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Gestão da qualidade do leite é tarefa obrigatória em fazendas progressistas

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 09/07/2015

5 MIN DE LEITURA

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Você saberia responder, com exatidão, as perguntas abaixo?

• A taxa de mastite clínica do seu rebanho está dentro da meta considerada ideal?
• Qual o agente patogênico predominante?
• É feito o registro de todos os tratamentos realizados?
• Os medicamentos utilizados têm proporcionado cura satisfatória?
• Sua equipe está preparada para identificar e tratar corretamente os casos de mastite?
• Você sabe quanto uma vaca com mastite subclínica deixa de produzir?

Responder corretamente essas e outras perguntas é fundamental para se obter sucesso em um programa de qualidade do leite. Para isso, é fundamental fazer uma gestão eficiente da qualidade, tendo como ponto de partida a coleta e interpretação de dados que possibilitem a tomada de decisões.

Considerando a importância do tema, o Interleite Brasil 2015 inclui em sua programação a palestra “Gestão da qualidade do leite nas fazendas: como monitorar e interpretar os dados e obter resultados consistentes”, ministrada por Cristiane Azevedo, da Qualy & Calf, especialista no assunto.



Cristiane Azevedo
é Médica Veterinária formada pela Universidade Estadual de Santa Catarina, com especialização em Gestão de Rebanhos Leiteiros pela Clínica do Leite – Esalq/USP. Trabalhou por 14 anos na MSD Saúde Animal no departamento técnico no desenvolvimento e aplicabilidade de Programa de Qualidade do Leite. Atualmente é consultora em Qualidade do leite e Criação de bezerros através da empresa Qualy & Calf Consultoria Veterinária. Por dois anos consecutivos (2014 e 2015), esteve entre os técnicos brasileiros mais indicados para o Prêmio Impacto MilkPoint.



Confira abaixo alguns pontos que serão apresentados na palestra de Cristiane Azevedo:

“Assim como nos demais setores de uma propriedade leiteira, para iniciar e conduzir programas de qualidade é preciso, antes de mais nada, analisar a realidade local, ou seja, conhecer a propriedade, o ambiente, rebanho, infraestrutura, nível de conhecimento da equipe, entre outros aspectos. O passo seguinte é fazer um diagnóstico de situação da mastite dentro da fazenda, ou seja, como a mastite está acontecendo, em que classe animal, em qual quarto mamário predomina, quais os sintomas mais comuns, qual a taxa de recidivas, que medicamentos têm sido utilizados, enfim, diversos aspectos que devem ser considerados para se montar um plano de ação e controle. Mas para isso é preciso ter dados, para gerar informações que orientem a tomada de decisão e monitoramento dos resultados. Em rebanhos bem controlados, com gestão efetiva da qualidade do leite, a taxa de mastite clínica, ou seja, o número de vacas tratadas dividido pelo número de vacas em lactação, deve ser menor que 5%. Outra informação importante que conseguimos monitorar é a taxa de cura, que idealmente deve ser acima de 50%.

Em relação aos pontos críticos num programa de qualidade do leite, o maior deles certamente é a falta de informações. No entanto, mais importante do que fazer a coleta de dados, é fazer sua análise e interpretação. Outra questão importante é a conscientização de que mastite não é uma doença simples! E um programa de controle não se restringe apenas às ações durante a ordenha, dentro do fosso. A mastite é uma doença multifatorial, ou seja, são vários os motivos que podem causar a contaminação da glândula mamária. Ordenha, equipamentos, instalações, ambiente, características do próprio animal, formas de tratamento, estão entre os fatores que devem ser avaliados e inseridos num programa de controle de mastite.

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos, a qualidade do leite no Brasil tem evoluído a passos muito lentos. Considerando os motivos dentro da fazenda, isso se deve, em boa parte, aos tratamentos aleatórios, ou seja, sem identificação dos agentes patogênicos. Para um controle efetivo da mastite nos rebanhos, com uma taxa de cura ideal, é preciso conhecer as causas, e para isso é fundamental realizar exames como o CMT, a CCS individual das vacas em lactação, e a cultura microbiológica de amostras de casos clínicos e subclínicos. É muito importante identificar os casos subclínicos de mastite dentro do rebanho, quantificando para o produtor os prejuízos que esses casos trazem ao rebanho (perda de produção, contaminação de equipamentos e ambiente, transmissão de patógenos, aumento da CCS do tanque, entre outros).

O treinamento e capacitação da equipe é um fator determinante para o sucesso de um programa de qualidade do leite. Não basta determinar as ações que cada um dos integrantes terá que cumprir, mas principalmente, explicar o porquê dessas ações, quais benefícios elas trarão ao rebanho, à fazenda e também aos funcionários, uma vez que menos vacas doentes significa menos trabalho, menos tempo na ordenha para separação do leite, aplicação de medicamentos, etc.

Minha principal mensagem é de que tudo é mensurável! Em todos os setores de uma fazenda leiteira é possível trabalhar com indicadores. É preciso conscientizar o produtor e a equipe da importância de se ter o controle dos processo, coletando e interpretando as informações obtidas, e desta forma poder tomar as decisões mais acertadas. Esse é o principal fator de sucesso dos programas de qualidade!”

Cristiane Azevedo é consultora na Genética ARM, em Castro, PR, primeira fazenda da América Latina a utilizar o sistema de ordenha robotizada. Veja a opinião do proprietário Armando Rabbers sobre o trabalho desenvolvido pela consultora na fazenda:

"Aqui na Genética ARM a Cristiane desenvolve trabalhos na parte de criação de bezerros e na qualidade do leite, sendo essencial no treinamento da equipe e orientação do uso dos medicamentos para cada caso. Na criação de bezerros, saímos de 650 gramas de crescimento (ganho de peso diário) para mais de 900 g/dia, pois as instruções e treinamentos em colostragem dos bezerros contribuíram para alcançar estes resultados. No controle da qualidade do leite, o acompanhamento da Cristiane é primordial para sugerir os melhores tratamentos para a saúde do úbere das vacas. Ela também nos conscientizou sobre a importância de fazer o controle da contagem bacteriana do material usado nas camas do free stall, a verificação de como está o funcionamento da ordenha e o acompanhamento dos escores de lesão de tetos (esfíncter). Com tudo isso ela conseguiu contribuir grandemente para melhorar a saúde dos animais e a qualidade do leite”, afirmou Armando Rabbers.

Aproveite a oportunidade de ouvir uma especialista no assunto, e saiba como gerenciar a qualidade do leite na sua propriedade!

Para conhecer a programação completa do Interleite Brasil 2015 acesse o site www.interleite.com.br. Garanta já sua inscrição!

O Interleite Brasil é realizado pela AgriPoint e conta com o patrocínio master da Itambé; com o patrocínio diamante da DSM|Tortuga, Senar/Faemg, Ocemg, OCB, Elanco e Sebrae/DF; com o patrocínio platina da Agroceres, DeLaval, Bayer, Lallemand, CRV Lagoa e Vetoquinol; com a participação da Inabor e o apoio das revistas Leite Integral, Balde Branco, Mundo do Leite, Mundo do Agronegócio, Feed & Food, e da Conavet, SIG Combibloc, CCPR, EMBRAPA, Silemg, Sindicato de Uberlândia (CAMARU), Centroleite, Capal, Projeto Educampo, Prefeitura de Uberlândia e 3Rlab.

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