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Saiba o que foi publicado sobre a Verruga de Casco este ano no 12º Simpósio Internacional de Problemas de Casco (parte 2)

POR RENATA DE OLIVEIRA SOUZA DIAS

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/10/2002

2 MIN DE LEITURA

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Nesta série de artigos sobre a Dermatite Digital estão sendo compiladas as principais informações publicadas sobre a doença no 12o Simpósio Internacional de Problemas de Casco ocorrido este ano na Flórida, USA.

Tratamento

Já está comprovado que o tratamento não erradica a doença do rebanho. Apesar do grande número de produtos que surgiram nos últimos anos para uso tópico ou no pedilúvio, a principal prescrição ainda é o uso de antibiótico tópico com bandagem ou o uso de spray (Figura 1). Embora tenham sido realizados inúmeros estudos sobre a melhor opção de tratamento, persiste o problema das drogas utilizadas não apresentarem a indicação na bula para este uso. Outra limitação é o efeito ambiental do uso de pedilúvio com antibiótico e formol.

As drogas de escolha são a oxitetraciclina e a lincomicina. Estudos demonstraram que não há resíduo de antibiótico no leite de animais submetidos ao tratamento tópico. Um ponto que merece destaque é o fato dos tratamentos parenterais não apresentarem bons resultados para a recuperação da Verruga de Casco, além da desvantagem do resíduo no leite.

O pedilúvio de formol é uma boa opção para controlar a doença. É importante levar em consideração as premissas básicas do manejo de pedilúvio: a presença de matéria orgânica reduz a eficiência do produto; o uso de um lava-pés anterior ao pedilúvio aumenta a meia-vida da solução; a solução de formol deve ser trocada cada 300 passadas; o pedilúvio deve ser, em média, utilizado a cada 5 dias.

Tal como todas as doenças do casco, a melhora do conforto animal irá contribuir para minimizar a ocorrência da afecção. Além disso, deve-se evitar
a presença de cascalho, a superlotação dos currais, a umidade, a aquisição de animais acometidos e o uso dos materiais para casqueamento sem prévia higienização.

Perspectivas de Vacina

Nos últimos anos, universidades e laboratórios realizaram pesquisas no intuito de encontrar uma vacina para este problema. Contudo, ainda não foi obtido sucesso com vacinas específicas para o Treponema sp., ou com vacinas que associem o Dichelobacter nodosus e o Fusobacterium necrophorum.

O fato de existirem vacinas efetivas para o controle da Leptospirose, traz a expectativa de que será possível desenvolver uma eficiente vacina contra o Treponema sp. Estudos com vacinas contra o Treponema sp. realizados na Universidade de Davis - Califórnia - EUA, obtiveram resultados de baixa eficácia. Mas estes são apenas os primeiros passos, espera-se que logo novas pesquisas possam esclarecer os fatores de virulência do Treponema sp., bem como retirar as dúvidas sobre a etiologia da doença.

Há trinta anos atrás, quando a lesão foi diagnosticada, parecia simples estudar o problema, detectar os agentes e manter a doença sob controle. Hoje, entretanto, observa-se que quanto mais se estuda o problema, mais fatores incógnitos se descobrem.


Fonte:

BERRY, S.L. et al. Etiology, treatment and prospects for vaccination against (papillomatous) digital dermatitis. Proc. 12th Int. Symp. on Lameness in Ruminants, Florida, USA: 5-11, 2002.

ZEMLJIC, B. Digital Dermatitis: where we are after 30 years? Proc. 12th Int. Symp. on Lameness in Ruminants, Florida, USA: 377-380, 2002.


Figura 1 - Exemplo de um equipamento utilizado para aspersão do antibiótico no casco acometido com Verruga de Casco

RENATA DE OLIVEIRA SOUZA DIAS

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