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Empresa obtém aprovação no país para soja de mais fácil digestão

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/04/2022

2 MIN DE LEITURA

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A empresa de origem argentina GDM, que tem sede institucional em Londrina (PR) e atua em melhoramento genético de soja, obteve aprovação no Brasil para a primeira variedade da oleaginosa desenvolvida por meio de edição gênica.

A semente tem menos açúcares (rafinose e estaquiose), que prejudicam a digestão em organismos monogástricos como os de humanos, aves e suínos.

Em março, o projeto recebeu sinal verde da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), quando a semente foi classificada como livre de organismos geneticamente modificados (OGM), o que atesta que ela não é um transgênico. “A planta tem alteração que se assemelha a uma mutação natural, por isso é classificada como livre de OGM”, disse André Beló, gerente de novas tecnologias da GDM, ao Valor.

Ele explica que a edição gênica “acelera” mutações que ocorreriam na planta na natureza.

No organismo geneticamente modificado, a alteração depende, necessariamente, de engenharia genética – por meio da qual ocorre a inserção de gene de um outro organismo doador a uma determinada planta. O Brasil, afirma Beló, tem uma legislação que regulamenta técnicas de edição gênica e permite as diferenças de classificação.

A pesquisa para desenvolver a variedade levou três anos. Agora, após a classificação que a CTNBio deu à semente, a companhia prepara os próximos passos do projeto: a realização dos testes finais a campo e a multiplicação da variedade. A meta da GDM é levar a nova soja ao mercado a partir de 2025. Com faturamento de R$ 1,3 bilhão no ano passado, 130% mais que em 2020, a empresa destina ao menos 20% de sua receita anual para pesquisas e desenvolvimento.

A companhia, que concorre com gigantes como a alemã Bayer e a americana Corteva, acredita que a nova soja é um passo relevante em melhoramento genético vegetal. “Todas as empresas que atuam na área certamente estão trabalhando com edição gênica, mas saímos na frente”, disse Júlio César Poletto, líder de negócios da GDM.

Segundo Poletto, a edição gênica abre uma porta importante de oportunidades para a companhia, já que é uma ferramenta que ajuda a otimizar características distintas de “modo natural”. Como um vegetal “editado” envolve menos processos burocráticos, como os de regulamentação, ele pode chegar mais rapidamente ao mercado do que o transgênico, afirma o executivo.

A GDM não informa qual é o potencial de ganhos com as vendas da nova variedade. A soja desenvolvida por edição gênica tem redução de 75% de rafinose e de 50% de estaquiose, características que contribuem para melhor digestão e ganho de peso animal. Com um público mais específico de compradores em mente, a companhia quer desenvolver um novo modelo de vendas. “Os parceiros não serão apenas os tradicionais sementeiros”, disse Poletto. “Podem entrar nessa lista, por exemplo, grandes indústrias de alimentação”.

Evidentemente, como a maior parte das empresas de alimentos não cultivam grãos, os sementeiros deverão integrar o modelo de vendas que está em estudos. “O ponto nisso é abrir a possibilidade de termos parceiros diferentes no negócio”, continua. Poletto chama o modelo em desenvolvimento de venda “em circuito fechado”, em que o parceiro direto (de cultivo de sementes) produzirá para atender um comprador já interessado.

As informações são do Valor Econômico, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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