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Semiárido nordestino será prioridade da Rede ILPF em 2019

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 07/12/2018

3 MIN DE LEITURA

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Abrir as possibilidades para mudar a realidade do produtor do semiárido nordestino, por meio da adoção dos sistemas de Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF), e transformar a região em prioridade estratégica de desenvolvimento agropecuário, tendo como primeiro passo a realização de um grande seminário com a participação de agricultores, extensionistas, autoridades e representantes dos governos estaduais e federal.
 
Esta foi uma das principais propostas apresentadas na reunião da assembleia da Rede ILPF realizada nesta terça-feira, 4 de dezembro, na presidência da Embrapa, em Brasília, DF, e que reforçou a preocupação e o compromisso da Empresa, com o setor produtivo, e em especial com a inclusão, com a garantia de geração de emprego e renda, por meio da disseminação do conhecimento.
 
“Este será o primeiro passo, o ponto de partida para que a Rede ILPF, da qual a Embrapa faz parte, contribua com uma mudança efetiva no Semiárido”, comentou o presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa, destacando a importância de se trabalhar em torno de uma agenda voltada às necessidades da região, tendo como uma das ferramentas de transformação e combate à miséria a disseminação da tecnologia da ILPF.
 
“Existe uma preocupação por parte do Ministério da Agricultura e temos recebido recomendações tanto do atual ministro Blairo Maggi, quando da ministra indicada Tereza Cristina, para que a ciência contribua com planos de desenvolvimento e inovação tecnológica voltados especificamente para o Nordeste”, concluiu. Na reunião, o presidente da Embrapa foi nomeado membro da Assembleia da Rede ILPF e a empresa Ceptis, de origem suíça, assinou o termo de posse como nova associada.
 
Segundo o presidente do Conselho Gestor da Rede ILPF e pesquisador da Embrapa, Renato Rodrigues, a proposta de realizar o primeiro seminário sobre Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta é um dos desafios para 2019, que, certamente já conta com o apoio das instituições que fazem parte da rede. “A Embrapa tem muito a contribuir com essa iniciativa.
 
São nove Unidades Descentralizadas na região que já desenvolvem experiências fantásticas a partir do uso dessa tecnologia”, destacou, lembrando que, atualmente, das 42 UDs da Empresa em todo o País, 33 estão envolvidas no desenvolvimento de projetos e colaboram com a Rede ILPF.
 
Renato falou ainda sobre o potencial e o reconhecimento que tem sido conquistado pela tecnologia não só no Brasil, como no cenário internacional. “Estamos em fase de negociação com instituições estrangeiras, como a Universidade Politécnica de Madri (Espanha), para criação de uma cátedra em agricultura de baixo carbono, que certamente será um modelo que vai abrir as portas para a Europa”, contou.
 
Também estão sendo analisadas propostas de parceria e busca de financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento, com o governo alemão, com o ministério da agricultura inglês, além do Banco Mundial. “Nesta negociação, estão envolvidos o Ministérios da Fazenda, do Meio Ambiente e da Agricultura que, juntos trabalham na submissão de um projeto brasileiro no Fundo Verde para o Clima, no âmbito da comissão de mudanças do clima”, explicou, destacando que, apesar da competitividade entre os projetos de outros países, já se pode considerar a iniciativa uma vitória. “É a primeira vez que o Brasil submete um projeto a esse fundo, de forma consensual entre todos os órgãos de governo envolvidos, e que pode resultar em empréstimos a fundo perdido para investimento em estratégicas de ILPF”, concluiu.
 
Para o presidente da John Deere, Paulo Hermann, o sucesso da união das empresas - que chamou de "iniciativa do bem" - em torno do desenvolvimento da tecnologia ILPF, há seis anos, tem resultado na mudança do panorama agropecuário nacional, que, em 2016, já registrou a marca de 11,5 milhões de hectares integrados, em diferentes maneiras de integração, feita de acordo com a região, e que hoje, segundo estimativas, deve ter atingido a marca de 15 milhões de hectares. “É uma tecnologia fantástica, porque combina culturas sequenciais e simultâneas, e do ponto de vista comercial, gera mais receitas ao longo do ano, sem contar as vantagens do ponto de vista ambiental”, completou.
 
Para a segunda etapa do projeto da Rede ILPF, chamou a atenção para a adoção de estratégias que possibilitem a monetização do sistema, a certificação de propriedades que usem o sistema produtivo, a formação de profissionais com atualização de conhecimento. “Existe uma complexidade para gerir o sistemas integrados e por isso, é preciso investir em ações voltadas a isso”, disse.
 
Estiveram presentes à assembleia o chefe de gabinete da presidência da Embrapa, Raimundo Braga, representantes do Bradesco, Syngenta, Sementes Oeste Paulista (Soesp), Cocamar Cooperativa Agroindustrial e Ceptis.
 
As informações são da Embrapa.

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