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RS: IGL apresenta projetos de lei para setor lácteo

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/03/2015

2 MIN DE LEITURA

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O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) apresentou hoje (19) dois projetos de lei na Assembleia Legislativa para restituir a credibilidade à cadeia do leite no Rio Grande do Sul. A reunião ocorreu, pela manhã, no gabinete do presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum. Um dos textos institui o cadastro de transportadores de leite cru que atuam no Estado, dos veículos e dos motoristas. Segundo o presidente do IGL, Gilberto Piccinini, o objetivo é manter na atividade apenas os transportadores treinados, capacitados e considerados "ficha limpa".

Outra inovação do projeto é a coleta e transporte de leite cru feita apenas a granel, obrigando os estabelecimentos recebedores a manter atualizado o Programa de Coleta a Granel, conforme normas específicas que o regulam. Segundo técnicos do Ministério da Agricultura, isso será um amparo importante aos fiscais. Por fim, outro aspecto importante a destacar na proposta apresentada pelo IGL está a penalização aos que desrespeitarem as normas previstas.

O segundo projeto de lei é o Programa de Produção de Lácteos de Qualidade no Rio Grande do Sul (Prolácteos/RS). O seu foco é a qualidade da produção de leite e produtos lácteos. Ele restringe a comercialização do leite cru a produtores e indústrias de processamento; produtores e postos de refrigeração de leite; postos de refrigeração de leite e indústrias de processamento de leite; entre indústrias de processamento de leite e associações e cooperativas de leite. A minuta responsabiliza a indústria quanto à qualidade do leite recebido.

O texto também regula a destinação do leite que não se enquadra nos padrões exigidos pelo recebedor, mas que pode ser aproveitado por outro estabelecimento.

O Prolácteos traz a obrigatoriedade de fornecer à Secretaria Estadual da Fazenda uma série de informações, atualmente desconhecidas pelo governo, tais como: o volume de leite recebido de cada produtor e o número de vacas em lactação que deram origem ao leite recebido, por produtor. Este sistema de informações permitiria ao poder público monitorar a atividade produtiva, detectando pontos em que seja necessária uma atuação mais direta, além de servir como instrumento de controle à arrecadação estadual.

Como forma de tornar as medidas mais efetivas, o projeto prevê duras penalizações, tais como proibição de comercializar o produto, inacessibilidade a benefícios concedidos por políticas públicas e proibição de exercer a atividade.

Conseleite criará tabela de qualidade da matéria-prima

O Conselho Estadual do Leite (Conseleite-RS) criará uma tabela de qualidade para servir de referência a quem produz a matéria-prima do setor. Entidades como Sindilat, Farsul e Fetag devem indicar, nos próximos dias, representantes para a câmara técnica de qualidade do Conseleite, que irá elaborar a tabela.

As empresas lácteas, na sua maioria, já dispõem de tabelas próprias de qualidade, as quais determinam a remuneração do leite recebido, conforme seu grau de excelência. As tabelas existentes servirão de base para confecção da nova, cujo uso não será obrigatório, mas estará à disposição das empresas que ainda não usam esse instrumento.

A Universidade de Passo Fundo, que já calcula o preço de referência do leite todos os meses, assessorará a câmara técnica na confecção da nova tabela, dando sequência ao processo de discussão desse assunto dentro do Conseleite. O presidente do conselho, Jorge Rodrigues, entende que a tabela, ao estabelecer parâmetros, impulsionará a qualidade do leite gaúcho.

A matéria é do Jornal do Comércio.

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HONORIO LAZZAROTTO

NOVO HORIZONTE - SANTA CATARINA

EM 20/03/2015

muito se fala em qualidade de leite tabelas no fundo o que estão fazendo e vigiar os produtor para explorar o máximo que podem tanto industriais lácticas com governo , na verdade querem arrecadar mais.
EZEQUIEL GUILHERME FIOREZE

COLORADO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/03/2015

O governo novamente está tentando fiscalizar a qualidade com um intuito maior que é fiscalizar o faturamento dos produtores, visando lucros futuros através da arrecadação de impostos, sugiro que em vez de fazerem mais tabelas que de nada servem, criem um programa de fomento aos produtores baseado na qualidade do leite entregue, através do qual os produtores recebem abate ou descontos nos custeios e financiamentos utilizados para a produção do leite,  proporcionais a qualidade do leite que é vendido por eles.
LUCAS LOEBENS

PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 19/03/2015

Boa tarde,

concordo com oque foi citado acima, criam diversos tipos de tabelas e exigências,

mas até agora ninguém mencionou a melhoria do preço pago ao produtor que sinceramente está uma vergonha. E torna praticamente inviável a sustentação da atividade.
JESIHEL ROESSLER

TIO HUGO - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 19/03/2015

Bom dia...

Pra que criar uma tabela de qualidade se nao for obrigada usa-la?

Simplesmente nada vai mudar.

E outra questao e a seguinte:falam e criam tantas tabelas de exigencias e de qualidade mas tabela de preco minimo nunca.

Existem tambos leiteiros nesse rio grande que o leite pode ser bebido direto do tanque, e nao sao poucos.

Fica registro da minha opiniao, veterinario e produtor de leite....

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