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RS: Produtores de leite buscam apoio em Brasília

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/02/2015

2 MIN DE LEITURA

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O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) coordenou terça-feira, dia 10, uma força-tarefa que foi a Brasília reivindicar apoio à cadeia do leite do Rio Grande do Sul. Além da crise do segmento, que, calcula-se, já tirou 6 mil produtores da atividade no Estado e fez reduzir o consumo em 12% desde que foi deflagrada a Operação Leite Compensado, há o efeito da sazonalidade do verão sobre o consumo. Esta foi a primeira grande articulação política do IGL fora do Estado.

Pela manhã, o grupo, que é formado por representantes das secretarias da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, senadora Ana Amélia Lemos, deputados federais e estaduais, Famurs, prefeitos, e lideranças de cooperativas e produtores, se reuniram com representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Desenvolvimento Social.

As lideranças gaúchas querem contar com recursos dos dois ministérios para que sejam adquiridos 4 mil toneladas de leite em pó de indústrias e cooperativas gaúchas para uso em programas sociais, como presídios, merenda escolar, hospitais públicos e Nordeste. O presidente do IGL, Gilberto Piccinini, diz que o objetivo é retirar leite em pó estocado do Rio Grande do Sul para que as maiores empresas do segmento voltem a comprar matéria-prima. Segundo Piccinini, atualmente as indústrias estão adquirindo, mas em bem menor volume. Ele diz que a redução na demanda de leite afeta cooperativas de produtores da região Noroeste do Estado, que vendem leite no mercado spot para os grandes processadores. Na avaliação do presidente do IGL, há boas perspectivas políticas para que o acordo saia do papel.

À tarde o compromisso foi com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e com a secretária de relações internacionais Tatiana Lipovetskaia Palermo. A pauta foi o credenciamento urgente para exportação das plantas industriais de leite em pó das cooperativas CCGL, Cosuel e Cosulati. Atualmente, só a planta de Teutônia da BRFoods está habilitada no Estado.

Piccinini lembra que em outubro passado a Rússia demandou 30 mil toneladas de leite em pó ao Brasil. “A guerra com a Ucrânia, um fornecedor tradicional do produto, abriu essa oportunidade de mercado para o Brasil com exigências sanitárias mais flexíveis. Precisamos aproveitar esta oportunidade”, diz ele.

Segundo o diretor-executivo do IGL, Ardêmio Heineck, os dois temas vêm sendo tratados tecnicamente desde outubro de 2014. Porém, a situação de crise da cadeia leiteira demanda resultados imediatos para minimizar os efeitos negativos, principalmente sobre milhares de produtores de leite. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul do Brasil (Fetraf-Sul) projetam que 25 mil famílias envolvidas com a produção leiteira poderão ter que abandonar a atividade em cinco anos. “As reuniões agendadas, de cunho político, são para destravar a burocracia, gerando resultados imediatos”, conclui Heineck.

As informações são do Jornal do Comércio/RS e da Revista Globo Rural, adaptadas pela equipe MilkPoint.

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DARLANI PORCARO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/02/2015

O problema que o produtor não pode receber tão pouco por um produto que tem um custo de produção alto, e exige muita higiene , recebemos leite de associação, o,72  livre, leite de janeiro, pouca ou nenhuma chuva, é uma vergonha!  agora os mercados não ajudam , pois põe o prêço dos subprodutos do leite lá em cima, então emperra a saida das mercadorias, e não temos ajuda alguma , nem do govêrno ou sindicatos  é  um   salvem-se que puder  , mesmo com o dólar alto, as coisas não melhoram.
ROSICLEITON GARCIA DA SILVA

SANTA HELENA DE GOIÁS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/02/2015

Parabéns a todos os comentários acima,  e vejo  que os produtores deveriam se unir mais e ficar  dependo não só dos produtores  gaúchos , e também os produtores gaúchos deveriam pedir mais participação dos produtores de outros estados para unir forças pois esta necessidade é uma necessidade de todos produtores. Pois todos já sabemos que nosso sindicatos rurais e nossas Federações da agricultura e  CNA, não se preocupa com esta atividade e nem com nos produtores pois ate hoje, nada fizeram e não vai ser diferente com nossa ministério da agricultura, este não vai ajudar em nada nos produtores de leite a não ser se nos unirmos a união de todos os estados para trazer melhorias
LUIZ GONZAGA PEGO DE MACEDO

MARINGÁ - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 12/02/2015

Penso que historicamente os produtores se preocuparam em produzir e infelizmente não se criou organizações fortes e representativas do seguimento, basta vê o o que ocorreu no início da década de noventa, com a abertura comercial. Mas creio que ainda há tempo de se organizar politicamente e também estrategicamente na produção e buscar políticas de valorização da produção nacional e minimizar as diferenças entre os diferentes elos da cadeia produtiva. Ademais, sou a favor da criação de uma campanha de MKT nacional, patrocinada pelo MAPA em prol da valorização da produção e do pequeno e médio produtor rural brasileiro, independente da sua área de produção. Vamos lá, lutar pelo "Horário gratuito da agropecuária brasileira" e criar ou resgatar a cultura da valorização do que é nosso. É assim que penso! Luiz Gonzaga é Técnico Agropecuária (EAF.S.J.Evangelista MG e Zootecnista (UEM-Maringá) e Professor da UNICENTRO-Guarapuva-PR.
BEATRIZ MARTINS RIBEIRO FERDINANDES

ARAPONGAS - PARANÁ - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE

EM 11/02/2015

Já passei por tudo isto,em 2009 em minha cidade parou três produtores ,na época eu produzia 8000 mil litros fui a falência,quase perdi a cabeça.Produtores de leite e  outros também tem que se unir somente a união voçês vão conseguir .Os produtores não podem ter inveja um do outro,temos que ter cultura e sabedoria para nos termos respeito.

Posso ajudar se precisar de mim  estou a disposição posso viajar para contar minha experiência,pode contar comigo.43-91293646.biamrf@hotmail.com.

Nunca desista do objetivo,e muito árduo nosso trabalho temos que se unir.Temos que sermos igual aos políticos agir com sabedoria.Fique com Deus.
EVERTON CAVICHAO

FRANCISCO BELTRÃO - TOCANTINS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/02/2015

recebi hoje r$0.75 por litro isso bruto sem descontar o funrural,e o preço máximo pago pela empresa que entrego meu leite,se comtinuar assim quero ver o que vai acontecer comigo e o restante dos produtores? O ano passado na mesma empresa eu recebi r$0.94,o custo nosso era quanto

Meus amigos temos que ouvir que não existe inflação,mas ouvir isso seria melhor ser surdo.......que beleza para o governo esta tudo uma maravilha eles não sabem o que os colonos se lascam,nao sabem o que e sua a camisa para enfrentar a dura realidade mas e assim mesmo ''O SOL NASCE PARA TODOS MAS A SOMBRA E PARA POUCOS'' entendam o que estou dizendo..............
GERALDO GOMES MOUTINHO

IPATINGA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/02/2015

Na minha região,só existem dois compradores de leite eles combinam entre si e pagam o que querem. No comercio o leite de sacola está sendo vendido a cr$2,00,os derivados um absurdo e pagam para o produtor cr$0,75 pelo litro de leite.Pequeno produtor como eu estão quebrados.
HERNANDES MEDRADO FILHO

MARCIONÍLIO SOUZA - BAHIA

EM 11/02/2015

A bahia precisa tambem seguir o exemplo do Rio Grande do Sul e ir a Brasilia.
LUIS OLIVEIRA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/02/2015

Está faltando Coordenação e Governança para cadeia produtiva do leite. Isso não depende de Governos somente. Todos elos da cadeia tem que assumir e cumprir alguns compromissos. Crise como essa não é a primeira e não será a última. Tem que se eliminar os "oportunistas" e começar a tratar melhor os produtores.
PEDRO MARCOS LOPES DE OLIVEIRA

COLUNA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/02/2015

Na minha região(nordeste de minas gerais) os laticínios estão pagando os míseros R$ 0,83 (oitenta e três centavos) pelo litro de leite. Isto é uma vergonha! Um litro de agua mineral custa em media R$3,00. Um copo de água mineral vale mais que um litro de leite. Na verdade nós não temos governo, temos ladrões.
SIDNEY LACERDA MARCELINO DO CARMO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/02/2015

Prezados,



O leite não é um produto que aceita o livre mercado. Se continuarmos a importar do jeito que tá, isto ocasionará uma quebradeira no campo.

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