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4 principais índices zootécnicos utilizados em fazendas leiteiras

EDUCAPOINT

EM 10/10/2018

4 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 10/10/2018

Como aumentar a eficiência produtiva de pequenas propriedades, garantindo renda para a família e oportunidades para que as gerações futuras permaneçam na atividade? O segredo está na gestão eficiente dos fatores produtivos. Uma das formas de acompanhar a eficiência da gestão é através do uso de índices zootécnicos e econômicos.

Quando uma fazenda leiteira começa a fazer anotações técnicas e zootécnicas como forma de melhorar sua gestão, são gerados alguns índices que mostram se está sendo percorrido um caminho no sentido de uma melhor geração de renda.

Para que utilizar índices?

- Fazer um diagnóstico da situação da fazenda;
- Definir ações a serem tomadas visando melhorar esses índices e, por consequência, os resultados econômicos da fazenda.

Confira abaixo os 4 principais índices zootécnicos utilizados em fazendas leiteiras

1) Evolução do número de vacas em lactação

A vaca em lactação é, obviamente, o animal dentro da fazenda que gera renda no processo produtivo. Assim, é importante monitorar se a fazenda está conseguindo, ao longo do processo produtivo, ter mais vacas em lactação.

2) Porcentagem de vacas em lactação em relação ao rebanho total

Esse indicador mostra a proporção de vacas em lactação que existe em um rebanho leiteiro, em relação ao número total de animais. Esse indicador deve estar sempre acima de 50%, ou seja, mais da metade do rebanho deve consistir em vacas em lactação.

Deve-se ter em mente que todo animal que não produz dentro da fazenda gera custo. Assim, se a participação de animais que geram renda, que são as vacas em lactação, é muito baixa, enquanto a participação de animais que geram custos, que são os improdutivos, é muito alta, a fazenda terá dificuldade em gerar renda.

Ainda que haja um aumento em seu patrimônio, não haverá renda suficiente para pagar as despesas operacionais do negócio (energia elétrica, mão de obra, medicamentos, etc). Dessa forma, não basta aumentar o rebanho, se isso não representar mais vacas em lactação.

3) Vacas em lactação por hectare

Esse índice é muito simples de ser obtido. Basta dividir o número de vacas em lactação pela área utilizada na produção de leite.

Ex:  


Esse índice de uma vaca em lactação por hectare ou menor do que isso é amplamente encontrado nas fazendas leiteiras brasileiras, ainda que seja um número muito baixo. Ele deixa claro que há muito pouco animal que gera renda na fazenda.

Esse é um dos fatores responsáveis por dificuldades financeiras de várias fazendas leiteiras. É necessário trabalhar para aumentar esse índice, ou seja, colocar mais vacas em lactação na mesma área.

Como fazer isso?

- Aumentar o número de vacas do rebanho (cerca de 60% do rebanho);
- Possuir uma alta porcentagem de vacas em lactação (mais de 80% dos 60%, chegando a aproximadamente 49% do rebanho, conforme citado acima);
- Manter boa taxa de reprodução. Isso faz com que não se acumulem vacas secas no rebanho;
- Vacas devem ter longa persistência de lactação, com no mínimo 10 meses de lactação. Lembrando que a persistência de lactação depende da genética dos animais.
- Maior produção de alimentos na fazenda.

Deve-se ter em mente que, ao se colocar mais vacas em lactação no rebanho, também se aumenta o número de animais mais exigentes em termos nutricionais. Isso gerará uma necessidade de maior produção de alimentos, o que requer uma estrutura adequada de produção de forragens.

4) Produção individual das vacas

É necessário aliar essas duas coisas: mais vacas em lactação e mais vacas produzindo mais leite, pois quanto mais o animal produzir, maior será o ganho de produção de leite por hectare.

Assim, ao se melhorar os índices zootécnicos, automaticamente ocorre uma melhora na renda gerada pela fazenda leiteira, que são dependentes dos resultados do processo produtivo (leia mais sobre gestão no artigo: 4 passos iniciais para a gestão de uma fazenda!).

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