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O que você deve saber sobre a Mastite

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 22/08/2013

2 MIN DE LEITURA

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A mastite é uma resposta inflamatória que se desenvolve na glândula mamária que tem como finalidade sua defesa, com o objetivo de reestabelecimento pleno de sua função. Ela é a enfermidade que ocasiona maior prejuízo econômico aos rebanhos leiteiros, uma vez que compromete a qualidade e a produção de leite, além de aumentar os custos de produção devido ao descarte de leite de vacas em tratamento com antibiótico, descarte precoce de animais afetados, despesas com medicamentos e serviços veterinários.

Dependendo de sua forma de manifestação, a mastite é caracterizada como clínica ou subclínica. A mastite é considerada subclínica quando não causa alterações visíveis no úbere ou no leite. Essas alterações podem ser detectadas através de testes como o CMT (California Mastitis Test) e a CCS (contagem de células somáticas). Já a mastite clínica é aquela onde as alterações no úbere e do leite são visíveis, como edema e aumento de temperatura e sensibilidade do úbere, formação de coágulos e alteração da consistência do leite.

Em relação ao tipo de agente causador, a mastite pode ser ambiental ou contagiosa. A mastite ambiental é causada por bactérias presentes no ambiente, como os coliformes, e é disseminada principalmente pela exposição dos animais a ambientes altamente contaminados. Apresenta alta incidência de casos clínicos e baixa contagem de células somáticas (< 300.000cel/mL) no tanque de leite. Para controlá-la, é necessário reduzir a exposição dos tetos às bactérias, melhorando as condições do ambiente onde as vacas ficam alojadas, especialmente na época da secagem e peri-parto, além de adotar bom manejo de preparo de tetos, para que fiquem limpos e secos antes da ordenha.

Já a mastite contagiosa é causada principalmente por Streptococcus agalactiae, Staphylococcus aureus e Corynebacterium bovis, e caracteriza-se por baixa incidência de casos clínicos e elevada incidência de casos subclínicos, com alta contagem de células somáticas (>300.000cel/mL). É transmitida de quartos infectados para sadios no momento da ordenha. Para controlá-la, é importante impedir a disseminação bacteriana durante a ordenha e eliminar infecções existentes (com terapia de vaca seca e descarte de vacas crônicas, por exemplo).

Para diminuir os impactos econômicos da mastite na atividade leiteira, torna-se necessário o desenvolvimento de programas de prevenção e controle da doença nas propriedades leiteiras. Um programa de controle de mastite deve analisar o manejo, as causas e a extensão da mastite no rebanho, estabelecer metas, implementar práticas que previnam novas infecções, eliminar infecções existentes e avaliar os resultados obtidos em relação aos desejados. As principais medidas para o controle da mastite são:

1. Boa higiene e conforto na área de permanência dos animais;
2. Tratamento imediato de casos clínicos com um produto de boa atuação na glândula mamária e de amplo espectro de ação. A Vallée recomenda a utilização do Intramast,que é um antibiótico intramamário à base de uma associação de ampicilina e cloxacilina, que garante alta efetividade contra os principais microrganismos causadores da mastite.
3. Tratamento de todas as vacas no período seco com o Prevmast;
4. Correto procedimento de ordenha;
5. Funcionamento adequado do sistema de ordenha;
6. Descarte de vacas com mastite crônica (que funcionam como reservatórios de microorganismos).
 



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