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Governo vincula recuperação de PIS/Cofins por setor lácteo a programa

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 02/10/2015

2 MIN DE LEITURA

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Empresas e cooperativas do setor de lácteos poderão desde quinta-feira (1) recuperar até 50% dos créditos presumidos dos tributos PIS, Cofins e Pasep que tiverem acumulado desde 2010 na aquisição de leite in natura como insumo para a produção de lácteos.

Para ter acesso a esse percentual de benefícios, porém, terão de aderir ao Leite Saudável, programa do Ministério da Agricultura, lançado na última terça-feira, que prevê investimentos em assistência técnica rural e em melhoramento genético para produtores de leite. A medida consta de decreto presidencial publicado na edição de primeiro de outubro do “Diário Oficial da União”.

Na última terça-feira, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, anunciou R$ 387 milhões para o plano Leite Saudável. Uma fatia de 60% dos recursos será custeada por Sebrae e Senar e os 40% restantes pelo próprio ministério. O técnico Rodrigo Almeida, que atua na coordenação de Produção Integrada na Cadeia Pecuária do ministério, explicou que, por meio desse decreto, a indústria e as cooperativas vão ajudar o governo e o Sistema S a financiar o programa, mas de forma complementar.

Segundo Almeida, o investimento das empresas no programa não entra na conta do orçamento do plano prometido pelo ministério. Tudo o que aplicarem no programa, para poder acessar os benefícios tributários, significará atendimento a um número de produtores superior aos 80 mil pretendidos pelo governo. Por outro lado, se as empresas ou cooperativas optarem por não participar do programa do governo, elas poderão recuperar percentual menor, de até 20% de créditos presumidos desses mesmos tributos.

O decreto ainda prevê que os créditos presumidos acumulados por essas companhias sejam utilizados para compensar em “débitos próprios, vencidos ou vincendos relativos a tributos administrados pela Receita Federal”; ou ainda que sejam ressarcidos em dinheiro. O crédito presumido não aproveitado em determinado mês poderá ser aproveitado nos meses subsequentes, acrescenta o decreto.

Na lista de obrigações que as empresas precisam cumprir para se inserir no programa estão a apresentação de projetos ao ministério com um cronograma de investimentos para “auxiliar produtores rurais de leite no desenvolvimento da qualidade e da produtividade de sua atividade” que inclui: fornecimento de assistência técnica voltada prioritariamente para gestão da propriedade, implementação de boas práticas agropecuárias e capacitação de produtores rurais; criação ou desenvolvimento de atividades que promovam o melhoramento genético dos rebanhos leiteiros; e desenvolvimento de programas específicos para promoção da educação sanitária na pecuária.

Esses projetos precisam ser aprovados pela Pasta da Agricultura e durar no máximo três anos. O programa Leite Saudável ainda determina que as empresas participantes devem aplicar nesses projetos no mínimo 5% dos créditos presumidos desses tributos “efetivamente compensados com outros tributos ou ressarcidos em dinheiro no mesmo ano-calendário”.

As próprias empresas podem investir nessas atividades nos projetos voltados a produtores de leite ou contratar “instituições que se dediquem a auxiliar os produtores de leite em sua atividade, sem prejuízo da responsabilidade da pessoa jurídica interessada pela efetiva execução do projeto aprovado”. O decreto regulamenta a Lei 13.137, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 19 de junho deste ano. 

As informações são do Valor Econômico.

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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO

CAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/10/2015

Prezado Alex Moreira



O programa do MAPA é bom, mas infelizmente penso que só se sua cooperativa  comprar leite de produtores de outros estados, como fazem muitas indústrias paulistas, pois Sâo Paulo foi excluído do Programa Leite Saudável.



O Programa Leite Saudável é uma odiosa discriminação contra São Paulo que consome cerca de 30% do leite e lácteos produzidos no Brasil e mais uma concorrência desleal aos produtores paulistas.



É de espantar que a indústria de lacticínios paulista. a FAESP e o Governo do Estado de São Paulo, através da sua Secretaria de Agricultura aceitem isso.   Na próxima reunião da Câmara Setorial de Leite e Derivados de São Paulo a Leite São Paulo vai propor que seja encaminhado ao Secretário Arnaldo Jardim solicitação de ação para que haja isonomia, para que São Paulo seja incluído no programa leite São Paulo.



Não sei qual sua cooperativa, mas seria bom pedir que comparecessem à reunião que será dia 13 de outubro às 14:00 na sede da Secretaria de Agricultura em São Paulo. Seria bom também que representantes de indústrias paulistas que não compram leite de outros estados estivessem nessa reunião pois a exclusão de São Paulo ao nosso ver as prejudica.



Depois da reunião comento qual foi a reação à essa proposta.



Marcello de Moura Campos Filho

Leite São Paulo
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 06/10/2015

É evidente que para a pecuária leiteira do país se desenvolver, precisamos de muito mais. Principalmente quando falamos em uma política consistente. Realmente não é fácil trabalhar como estamos hoje, extremamente vulneráveis às flutuações do mercado. A vulnerabilidade existe, até mesmo porque mercado é mercado. Mas os nossos concorrentes internacionais possuem organização política para amenizar as flutuações de mercado. Concordo com o Sr. Celso, esse programa não pode virar mais que entrará para a história, nem é a única solução para o setor. Mas pode ser o início para a organização de nossa cadeia, vai depender de como aproveitaremos essa oportunidade para desenvolver.
CELSO BISINOTTO

SACRAMENTO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE CAFÉ

EM 05/10/2015

Não diria ser má proposta. Porém!

A grosso modo está bem parecido com tantos outros projetos que este governo que ai está apresentou no passado.

Que apoio efetivamente o produtor vai receber?

Isso me parece a parceria do bife à cavalo. O boi e a galinha fizeram uma parceria para produzir o tal bife. A galinha forneceu o ovo, o boi forneceu a carne. O boi deu a vida em troca da parceria.

Pensem nisso. O produtor já não aguenta mais os custos de produção que vem aumentando todo dia.

Os produtores estão precisando é de politica consistente, com recursos diretos. Não estes recursos que passam de mão em mão ate ser consumido sem produzir o resultado esperado. Chega de papo furado
FERNANDO FERREIRA PINHEIRO

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL

EM 05/10/2015

Esta inciativa é fantástica para todos os membros da cadeia produtiva de leite e derivados. Há muita gente com trabalhos adiantados na área, e agora não há mais desculpa para deixar de investir na melhoria na qualidade do leite. Este trabalho aumentará a demanda por profissionais que possam contribuir na construção de projetos efetivos. E este será um ponto também que merecer atenção, como será o desenvolvimento destes projetos e programas ao longo do tempo, pois papel aceita tudo e a oportunidade deve ser dada a quem realmente acredita na importância do desenvolvimento dos objetivos do projeto.
LUCIANO POSSEBON

VESPASIANO CORREA - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 05/10/2015



Opá!



Até que enfim o Governo começou a ver nosso setor com outros olhos,estava mais do que na hora...
ALEX MOREIRA

NOVA INDEPENDÊNCIA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/10/2015

Será que minha cooperativa tem direito ao recurso? Onde consigo a informação? Obrigado.

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