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Nova Zelândia: rebanho leiteiro deverá encolher pela primeira vez em uma década

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/09/2015

2 MIN DE LEITURA

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Os produtores de leite na Nova Zelândia deverão reduzir seus rebanhos pela primeira vez em mais de uma década em resposta aos baixos preços do leite que estão levando os produtores a “questionar os modelos de negócios” e a transformar suas fazendas em produtoras de carne. O escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Wellington previu que o rebanho leiteiro total da Nova Zelândia, que aumentou cerca de 1,8 milhão de cabeças para quase 7 milhões de cabeças na última década, cairá em 2016 pela primeira vez desde 2005.

O declínio ficará evidente na queda do rebanho de vacas leiteiras, incluindo vacas com cria e vacas secas, para 5,42 milhões de cabeças no próximo ano, lembrando que houve um “pico” de 5,66 milhões de cabeças em 2015. Isso está sendo forçado pelos baixos preços do leite que estão “levando os produtores a questionar seus modelos de negócios e a contemplar mudanças importantes na fazenda”, informou o relatório. De fato, os produtores na Nova Zelândia, maior exportador de leite do país, estão ponderando planos “que resultariam em uma redução significativa no número de cabeças”. Essa medida “reduziria os gastos com alimentação suplementar e de pastagem de animais de reposição e vacas não em lactação”.

O escritório acrescentou que, embora não haja fortes evidências de que essas grandes mudanças estejam ocorrendo “em alguma medida”, os níveis de abates de vacas provavelmente permanecerão “elevados”. “A maioria dos produtores de leite estão em processo de reduzir os números totais de bovinos entre 3 e 6% em resposta aos baixos pagamentos pelo leite e à necessidade de reduzir custos”. Os comentários foram feitos em meio a alguns sinais de que os mercados mundiais de lácteos chegaram a um piso, com o último leilão da GlobalDairyTrade, há duas semanas, mostrando uma recuperação de 14,8% nos preços com relação aos menores níveis em 13 anos. Entretanto, mesmo com esses aumentos nos preços, esses continuam bem abaixo do custo de produção dos produtores da Nova Zelândia e muitos observadores não preveem uma recuperação sustentada nos valores até 2016.

De fato, a companhia de lácteos dinamarquesa, Arla Foods, na segunda-feira seguiu os passos da rival, FrieslandCampina, emitindo uma previsão cautelosa sobre o mercado global de lácteos dizendo que “os preços raramente foram tão imprevisíveis como são agora”. “Nossa visão de longo prazo é de que o mercado mudará novamente na primeira metade do próximo ano”, disse o diretor executivo da Arla, Peder Tuborgh, adicionando que “infelizmente 2015 deverá ser tão desafiador quanto tinha sido previsto”.

O escritório do USDA disse que os produtores de leite da Nova Zelândia “vão agora enfrentar uma segunda estação de preços muito baixos do leite e possivelmente uma previsão de somente um preço marginalmente lucrativo para o leite no ano produtivo de 2016-17”. As dinâmicas estão levando alguns produtores, que anteriormente forneciam suporte à indústria de lácteos, por exemplo, por meio do estoque de pastagem, a mudar para a produção de carne bovina, um setor onde a perspectiva é positiva. De fato, o rebanho de corte total da Nova Zelândia deverá mostrar uma rara expansão em 2016. A agência sinalizou “altos preços da carne bovina nos últimos 12 meses, que deverão continuar por mais um a dois anos”.

A reportagem é do Agrimoney, traduzida pela Equipe MilkPoint.
 

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JONAS

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/09/2015

Muito interessante!

Por aqui começo a escutar muitas posições de produtores nesse sentido. Animação zero com a cadeia de leite. Uma pena!

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