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[PointCast #13], Guilherme Ristow: a produção de leite na NZ de 'fio a pavio'

PODCASTS

EM 10/12/2018

MENOS DE 1 MIN DE LEITURA

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Olá amigos ouvintes! Chegamos na 13ª edição dos 'PointCasts' e hoje o nosso bate-papo é com Guilherme Ristow, que é médico veterinário formado no Centro de Ciências Agroveterinárias, da Universidade do Estado de Santa Catarina, em Lages/SC. Atualmente ele trabalha em uma fazenda de gado leiteiro no estado de Canterbury/Nova Zelândia.

No podcast, Guilherme conta com detalhes alguns manejos utilizados na produção leiteira neozelandesa e 'dá a deixa' dos principais fatores que contribuíram para que o país se tornasse um dos mais produtivos e eficientes do mundo. 

Vale a penar conferir o podcast completo abaixo:

Editor do podcast: Maicon Moreira

Vale reforçar que agora os “PointCasts” também podem ser encontrados no Spotify smiley Acesse as edições anteriores dos PointCasts aqui.  

Gostaria de deixar dicas, críticas e sugestões para as próximas edições? Envie para pointcast@milkpoint.com.br

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UDSON SÉRGIO

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/12/2018

Obrigado Cesar por ter trazido mais informações aqui nos comentários e obrigado Guilherme, pela resposta.
Muito interessante todo esse funcionamento ai da NZ. Aqui no Brasil também temos muita gente se capacitando(aprendendo a lidar com a interação: solo, planta e animal; e sendo resilientes), e com os recursos naturais que o país oferece, em breve também seremos líderes em produção leiteira.
Espero um dia poder conhecer o sistema NZ e quem sabe poder contribuir também.
Abraço.
CESAR AUGUSTO

ORIZONA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/12/2018

Parabéns Guilherme pela dedicação de buscar por mais conhecimento nessa área que ainda é muito carente no Brasil.
Eu também moro em Canterbury e gerencio uma fazenda de grande escala aqui, gostaria de dar uma pequena pincelada na sua entrevista sem querer ser entremetido, me desculpe se for ????
Muito bem colocado quando você diz sobre o diferencial da Nova Zelândia ser o sistema como um todo, que não se resume na cooperativa e empresa de controle de rebanho que são essenciais para o mercado do leite aqui, mas esse sistema vai muito além com as imprensas de assistência ao produtor como o Dairynz e as empresas de manutenção de ordenhas e equipamentos que estão espalhandas por todas as cidades, você encontra todo o tipo de mão de obra terceirizada que você imaginar nós menores vilarejos, manutenção de estradas aqui você não vai andar 1 metro de terra onde o caminhão de leite passa tudo asfalto ou cascalho e por aí vai.
Sistema de pasto rotacionado e forragem,
Conforme a estação do ano vai mudando também vai mudando o estágio da lactação e isso já foi planejado especialmente para esse motivo, o pico da lactação não é necessariamente quando se tem mais pasto mas quando está em sua melhor forma antes de começar a semear, o fator mais importante do pré pastejo e o estágio das folhas isso dependendo de cada época do ano, início da primavera 3 folhas fim da primavera início do verão 2,5 antes de iniciar a pendoar, o pôs pastejo de vai rapar ou deixar mais alto também depende da época do ano e se é necessário aumentar ou diminuir a velocidade da rotação que vai variar de 18 a 45 dias dependendo da época do ano seguindo o mesmo princípio de estágio das folhas e crescimento.
Forragem alternativas a Fodder Beet ou beterraba de inverno e hoje a mais popular para o inverno mas como o Guilherme bem disse a um risco muito alto de acidoses, tenho amigos que perderam 140 vacas em uma noite quando as vacas ainda não estavam totalmente acostumadas e quebraram a certa e comeram demais, uma tragedia eu mesmo já perdi algumas ao logo dos anos, então algumas pessoas optam pelo couve forrageiro no inverno foi o que mais usai por muito anos, a outro tipo de beterraba que se chama turnips usada no verão quando algumas fazendas tem restrições para irrigação.
Falando em irrigação que é algo indispensável na maioria das das áreas de Canterbury a certas regiões que chove apenas 380 mm no ano incrível não a água chega até lá atrás de canais de irrigação, por outro lado na costa West da ilha sul chove 10.000 mm lá e preciso fazer morros e canas de escoamento pois pode chover 380 mm em algumas horas e estamos falando de uma distância de 300 km entre um ponto e outro, já na ilha Norte na região de Whangarei o clima chega a ser mais parecido com o oeste da Bahia que a ilha sul da Nova Zelândia lá são poucas fazendas irrigadas.
Os tipos de irrigação citadas por Guilherme varriam mais por questão do tamanho da are a ser irrigada do que custo, áreas acima de 30 hectares o pivô central e mais viável o K-line ou linha de irrigação por aspersão e mais usado em cantos e áreas não viáveis para pivô, mesmo assim a uma tendência muito grande de troca de K-lines por sistemas de irrigação em postes fixos com é o sistema mais comum no Brasil.
Qualidade do leite e a pergunta que um amigo fez aí nos comentários, como o Guilherme mencionou o controle leiteiro e feito 2 a 4 vezes por ano em geral mas a análise do leite no tanques é feita diariamente e enviada para o aplicativo de celular do dono ou gerente, no meu caso acompanho todos os dias e minha CCS está em 180 a varios dias se ela oscilar sem um motivo específico e continuar subindo eu pozo todo o rebanho, outra forma muito comum e a observação dos filtros por ordenha, se tiver grumo excessivo eu checo as vacas também, mas esse ano por exemplo hoje com 1200 vacas em lactação tenho 1 vaca com mastitis, nada mal.
Eu uso pôs dip a base de iodo e glicerina quando tá chovendo.
O controle leiteiro também ajuda nessas horas pra olhar as vacas que deram CCS alta já separo direto pra checar elas primeiro, com um simples digitar de número no computador elas vão estar separadas no fim da ordenha.
Guilherme me add no Facebook e se passar por Geraldine me da um alô.
https://m.facebook.com/cesar.a.alves.3
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/12/2018

Ola Cesar, muito obrigado por complementar o material com mais informações sobre a produção leiteira da Nova Zelândia. Como você bem falou, a prestação de serviços de terceiros e de ótima qualidade, tornando a produção como um todo muito eficiente. Na reportagem eu esqueci de mencionar a DairyNZ mas como você citou, vale a pena enfatizar que eles direcionam o crescimento da produção com novidades e suporte ao produtor. Obrigado pelo seu feedback.

Abraços
UDSON SÉRGIO

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/12/2018

Muito interessante!
Tenho uma dúvida.
Como não é feito o pré dipping, também não deve ser realizado um teste para diagnóstico de mastite (Como o teste da caneca aqui no Brasil).
E se não, como é feito o diagnóstico da mastite?
Obrigado!
GUILHERME RISTOW

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/12/2018

Udson, como se trata de grandes rebanhos, o teste da caneca se torna inviável ( estamos falando de 1000) animais, no entanto, o diagnostico é feito analisando os dois primeiros jatos de leite sobre a plataforma de ordenha, bem como o exame visual e uma eventual palpação do ubere acometido. No final de cada ordenha também visualiza-se os filtros, se houver a presença de grumos, flocos ou sangue, deve-se ficar atento, indicando a presença de animais com mastite, sendo que na próxima ordenha o ordenhador devera redobrar a atenção no intuito de encontrar o animal acometido . Outra alternativa seria o acompanhamento diário da CCS fornecido pela leiteria, se o valor estiver dentro dos limites e apresentar constância, indica que a saúde dos uberes esta boa, do contrario, medidas para encontrar o problema devem ser tomadas.

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