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Um modelo inovador de produção de leite e gestão no interior do Ceará |
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DANIEL CONDÉGOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS EM 22/02/2013
Parabéns Sr. Luiz Girão, Dr. Kolowiskys e amigos da Faz. Flor da Serra!
O trabalho de vocês é exemplo! Os índices da fazenda são muito bons, todo mundo ganha dinheiro, o que é mais importante! A atividade tem que ser sustentável como mesmo disse o Sr. Luiz Girão, não adianta ter produtividade alta por vaca se esta genética não suporta o calor e não terá vida útil longa. Não adianta falarmos, em se tratando de produção de leite à pasto, em produtividade por VL. Acredito em produtividade por hectare nesses sistemas. Um abraço. Daniel Condé. |
GUILHERME ANICETO VERASGARANHUNS - PERNAMBUCO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 12/12/2012
Gostei muito da Matéria,
e gostaria de parabenizar a todos que fazem a Fazenda Flor da Serra pelo pioneirismo, mostrando que a Região Nordeste tem tudo para se destacar na produção de leite no cenário nacional. Abraços, Guilherme Veras. |
DELIOGOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2012
Muitos pequenos produtores ao lerem essa matéria devem ficar pensando que esse sistema de irrigação de pastagens ate que poderia ser uma boa ideia se nao fosse tao caro e fora das possibilidades da maioria. Por outro lado também nao possuem capital suficiente para implantar um confinamento total com construção de galpao e compra de trator e implementos para fazer e ofertar silagens aos animais. Entao esses pequenos produtores ficam num beco sem saida e nada pode mudar na realidade desses na qual me incluo.
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CESAR AUGUSTOORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2012
Gostaria de Parabenizar o senhor Luiz pela ousadia de optar pelo sistema a pasto com a parceria de contratantes sharemilker.
Senhor Luiz te desejo toda sorte e acredito que em muito breve todo o Brasil vera o resultado da sua ousadia, acredito que o sistema a pasto sem duvidas e o mais lucrativo pois o proprio animal e que colhe seu alimento diminuindo o gasto drasticamente, e o mais usado a Nova Zelandia onde moro e trabalho com gado de leite a 4 anos e tenho visto resultados impressionantes que a cada dia tem melhorado mais e mais. Nao sei muito bem como funciona o sistema de colecta e medida usada no Brasil acima vi que se fala em litros de leite acredito que esse e o sistema tomado pelas empresas do Brasil ainda, e nao o sistema por kg de sólidos do leite como proteína e gordura o que dificulta um pouco o meu entender na parte de custo de produção. Mas gostaria de saber um pouco mais sobre o tipo de forragem usada e a rotatibilidade da pastagem, e se ja foi feito algum teste de quantidade por Kg de matéria seca da foragem oferecida diariamente? Mais uma vez meu Parabens muito sucesso. Se poder ajudar de alguma forma com informações do sistema que usamos na Nova Zelândia estarei a disposição. Abraco. Cesar |
KOLOWYSKYS SILVA DE ALENCAR DANTASQUIXERAMOBIM - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/09/2012
É muito importante a heterogeneidade de participações, pois nos deparamos com todos os tipos de comentário.
Primeiro, parabenizo o colega Alexandre Pires, pelo senso racional dos seus comentários. Ao sr. Sidnei, gostaria de comunicar que só é aplicado o referido hormônio, nas vacas que "podem" tomar o mesmo. Pergunte ao seu veterinário ao que me refiro, diferentemente do que aconteceu historicamente em nosso país e no mundo, em que BST atrapalharia a reprodução.....Realmente pode atrapalhar, a depender de uma série de fatores, como peri-parto, nutrição, manejo reprodutivo, dentre outros. E, a propósito, não É FÁCIL produzir leite nestas condições, mas estamos aprendendo juntos. Contribuiçoes como a sua, nos incentiva cada vez mais!!! Abraço. |
ALEXANDRE DE CARVALHO PIRESOLIVEIRA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/08/2012
Boa tarde amigos,
acho muito válida a discussão e certamente com essa diversidade de biomas e microclimas que existem neste país de dimensões continentais que é o Brasil, é impossível criar um só modelo para produção de leite. Tenho vários clientes que vão desde confinamento total a produção de leite baseado em pastagens e o bom senso me faz concluir que o sucesso depende, na grande maioria das vezes, de como o negócio é administrado. Talvez a grande vantagem da Fazenda Flor da Serra, é ter flexibilidade, menos capital investido em instalações e possibilidade de mudar, caso seja vislumbrado uma oportunidade melhor dentro do agronegócio. Realmente, pelo capital investido, há muito que melhorar e não duvido que em breve resultados muito bons serão alcançados. Alexanre de Carvalho Pires Médico Veterinário - consultoria em rebanhos leiteiros Oliveira - MG |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/08/2012
Prezado Kolowyskys Silva de Alencar Dantas: O debate é o mais importante meio de difusão de ideias e, consequentemente, de evolução da pecuária leiteira brasileira. Todos os dados zootécnicos a respeito de minha propriedade, você pode, facilmente, encontrar através do grandioso estudo que se formou em torno de meu artigo, publicado aqui no Milk Point, "Leite a pasto e confinamento de gado leiteiro: o que os técnicos nunca dizem", que já está alcançando três anos de atividade ininterrupta. Todavia, não somos "exemplo de excelência", mas, apenas e tão somente, de profissionalismo. Ainda há muito que evoluir e, acredito que, a excelência, em termos de criação de gado de leite, nunca poderá atingida.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
KOLOWYSKYS SILVA DE ALENCAR DANTASQUIXERAMOBIM - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 19/08/2012
Caro Guilherme. É bastante salutar este tipo de debate, pois ao final do mesmo todos crescemos. Gostaria que enviasse mais informações e questionamentos, também de sua propriedade, que acredito seja exemplo de excelência!!!!
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KOLOWYSKYS SILVA DE ALENCAR DANTASQUIXERAMOBIM - CEARÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 19/08/2012
Meu nome é Kolowyskys Dantas, Médico Veterinário, que está prestando assistencia técnica a esta propriedade e apesar de não ter participado da matéria realizada na Fazenda Flor da Serra, pois não me encontrava na ocasião, tenho alguns esclarecimentos. Acho que não existe uma verdade absoluta e nem um sistema "engessado", por isso todos têm um pouco de razão em suas colocações. A questão histórica deve também ser levada em consideração, pois nossa região, precisamente nosso estado, apesar de ter um pouco de tradição em pecuária, não é a moderna pecuária que conhecemos. Nós técnicos que atuamos no setor, já despertamos para isto, e temos buscado incessantemente atualização e repasse de tecnologia aos nossos clientes. Por exemplo na fazenda do sr. Luiz Girão, temos visitas mensais, que deverão tornar-se semanais, onde desenvolvemos os trabalhos na área reprodutiva (palpação pós-parto, diagnóstico precoce de gestação, hormonioterapia, IATF-quando necessário, sanidade, cirurgias, além de interferência no manejo quando necessário), pois não foi citado na matéria, que dos quatro parceiros, um é Engenheiro Agrônomo e outro Zootecnista, que acompanham mais de perto os índices zootécnicos. Longe de afirmar que nossa fazenda seja ideal, estamos em constante construção e adequações. Depois poderemos repassar com mais detalhes, mas já temos índices reprodutivos bastante satisfatórios, resumidos pela Taxa de Prenhez, mortalidade reduzida de bezerras, baixa prevalência de mastite, dentre outros, o que não quer dizer que estamos satisfeitos. Apesar do grau de sangue presente em nosso rebanho, deveremos partir em breve para um sistemas de resfriamento de matrizes, quer seja em lactação ou no pré-parto, onde acreditamos na melhoria dos índices. Nosso descarte hoje é bem aquém de quando começamos, principalmente o involuntário, e com implementação de outras medidas, caminhamos para reduzi-lo cada vez mais. Pecamos um pouco em nossa recria, mas modelos estão sendo desenvolvidos para corrigirmos tal "gargalo". Também assisto a Fazenda Itaguassu, do Sr. Junior Carneiro, no sertão central cearense, em condições edafoclimáticas bem adversas, com grau de sangue europeu bem acentuado, em regime de confinamento (Loosing House e agora Free-Stall), onde como citei anteriormente, vamos construindo "NOSSO" modelo, dia-a-dia. Muito temos que fazer, mas muito já avançamos!!! Acabei de chegar da Flórida, em visita técnica, onde pudemos visitar fazendas, com os mais diferentes sistemas de produção e Universidades. Quem produz leite naquelas condições climáticas, pode produzir em qualquer parte do mundo, e Israel é prova disso, e se Deus quiser, o Ceará será um complemento desta teoria, pois dentre outras vantagens, temos SOL o ano inteiro, o que nos falta é estabelecer uma "parceria" salutar com o mesmo. Espero poder contribuir com o que pude ver nesta viagem, com a pecuária de nosso estado, onde tenho como objetivo vê-lo como um dos melhores modelos de produção de leite do Brasil!!
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FERNANDO ENRIQUE MADALENABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 17/08/2012
Parabéns ao Sr Luiz Girão pelo expressivo projeto, que entusiasma, e ao MilkPoint por colocá-lo em evidência. A viabilidade econômica ficou demonstrada pelo custo de produção mencionado. Melhoras com certeza virão, decorrentes da sintonia fina do sistema. Nesse sentido, chama a atenção o grau de sangue do rebanho, pois ¾ europeu parece muito para as condições descritas, principalmente quando se mencionam problemas de conforto e alta taxa de descarte. A minha impressão é que nessa situação as F1 seriam mais lucrativas. Outro aspecto que acho extremamente válido é a utilização da genética da Nova Zelândia, inclusive o Jersey, que foi demonstrada, naquele país, ser mais lucrativa, para produção a pasto, que a do Holstein internacional. Novamente parabéns!
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JOSÉ PEDRO FRANQUEIRA JUNQUEIRASÃO LOURENÇO - MINAS GERAIS EM 13/08/2012
Parabens pela matéria . Toda nova idéia deve ser sempre discutida , divulgada , e seus resultados interpretados. O inportante não é o sistema e sim a lucratividade ,pois tirar leite de vacas é muito fácil (altas produções com soja e milho ? melhor vende-los), difícil é tirar LUCRO.
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GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/08/2012
Prezado Francisco Arinilson Macena Maia: Não é a quantidade de animais que vai determinar a produtividade, mas a capacidade de produção individual de cada animal. Como bem acentuou o Ernesto T. Machado, mesmo com toda a capacidade do sistema, "a produtividade deixa bem a desejar". Por isso, não sei se a estabilização do rebanho vai demandar resolver a este grave problema, que não é só dele - diga-se de passagem - mas de toda a pecuária leiteira mundial.
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/08/2012
Prezado Álvaro Carneiro Júnior: Em primeiro lugar, não afirmei que o Sr. Luiz Girão não seja merecedor de aplauso, por toda a dedicação do mesmo pela pecuária de leite não só do Nordeste, mas de todo o Brasil. Ele é um exemplo de produtor a ser seguido, de forma indene de dúvidas. Por óbvio, será muito salutar conhecer os detalhes de seu empreendimento, na Interleite, e muito valoroso para a pecuária leiteira nacional, pois a circulação de ideias diferentes é que evolui o setor. Mas, isto não quer dizer que a sua ideia seja a mais correta, um arquétipo de sucesso e que o sistema adotado seja o modelo ideal, como quis fazer valer a reportagem.
Gostaria de poder ter disponibilidade de tempo para visitar a pecuária leiteira de seu Estado. Seria uma honra e um prazer. Quem sabe podemos agendar uma palestra, um encontro de produtores, ou algum evento que não demande muita dispensa de tempo. Obrigado pelo sentimento. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/08/2012
Prezado Marcelo: Só para complementar, note que o próprio Luiz Prata Girão, em resposta acima postada, afirma que não optou pelo confinamento "por ser mais sofisticado e por nosso abastecimento de grãos estar a mais de 1000 km de distância".
Ora, se for para implementar irrigação, por que não destiná-la às plantações de milho com o objetivo de produção alimentação mais barata para os animais, ao invés de pasto? É justamente este contrassenso que tentamos incutir no ideário pecuário do Brasil - gasta-se valores enormes para irrigação de pastagens, quando se poderia investir os mesmos percentuais financeiros na produção de silagem, em muito superior àqueles. Este estado de coisas tem que ser mudado, se quisermos, realmente, nos tornar em uma potência na produção de leite. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 13/08/2012
Prezado Marcelo : Neste patamar é que se confirmam as minhas assertivas, posto que, com a adoção do sistema de confinamento integral, ou se limitaria a um terço dos animais hoje utilizados, com ganhos reais em termos de economia com o preço dos mesmos, além da diminuição radical com a manutenção destes, ou se ampliará em muito a produção, para atingir a um custo muito semelhante. Com a ampliação maciça da produção - o que é inegável no sistema de reclusão integral de bovinos de leite - o ganho será muito maior.
Todavia, entendo seu ponto de vista, mormente quando afiança que o sistema ora adotado "está longe do ótimo tecnicamente, podendo evoluir". Pode ser uma saída imediata, mas não de futuro. Verifique as falas do Álvaro Carneiro Júnior e do Ernesto T. Machado para aquilatar estas tendências. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
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