O criador de hoje, em fazendas de corte e leite, não é mais o mesmo do passado. As condições do mercado e da economia estão cada vez mais dinâmicas, não somente no Brasil, mas em todos os países, e, por isso, ele busca sempre se antecipar às novas demandas. Sua fazenda está crescendo, seu trabalho está se tornando cada vez mais profissionalizado e seu rebanho está ficando maior. Isso faz com que sua atenção mude de um foco individual do animal para um foco no rebanho, onde a atividade passa a ser realizada de forma cada vez mais otimizada.
O rebanho é o principal motor da fazenda, mas também sua paixão, motivo pelo qual ele escolheu ser um criador. Uma boa gestão do rebanho nem sempre é fácil e os fazendeiros buscam em seus fornecedores o apoio para realizar isto.
Alguns dados comprovam as mudanças que estão ocorrendo na pecuária nacional:
No segmento leite existem, atualmente, menos, porém maiores fazendas no Brasil: em 2013, eram 250 mil produtores no mercado formal, contra 930 mil em 2005, de acordo com a consultoria AgriPoint. Segundo o trabalho “Cenários para o Leite em 2020”, realizado pela Embrapa em parceria com a AgriPoint, em 1996, os 14 principais laticínios do Brasil tinham, em média, 23,3 mil fornecedores de leite. Em 2000, esse número foi reduzido para 10,2 mil e, em 2006, caiu novamente para 5,4 mil propriedades. A estimativa é que em 2020 esse número seja pouco superior a 4 mil fornecedores por laticínio, considerando os 14 principais.
No entanto, o volume diário de leite produzido nessas fazendas apresentou significativo crescimento, passando de 87,3 litros/dia em 1996 para 166,1 litros/dia em 2000 e 329,1 litros/dia em 2006. A estimativa para 2020 é de 443 litros/dia.
Nesse cenário, com rebanhos cada vez maiores, é exigido dos produtores maior foco na gestão operacional e no melhoramento genético dos seus animais, para otimizar os seus resultados técnicos e, principalmente, os financeiros. Os criadores precisam fazer investimentos assertivos para atingir maior rentabilidade e sustentabilidade em suas propriedades.
Já no segmento corte, o foco está no crescimento consistente da produção. De acordo com o MAPA, em 2012 foram abatidas 31,1 milhões de cabeças de gado no País. Segundo projeções, a produção de carne bovina deve apresentar crescimento de 2% ao ano e 22,5% no total, no período de 2013 a 2023. O consumo também deverá crescer – nos próximos 10 anos, o aumento deverá ser de 42,8%.
Além disso, houve o aumento da competição com a expansão da agricultura. Essa relação de competição terá como resultado a conversão de áreas destinadas à pecuária em áreas de plantio de grãos. Assim, o tamanho do rebanho nacional, bem como o número de pecuaristas de corte, será cada vez menor, obrigando a especialização de sistemas de produção de carne através da utilização de estratégias de aumento de produção, contemplando diferentes aplicações da genética superior para se alcançar a redução de idade ao abate ou aumento de peso por carcaça, aumento da precocidade sexual, entre outros indicadores de produtividade, resultando em maior eficiência por área.
A CRV Lagoa acredita que se antecipar pró-ativamente a essas mudanças que estão acontecendo é o caminho certo para atingir um melhor desempenho na fazenda. E isso somente pode ser feito através da gestão inteligente do rebanho, que vai além do desenvolvimento da melhor genética.
“Isso significa que nossas recomendações, produtos, serviços, atendimento ao cliente, administração e comunicação passam agora a estar alinhados a esse objetivo que vamos buscar intensamente, em todas as nossas atividades. Nos próximos meses, o mercado, nossos clientes e os parceiros vão perceber uma comunicação e, principalmente, uma atuação claramente diferente”, destaca Fernando Avona, gerente de Marketing da CRV Lagoa.
Sobre a CRV Lagoa
Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países.
Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, CRV Lagoa Embryo, Insemina Fácil, entre outros. Mais informações: www.crvlagoa.com.br.