Aumentar a competitividade é o item principal na lista de objetivos de qualquer empresa. E no setor leiteiro isso não pode ser diferente. É preciso ser competitivo em todos os elos da cadeia, desde a produção, passando pela industrialização e, por fim, na comercialização.

Para que um produtor de leite se mantenha ativo e investindo na atividade, seu sistema deve ser competitivo tanto em relação a outros sistemas, como também a outras atividades. Nesse sentido, quais são as ações necessárias para aumentar a eficiência e rentabilidade no setor primário?

Já em relação à industrialização e comercialização, como é possível aumentar a competitividade do leite brasileiro e conquistar espaço no mercado internacional?

Esses assuntos serão o centro da apresentação de Rodrigo Sant'Anna Alvim, em sua palestra “As demandas dos produtores de leite”, dentro da programação do Interleite Brasil 2015.

Rodrigo Sant'Anna Alvim é produtor rural na Região da Zona da Mata Mineira. Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal de Viçosa-MG (UFV). Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Diretor da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (FAEMG). Presidente do Sindicato Rural de Volta Grande – MG.

Segundo Alvim, o que manterá os produtores ativos e investindo na atividade certamente será a possibilidade de obter renda e maior lucratividade. “A diminuição dos custos de produção e o aumento da produtividade no setor primário, assim como a maior eficiência e investimentos na inovação da indústria de laticínios, certamente serão o caminho para chegarmos a uma condição de setor mais competitivo”, afirmou.

Na opinião do Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, “a efetiva participação do Governo, seja nas regulamentações, na concessão do crédito, nos marcos regulatórios, no papel fiscalizador, sobretudo nas questões voltadas à qualidade e segurança alimentar, será fundamental nesse processo”.

Entre as ferramentas citadas por Alvim para se alcançar a competitividade está o Programa para o Aumento da Competitividade do Setor de Leite e Derivados do Brasil, criado no âmbito do MAPA, na gestão da Ministra Kátia Abreu. “O Programa baseia-se em 7 pilares, entre eles: qualidade do leite e dos produtos lácteos; questões sanitárias como a erradicação da brucelose e tuberculose; marcos regulatórios como a conclusão da revisão do RIISPOA; melhoramento genético; abertura de novos mercados; linhas de Crédito, entre outros”, disse o palestrante, em um breve resumo sobre sua apresentação.

Para conhecer a programação completa do Interleite Brasil 2015 acesse o site www.interleite.com.br. Garanta já sua inscrição!

O Interleite Brasil é realizado pela AgriPoint e conta com o patrocínio master da Itambé; com o patrocínio diamante da DSM|Tortuga, Senar/Faemg, Ocemg, OCB, Elanco e Sebrae/DF; com o patrocínio platina da Agroceres, DeLaval, Bayer, Lallemand, CRV Lagoa e Vetoquinol; com a participação da Inabor e o apoio das revistas Leite Integral, Balde Branco, Mundo do Leite, Mundo do Agronegócio, Feed & Food, e da Conavet, SIG Combibloc, CCPR, EMBRAPA, Silemg, Sindicato de Uberlândia (CAMARU), Centroleite, Capal, Projeto Educampo, Prefeitura de Uberlândia e 3Rlab.