ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

LEITE/CEPEA: preço pago ao produtor sobe puxado pela menor oferta da matéria-prima

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 31/03/2016

2 MIN DE LEITURA

2
0
Com a captação ainda em queda, o preço do leite recebido pelo produtor subiu 4,67% em março, o que representa a maior variação desde maio/14 na série de preços do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. A “média Brasil” fechou a R$ 1,0456/litro, aumento de 4,7 centavos/litro em relação a fevereiro – essa média é ponderada pelo volume captado nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. Contabilizando-se o frete e impostos, o preço bruto teve média de R$ 1,1451/litro, valor 4,41% superior ao de fevereiro e 10,4% acima do de março/15, em termos reais (valores atualizados pelo IGP-DI fev/16).

Gráfico 1 - Preços brutos pagos ao produtor (R$/litro)





A captação do leite pelos laticínios/cooperativas diminuiu em quase todos os estados acompanhados pelo Cepea; a exceção foi a Bahia. De janeiro para fevereiro, houve queda de 4,58% no Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), que considera os mesmos sete estados da “média Brasil”. Esse recuo é ainda maior que o observado no mês anterior que, até então, era o mais intenso em 10 meses. Rio Grande do Sul e Minas Gerais registraram as maiores quedas, de 8,04% e de 7,59%, respectivamente, seguidos por Santa Catarina (4,13%), Goiás (3,73%), Paraná (0,78%) e São Paulo (0,11%). Já a Bahia, favorecida pelo maior volume de chuvas, teve aumento de 10,4% na captação.

A queda da produção e, portanto, da captação em fevereiro ocorreu devido ao início da entressafra e aos altos custos de produção, puxados especialmente pelo milho. A menor oferta de matéria-prima, por sua vez, elevou a competição entre as indústrias e reforçou a valorização do leite. Pesquisadores do Cepea avaliam que a atual crise econômica pode reduzir os investimentos e, consequentemente, influenciar novas quedas na produção de leite.

Para abril, a expectativa é de que os preços do leite sigam em alta, ainda impulsionados pela oferta restrita de matéria-prima. Cerca de 94% dos agentes entrevistados pelo Cepea (que representam 99,6% do volume amostrado) acreditam em nova alta nos preços do leite em abril, enquanto o restante (6% que representam 0,4% do volume) acredita em estabilidade nas cotações. Nenhum dos colaboradores consultados estima queda de preços para o próximo mês.

A menor oferta de matéria-prima tem se refletido no mercado de derivados. O preço do leite UHT subiu 7,62% de fevereiro para março no atacado do estado de São Paulo – este foi o terceiro aumento seguido –, com a média mensal (até o dia 30) indo para R$ 2,6389/litro. No ano, a alta desse derivado chega a 18,9%. O queijo muçarela se valorizou pelo quinto mês consecutivo (1,97%), a R$ 14,89/kg na média de março.

De acordo com atacadistas consultados pelo Cepea, agentes de indústrias têm reajustado positivamente os valores devido à baixa produção no campo e também pelos elevados custos no laticínio. Além disso, a demanda melhorou, em relação a meses anteriores, desde que as aulas foram retomadas. Na avaliação de alguns atacadistas, as vendas de lácteos só não estão maiores porque a oferta está limitada. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).

Confira as tabelas abaixo:

Tabela 1 - Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquido) em MARÇO/16 referentes ao leite entregue em FEVEREIRO/16.

Fonte: Cepea-Esalq/USP

Tabela 2
- Preços em estados que não estão incluídos na “média Brasil” – RJ, MS, ES e CE.
Fonte: Cepea-Esalq/USP

As informações são do CEPEA/USP.

2

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/04/2016

Tudo teve um grande aumento, principalmente os insumos para tirar o  leite, , então , esqueceram do produtor, acham que o leite sai da vaca  sem custos, e é o que acontece, sem custos o leite é do bezerro, e as vacas estão indo para o corte, e a produção só cai.
VALFRIDO TOMAZ CURVELO

BOM CONSELHO - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/04/2016

Na bacia leiteira de PE/AL, a demanda por parte das industrias e a concorrência acirrada,  tem aquecido o preço pago ao produtor . A redução do rebanho especializado, devido a seca quase cronica (completando cinco anos ) aliada ao aumento de preço dos insumos, principalmente dos ingredientes para rações, tem levado as laticínios a estabelecerem parcerias de fidelidade com os produtores, de forma mais efetiva e salutar para a atividade.

O que nos preocupa é a baixa pluviosidade, nessa área de produção, agudizando a deficiência hídrica dos reservatórios, além da impossibilidade de produção de forragens.

A permanecer esse panorama desfavorável, estima-se que haverá ainda maior redução de propriedades dedicadas  a atividade  leiteira..

.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures