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BRF confirma venda de divisão de lácteos para Lactalis por R$ 1,8 bi

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 04/09/2014

3 MIN DE LEITURA

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A BRF confirmou ontem à noite (03) que assinou um memorando de entendimentos para a venda de seus ativos de lácteos para a francesa Lactalis, por R$ 1,8 bilhão. O memorando de caráter vinculante foi celebrado com a italiana Parmalat S.p.A., controlada do grupo francês Lactalis, e estabelece as condições para a venda de 11 unidades de lácteos e de marcas como Batavo e Elegê.

As unidades da BRF estão localizadas em Bom Conselho (PE), Carambeí (PR), Ravena (MG), Concórdia (SC), Teutônia (RS), Itumbiara (GO), Terenos (MS), Ijuí (RS), 3 de Maio I (RS), 3 de Maio II (RS) e Santa Rosa (RS). Nessas fábricas, há produção de refrigerados, leite longa vida, queijos, entre outros.

Segundo comunicado que a BRF enviou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor do negócio está "sujeito a determinados ajustes e à verificação de condições precedentes e aprovações regulatórias aplicáveis a transações dessa natureza".

À tarde, quando a venda dos ativos ainda não havia sido anunciada, e antes da inauguração de uma unidade de fatiados da BRF em Tatuí (SP), o CEO global da empresa, Cláudio Galeazzi, disse que a negociação com a empresa francesa "caminhava para o fechamento", mas que detalhes ainda estavam sendo negociados. Um desses detalhes era o uso da marca Sadia para queijos pela Lactalis por um período de tempo determinado.

Em Tatuí, Galeazzi disse que se "tudo desse certo" o valor da operação de venda dos ativos para a Lactalis poderia superar os R$ 1,6 bilhão antecipados pelo Valor na edição de ontem. Sua expectativa se confirmou.

As negociações entre a BRF e a Lactalis começaram há cerca de sete meses e foram complexas por conta da quantidade de ativos e marcas envolvidas, segundo fontes a par das conversações. Houve idas e vindas, segundo essas fontes, porque a BRF, em alguns momentos, mudou o escopo dos ativos que queria vender.

Além da proposta da Lactalis, a BRF ainda recebeu ofertas da também francesa Danone, da mexicana Lala e da canadense Saputo. Fontes familiarizadas com o tema afirmam que o desejo inicial da BRF era fechar negócio com a Danone, mas a empresa francesa não tinha interesse em adquirir toda a área de lácteos da BRF, mas apenas os refrigerados, cuja produção está concentrada na unidade de Carambeí. Já a Lactalis, que mostra ter grandes ambições no Brasil, tinha interesse em todos os ativos, inclusive no leite longa vida, um produto de margens tradicionalmente baixas.

Se para a BRF a venda dos ativos de lácteos significa sair de um segmento que nunca considerou atraente, para a Lactalis a compra das unidades e marcas da empresa brasileira é mais uma passo em sua estratégia de crescer no Brasil, um mercado ainda com grande potencial para avançar.

A francesa, que faturou € 16 bilhões em 2013 e é dona de marcas como Président, Parmalat e Lactel, começou a produzir queijos no Brasil em agosto do ano passado com a compra da Balkis. No mês passado, adquiriu, por R$ 250 milhões, ativos da LBR-Lácteos Brasil colocados à venda dentro do processo de recuperação judicial da companhia brasileira. Nessa operação, condicionou a compra dos ativos ao fim da licença para uso da marca Parmalat que a LBR tinha até 2017. Com isso, antecipou a retomada da marca no país.

Além de unidades em bacias leiteiras importantes do Brasil, com as recentes aquisições a Lactalis também terá um forte portfólio de marcas. A marca nacional da Lactalis deve ser Parmalat. Terá ainda produtos com as marcas Batavo, Elegê, que eram da BRF, além de Poços de Caldas, Boa Nata e DaMatta, compradas da LBR.

Com as recentes aquisições, a Lactalis terá 17 unidades no Brasil e deve se tornar, de imediato, a segunda entre as empresas do setor na captação de leite no país, com um volume estimado de 5,2 milhões de litros por dia ou cerca de 1,9 bilhão por ano.

Tanto a compra dos ativos de lácteos da LBR quanto os da BRF pela Lactalis tem de ser submetidas ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), já que envolvem empresas com faturamento superior a R$ 750 milhões por ano.

A notícia é do Valor Econômico.
 

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SERGIO BLOS LOPES

ALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2014

Separar os elementos é fundamental para se ter um entendimento claro de tudo.



A Lactalis vislumbra o mercado interno Brasileiro. O Brasil consome mais do que produz.

Este é o foco da empresa, lucrar e ganhar comprando leite cru e vendendo derivados aqui no Brasil. O mercado brasileiro é muito grande e tem muito para crescer, conforme é informado na notícia.



A exportação de leite ou derivados é outra oportunidade de venda para a Lactalis,não é a única e não é a prioridade. Isto não depende somente de vontade, depende de ter preço competitivo e produtos adequado aos padrões de exigência internacional para vender no mercado externo. É sabido que o padrão de excelência do leite produzido em países líderes de produção de lácteos é muito superior ao brasileiro. Isto não quer dizer que aqui não exista leite de altíssima qualidade. Existe sim, e este segmento está em franca expansão. Obviamente que é liderado por produtores que tem perfil empreendedor e agressivo do ponto de vista comercial e vislumbram sua perpetuação no setor.



A exportação depende do câmbio, depende de ter um real mais fraco frente ao dólar  ou algum atributo (ex.:padrão de qualidade) no produto que compense diferenças de preços e agregue valor ao produto brasileiro.



Quanto a Parmalat, temos que entender que existem duas, a Parmalat S.P.A.(Itália) e a Parmalat do Brasil (Laep). Ambas possuem o mesmo nome, entretanto são empresas completamente distintas. Outra direção, pessoas diferentes na coordenação de sua gerência. Ter cautela é fundamental, mas também é necessária maior prudência ao avaliar.



Podemos perceber a chegada mais forte da Lactalis no mercado de diversas maneiras, desde que possamos mudar a perspectiva. Do ponto de vista a ver coisas positivas, podemos ter muitos ganhos, pois estes movimentos de fusões e compras de empresas trazem mudanças e novos desafios, assim como tecnologia e experiências de quem tem sucesso. Temos a oportunidade de aprender e crescer. Se olharmos do ponto de vista a ver coisas negativas, com certeza estaremos limitando toda e qualquer possibilidade de melhoria, crescimento, e oportunidades.



As cooperativas tendem a ganhar com a chegada da Lactalis, pois como empresas menores tem mais condições de se adequarem com mais versatilidade e rapidez. Nichos de mercado podem ser explorados e focar na produção de derivados com perfil AA ou AAA, que sim podem remunerar mais toda a cadeia que nesta cooperativa esteja inserida.



Oportunidades existem, e a diferença entre o asar e a sorte é o momento em que a mudança se apresenta e se estamos preparados.



Prosperidade para todos!
MIGUEL OGGIANU

BUENOS AIRES - BUENOS AIRES - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 09/09/2014

Hola. Es muy buena esta oportunidad de compra  Parmalac / Latalis a todos los Activos Lacteos de BRF se Habla de 11 fabricas en Brasil. Tambien es importante decir que BRF tiene una Fca productora de quesos en Carlos Casares, Buenos Aires, Argentina y es importadora e exportadora de quesos en la  cuenca mas importante de leche de la region algo de 1.000.000 litros de leche calidad tipo Europa en un radio de la fabrica de  150 km. Espero que llegue este comentario a los compradores de los activos Lacteos BRF.
IURI PAULO MAREK

IRINEÓPOLIS - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/09/2014

comentarios e mais comentarios o importante e saber a ideia da  empresa a respeito do produtor de leite se contina como esta ou havera alguma alteracao
HOMILTON NARCIZO DA SILVA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/09/2014

Como se ve, são varias opiniões e temos que esperar para vermos, pois é um tiro no escuro, e a gente só espera que tudo venha para somar, porque , apesar da Lactalis ter otimas informações, é aguardar para ver.
LAERCIO CORTEZ

ERECHIM - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 06/09/2014

É de fato que com as operações do grupo Lactalis (Parmalat) no Brasil vai ocorrer sim um monopólio na cadeia produtiva do leite. Mas por outro lado isso só vem a nos agregar qualidade no leite. Empresas pequenas e pequenos produtores poderão ter que parar de produzir. Porque não vão ser competitivos no mercado que está nascendo. A não ser que essas pequenas "indústrias" tenham uma significativa evolução na qualidade do produto (leite ) inicial ao final. E outra a Parmalat é muito forte nos leites UHT, dessa forma temos os derivados para competirmos com ela na mesma altura.

     O produtor de leite no país tem muito a crescer na produtividade e qualidade. Já que à Lactalis vai ter uma demanda grande. E a IN 62 esta trazendo melhorias e abrindo mercados.

     Então em minha opinião Lactalis é uma grande oportunidade para Industria e produtores.
JOAQUIM AVELINO FARIAS

MAFRA - SANTA CATARINA

EM 05/09/2014

rosicleiton vc deve ser da concorrência nada a ver lactalis com Parmalat.

a lactalis é outra empresa ela apenas comprou a marca Parmalat e ao contrario do que vc ta dizendo não tem nada a respeito que a lactalis é mal pagadora ou caloteira....ou vc é mal informado....ou mal intencionado...deveria antes de falar asneira se certificar do que ta dizendo.
JHONATA VIEIRA TAVARES DO NASCIMENTO PEREIRA

QUELUZITA - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 05/09/2014

A produção de leite no Brasil ainda não atende a demanda interna por lácteos, mas se pensamos em exportar derivados de leite no futuro, acredito que precisamos de grandes e fortes empresas como a Lactalis. Portanto, na minha opinião, ter uma empresa com esses objetivos só beneficiará a todos no futuro. Então vamos produzir mais leite e, principalmente, mais leite de boa qualidade!!!
GUILHERME EUGENIO MACHADO LOPES

ITAOCARA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/09/2014

O que se vê é que as multinacionais do setor estão tomando conta do mercado e com isso as poucas cooperativas de produtores que ainda resistem tendem a desaparecer por completo.
ROSICLEITON GARCIA DA SILVA

SANTA HELENA DE GOIÁS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/09/2014

Que porcaria, o CAD não poderia aceitar isso não, porque assim a empresa vai fazer monopólio de preço, isso vai acabar com os produtores de leite do pais, sem falar que a parmalat e a empresa que mais da calote em produtores ela não paga os produtores direito ou nem pagam é uma péssima empresa.
HEINZ GERHARD BOLDT

EM 04/09/2014

com esta compra nos estaremos presos e sem forças de negociarmos o preço do produtor, a concorrencia só fazia bem aos produtores

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