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Nestlé continua no topo com 1,9 bi de litros em 2008

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 22/04/2009

3 MIN DE LEITURA

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Apesar de a Perdigão ter feito duas importantes aquisições de empresas de lácteos entre o segundo semestre de 2007 e o primeiro semestre de 2008, a companhia não conseguiu superar a DPA/Nestlé (joint venture entre Nestlé e Fonterra) no ranking das maiores em captação de leite no país no ano passado.

Levantamento da Leite Brasil, com dados de 14 empresas, mostra que a Nestlé captou 1,9 bilhão de litros em 2008, 5,6% mais que no ano anterior. Já a Perdigão fechou 2008 com captação de 1,671 bilhão de litros, aumento de 6,4% em relação a 2007.

Naquele ano, a Perdigão ainda não aparecia no ranking - a Batávia, que já era sua controlada e a Elegê, adquirida no fim de 2007, estavam discriminadas individualmente. A Elegê, que passou às mãos da Perdigão com a aquisição da Eleva (antiga Avipal), tinha uma captação de 1,324 bilhão de litros, e a Batávia, 246,5 milhões de litros em 2007. No primeiro semestre de 2008, a Perdigão comprou a Cotochés e com isso passou a receber 1,671 bilhão de litros no ano.

Para o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, o fato de ter um grande portfólio, com produtos líderes de venda no mercado, contribuiu para que a Nestlé mantivesse o primeiro lugar no ranking.

A Nestlé diz, por meio de sua assessoria, que o primeiro lugar no ranking é fruto do programa de boas práticas na produção de leite, visando a qualidade, e que prevê prêmios a pecuaristas. A Perdigão não se manifestou.

A expectativa é que a Nestlé amplie a captação este ano, sobretudo porque entra este mês no segmento de leite longa vida premium. A Nestlé quer abocanhar 250 milhões de litros do total de 5 bilhões de litros que o mercado de longa vida movimenta por ano.

Segundo Rubez, a Nestlé já está no mercado buscando leite "de bastante qualidade para fazer longa vida". A empresa, diz ele, "vai entrar no vácuo" deixado pela Parmalat, que voltou a perder espaço no mercado. A permanência da Nestlé no primeiro lugar não surpreendeu Rubez, que observa que a Perdigão, apesar da recente investida, não é tradicional em leite.

Na época em que adquiriu a Cotochés, em abril de 2008, a capacidade instalada da Perdigão foi a 1,880 bilhão de litros por ano, e a intenção da empresa era atingi-la imediatamente. Os números mostram que não conseguiu, reflexo da piora do mercado de leite no segundo semestre de 2008. Além disso, a Perdigão desfez parceria com a Central de Laticínios do Estado de São Paulo (CCL), que deixou de captar leite para a empresa. O acordo tinha como objetivo a produção de itens da marca Elegê.

Mas a captação da Perdigão deve voltar a crescer este ano com a entrada em operação da planta de lácteos localizada em Bom Conselho (PE). A previsão era que esta entrasse em operação no primeiro trimestre, mas a crise contribuiu para adiar a inauguração para o fim de junho.

Depois de ampliar a captação em quase 14% em 2008, a previsão da Itambé é de estabilidade este ano, diz o presidente Jacques Gontijo. "Crescemos muito em 2008, o dobro do Brasil", comenta. Segundo o IBGE, a captação inspecionada no país subiu 7,5% em 2008, para 19,2 bilhões de litros. Gontijo observa que as exportações de lácteos do país ainda estão fracas neste semestre, apesar da elevação dos preços internacionais. Para 2010, porém, a intenção é voltar a crescer. "Temos planos de aumentar a capacidade. Vai depender da recuperação da economia", afirma.

Rubez, da Leite Brasil, também é cauteloso e avalia que, se houver crescimento na captação do país, será algo na casa dos 2%. O que preocupa, diz, são os custos altos de produção, que desestimulam os pecuaristas e as incertezas quanto à demanda nos mercados interno e externo.

A matéria é de Alda do Amaral Rocha e SérgioBueno, publicada no jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe MilkPoint.

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