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História do gene da digestão da lactose é pesquisada

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 28/12/2006

1 MIN DE LEITURA

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Foi detectado entre os povos do leste da África a capacidade para digerir leite na idade adulta conferida por mudanças genéticas que ocorreram há aproximadamente 3 mil anos, conforme conclusão de geneticistas.

Segundo informações de Nicholas Wade para o The New York Times, publicadas no jornal O Estado de S. Paulo, a descoberta é um exemplo notável de uma prática cultural - no caso, a criação do gado leiteiro - interferindo no genoma humano. Além disso, parece também ser um dos primeiros exemplos de evolução humana convergente a ser documentado no plano genético, ou seja, duas ou mais populações adquirindo a mesma característica independentemente.

Quando o gado foi domesticado pela primeira vez, há cerca de 9 mil anos, e as pessoas depois começaram a consumir o leite e a carne do animal, uma seleção natural teria favorecido alguns com uma mutação que fez com que o gene lactase se mantivesse ativo.

Sabe-se que essa mutação genética se manifestou entre os primeiros povos criadores de gado da cultura Funnel Beaker, que floresceu há 5 mil ou 6 mil anos na região centro-norte do continente europeu. Quase todos os holandeses e 99% dos suecos são tolerantes à lactose, mas a mutação vai ficando menos comum em europeus que vivem a distâncias cada vez maiores da antiga região onde floresceu a chamada cultura Funnel Beaker.

A capacidade para digerir a lactose, o principal açúcar do leite, desaparece após o desmame, em virtude da enzima do gene da lactase, que separa o açúcar do leite, não ser mais necessária.

Uma pesquisa conduzida pela pesquisadora Sarah Tishkoff, da Universidade de Maryland, e publicada na última edição da respeitada revista científica Nature Genetics, solucionou boa parte desse quebra-cabeça. Depois de realizar testes genéticos e de tolerância à lactose em 43 grupos étnicos no leste da África, ela e seus colegas encontraram três novas mutações, todas independentes entre si e da mutação européia, que mantêm o gene da lactase permanentemente ativado.

Todas as evidências genéticas mostraram que as mutações conferiram uma enorme vantagem seletiva para aqueles que as têm, permitindo que essas pessoas deixem dez vezes mais descendentes do que pessoas que não as têm. As mutações criaram "uma das mais vigorosas assinaturas genéticas de seleção natural até hoje observada em humanos", declararam os pesquisadores.

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SARAH

ANGRA DOS REIS - RIO DE JANEIRO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 08/05/2015

Precisamos ter a diminuição de açucar e a do leite para termos uma longa jornada

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