ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Enquete: maioria é favorável à restrição às importações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/07/2009

2 MIN DE LEITURA

3
0
A enquete realizada pelo MilkPoint entre os dias 07 a 20 de julho avaliou a opinião dos leitores em relação às medidas restritivas à importação de lácteos, impostas pelo governo brasileiro em função do grande volume de leite em pó vindo da Argentina e Uruguai nos primeiros meses do ano. Foi perguntado: "O que você acha das medidas restritivas às importações de lácteos?"

Mais de 85% dos leitores que responderam à enquete são favoráveis às medidas restritivas às importações de lácteos.



Sou favorável

Das 125 pessoas que responderam à enquete, 85,6% são favoráveis às medidas restritivas às importações de lácteos. De acordo com Paulo Luís G. Campelo, de Belo Horizonte-MG, os produtores de leite no Brasil já são muito penalizados por não terem nenhum apoio do governo, sobrevivem adquirindo insumos caríssimos e produzem um produto que só passa a ter valor quando chega às prateleiras dos supermercados. Segundo ele, é injusto fazer esses produtores competirem com produtores de países que dão apoio e subsídios.

O leitor Martinho Mello de Oliveira, de Paranaíba-MS, acredita que é preciso proteger nossos produtores, pois "temos problemas sérios de custos de produção e ainda fomos, em algumas regiões, atingidos por graves intempéries da natureza, sem falar que por aqui não existe subsídio".

Já na visão de Manoel Moreira Campos, de Olaria-MG, muito mais do que uma simples medida restritiva, o que os produtores de leite do Brasil precisam é de uma "politica leiteira" mais justa, que assegure renda para o produtor, dentro com uma melhoria da qualidade e competitividade.

José Carlos de Azevedo, de Campos dos Goytacazes-RJ, julga que "para tudo temos o tempo certo de ajuste". Segundo ele, chegou a hora do produtor de leite brasileiro, por fim, "mostrar ao mundo que temos valor pelo que produzimos, e bem; e não perderemos a nossa qualificação, nunca". Ele acredita que as medidas atuais nos ajudarão e muito.

Dentre os leitores que partilham da mesma opinião - favoráveis às medidas restritivas - estão: Eduardo Lopes de Freitas, Renato Calixto Saliba, Andre Luis Zanatta, Sebastião Poubel, Bruno Pereira Soares, Joseph Crescenzi e José Humberto Alves dos Santos.

Sou contra

Apenas 14,4% dos leitores que responderam à enquete são contra às medidas restritivas às importações de lácteos. Na opinião de Carlos Roberto Martins, de Itaberaí-GO, o Brasil critica as políticas protecionistas de outras nações, mas deveria dar o primeiro passo. Segundo ele, deve-se levar em conta que a importação pode beneficiar o consumidor final, auxiliando como nivelador de preços no varejo.

O leitor Sebastião Neto Siqueira, de Campo Alegre de Goiás-GO, é da opinião de que vivemos num mundo globalizado e, por isso, "temos que ser competitivos no mercado mundial".

Também são contra às medidas restritivas às importações, os leitores: Carlos Alberto F. Santos, Gilson Rodrigues Pereira, Sidney Lacerda M. do Carmo, Marco Aurélio Weyne e Diogo Lemos Clinquart.

_______________________________________________________________________
É importante salientar que a enquete MilkPoint não tem o objetivo de quantificar opiniões com rigor estatístico, apenas mostra a opinião dos leitores sobre o assunto.

Equipe MilkPoint

3

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

RODRIGO ALVIM

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/07/2009

É importante entendermos a diferença entre DEFESA e PROTEÇÃO comercial.

Proteger o mercado é criarmos uma reserva de mercado única e exclusivamente, de forma unilateral, utilizando-se de artifícios questionáveis, sobretudo, por nós próprios, brasileiros, em todos os fóruns de debate em que sempre estamos presentes e com inegável liderança. Assim fomos os articuladores do G-20.

Defender nosso mercado de PRÁTICAS DESLEAIS DE COMÉRCIO, práticas estas estabelecidas pela Organização Mundial de Comércio - OMC, da qual nós e mais de 140 países são signatários, HÁ UMA DISTÂNCIA MUITO GRANDE.

Praticar dumping (exportar para nosso mercado a preços inferiores ao praticado nos mercados domésticos dos exportadores), exportar a preços subfaturados, triangular produtos de outras regiões, aproveitando-se principalmente do subsídio aplicado a estes produtos, nos países de origem, não são práticas toleráveis mesmo em um mercado GLOBALIZADO.

O acordo que o Brasil estabeleceu com a Argentina, sequer lhes restringiu nosso mercado, pelo contrário, a cota que lhes foi dada é a média de exportações para o Brasil nos últimos 5 anos, acrescida de mais 50%, a um preço não inferior ao mínimo praticado nas exportações da Nova Zelândia, hoje detentora de mais de 35% do mercado internacional.
Se para se importar da Nova Zelândia tem-se que pagar 30,9% de imposto (27% de imposto de importação + 3,9% de direito anti-dumping), e da Argentina por ser MERCOSUL há preferência tarifária, ou seja, ZERO % de imposto, na realidade, estamos criando uma situação extremamente favorável ao comércio com os parceiros do Mercosul.

O que não podemos é permitir que a Argentina continuasse a exportar ao Brasil a US$ 1730/Tonelada de Leite em Pó, como fizeram em Fevereiro, enquanto o mercado internacional praticava preços acima de US$ 2000/Ton.
E ainda pior, aceitarmos Leite em Pó uruguaio, em Março de 2009, a US$ 1390, quando os preços no mercado internacional estavam acima de US$ 2000/Ton.

Embora Mercosul, e embora defensores do Livre Mercado, do fim das cotas, da extinção de subsídios principalmente às exportações, ou seja, o fim às distorções de mercado, não poderemos admitir, nós que somos o sexto maior mercado do mundo, que este se transforme na CAIXA DE LIXO de países, que porque estão com problemas em suas exportações, embarquem para nós produtos que estão, por exemplo, com sua validade próxima de expirar.

Se nossos produtores entenderem que estamos no caminho certo, a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, continuará, apoiada por outras entidades do nosso setor, como a OCB e CBCL, representando nossas Cooperativas, a agirem desta forma em defesa de setor de Leite e Derivados deste país.

A todos, um grande abraço,

Rodrigo Alvim
MARCOS ALMEIDA JUNQUEIRA REIS

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/07/2009

Jamais teremos um ambiente comercial sadio com restrições unilaterais tomadas fora dos organismos multilaterais. Tenho isso como dogma. Entretanto, a par de diversas medidas restritivas unilaterais, principalmente com concessões de subsídios no âmbito da UE, é inegável que temos que nos proteger contra as práticas anticoncorrenciais alheias. Assim, emergencialmente, sou a favor das restrições, enquanto não se chegar a um consenso multilateral no âmbito da OMC.
NELSON JOSE DANTAS COLEN

TEÓFILO OTONI - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/07/2009

Uma pergunta para esses produtores que são contra: falem de globalização e competitividadepara para a UE, que proteje seus produtores com subsídios. Nós temos que ser protegidos e é obrigação do governo fazer isso, já que não consegue auxiliar a cadeia produtiva.

NELSON COLEN - Produtor de leite brasileiro.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures