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Uruguai: produção de leite se recupera lentamente devido a problemas de mastite e ataques de lagarta

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/04/2014

2 MIN DE LEITURA

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A produção de leite no Uruguai vem se recuperando com dificuldades, pois continuam os problemas de mastite e os ataques de lagarta que limitam a produção de forragem nas fazendas, complicando a situação dos produtores.

“O clima se manteve favorável nas últimas semanas, permitindo o cultivo precoce de pastos mas, de toda forma, estão sendo registrados problemas sanitários nas patas e nos úberes”, disse o presidente da Associação Nacional de Produtores de Leite (ANPL), Eduardo Vieira.

A produção de leite está se recuperando “muito lentamente”, porque, além dos problemas nas vacas, “a oferta de pasto não é de qualidade, bem como a oferta de sorgo e alfafa”.

Por outro lado, o assessor técnico da ANPL, Daniel Zorrilla, disse que a queda na produção de leite tem sido maior nos animais que “se encontravam no final da lactação, os quais não puderam se recuperar. Acelerou-se o processo de secagem de forma muito brusca”.

Zorrilla também disse que em diferentes regiões da bacia leiteira tradicional, “há um segundo ataque de lagarta. Isso tem ocorrido principalmente nos departamentos como Florida e San José, com situações em que estabelecimentos relativamente próximos estão registrando situações opostas”.

O presidente da Sociedade de Produtores de Leite da Florida (SPLF), Alfredo Morales, disse que em seu departamento não se pode – quase que desde o começo do ano – obter uma boa produção de leite. “As vacas não conseguem chegar nem perto de todo o seu potencial”.

Ele disse que os produtores de leite precisam aumentar a produção de leite para poder diluir os “altos custos, especialmente os fixos. A rentabilidade é pouca, apesar dos bons preços. Os custos, tanto para produzir, como os de vida, são muito importantes. Acendemos uma luz amarela”.

As chuvas que ocorreram recentemente trouxeram consequências muito negativas para o setor leiteiro uruguaio. Em algumas regiões, as baixas produtivas chegaram a 20%, enquanto cresceram os casos de infecções nos úberes (mastites), que ocorrem no verão.

Quanto aos preços, o secretário executivo do Instituto Nacional de Leite (Inale), Gabriel Bagnato, estimou que ocorrerá uma baixa no segundo semestre do ano. “Até o final de 2014, os valores ficariam entre US$ 4.000 e US$ 4.200 por tonelada para o leite em pó integral”. Para ele, “há uma defasagem entre demanda e oferta, a favor dessa última, o que provocaria uma baixa nos valores internacionais”.

Ele disse que o Uruguai está muito bem posicionado. O custo de produção do litro de leite uruguaio está entre US$ 0,30 e US$ 0,32, enquanto em outros países é mais alto.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint Brasil.
 

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