As oportunidades do mercado de queijos no Brasil, entrevistas realizadas com indústrias lácteas sobre as novidades do mercado, materiais sobre a evolução no transporte de leite, análise do ranking mundial de empresas do setor lácteo e a abertura do mercado russo para o leite em pó brasileiro foram alguns dos temas que ganharam destaque no MilkPoint Indústria ao longo de 2015. Novas alternativas para o soro de leite e a importância do processo de pasteurização também entraram no ranking dos mais lidos. Confira abaixo a seleção completa.

1) As grandes oportunidades do mercado de queijos no Brasil. “Um grande potencial de crescimento em faturamento e em volume associado a uma ainda incipiente diferenciação de produtos na ponta consumidora (o que indica um bom potencial de diferenciação de preços). É o que sinaliza um relatório sobre as tendências futuras do mercado brasileiro de queijos, disponibilizado pela Mintel (brasil.mintel.com/) ao MilkPoint Mercado, numa parceria de conteúdo recentemente estabelecida entre as duas empresas. Neste artigo, foi apresentada parte das informações e as conclusões mais importantes deste estudo”, por Marcelo Pereira de Carvalho (Diretor da AgriPoint), Carlos Eduardo Pullis Venturini (Coordenador de conteúdo do MilkPoint Mercado) e Valter Bertini Galan (Coordenador do MilkPoint Inteligência). Leia o artigo completo.

2) Mococa coloca produtores nas embalagens de leite. As embalagens de leite UHT da tradicional empresa do interior paulista mostram, além das informações nutricionais tradicionais, imagens e depoimentos de produtores associados. A empresa afirma que esta homenagem é uma forma também de mostrar aos consumidores “De Onde Vem” o leite que faz parte do seu dia a dia, e informá-los que os produtos são originados em fazendas leiteiras, mostrando que o leite não “aparece na prateleira”. Confira a matéria completa.

3) Ranking mundial de empresas do setor lácteo: Lactalis supera Danone e alcança segundo lugar. A francesa Lactalis superou a também francesa Danone e se tornou a segunda maior empresa de lácteos do mundo em 2014, conforme ranking do Rabobank sobre as 20 maiores do setor, considerando a receita com o segmento. O faturamento da Lactalis subiu para US$ 19,5 bilhões ante US$ 19,4 bilhões em 2013, enquanto o da Danone ficou em US$ 19,5 bilhões em 2014, abaixo dos US$ 20,2 bilhões de 2013. Em euro, a receita da Lactalis foi de € 14,7 bilhões e a da Danone, de € 14,6 bilhões, segundo o banco. Confira a análise completa.

4) Rússia abre, pela primeira vez, mercado de leite em pó para o Brasil. Em dois ou três anos, o Brasil terá condições de suprir 50% das importações do mercado russo de lácteos, incluindo leite em pó, queijo e manteiga, disse no mês de julho a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), durante audioconferência, direto de Moscou. Ela participou de uma missão oficial à Rússia para estreitar a cooperação e o comércio entre os dois países no setor do agronegócio. “Temos competitividade [para atender a demanda do mercado russo por leite], e as indústrias brasileiras estão preparadas”. Confira a matéria completa.

5) Novidades do mercado lácteo: Entrevista com Martim Ibrahim, da Itambé. O MilkPoint contatou empresas para traçar um cenário do que se espera de novidades no mercado lácteo para o consumidor brasileiro. A ideia era que, por meio dessas informações, fossem mostradas às novas tendências do setor, que tem apresentado novos nichos de mercado. Confira a entrevista.

6) O transporte de leite no Brasil: desafios e gargalos. “Após analisarmos o problema que advém de uma (falta de) política para encorajamento à produtividade e à melhor qualidade do leite no país, vemos que os problemas não param por aí. Com a instituição da IN 51/2006 – MAPA e atualmente IN 62/2012, as indústrias de laticínios foram pouco a pouco alterando sua estrutura de transporte e refrigeração do leite. O problema é que, excetuando-se algumas empresas, a maioria delas pouco ofereceu de treinamento aos caminhoneiros”, por Pedro Henrique Baptista de Oliveira, pesquisador e professor em projetos, instalações e equipamentos para laticínios – EPAMIG/Instituto de Laticínios Cândido Tostes. Saiba mais!

7) Transporte de leite no Brasil: avanços, desafios e tendências. “Em 8 de maio de 2013, foi deflagrada a primeira Operação Leite Compen$ado no Rio Grande do Sul. A repercussão nacional mostrou ao Brasil a ocorrência de um crime cometido para elevar ganhos com a quantidade de leite vendida à indústria, mas com potencial para gerar um efeito nocivo de grande impacto ao setor. Daquela operação, surgiram outras, demonstrando que, embora tenha ocorrido evolução, a prática da fraude não foi extinta”, por Raquel Maria Cury Rodrigues, Zootecnista pela FMVZ/Unesp de Botucatu e conteudista do portal MilkPoint. Leia a análise completa.

8) Novas alternativas para o soro de leite. “O soro de leite é considerado um poluente ambiental, possui baixo valor comercial e sabor pouco atrativo. Você acabou de ler três grandes problemas, certo? Não necessariamente. Essa situação pode ser vista com bons olhos pela Tecnologia de Alimentos. A aluna Ana Amélia Puppio, do curso de mestrado em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados da Unopar, desenvolveu uma bebida composta de soro de leite e suco de laranja. E o melhor, todo o processo foi feito em baixas temperaturas, o que ajuda a conservar ainda mais o sabor, o aroma e as vitaminas da laranja”, por Rafael Fagnani, professor na Universidade Norte do Paraná (UNOPAR), orientando alunos no curso de mestrado em Ciência e Tecnologia de Leite e Derivados. Leia o artigo completo.

9) Novidades do mercado lácteo: a visão e a estratégia da Aurora Alimentos. O MilkPoint entrevistou Mário Lanznaster, presidente da Aurora, que destacou que para atender a uma grande parcela de consumidores que têm intolerância à lactose, a Aurora entrou, em 2015, no mercado de leites especiais com o leite longa vida 0% lactose nas versões pleno (integral), moderado (semidesnatado) e zero (desnatado). Confira a entrevista completa.

10) Pasteurização: qual a importância deste processo para o leite? “No Brasil o processo térmico denominado pasteurização deve ser aplicado ao leite cru quando este for destinado ao consumo humano direto na forma fluida. Tem como objetivo eliminar os micro-organismos patogênicos não esporulados e reduzir significativamente a microbiota deteriorante de baixa resistência térmica do leite, garantindo a segurança do consumidor e a conservação das suas características sensoriais e nutricionais. Após a pasteurização, o leite deve ser resfriado com o objetivo de inibir a multiplicação dos micro-organismos sobreviventes”, por Elsa Helena Walter de Santana, docente da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) do curso de Medicina Veterinária e professora titular do curso de Mestrado em Ciência e Tecnologia do Leite e Saúde e Produção de Ruminantes. Leia o material completo.

A Equipe MilkPoint Indústria deseja a todos um Feliz 2016 e uma boa leitura para o ano que se inicia!