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Mudanças na Instrução Normativa agradam CNA

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/01/2012

3 MIN DE LEITURA

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A revisão da Instrução Normativa nº 51 (IN 51/2002), feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), agradou os representantes da cadeia leiteira. A principal modificação se refere ao limite para Contagem Bacteriana Total (CBT) e Contagem de Células Somáticas (CCS), que será reduzido gradualmente até 2016.

As regras estabelecidas pela IN 51 são consideradas fundamentais para agregar qualidade e valor ao leite produzido no país, uma vez que, quando totalmente implantada, irá atender aos mais rigorosos padrões internacionais.

O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, aprovou as modificações que foram definidas em consenso com os representantes do setor. "A implantação gradual do limite de contagem é fundamental para que os produtores se adaptem. Porém, para que a IN 51 seja efetiva é preciso que toda a cadeia leiteira e os governos trabalhem em conjunto. O produtor precisa investir na qualidade do leite, assim como é fundamental que o governo invista nas vias de acesso, na fiscalização e certificação de laboratórios", disse Alvim.

De acordo com os dados do Mapa, a principal modificação na instrução normativa começou a vigorar em 1º de janeiro de 2012. A partir deste mês, os produtores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país terão novos limites para Contagem Bacteriana Total e Contagem de Células Somáticas. Até dezembro de 2011, os índices poderiam chegar a 750 mil unidades por mililitro. Agora, a tolerância será de até 600 mil por mililitro. Já no Norte e Nordeste do país a mesma exigência valerá a partir de janeiro de 2013.


A proposta foi concretizada na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e se baseia em estudos realizados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Gado de Leite) e no histórico dos programas de qualidade das empresas de laticínios.

A conclusão foi em consenso com a cadeia produtiva de lácteos e levou em consideração o pedido dos produtores brasileiros que não conseguiram cumprir o prazo para redução dos limites previstos, por razões estruturais do programa.

"A implantação imediata da IN 51 iria comprometer grande parte da produção do país, já que reduzia drasticamente os limites de contagem. Com a implantação gradual os produtores poderão investir na capacitação dos funcionários e na reestruturação das unidades", avaliou.

Regras - As regras estão em processo de implantação desde 2002. A instrução normativa prevê a redução do limite de Contagem Bacteriana Total (CBT) de 750 mil unidades por mililitro para 100 mil unidades por mililitro. O limite entraria em vigor em julho de 2011 e foi prorrogado para janeiro de 2012.

Na mesma data, a Contagem de Células Somáticas (CCS) passaria de 750 mil unidades por mililitro para 400 mil unidades por mililitro. Caso fosse implantada dessa forma, grande parte da produção mineira seria considerada irregular.

Atendendo aos pedidos do setor, a edição da norma passa a escalonar os prazos e limites para a redução de CBT e CCS até o ano de 2016.

A IN também esclarece as regras do controle sanitário do rebanho, principalmente em relação à brucelose e a tuberculose, além de normatizar itens não esclarecidos no texto original, como a obrigatoriedade da realização de análise para pesquisa de resíduos de inibidores e antibióticos no leite e outras lacunas observadas durante os nove anos de execução da legislação.

Alvim destaca que já houve grande avanço na qualidade do leite produzido no país. Com a implantação da IN 51 será possível também atender a demanda de países mais exigentes em relação à qualidade. Porém é preciso que os produtores também tenham acesso à assistência técnica e a infraestrutura adequada.

"Os principais gargalos enfrentados nas unidades produtoras são as condições precárias das vias de acesso, o que compromete a qualidade do leite e em muitos casos promove o descarte total por falta de transporte, além da falta de energia elétrica", enfatizou Alvim.

A matéria é de Michele Valverde, do Diário do Comércio (MG), resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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NATÁLIA FORNASSARO DIEHL

PIRACICABA - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 11/01/2012

Estava mais do que na cara que iria ser prorrogada novamente... é uma vergonha isso! Provavelmente, em 2016 serão as mesmas alegações de que não houve condições e nem tempo para adequação....
RINALDO DE PAULA CAMPOS

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/01/2012

A grande  vergonha  realmente  é o  pagamendo de  leite  aos produtores
RUDI ANTONIO BRAGHINI

ÁGUAS DE CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/01/2012

Eta pais de, governantes e povo em geral, gostar de empurar as coisas com a barriga. É uma pena isto estar acontecendo.

Como se sente o consumidor  nesta hora?????

Como vamos exportar nossa produção, para paises de primeiro mundo?????

Esperamos que as industria lácteas, que adquirem a produção direta dos produtores e principalmente as cooperativas de produção leite  continuem pagando por qualidade, não deixando cair igual ao MAPA.
KÉLCIO A. SALGADO. LEMOS

CÁSSIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/01/2012

Não sei porque tanta decepção dos colegas. Parece que estão em outro País.

A nova normativa não deveria nem diminuir os 750.000 da CCS e CBT para 600.000  e sim cobrar com rigor os 750,000. Se um laticínio ou cooperativa não recebe o leite fora do padrão sempre aparece outro que recebe. As coisas não acontecem só através de decretos e normativas mas nós da cadeia produtiva do leite temos realmente que criar as condições para que ocorram as mudanças.

Será que temos hoje 50% do leite inspesionado com CCS e CBT concomitante  abaixo de 1.000.000.

Talvez a Clínica do leite possa nos dar uma diretriz com os resultados que tem ?

A grande vergonha realmente seria entrar em vigor os valores de 100.000 colonias/ml  para CBT e 400.000 CS / ml para celulas somáticas e muitos Laticínios e Cooperativas continuassem recebendo leite de 1.000.000 destes. UMA DIFERENÇA DE 1000% SÓ
PAULO ROBERTO CACHONI

PRESIDENTE EPITÁCIO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/01/2012

cada vez que leio uma noticia como essa ,vejo  o meu trabalho sendo desvalorizado!

Pois enquanto gasto investindo tempo e dinheiro em higiene e genetica para produzir um leite limpo e puro !que ainda não é valorizado ,eles preferem continuar  incentivando os pessoas a beberem leite fora das normas?ainda ouvi dizer que o Brasil quer exportar 20 milhoes de litros até 2020.é piada .

por que um produtor antigo vai querer gastar tempo e dinheiro ,sabendo que sempre ha´ o jeitinho Brasileiro ,ninguém respeita prazos e nem o trabalho dos outros, ah cansei!


GILSON GONÇALVES COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 05/01/2012

Decepcionante essa prorrogação.

Se em 2002 previram a completa implantação da IN 51 para 2011, porque deveremos acreditar que em 2016 não vão pedir novamente uma outra prorrogação? Como ja disse, UFC, depende basicamente de higiene e limpeza, ou seja bucha, sabão e habitos saudáveis. Produzo leite ha mais de 30 anos e atesto categoricamente que obter UFC abaixo de 100 mil é muito simples.

Quanto a conservação de estradas e energia, problemas crônicos no país, se formos esperar serem resolvidos para a IN 51 vigore na sua plenitude, esse adiamento pode ser indefinido.

Essas constantes prorrogações só servem para desacreditar um conjunto de normas, que aliás toda e qualquer produção tem ou devia ter, que viria validar e até mesmo reconhecer o trabalho de adequação ja efetivado pela maioria dos produtores.

Infelizmente, talvez por motivos alheios a nossa percepção de simples produtores, prevaleceu os pensamentos e as "experiencias" de burocratas que poucas vezes ou nunca pisaram numa propriedade produtora de leite.

Que esse atraso fique debitado na consciencia desses burocratas, se é que tem consciencia, pois manter produtores que não querem se adequar a um conjunto de normas que só trará benefícios a todos, depois de varias oportunidades é como convecê-los de quanto pior, melhor. É como induzi-los a continuarem trabalhando da mesma forma, aguardando a próxima prorrogação.

Esse é o meu pensamento.

Gilson G Costa, Produtor de Leite, Engenheiro Agrônomo e Presidente da Nata do Leite em Itaberai-Go
CLEMENTE DA SILVA

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 05/01/2012

É lógico que essas mudanças que na realidade não houveram, agradem a "CNA". A sujeira continua, e o lobby da industria do leite fora dos padrões, vence outra vez.

VERGONHA ,VERGONHA! Só me resta dizer, isto VERGONHA.

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