ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Benefícios para a saúde dos probióticos e alimentos fermentados - Parte 2/3

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/03/2011

19 MIN DE LEITURA

1
0
Para conferir a primeira parte desse artigo, clique aqui.

Efeitos benéficos e terapêuticos dos probióticos

Efeitos preventivos e terapêuticos contra diarreia

Os usos bem conhecidos dos probióticos para prevenção e controle de diarreia causada por infecção bacteriana ou viral, bem como o controle de diarreia associada ao uso de antibióticos, são áreas de significante potencial benefício. Uma série de cepas específicas, incluindo Lactobacillus GG, Lactobacillus reuteri, Sacc. boulardii, Bifidobacteria spp, entre outras, mostraram ter efeitos benéficos para a diarreia (1-13), diarreia de viajantes (1) e diarreia em crianças pequenas causadas pelo rotavírus (14-17). As espécies de probióticos que mostram mais esperanças no tratamento de diarreia em crianças incluem Lactobacillus spp., L. reuteri, Lactobacillus casei, Sacc. boulardii, Bifidobacterium bifidum e Strep. Thermophilus (1,2,4,6,14,18-25).

As bactérias produtoras de ácido lático são conhecidas por liberar várias enzimas dentro do lúmen intestinal que exercem efeitos sinérgicos na digestão, aliviando sintomas de má absorção intestinal. Na população pediátrica, os probióticos parecem ser benefícios para a diarreia viral, possivelmente aumentando a quantidade do anticorpo imunoglobulina A (IgA) e reduzindo a disseminação viral, sugerindo um mecanismo imunológico.

Os probióticos podem prevenir ou atenuar a diarreia através de seus efeitos no sistema imune. Além disso, os probióticos podem prevenir infecções porque competem com vírus e bactérias patogênicos se ligando em locais nas células epiteliais (26,27). Os probióticos podem, também, inibir o crescimento de bactérias patogênicas produzindo bacteriocinas (proteínas com atividade antibiótica) como a nisina (28,29).

Estudos em vitro demonstram que agentes probióticos inibem a aderência de microrganismos disbióticos às células do epitélio do intestino. Essa inibição pode ser mediada através da capacidade de aumentar a expressão de mucinas (substâncias encontradas nos mucos) intestinais (30). A ligação da bactéria com a célula epitelial é um processo de vários estágios, sendo o primeiro deles caracterizado por uma interação inicial da bactéria com a camada de enterócitos. Os probióticos aumentam a produção de mucina intestinal, o que evita a ligação de patógenos intestinais.

Alívio da intolerância à lactose

O ácido lático do iogurte alivia os sintomas de intolerância à lactose em pessoas com deficiência da enzima lactase. O efeito benéfico parece ser uma consequência das bactérias produtoras de ácido lático no leite fermentado, aumentando a atividade da lactase no intestino delgado (31-34).

Doença hepática

A encefalopatia hepática (EH) é uma doença do fígado e seus efeitos podem representar riscos de morte. A patogenia exata da doença ainda é desconhecida. Os probióticos Strep. thermophilus, Bifidobacteria, L. acidophilus, Lactobacillus plantarum, L. casei, L. delbrueckii bulgaricus e E. faecum contendo efeitos terapêuticos têm mecanismos múltiplos de ação que podem interromper a patogênese da EH e pode torná-los superior ao tratamento convencional e reduzir a pressão no sistema porta do fígado, com uma redução nos riscos de hemorragia (6,23,24,35-38).

Inflamação/artrite

A suplementação de probióticos teve efeitos diretos e indiretos. Os probióticos exibem efeitos diretos localmente no trato gastrointestinal, incluindo modulação de colônias bacterianas residentes e produção de vitamina. Também há efeitos indiretos em locais fora do trato gastrointestinal, incluindo articulações, pulmões e pele. Os efeitos indiretos resultam na maioria das vezes de um impacto na imunidade, via mudanças nos mediadores da inflamação, como as citocinas (proteínas liberadas por células linfáticas que agem como mediadoras celulares e controlam a resposta imune). A modulação das respostas inflamatórias pode estar relacionada com a regulação ou modulação do sistema imune localmente no trato gastrointestinal.

Especula-se que a inflamação associada com artrite reumatóide possa ser modulada pelo uso de probióticos (12). Trinta pacientes com artrite juvenil crônica foram aleatoriamente divididos para receber Lactobacillus GG ou colostro bovino por um período de duas semanas (39). As defesas intestinais imunológicas e não imunológicas foram investigadas no sangue e nas fezes. Observou-se por diferentes pesquisadores que os mecanismos de defesa do intestino ficam afetados em pessoas com artrite juvenil crônica e sugeriu-se que a administração oral de Lactobacillus GG tem potencial para reforçar os mecanismos de barreira da mucosa nessa doença. Quando inflamado, o trato gastrointestinal se torna permeável e serve como uma ligação entre doenças inflamatórias do trato gastrointestinal e desordens extra-inflamatórias, como a artrite. A modulação do sistema imune e a subsequente redução da permeabilidade podem resultar do consumo de probióticos (17,40).

O potencial dos probióticos de controlar a inflamação alérgica nos primeiros anos foi avaliado em um estudo aleatório duplo-cego controlado por placebo. Os resultados forneceram a primeira demonstração clínica de cepas específicas de probióticos modificando as mudanças relacionadas à inflamação alérgica. Os dados indicam que os probióticos podem neutralizar as respostas inflamatórias além do ambiente intestinal. Os efeitos combinados dessas cepas de probióticos guiarão os bebês durante o período de desmame, quando a sensibilização a antígenos recentemente encontrados é iniciada (17,30).

Alergias/eczema

A prevalência de doenças alérgicas tem aumentado nos últimos 35-40 anos, particularmente nas sociedades ocidentais. Apesar de as pesquisas sobre como os probióticos podem modular a reação alérgica serem preliminares, eles podem exercer um efeito benéfico melhorando a função de barreira da mucosa e a estimulação microbiana do sistema imune (41). As bactérias probióticas são importantes na regulação da inflamação associada com reações de hipersensibilidade em pacientes com eczema atópico e alergias alimentares (42-47).

A administração perinatal de Lactobacillus rhamnosus GG reduziu a ocorrência subsequente de eczema em bebês com risco pela metade (43). Em bebês recém-nascidos, a bactéria inicial a colonizar o trato gastrointestinal estéril pode estabelecer um nicho permanente e ter um impacto permanente na regulação imunológica e desenvolvimento subsequente de desordens atópicas. Sugeriu-se que os probióticos podem melhorar os mecanismos de barreira endógenos do intestino e aliviar a inflamação intestinal, fornecendo uma ferramenta útil para o tratamento de alergias alimentares (29,41,48).

Os probióticos podem também ser úteis no alívio de alguns sintomas de alergias alimentares, como aquelas associadas com a proteína do leite. Possivelmente por degradar essas proteínas para peptídeos menores e aminoácidos, a adição à dieta de bebês em uma fórmula hidrolisada de soro do leite reduziu os sintomas de dermatite atópica (42). Os probióticos também mostraram que regulam as citocinas antiinflamatórias, como interleucina-10, em crianças alérgicas (49). Isso é visto como um efeito imuno-estimulatório em pessoas saudáveis e como um efeito regulador, tendendo à redução, das respostas imuno-inflamatórias em pacientes com hipersensibilidade.

Similarmente, em modelos animais, foi demonstrado que os probióticos reforçam a degradação de antígenos na mucosa, aumentando a quebra de macromoléculas (50).

HIV e função imune

Crianças com infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV) têm episódios de diarreia e frequentemente apresentam má absorção associada com possível super-crescimento bacteriano. A administração de L. plantarum 299v pode ser feita de forma segura a pessoas com o sistema imunológico comprometido e pode ter um efeito positivo na resposta imune, além de ter potencial para melhorar o crescimento e o desenvolvimento. A reposta imune pode ser melhorada quando um ou mais probióticos são consumidos juntos e trabalham de forma sinérgica, como parece ser o caso de quando o Lactobacillus é administrado em conjunto com a Bifidobacteria (36).

O efeito dos probióticos na resposta imune foi amplamente revisado (39,41,51-54). A maioria das evidências de sistemas in vitro, modelos animais e humanos sugere que os probióticos podem melhorar as repostas imunes específicas e não-específicas. Acredita-se que esses efeitos são mediados através da ativação de macrófagos, aumentando os níveis de citocinas, aumentando a atividade das células killer naturais e/ou aumentando os níveis de imunoglobulinas (52,55). O sistema imune é extremamente complexo, envolvendo tanto respostas celulares como de anticorpos para potenciais agentes infecciosos.

A imunodeficiência pode resultar de certas doenças (como câncer, AIDS e leucemia) ou, a uma extensão menor, de condições mais normais, como idade avançada, gravidez ou estresse. Doenças auto-imunes (como alergias e artrite reumatóide) podem, também, ocorrer devido a uma atividade incorreta do sistema imunológico. Mais confirmações sobre uma melhora na imunidade e maior resistência à infecções foram demonstradas em animais e humanos. Em um modelo com ratos imuno-deficientes, o Lactobacillus sp e a Bifidobacteria reduziram a disseminação sistêmica da Candida albicans (56). Além disso, em um estudo controlado por placebo, crianças com fibrose cística mostraram uma redução na severidade da pneumonia quando foi administrado Lactobacillus GG (57,58).

A expansão do uso de probióticos em pacientes com o sistema imune comprometido parece ser promissora. Testes clínicos focaram principalmente nos níveis de células imunes e não na incidência real da doença. Entretanto, é importante lembrar que existem testes muito limitados dos efeitos na função imunológica em humanos. Além disso, é difícil extrapolar os resultados de estudos da função imunológica para os efeitos esperados na saúde humana.

Hipertensão

Evidências preliminares indicam que as bactérias probióticas ou seus produtos fermentados podem ter também um papel no controle da pressão sanguínea, com estudos animais e clínicos documentando efeitos anti-hipertensivos da ingestão de probióticos (59,60). Pacientes idosos com hipertensão que consumiram leite fermentado com culturas starter contendo Lactobacillus helveticus e Sacc. Cerevisiae apresentaram reduções nas pressões sanguíneas sistólica e diastólica (61). Existe uma necessidade crítica de estudos de longo prazo, bem controlados, com humanos para avaliar os benefícios dos probióticos para os riscos de doenças cardíacas através de seus efeitos na hipertensão e nos níveis de lipídios do sangue. Considerando a atual epidemia de doenças cardíacas, o consumo regular de probióticos pode fornecer um efeito profilático modesto contra doenças cardíacas (59).

Câncer

Em geral, o câncer é causado por uma mutação ou ativação de genes anormais que controlam o crescimento e a divisão celular. Uma substância que causa um erro nos genes é conhecida como mutagênica. A maioria dessas células anormais não resulta em câncer, à medida que as células normais normalmente prevalecem sobre as anormais. Além disso, o sistema imune reconhece e destrói a maioria das células anormais. Muitos processos ou exposições podem aumentar a ocorrência de células anormais. Precauções que minimizam essas exposições reduzem os riscos de câncer. Entre as muitas exposições potencialmente de risco estão as exposições químicas. Substâncias que cansam câncer (carcinogênicas) podem ser ingeridas ou geradas por atividade metabólica de microrganismos que vivem no sistema gastrointestinal. Acredita-se que as culturas de probióticos podem reduzir a exposição a carcinogênicos químicos por: (i) detoxificar os carcinogênicos ingeridos; (ii) alterar o ambiente do intestino e, dessa forma, reduzir as populações ou as atividades metabólicas das bactérias que podem gerar compostos carcinogênicos; (iii) produzindo produtos metabólicos (por exemplo, butirato) que melhoram a capacidade da célula de morrer quando deve morrer (um processo chamado de apoptose ou morte celular programada); (iv) produzindo compostos que inibem o crescimento das células de tumores; ou (v) estimulando o sistema imune para defender melhor contra a proliferação de células cancerosas.

Outra possível explicação para o efeito preventivo dos probióticos na carcinogênese é seu efeito em outras bactérias do intestino. Os probióticos podem suprimir o crescimento de bactérias que convertem pró-carcinogênicos em carcinogênicos, reduzindo, dessa forma, a quantidade de carcinogênicos no intestino. A atividade das enzimas que convertem pró-carcinogênicos em carcinogênicos é frequentemente usada como um indicador do efeito dos probióticos na microflora intestinal (62) e resultados experimentais sugerem que o consumo de L.casei pode adiar a recorrência de tumores na bexiga (62,63), mas essas descobertas esperam confirmação (53). Uma hipótese para a prevenção ou atraso no desenvolvimento de tumor por lactobacilos é que eles podem se ligar a compostos mutagênicos no intestino (45,46,64,65), reduzindo, dessa forma, a absorção desses mutagênicos. É importante notar que os efeitos de substâncias mutagênicas nos riscos de câncer em humanos podem se diferenciar em mais de mil vezes entre humanos (66-68). A ingestão de L.casei congelada e desidratada por três semanas reduziu a excreção urinária de mutagênicos (66).

O câncer cólon-retal é a principal causa de morte por câncer no mundo ocidental. Aproximadamente 70% dos cânceres cólon-retal estão associados com fatores ambientais, provavelmente devido principalmente à dieta. Existe um interesse no potencial papel protetor dos leites fermentados contendo culturas probióticas contra o câncer cólon-retal em estudos humanos, animais e in vitro (69, 70). Estudos de coorte não detectaram efeitos significantes, mas a maioria dos estudos caso-controle mostrou um papel protetor dos leites fermentados contra o câncer de cólon. Estudos de intervenção mostraram uma mudança nos marcadores intermediários dos riscos de câncer cólon-retal em humanos de um padrão alto para baixo depois da ingestão de leites fermentados ou probióticos (70).

Um estudo recente mostrou que a intervenção com iogurtes probióticos, que incluem cepas de L. acidophilus 145 e Bifidobacterium longum 913, reduziu significantemente a genotoxicidade da água fecal comparado com o iogurte padrão (71). Entretanto, a intervenção com probióticos também aumentou os danos oxidativos; isso se refletiu em atividade pró-oxidativa ou estimulação de sistemas endógenos de defesa. A suplementação com uma cepa de L.acidophilus suprimiu significantemente o número total de células de câncer de cólon em ratos de uma forma dose-dependente (37). Outro estudo mostrou que a Lactobacillus GG reduz a incidência e o número de tumores em animais artificialmente induzidos com câncer de cólon (57). Bifidobacterium longum também mostrou inibir a incidência de tumores de cólon, fígado, intestino delgado e mamários em ratos (72) e poucos estudos clínicos humanos conduzidos mostraram que o consumo de L.casei (três vezes ao dia por um ano) aumentou a recorrência de períodos livres entre pessoas com câncer de bexiga (63).

Referências bibliográficas

1) Hilton, E., Kolakawaki, P., Singer, C. and Smith, M. (1977) Efficacy of Lactobacillus GG as a diarrheal preventive in travelers. J Travel Med 4, 41-43.
2) Isolauri, E., Juntunen, M., Rautanen, T., Sillanaukee, P. and Koivula, T. (1991) A human Lactobacillus strain (Lactobacillus casei sp. strain GG) promotes recovery from acute diarrhea in children. Pediatrics 88, 90-97.
3) Duffy, L.C., Zielezny, M.A. and Riepenhoff-Talty, M. (1994) Effectiveness of Bifidobacterium bifidum in mediating the clinical course of murine rotavirus diarrhea. Pediatr Res 35, 690-695.
S. Parvez et al. Probiotics and human health
4) Gionchetti, P., Rizzello, F., Venturi, A. and Campieri, M. (2000a) Probiotics in infective diarrhoea and inflammatory bowel diseases. J Gastroenterol Hepatol 15, 489-493.
5) Gionchetti, P., Rizzello, F., Venturi, A. and Campieri, M. (2000b) Oral bacteriotherapy as maintenance treatment in patients with chronic pouchitis: a double-blind, placebocontrolled trial. Gastroenterology 119, 305-309.
6) Gorbach, S.L. (2000) Probiotics and gastrointestinal health. Am J Gastroenterol 95, S2-S4.
7) Guandalini, S., Pensabene, L., Zikri, M.A., Dias, J.A., Casali, L.G., Hoekstra, H., Kolacek, S., Massar, K. et al. (2000) Lactobacillus GG administered in oral rehydration solution to children with acute diarrhea: a multicenter European trial. J Pediatr Gastroenterol Nutr 30, 54-60.
8) Levy, J. (2000) The effects of antibiotic use on gastrointestinal function. Am J Gastroenterol 95, S8-S10.
9) Saavedra, J. (2000) Probiotics and infectious diarrhea. Am J Gastroenterol 95, S16-S18.
10) Danone (2001) Fermented Foods and Healthy Digestive Functions. France: Danone Publications, John Libbey Eurotext.
11) Kyne, L. and Kelly, C.P. (2001) Recurrent Clostridium difficile diarrhoea. Gut 49, 152-153.
12) Marteau, P., de Vrese, M., Cellier, C.J. and Schrezenmeir, J. (2001) Protection from gastrointestinal diseases with the use of probiotics. Am J Clin Nutr 73, 430S-436S.
13) Benchimol, E.I. and Mack, D.R. (2004) Probiotics in relapsing and chronic diarrhea. J Pediatr Hematol Oncol 26, 515-517.
14) Saavedra, J.M., Bauman, N.A., Oung, I., Perman, J.A. and Yolken, R.H. (1994) Feeding of Bifidobacterium bifidum and Streptococcus thermophilus to infants in hospital for prevention of diarrhoea and shedding of rotavirus. Lancet 344, 1046-1049.
15) Shornikova, A.-V., Isolauri, E., Burnakova, L., Lukovnikova, S. and Vesikari, T. (1997a) A trial in the Karelian Republic of oral rehydration and Lactobacillus GG for treatment of acute diarrhoea. Acta Paediatr 86, 460-465.
16) Shornikova, A.V., Casas, I.A. and Isolauri, E. (1997b) Lactobacillus reuteri as a therapeutic agent in acute diarrhea in young children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 24, 399-404.
17) Vanderhoof, J.A. (2000) Probiotics and intestinal inflammatory disorders in infants and children. J Pediatr Gastroenterol Nutr 30, S34-S38.
18) Savaiano, D.A. and Levitt, N. (1987) An overview of lactose intolerance and milk protein allergies, specifically their cause, prevalence, clinical symptoms, diagnosis, management and prognosis. Bock, S.A. Pediatrics 79, 683.
19) Salminen, S., Isolauri, E. and Salminen, E. (1996) Clinical uses of probiotics for stabilizing the gut mucosal barrier: successful strains and future challenges. Antonie Van Leeuwenhoek 70, 347-358.
20) Saxelin, M. (1997) Lactobacillus GG - a human probiótico strain with thorough clinical documentation. Food Rev Int 13, 293-313.
21) Aiba, Y., Suzuki, N., Kabir, A.M., Takagi, A. and Koga, Y. (1998) Lactic acid-mediated suppression of Helicobacter pylori by the oral administration of Lactobacillus salivarius as a probiotic in a gnotobiotic murine model. Am J Gastroenterol 93, 2097-2101.
22) Pochapin, M. (2000) The effect of probiotics on Clostridium difficile diarrhea. Am J Gastroenterol 95, S11-S13.
23) Shanahan, F. (2001) Inflammatory bowel disease: immunodiagnostics, immunotherapeutics, and ecotherapeutics. Gastroenterology 120, 622-635.
24) Solga, S.F. (2003) Probiotics can treat hepatic encephalopathy. Med Hypotheses 61, 307-313.
25) Tomas, M.S., Claudia Oter, M., Ocana, V. and Elena Nader-Macias, M. (2004) Production of antimicrobial substances by lactic acid bacteria I: determination of hydrogen peroxide. Methods Mol Biol 268, 337-346.
26) DeSimone, C. (1986) The adjuvant effect of yogurt on gamma interferon by Con-A stimulated human lymphocytes. Nutr Rep Int 33, 419-433.
27) O'Sullivan, M.G., Thornton, G., O'Sullivan, G.C. and Collins, J.K. (1992) Probiotic bacteria: myth or reality. Trends Food Sci Technol 3, 309-314.
28) Dodd, H.M. and Gasson, M.J. (1994) Bacteriocins of Lactic Acid Bacteria. In Genetics and Biotechnology of Lactic acid Bacteria ed. Gasson, M.J. and de Vos, W.M. pp. 211-251. Glasgow, UK: Blackie Academic and Professional.
29) del Miraglia, G.M. and De Luca, M.G. (2004) The role of probiotics in the clinical management of food allergy and atopic dermatitis. J Clin Gastroenterol 38, S84-S85.
30) Mack, D.R., Michail, S. and Wet, S. (1999) Probiotics inhibit enteropathogenic E. coli adherence in vitro by inducing intestinal mucin gene expression. Am J Physiol 276, G941-G950.
31) Alm, L. (1982) Effect of fermentation on lactose, glucose and galactose content in milk and suitability of fermented milk products for lactose-deficient individuals. J Dairy Sci 65, 346-352.
32) Gilliland, S.E. and Kim, H.S. (1984) Effect of viable starter culture bacteria in yogurt on lactose utilization in humans. J Dairy Sci 67, 1-6.
33) Fernandes, C.F., Shahani, K.M. and Amer, M.A. (1987) Therapeutic role of dietary lactobacilli and lactobacillic fermented dairy products. FEMS Microbiol Rev 46, 343- 356.
34) Marteau, P., Flourie, B., Pochart, F., Chastang, C., Desjeux, J.F. and Rambaud, J.C. (1990) Effect of the microbial lactase (EC 3.2.1.23) activity in yoghurt on the intestinal absorption of lactose: an in vivo study in lactase-deficient humans. Br J Nutr 64, 71-79.
35) Nanji, A.A., Khettry, U. and Sadrzadeh, S.M.H. (1994) Lactobacillus feeding reduces endotoxemia and severity of experimental alcoholic liver (disease). Proc Soc Exp Bio Med 205, 243-247.
36) Cunningham-Rundles, S., Ahrne, S., Bengmark, S., Johann-Liang, R., Marshall, F., Metakis, L., Califano, C., Dunn, A.M. et al. (2000) Probiotics and immune response. Am J Gastroenterol 95, S22-S25.
37) De Santis, A., Famularo, G. and De Simone, C. (2000) Probiotics for the hemodynamic alterations of patients with liver cirrhosis. Am J Gastroenterol 95, 323-324.
38) Guslandi, M., Mezzi, G., Sorghi, M. and Testoni, P.A.L. (2000) Saccharomyces boulardii in maintenance treatment of Crohn's disease. Dig Dis Sci 45, 1462-1464.
39) Malin, M., Verronen, P. and Korhonen, H. (1997) Dietary therapy with Lactobacillus GG, bovine colostrums or bovine immune colostrums in patients with juvenile chronic arthritis: mallett evaluation of effect of gut defense mechanisms. Inflammopharmacology 5, 219-236.
40) Yukuchi, H., Goto, T. and Okonogi, S. (1992) The nutritional and physiological value of fermented milks and lactic milk drinks. Diabetes Care 17, 13-17, 21.
41) MacFarlane, G.T. and Cummings, J.H. (2002) Probiotics, infection and immunity. Curr Opin Infect Dis 15, 501-506.
42) Majamaa, H. and Isolauri, E. (1997) Probiotics: a novel approach in the management of food allergy. J Allergy Clin Immunol 99, 179-185.
43) Isolauri, E., Arvola, T., Sutas, Y., Moilanen, E. and Salminen, S. (2000) Probiotics in the management of atopic eczema. Clin Exp Allergy 30, 1604-1610.
44) McFarland, L.V. (2000) Beneficial microbes: health or hazard. Eur J Gastroenterol Hepatol 12, 1069-1071.
45) Murch, S.H. (2001) Toll of allergy reduced by probiotics. Lancet 357, 1057-1059.
46) Isolauri, E. (2004) Dietary modification of atopic disease: Use of probiotics in the prevention of atopic dermatitis. Curr Allergy Asthma Rep 4, 270-275.
47) Pohjavuori, E., Viljanen, M., Korpela, R., Kuitunen, M., Tiittanen, M., Vaarala, O. and Savilahti, E. (2004) Lactobacillus GG effect in increasing IFN-gamma production in infants with cow's milk allergy. J Allergy Clin Immunol 114, 131-136.
48) Kalliomaki, M.A. and Isolauri, E. (2004) Probiotics and downregulation of the allergic response. Immunol Allergy Clin North Am 24, 739-752.
49) Pessi, T., Sutas, Y., Hurme, M. and Isolauri, E. (2000) Interleukin-10 generation in atopic children following oral Lactobacillus rhamnosus GG. Clin Exp Allergy 30, 1804-1808.
50) Pessi, T., Sutas, Y., Marttinen, A. and Isolauri, E. (1998) Probiotics reinforce mucosal degradation of antigens in rats: implications for therapeutic use of probiotics. J Nutr 128, 2313-2318.
51) Perdigon, G. and Alvarez, S. (1992) Probiotics and the immune state. In Probiotics. The Scientific Basis ed. Fuller, R. p, 146-180. London: Chapman and Hall.
52) Tomioka, H., Tomioka, K., Sato, K. and Saito, H. (1992) The protective activity of immunostimulants against Listeria monocytogenes infection in mice. J Med Microbiol 36, 112-116.
53) McCracken, B.J. and Gaskins, H.R. (1999) Probiotics and the immune system. In Probiotics: A Critical Review ed. Tannock, G.W. pp. 85-111. Norfolk, UK: Horizon Scientific Press.
54) McNaught, C.E., Woodcock, N.P., Anderson, A.D. and Mac-Fie, J. (2005) A prospective randomised trial of probiotics in critically ill patients. Clin Nutr 24, 211-219.
55) Ouwehand, A.C., Salminen, S. and Isolauri, E. (2002) Probiotics: an overview of beneficial effects. Antonie Van Leeuwenhoek 82, 279-289.
56) Wagner, R.D., Warner, T. and Roberts, L. (1997) Colonization of congenitally immunodeficient mice with probiotic bacteria. Infect Immun 65, 3345-3351.
57) Goldin, B.R., Gualtieri, L. and Moore, R.P. (1996) The effect of Lactobacillus GG on the initiation and promotion of dimethylhydrazine-induced intestinal tumors in the rat. Nutr Cancer 25, 197-204.
58) Gorbach, S.L., Chang, T.W. and Goldin, B. (1987) Successful treatment of relapsing Clostridium difficile colitis with Lactobacillus GG. Lancet 2, 1519 (letter).
59) Nakamura, Y., Yamamoto, N., Sakal, K. and Takano, T. (1995) Antihypertensive effect of sour milk and peptides isolated from it that are inhibitors to angiotensin-1-converting enzyme. J Dairy Sci 78, 1253-1257.
60) Nakamura, Y., Masuda, O. and Takano, T. (1996) Decrease of tissue angiotensin-1-converting enzyme activity upon feeding sour milk in spontaneously hypertensive rats. Biosci Biotechnol Biochem 60, 488-489.
61) Hata, Y., Yamamoto, M., Ohni, M., Nakajima, K., Nakamura, Y. and Takano, T. (1996) A placebo-controlled study of the effect of sour milk on blood pressure in hypertensive subjects. Am J Clin Nutr 64, 767-771.
62) Aso, Y. and Akazan, H. (1992) Prophylactic effect of a Lactobacillus casei preparation on the recurrence of superficial bladder cancer. Urol Int 49, 125-129.
63) Aso, Y., Akazan, H., Kotake, T., Tsukamoto, T. and Imai, K. (1995) Preventive effect of a Lactobacillus casei preparation on the recurrence of superficial bladder cancer in a double-blind trial. Eur Urol 27, 104-109.
64) Motta, L., Blancato, G., Scornavacca, G., De Luca, M., Vasquez, E., Gismondo, M.R., Lo Bue, A. and Chisari, G. (1991) Study on the activity of a therapeutic bacterial combination in intestinal motility disorders in the aged. Clin Ter 138, 27-35.
65) Lidbeck, A., Nord, C.E., Rafter, J., Nord, C. and Gustaffson, J.-A° . (1992) Effect of Lactobacillus acidophilus supplements on mutagen excretion in faeces and urine in humans. Microb Ecol Health Dis 5, 59-67.
66) Hayatsu, H. and Hayatsu, T. (1993) Suppressing effect of Lactobacillus casei administration on the urinary mutagenicity arising from ingestion of fried ground beef in the human. Cancer Lett 73, 173-179.
67) De Vuyst, L. and Vandamme, E.J. (1994) Antimicrobial potential of lactic acid bacteria. In Bacteriocins of Lactic Acid Bacteria ed. De Vuyst, L. and Vandamme, E.L. pp. 91-142. Glasgow, UK: Blackie Academic and Professional.
68) Kailasapathy, K. and Chin, J. (2000) Survival and therapeutic potential of probiotic organisms with reference to Lactobacillus acidophilus and Bifidobacterium spp. Immunol Cell Biol 78, 80-88.
69) Rowland, I. (2004) Probiotics and colorectal cancer risk. Br J Nutr 91, 805-807.
70) Saikali, J., Picard, V., Freitas, M. and Holt, P. (2004) Fermented milks, probiotic cultures, and colon cancer. Nutr Cancer 49, 14-24.
71) Oberreuther-Moschner, D.L., Jahreis, G., Rechkemmer, G. and Pool-Zobel, B.L. (2004) Dietary intervention with the probiotics Lactobacillus acidophilus 145 and Bifidobacterium longum 913 modulates the potential of human faecal water to induce damage in HT29clone19A cells. Br J Nutr 91, 925-932.
72) Orrhage, K., Brismar, B. and Nord, C.E. (1994) Effect of supplements with Bifidobacterium longum and Lactobacillus acidophilus on the intestinal microbiota during administration of clindamycin. Microb Ecol Health Dis 7, 17-22.


Baseado no trabalho "Probiotics and their fermented food products are beneficial for health", de J Parvez S, Malik KA, Ah Kang S, Kim HY. J Appl Microbiol. 2006 Jun;100(6):1171-85.

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

FERNANDO FONSECA GOMES

INDIANÓPOLIS - MINAS GERAIS

EM 21/03/2011

uso muito os probioticos Saccharomyces cerevisiae em meu gado de leite e a saude que ele proporcionou em meu gado dando a ele imunidade as diverssas doenças foi extraordinario,nao esperava tudo q ele fez em meu gado de leite ,eliminou as mastites clinicas e subclinicas de meu gado ,fortaleceu os cascos ,automatizou a produçao do leite em 30% a mais, se em animais faz um efeito desses imagina em seres humanos é uma graça esses probioticos, tanto pra gente quanto pros animais



se tens interesce em saber mais sobre probioticos na saude de animais é so me ligar,ok 034 9816 7044

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures