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Produtores gaúchos investem em robôs para fazer a ordenha

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 24/06/2014

4 MIN DE LEITURA

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Cerca de 70 produtores dos vales do Rio Pardo e Taquari deixarão de lado o trabalho braçal e diário de tirar leite das vacas. Eles delegarão a tarefa a um equipamento ainda inédito no Rio Grande do Sul. A ordenha robotizada deve entrar em operação no primeiro semestre de 2015, quando serão instalados os três primeiro de 12 equipamentos importados da Suécia pela Cooperativa dos Suinocultores de Encantado (Cosuel).

A cooperativa implantará quatro condomínios automatizados (em Nova Bréscia, Arroio do Meio, Candelária e Roca Sales), com investimento de R$ 16,4 milhões. Além de tornar a captação de leite mais eficiente, o sistema reduz o problema da falta de mão de obra e reúne as informações do rebanho na tela do computador.

"O grande diferencial é que os criadores terão controle total do rebanho", ressalta Gilberto Piccinini, presidente do conselho de administração da Dália, marca operada pela Cosuel.

Também é considerada inovadora a associação de pequenos produtores em um mesmo espaço. Pelo Programa Associativo de Produção Leiteira, a infraestrutura, a tecnologia e a administração técnica são responsabilidade da cooperativa.

Os produtores são sócios do empreendimento e responsáveis pela aquisição das vacas e pela alimentação por meio da venda de silagem para a associação. Eles adquirem cotas, de acordo com o número de animais que alojarão, pagam aluguel e recebem o valor da venda de leite correspondente a sua participação.

Mais novo entre os membros do futuro condomínio de Nova Bréscia, Ricardo Schena, 25 anos, está ansioso para conhecer o equipamento. "Já pesquisei sobre o sistema e acho que vamos ter mais qualidade de vida e também leite melhor", disse Ricardo.

Com gestão compartilhada, passam a ser melhor utilizados os equipamentos, a mão de obra e o tempo. O sistema permite que as vacas circulem livremente pelo estábulo e, ao passarem pelo robô, o equipamento identifica se está pronta para a ordenha, se precisa de suplementação, de comida ou água ou se está com algum sintoma anormal. Assim que o estado do animal é determinado, o próprio sistema abre o portão correto, para onde a vaca é direcionada.

Assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Airton Hochscheid avalia que a robotização incrementa a produção e facilita a vida do produtor, mas não considera o sistema uma tendência no setor:

"Pode ajudar em áreas com falta de mão de obra, mas o equipamento está longe de ser uma realidade no Estado. Mais de 80% dos produtores são da agricultura familiar, sem condições de fazer investimento como esse", disse Airton.

O projeto em números:

- R$ 16,4 milhões é o investimento total na compra de 12 robôs e na construção dos quatro estábulos automatizados;
- Aproximadamente 70 produtores estão se associando em quatro condomínios, situados em Nova Bréscia, Roca Sales, Arroio do Meio e Candelária;
- 1.048 vacas estão envolvidas no projeto. São 262 em cada condomínio;
- 30 litros por dia por cada vaca é a meta da cooperativa com o investimento. Atualmente, a média é de 19 litros por dia.

Como funciona a ordenha robotizada:

1 – Monitoramento
O sistema automatizado monitora e identifica cada vaca por meio de um chip preso a um colar carregado pelo animal. Chamado de sistema voluntário de ordenha, permite que as vacas circulem livremente pelo estábulo.


2 - Identificação
Ao passarem pelos robôs, eles identificam se o animal está pronto para ser ordenhado, se precisa de suplementação, de comida ou água ou, ainda, se está com algum sintoma anormal. Assim que o estado é determinado, um ou outro portão se abre, direcionando o animal.


3 - Pré-ordenha
Quando for a hora da ordenha, o equipamento faz a limpeza das tetas (com jatos de água morna e ar), estimula as mamas, tira os primeiros jatos de leite e seca. Após essa preparação, começa a ordenha.


4 – Ordenha
Em seguida, as teteiras são colocadas por um braço robótico, após o laser identificar o posicionamento das tetas, e se adaptam a tamanhos e formatos irregulares. Caso alguma das mamas esteja com problema, como febre ou bactéria, o leite de lá é desviado para outro tanque.


5 - Pós-ordenha
Após a finalização da ordenha, um spray é aplicado nas tetas das vacas de modo uniforme. A aplicação funciona como uma barreira contra bactérias e assegura que a pele permaneça macia e flexível. Além disso, todas as teteiras são lavadas por dentro e por fora antes de passarem de uma vaca para outra.


6 – Controle
Todas as informações são coletadas automaticamente pelo equipamento e encaminhadas diretamente a um computador. Os dados podem ser acessados no local ou à distância. Com isso, o produtor pode controlar os robôs e mudar as funções do local onde estiver.


As informações são do Jornal Zero Hora, adaptadas pela Equipe MilkPoint Brasil.

Quer saber mais sobre como funciona a ordenha robótica?

O Interleite Sul 2014 apresentará uma palestra sobre o projeto de ordenha robótica da Cosuel. Para saber mais detalhes, acesse: https://www.interleite.com.br/sul/
 

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SAULLO PEREIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 22/03/2021

Olá... me chamo Saullo Pereira, moro em Brasília. Tenho uma dúvida: por que não se ordenha vacas de chifre (a guzerá, por exemplo), em uma ordenha robotizada? So tenho visto vacas europeias (holandesas), como exemplo. há algum estudo que despreze a guzerá deste manejo? se há... qual é a resenha??

grato,
Brasília, 22/03/2021
OSWALDO LUIZ SAGULA

EM 27/07/2020

GOSTARIA DE SABER SE PODE SER INSTALADA EM GALPÃO QUE JA FOI GRANJA DE
FRANGO COM INFRAESTRUTURA DE PF DIREITO DE 3.70 E 5 METROS... NA CUMI EIR estrura
de concreto....A ......125 mts comp por 12 de largura....aguardo respostas....
THALISSON SALCHER ADONA

ROSÁRIO DO SUL - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/05/2020

Tem para alugar
DELAVAL

JAGUARIÚNA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 22/08/2016

Prezado Rubens, agradecemos a sua mensagem! Não temos nenhuma limitação na instalação do sistema de ordenha robotizado em pasto. O que deve se observar é a gestão do manejo das pastagens para darmos condições para que as vacas busquem a ordenha para realizar as ordenhas de forma voluntária. Temos vários projetos espalhados pelo mundo com vários anos de operação com sucesso. Recentemente temos projetos no Chile e Argentina com pastejo rotacionado. Por favor, nos envie os seus detalhes pelo e-mail para que possamos aprofundar a conversa: comunicacao@delaval.com

Atenciosamente,  Equipe DeLaval
RUBENS

PONTA GROSSA - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 15/08/2016

Há possibilidade de se implantar essa ordenhadeira robô em um sistema de produção a pasto?
DELAVAL

JAGUARIÚNA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 28/03/2016

Prezados, nós da DeLaval acreditamos ser importante considerar também outros fatores, além do benefício da redução da mão de obra com o novo sistema. A ordenha robotizada abre espaço para uma nova forma de gerenciar a propriedade, com base no maior controle do rebanho, produção e custos. Como exemplo, temos visto que a eficiência alimentar no sistema robotizado é bem superior a resultados conseguidos por grandes e eficientes fazendas leiteiras aqui no Brasil.

Concordamos ser necessário uma pessoa com maior instrução para gerenciamento do sistema. Mas vemos isso como mais um recurso para profissionalizar a produção de leite e não um impasse. É indispensável a capacitação e uso de pessoas com maior instrução na atividade leiteira, senão, a evolução que tanto esperamos nunca virá.

A ordenha robotizada surgiu na Europa como forma de melhorar a qualidade de vida do produtor de leite europeu. Lá, grande parte das pessoas que realizam a ordenha são os próprios donos, realidade bem diferente do nosso país. A DeLaval possui em seu portfólio várias soluções para sistemas de ordenha, desde as canalizadas até o sistema voluntário robotizado VMS e as rotatórias. Pensamos que não existe uma solução única para todos os produtores. Mas temos condições de atender vários tipos de necessidades conforme a realidade de cada produtor. Convidamos todos a assistir o video a seguir para conhecer mais sobre o sistema robotizado: https://www.youtube.com/watch?v=joYzoKRzo3c . Agradecemos todos os comentários e discussões.  Um abraço, Equipe DeLaval
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 21/03/2016

Caro Helder,



Muito interessante esta avaliação. Nela pode-se fazer uma melhor interpretação do custo benefício da implantação deste sistema.

Os dados são avaliados na Europa onde as fazendas são pequenas, dependentes da mão de obra familiar e com grande dificuldade de crescimento (seja pelo extinto sistema de cotas, custo da terra, controle ambiental sobre uso intensivo de fertilizantes, etc...). Isso se aplica em nossa realidade?



Quanto as condições a que o sistema se aplica: Rebanhos com menos de 200 vacas e alta produção.



Dados de fazendas americanas que tem esse perfil demonstram uma crescente perda de competitividade destas fazendas menores. A eficiência em fazendas de larga escala é muito maior:



Produção por área por tamanho de rebanho:

Fazendas com até 55 vacas - 4514 lbs/acre

Fazendas com 100 - 150 vacas - 6.132 lbs/acre

Fazendas com mais de 300 vacas - 11224 lbs/acre



Produtividade por FTE (Full time employer)

Fazendas com até 55 vacas - 398.077 lbs

Fazendas com 100 - 150 vacas - 613.981 lbs

Fazendas com mais de 300 vacas - 1.000.157 lbs



Retorno sobre capital

Rebanhos com menos de 500 vacas - 2%

Rebanhos com 500 a 1000 vacas - 12%

Rebanhos com 1000 a 2000 vacas - 17%



A questão que vem em mente é: Investir em um sistema que em curto prazo reduza a necessidade de mão de obra ou em um sistema de larga escala que a longo prazo é a única forma de se manter competitivo em um mercado extremamente volátil?



O custo da terra seja para aquisição quanto arrendamento é relativamente competitivo. Temos a capacidade de trabalharmos com rebanhos de larga escala (acima de 500 vacas facilmente). Para esse perfil não há sistema de ordenha que supere o sistema rotativo para eficiência de mão de obra. Infelizmente pouco foco nesse sistema no Brasil.





Abraço
HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA

CASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 18/03/2016

Michel,



Desculpe novamente a moeda do post anterior é Euro. Um comentário: Sob o ponto de vista do produtor a vantagem do robô em termos de controle zootécnico está na facilidade de maior controle da produção e da qualidade do leite, controle da mastite, controle reprodutivo e da alimentação dos animais proporcionado pelo sistema de gerenciamento. Outros índices como freqüência de ordenha, fluxo de leite, taxa de ocupação do robô, número de vacas por robô e finalmente quantidade de leite por estação de ordenha, a qual quanto maior melhor, poderá justificar o investimento. Para o produtor este último índice é o mais importante. Enfim a viabilidade deste sistema se justifica principalmente em regiões onde a mão de obra é cara e escassa, alta produção de leite/vaca/dia, preço do leite pago ao produtor alto e em médias e pequenas propriedades.
HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA

CASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 18/03/2016

Caro Michel,



Desculpe, entendo suas colocações (ou opinião). Dados de pesquisa apontam uma redução de mão de obra na ordem de 29%. Para entender melhor estou postando um trecho da revisão bibliográfica do projeto da minha tese.

Segundo Alves (2004), para se fazer um estudo econômico do SOR é preciso considerar vários aspectos como número de vacas em lactação, produção por vaca, gastos com mão de obra e outros aspectos menos relevante para aquisição ou não deste sistema. Também é preciso comparar SOR com o sistema de ordenha mecânica. Quando for para decidir entre SOR e a ordenha convencional, o produtor deve pesar entre o decréscimo da necessidade de mão de obra da ordenha robótica contra o aumento dos custos fixos e a possível depreciação mais rápida no caso deste sistema (BIJL et al., 2007). Alves (2004) reportou que em trabalhos realizados por pesquisadores do INRA a conclusão foi que o robô permite reduzir 2,5 horas de trabalho por dia, ou seja, 900 horas/ano. Considerando que na ordenha convencional são necessárias 1.750 horas/ano, a economia ficou na ordem de 50%. Bijl et al. (2007) mostraram que as explorações que usavam SOR , em média, utilizaran 29% menos mão de obra (própria) do que fazendas usando a ordenha convencional, enquanto que estas cresceram mais (37,132 kg de leite-quota e 5 vacas leiteiras a mais) do que explorações com  o SOR (-3.756 Kg -quota leiteira e 0,5 vacas leiteiras a mais).

Alves (2004) avaliou duas situações: propriedades com 60 e 130 vacas em lactação com produções de 7.000 e 10.000 kg por lactação; preço do leite ? 0,324/litro; preço de 1 robô  ? 126.445,00   e de 2 robôs ? 228.200,00; aumento da produção diária de 13%; preço da sala de ordenha para 60 vacas ? 64.843,00   e para 130 vacas ? 79.807,00; 12 anos de vida útil do robô; custo anual de manutenção de 5% do custo de aquisição; 900 horas de gasto com mão de obra no robô e 1.750 horas de gasto com mão de obra no sistema convencional de ordenha. Foi considerada uma lactação por ano e os preços dos equipamentos referentes ao ano de 2002. Ao considerar o aumento do percentual do rendimento bruto diário (sem gastos de manutenção e amortização) com a utilização do SOR em vez de ordenha mecânica, o autor chegou ao seguinte resultado: o maior aumento foi para os rebanhos (60 vacas - 9,18 % e 130 vacas - 8,52%) de maior produção (10.000 kg de leite/lactação) e o menor aumento percentual  (6,52%) verificou-se para um rebanho de 130 vacas com 7.000 kg de leite/lactação.  

Para Rodenburg (2002) a ordenha robótica é claramente competitiva para propriedades com menos de 200 vacas em lactação, que não pretendem crescer, especialmente se os custos com mão de obra são altos. Este autor sugeriu que propriedades com mais de 300 vacas em lactação e com bom potencial para crescer devem utilizar a ordenha convencional. Pequenas propriedades que tem excesso de mão de obra podem manter o investimento em equipamento de ordenha a um preço tão baixo quanto possível, enquanto o potencial para expansão, os custos e a eficácia dos sistemas robóticos deverão ficar mais claros para os próximos anos.     
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 18/03/2016

É uma grande ilusão achar que sistemas de ordenha autonamos eliminam a mão de obra. Muito pelo contrário, a encarece. É necessário uma pessoa com muito maior instrução para manter em funcionamento um equipamento que necessita de manutenção.



Aonde esta o problema da mão de obra? Será que é na falta dela ou a forma ineficiente que usa a força do trabalho?



Vejo muito nas fazendas mais de um trabalhador fazendo a ordenha. Isso acontece em rebanhos muito pequenos (menos de 100 vacas). Será que é necessário ter tantas pessoas envolvidas na ordenha?

Pior ainda é que essas duas ou mais pessoas levam horas para realizar a ordenha mantendo vacas por longo período na sala de espera ao invés de estar comendo ou descansando.



Afinal quantas pessoas são necessárias para ordenhar as vacas e quanto tempo é gasto nesse trabalho?



https://www.youtube.com/watch?v=M0lvS6s_4KU



Aqui esta um vídeo demonstrando como uma ordenha bem dimensionada e simples pode ter alta produtividade fazendo com que o trabalho seja efetuado com muita eficiência.



Talvez antes de pensar em soluções mirabolantes é necessário avaliar se o básico esta sendo feito.



Abraço
JACSON ESPIRITO SANTO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2016

uma coisa eu digo é carro muitooo

mas tenq reconhecer q é um capricho qm tm poder aquisitivo para a intalação deve intalar pois acaba cm mão d obra ñ c incomoda cm funcionario a pessoa ñ precisa tar passando horas e horas no establo ordenhando..

eu digo qm puder intalar intale pois 500 mil é bastante mas c hoje ñ c aruma funcionario d confiança por menos d 2 mil imagine daqui a 10 anos é bom pensar bem
DELAVAL

JAGUARIÚNA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 02/07/2014

Agradecemos a todos pelos comentários e pela enriquecedora discussão. Sabemos que a robotização da ordenha é ainda um tema novo para a pecuária de leite no Brasil e, por isso, estamos sempre de portas abertas para esclarecer dúvidas ou apresentar o sistema em funcionamento para os senhores. Havendo interesse, por favor, entre em contato conosco através do e-mail: comunicacao@delaval.com. Att., Equipe DeLaval
CARLOS EDUARDO SCHMIDT

CAMPOS DO JORDÃO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/07/2014

Bom dia Wagner,

Este é um dos exemplos históricos de qualquer evolução. Primeiro, o famoso "nossa que loucura", depois o igualmente famoso "não se pode viver sem isto". Ex.: computador, notebook, blackberry, internet, celular, etc. etc. etc.

Hoje temos em todos os segmentos da agricultura e pecuária grandes dificuldades com o tema da mão de obra. Cada vez mais escassa e de pior qualidade. No caso, em tela, a "robotização" surgiu, como tudo que é criado, pela necessidade. Talvez nem se pensaria em gastar tempo criando um mecanismo inútil. Mas , certamente, não é o caso da robotização para ordenha de vacas leiteiras. Acontece que a Europa, como sempre, está anos luz à nossa frente, tudo o que eles estão passando hoje, um dia, e cada vez mais breve, estaremos em igual situação. Infelizmente, aqui estamos anos luz na frente deles em violência e criminalidade. Alerta para os legisladores e políticos interessados em salvar o Brasil e quem sabe transformar este País em um dos mais seguros do mundo. Só por Deus ! A legislação trabalhista é forte incentivador para que recebamos esta tecnologia de braços abertos. Talvez conviver e pagar melhor um funcionário que saiba operar um mecanismo mais sofisticado seja mais fácil e ao final mais barato do que ter que lidar com uma mão de obra, de baixo nível, por vezes desqualificada e com pretensões menos nobres para com o seu patrão. Portanto, que venha a tecnologia e rápido!!!!!

abs à todos os produtores e agradecimento a MilkPoint por este espaço onde podemos discretamente dar nosso recado.
WAGNER BESKOW

CRUZ ALTA - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 01/07/2014

A automação, hoje da ordenha, amanhã de toda a propriedade, veio para ficar e, como toda a inovação, tem que haver pioneiros.



Em 1988 um PC XT (sem HD, monitor verde) custava US$5.000. Amigos meus compraram (eu tinha acesso apenas na universidade). Achei um absurdo alguém pagar aquela soma, mas ao mesmo tempo me achei um sortudo ter amigos que compraram e me permitiam usar.



Valeu a pena a eles pelo investimento em retorno financeiro à época? EM dinheiro, não. No aquilo gerou, anos à frente? Sim.



Esse pessoal, as empresas e cooperativa envolvidos, na verdade, estão nos prestando um grande serviço. Que bom que sempre tem uns malucos puxando a frente. Sempre foi assim com qualquer inovação.



Particularmente compararia exatamente ao caso do PC XT. É uma loucura hoje, parece contraria qualquer cálculo e o bom senso, mas é necessário ser visto num contexto dinâmico e à frente. Em valor real, os preços tendem a cair na medida que mais pessoas comprem, mas unidades sejam produzidas até que um dia, quem sabe, sejam montados aqui no Brasil, por que não?



Se extraído deste contexto é pura loucura e inviável. Se assim contextualizado e projetado à frente, num país que o governo não mede esforço em liquidar com as relações de trabalho no campo e com a vontade de trabalhar que se tinha, será de agradecermos a esses malucos, que terão puxado a frente e quebrado barreiras.


EDIVALDO MAJONE

SANTO ANDRÉ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/07/2014

Srs. Boa tarde!



Com certeza nestes custos, deve estar incluso um gerador de energia dos mais modernos e com alta tecnologia, pois se depender da energia que recebemos hoje em dia em nossas propriedades, este equipamento (Robô) vai ficar mais parado do que em funcionamento.



Atenciosamente
JOSELITO GONÇALVES BATISTA

UBERABA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 30/06/2014

Boa Tarde a todos e de forma especial ao Michel !!!



Muito bom o comentário, oportuno e consciente. Esta e' a realidade e e' neste sentido que temos que trabalhar. As empresas precisão batalhar como as de automoves fazem, no sentido de conseguir melhores condições e menos impostos para ofertar ao produtor sistemas mas eficientes e produtivos com preços mais condizentes com a nossa realidade.



Parabéns !!!!
MICHEL KAZANOWSKI

QUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS

EM 30/06/2014

A equipe De Laval,



Obrigado pelo convite. Na verdade já conheço o sistema, mas é sempre bom vê-lo funcionando a realidade brasileira.

O sistema autônomo de ordenha representa um grande avanço tecnológico e a empresa esta de parabéns por ofertar ao mercado brasileiro. O que falta por parte da De Laval e todas as demais empresas é oferecer soluções igualmente tecnológicas em sistemas convencionais de ordenha. Os atuais sistemas vendidos são arcaicos. Onde no mundo se vê uma sala de 6 postos com extrator automático e duas pessoas ordenhando? Seis conjuntos uma pessoa manca, maneta e com um olho só ordenha sozinho sem precisar de extração automática.

Sistemas robotizados não se adaptam bem a produção de leite a pasto, que representa a grande maioria da produção brasileira. Para esse sistema de produção precisamos de uma ordenha rápida para que as vacas permaneçam no mínimo 20 horas por dia no piquete pastando ou deitadas ruminando. Para isso precisamos de salas bem dimensionadas, com área de espera equipada com sistema de condução, contenções eficientes com ordenha por trás e sistema de saída rápida, sistema de filtragem eficiente, mais ordenhas tipo carrossel e por ai vai. Soluções que façam que uma ordenha espinha de peixe brasileira seja tão eficiente como em tantos outros países do mundo onde um ordenhador dá conta de 20 (ou mais) conjuntos com extração e ordenhe sozinho de 160 a 200 vacas por hora ou rebanhos de 500 vacas sendo ordenhados por uma pessoa em um sistema carrossel.

Ordenha robotizada é uma ótima solução para falta de mão de obra para alguns. Para todo o resto precisamos de tecnologia do mesmo nível para compararmos viabilidade econômica entre os dois sistemas.
CARLOS EDUARDO SCHMIDT

CAMPOS DO JORDÃO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/06/2014

Embora eu seja um criador de ovelhas leiteiras, atividade na qual estaria longe de se beneficiar desta tecnologia (infelizmente), não posso deixar de expressar meu posicionamento à esta tecnologia desenvolvida na Suécia e, obviamente, pela escassez de mão de obra para executar os serviços de ordenha. Esta tecnologia, talvez esteja nos sendo apresentada, alguns anos antes de um de nossos maiores problemas, qual seja a da mão de obra, inviabilizar o setor da pecuária leiteira no Brasil. Portanto, acreditem, em um futuro, mais próximo do que podemos supor, iremos necessitar desta tecnologia. Parabéns a DeLaval pelo pioneirismo. Devemos lembrar também que quando empregamos uma tecnologia moderna, investindo financeiramente um maior valor no projeto, acabamos , até mesmo por respeito ao projeto, cuidando melhor dos animais, no que diz respeito a sua nutrição, genética,  instalações e conforto. Também não podemos esquecer de cobrar do governo e instituições financeiras, os recursos subsidiados para semelhante investimento, que deverá ser perfeitamente justificado.

De nossa parte, recentemente, introduzimos a raça East Friesian (ovinos leiteiros) no Brasil, comparada na produção de leite com a raça Holandesa, e, esperamos que em um futuro próximo, a De Laval esteja nos oferecendo um equipamento deste padrão adaptado para a ordenha de ovelhas leiteiras, Eu, como presidente da Associação Brasileira de Criadores de East Frieisian, convido a De Laval para ser a parceira desta raça, considerada a maior produtora de leite do mundo, ainda mais, considerando que este segmento vem crescendo a cada dia. De resto, parabéns à De Laval pela apresentação desta maravilhosa tecnologia, que, muito em breve, será imprescindível para a continuidade do segmento leiteiro no Brasil. Abs a todos. e.mail:carloseduardoschmidt@hotmail.com
ME. JAMIR RAUTA®

PATO BRANCO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 29/06/2014

Bom dia.

Parabéns a cooperativa pela iniciativa de formar os condomínios, de motivar os produtores e investir em tecnologia. Precisamos disto, são iniciativas assim que vão mudando a cara da ainda arcaica cadeia produtiva do leite brasileira. A questão é simples: se foi investido todo esse montante, é porque tem viabilidade, caso contrário ninguém coloca 16 milhões para nada.

Por outro lado, quero dar ênfase ao quesito agricultura familiar, citada na reportagem. Concordo que para muitos um equipamento desses pode ser meio que utopia, mas não impossível. Devemos largar mão de ver a agricultura familiar como um idealismo politico, e sim enxergar como geradores de renda, responsáveis por economias locais, sendo assim, devem ser vistos, tratados e motivados como empresários rurais, pertencentes ao agronegócio (diga-se que é o que segura nosso PIB de pé), sim a agricultura familiar é agronegócio, logo precisa ser profissionalizada, treinada, capacitada, estimulada a inovar, criar, investir e fazer o que a cooperativa está fazendo. Parabéns.

Seja Incrível!
HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA

CASTRO - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 27/06/2014

Caros debatedores,



Leiam o texto no link:  https://www.milkpoint.com.br/anuncie/novidades-dos-parceiros/sistema-de-ordenha-robotizado-83966n.aspx. Nessa publicação, de forma resumida, vocês poderão ter informações sobre esse sistema de produção.



Att,



HELDER DE ARRUDA CÓRDOVA

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