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Febre maculosa: quem está no campo deve se cuidar!

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/06/2023

3 MIN DE LEITURA

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Com a recente ocorrência de casos de pessoas acometidas com febre maculosa na região de Campinas, em São Paulo, se acendeu um alerta para a doença que necessita de atenção e cuidados de prevenção, mesmo que seja endêmica de algumas regiões.  Assim, vale a pena ressaltar algumas características da febre maculosa: como ela se manifesta, sintomas e, principalmente, como se prevenir. 

Para um melhor embasamento sobre o assunto, a Dra. Adriana Mello Garcia, professora na área de parasitologia na Universidade Federal de Lavras, relata que: “A febre maculosa é causada pela bactéria Rickettsia que é transmitida principalmente pela picada de carrapatos. Apesar da bactéria poder desenvolver a doença em vários animais como bovinos, equinos, cães, gatos capivaras etc, esses animais quando se curam da doença se tornam portadores, infectando novos carrapatos. Aqui no Brasil, o carrapato mais comum que pode transmitir são as espécies de carrapatos do gênero Amblyomma que parasitam principalmente cavalos (carrapato amarelo e carrapato-estrela) e que também frequentemente parasitam animais silvestres, como por exemplo as capivaras.”

Fonte: Embrapa

Além disso, Adriana explica que “nos carrapatos a fêmea adulta após sugar sangue em animais infectados pela Rickettsia, ela se desprende do corpo do animal vertebrado e cai no ambiente para realizar postura e pode passar a bactéria para os ovos, então a primeira fase já pode nascer infectadas - larvas ou micuins - de tamanhos muito reduzidos e que comumente infestam as pastagens e acometem os seres humanos.”

Sintomas da doença 

“Os primeiros sintomas são comuns a várias doenças como febre, dores no corpo, dor de cabeça, enjoos e posteriormente manchas vermelhas na pele. Nos humanos são notificadas altas taxas de mortalidade se não tratados precocemente.- explica Adriana. 

O diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas iniciais não são específicos, podendo ser confundidos com outras doenças, como a dengue, por exemplo. Por isso, é muito importante o paciente informar ao médico caso tenha estado numa região afetada pelo recente surto ou em áreas já conhecidas pela presença do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum). 

Prevenção

Embora não haja vacina contra a febre maculosa, Adriana explica algumas dicas importantes para prevenir a doença como: 

“Evitar áreas de pasto (gramados ) onde cavalos e capivaras e outros animais silvestres frequentam. Se não for possível evitar, deve-se vestir calças claras, porque fica mais fácil de enxergar as pequenas larvas dos carrapatos ( micuins). Colocar as calças por dentro das meias e botas. Inspecionar o corpo com intervalos de 3 horas, uma vez que as larvas precisam ficar fixadas por 4 horas ou mais para transmitir a bactéria. Ao entrar em contato com áreas infestadas por esses carrapatos, recomenda-se tomar banho com sabonetes ou shampoos a base de deltametrina (produtos comuns encontrados em farmácias humanas para matar piolhos e sarnas ). Ensaboar o corpo e deixar agir por uns 10 minutos antes de enxaguar.

Medidas de controle diretamente nas pastagens não são recomendadas. Medidas efetivas de controle destes carrapatos nos cavalos (e em outros animais da propriedade) deve ser elaborada juntamente com veterinários.”

A EMBRAPA relatou também algumas dicas na prevenção contra febre maculosa, que são: 

  • Uso de roupas claras, camisa de manga comprida e botas de cano longo com a proteção de fita adesiva entre a calça e a bota.
  • Vistoriar o corpo e retirar os carrapatos imediatamente após terminar a atividade de campo.
  • Matar os carrapatos mergulhando em álcool 70% e não esmagar entre as unhas para não correr o risco de contaminação. Para retirar os carrapatos da roupa pode ser usada fita adesiva e, em seguida, ferver as roupas antes de lavar.

Portanto, você produtor ou profissional que atua no campo e que tem proximidades com animais silvestres, fique atento. Tome todas medidas necessárias e previna-se!

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