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Sadia e Perdigão anunciam fusão oficialmente

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 19/05/2009

3 MIN DE LEITURA

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Após meses de negociações as duas gigantes do setor de alimentos finalmente chegaram a um acordo e na manhã de hoje, as administrações da Perdigão S.A. e da Sadia S.A., em conjunto, emitiram um fato relevante informando que "foi firmado nesta data acordo de associação ("Acordo de Associação") com a participação inicial das duas companhias abertas e da sociedade de participações HFF Participações S.A. ("HFF"), a qual deterá a maioria das ações ordinárias de emissão de Sadia, de forma a viabilizar, mediante operações sucessivas, uma futura unificação das operações das companhias Sadia e Perdigão".

O que atrasou a assinatura dos contratos, que estava prevista para quinta-feira foi o destino a ser dado ao Banco Concórdia, que pertence à Sadia. Desde o começo estava definido que o banco ficaria de fora da nova empresa, como um negócio independente, controlado pelas famílias Fontana e Furlan.

Em conversas nos últimos dias ficou resolvido que o Banco Concórdia não terá um contrato para explorar a cadeia de fornecedores e clientes da Brasil Foods. Com isso, o banco perde sua razão inicial de existir. Caberá às duas famílias definir o seu futuro. Internamente, o banco vem desenvolvendo estudos para encontrar um novo foco de atuação.

Da Associação resultará a BRF - Brasil Foods S.A. ("BRF") com sede social na cidade de Itajaí/SC.

A Associação compreenderá:

i) Alteração da denominação de Perdigão para BRF, e a Incorporação de Ações de HFF pela BRF, que poderá seguir-se da Incorporação da própria HFF pela BRF;
ii) Reorganização Societária de Sadia, HFF e Perdigão/BRF;
iii) Incorporação de Ações de Sadia pela BRF.

O contrato exige mudanças nos estatutos das duas empresas. A incorporação das ações da Sadia pela BRF, adotará uma relação de substituição correspondente a 0,132998 ação ordinária de emissão da BRF para cada ação ordinária ou preferencial de emissão da Sadia. Essa relação de substituição deverá ser confirmada pelos Comitês Especiais de cada uma das companhias, instalados na forma do Parecer de Orientação CVM nº 35/08. Os acionistas dissidentes titulares de ações ordinárias de emissão da Sadia, por ocasião da realização da incorporação de ações, terão direito de retirada, nos termos da lei.

As ações da BRF continuarão a ser negociadas no Novo Mercado da BM&FBOVESPA, bem como os seus American Depositary Receipts ("ADRs") continuarão negociados na New York Stock Exchange ("NYSE"). Os American Depositary Receipts da Sadia serão convertidos em ADRs da BRF quando da incorporação das ações de Sadia por BRF, na proporção equivalente à incorporação de ações preferenciais.

Paralelamente aos eventos acima referidos, a BRF realizará oferta pública de ações para captação de recursos no valor estimado de R$ 4 bilhões.

O Acordo de Associação será submetido à apreciação das autoridades brasileiras de defesa da concorrência (Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, Secretaria de Direito Econômico - SDE e Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE).

As demais informações sobre a Associação requeridas nos termos da Instrução CVM n.º 319/99 serão objeto de novo fato relevante a ser oportunamente publicado.

Na prática, a base atual de acionistas da empresa comporia 33% dá companhia combinada com a Perdigão. Já a Previ, Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, maior acionista da Perdigão e principal minoritária da Sadia, será a principal sócia da Brasil Foods.

O anúncio do negócio é amplamente aguardado pelo mercado. As ações de ambas as empresas seguiram em alta nesta segunda-feira. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) continua monitorando a comunicação das companhias, segundo a presidente da autarquia, Maria Helena Santana.

Até mesmo o empresário Abílio Diniz, do Grupo Pão de Açúcar, já deu sua opinião. Ele apoia a fusão das companhias de alimentos. "A união entre as empresas será muito boa, tanto para a companhia [resultante] quanto para o país", disse Diniz, na abertura do 25º Congresso de Gestão e Feira Internacional de Negócios em Supermercados (Apas 2009), em São Paulo.

Também nos sindicatos, o sentimento sobre o negócio é positivo. No que depender da avaliação inicial de Siderlei Silva de Oliveira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação, Agroindústrias, Cooperativas de Cereais e Assalariados Rurais (Contac), a união de forças entre Perdigão e Sadia é "a melhor coisa que pode acontecer" diante dos problemas financeiros da Sadia, após a perda com derivativos.

As informações são da Perdigão, Sadia e do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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