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Fapemig recebe 45 projetos de pesquisa sobre o Queijo Minas Artesanal

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/11/2017

3 MIN DE LEITURA

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A chamada pública para o desenvolvimento de pesquisas sobre o Queijo Minas Artesanal, anunciada em agosto pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), recebeu 45 propostas. O resultado da seleção das pesquisas deve ser divulgado até março de 2018. A expectativa é selecionar de 8 a 10 projetos que promovam a melhoria da produção, que agreguem tecnologia e desenvolvam soluções para questões que ainda não foram tratadas cientificamente e que, hoje, limitam a produção e a comercialização do queijo mineiro. Os recursos totais disponíveis somam R$ 1 milhão.

De acordo com o presidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela, os projetos referentes à chamada “Queijo artesanal – tecnologias para o seu aprimoramento”, foram entregues até 16 de outubro. Foram apresentadas 45 propostas, que agora passarão por uma pré-análise, quando serão avaliadas se exigências da chamada foram atendidas.

Após esta primeira seleção, os projetos serão encaminhados para uma Comissão Especial de Julgamento, formada por especialistas que avaliarão as propostas de acordo com critérios como mérito, relevância, qualificação da equipe, entre outros. A previsão é que a etapa aconteça nos próximos meses. Os resultados devem ser divulgados até março. Vilela ressalta que a Fapemig trabalha com muitos editais e a capacidade é pequena. Por isso, a análise dos projetos demanda maior tempo.

As expectativas em relação aos resultados da chamada pública são positivas, principalmente por exigir que os resultados obtidos com os estudos sejam repassados para os produtores do Queijo Minas Artesanal.

“Recebemos os pedidos, e uma comissão, formada por pesquisadores, cientistas e pensadores tecnólogos, vai analisar o mérito da proposta, o foco da pesquisa, condições da equipe em realizar os estudos, entre outros itens. Este edital tem uma inovação muito grande porque financia o avanço da tecnologia e obriga o grupo a transferir para o setor produtivo os resultados. Daqui para frente esta será uma tônica da Fapemig”, disse.

Dos 45 projetos entregues, a expectativa é aprovar entre 8 e 10 propostas, que receberão um valor total de R$ 1 milhão. Vilela ressalta que bons projetos não serão deixados de fora.

Outros editais 

“Se por acaso o dinheiro for insuficiente e ainda tivermos projetos bons, vamos esticar esses recursos. Nosso princípio base é que temos que aportar tecnologia no queijo artesanal, porque o queijo é um produto muito bom e essencial para gerar renda aos produtores. Também queremos fazer outro edital em 2018 para pagamento em 2019. Se a gente tivesse começado a fazer esses editais há 10 anos, a gente estaria em outro patamar. Queremos que o queijo artesanal de Minas Gerais se transforme na melhor coisa do mundo”.

A realização de pesquisas voltadas para o queijo artesanal é uma demanda antiga dos produtores, pois, por meio delas, será possível remover barreiras que impedem a regulamentação e comercialização do produto no País.

Demandas
 

Os temas das propostas de pesquisas entregues à Fapemig ainda não foram analisados, mas existem várias questões sobre o queijo minas artesanal que não foram tratadas do ponto de vista científico e que precisam ser trabalhadas para o desenvolvimento de um padrão de qualidade que seja reconhecido nacional e internacionalmente. Exemplo disso são os queijos com microrganismos, como os fungos, que, pela legislação atual, têm a produção irregular. Os estudos são considerados fundamentais para identificar os microrganismos e garantir que não são prejudiciais à saúde.

Outros temas necessários para o setor são a qualidade do leite para a produção do queijo, qualidade e inocuidade, processos de higienização, condições que envolvem a maturação, condições de acondicionamento, armazenamento, transporte e comercialização. Temas como a gestão ambiental e sustentabilidade da cadeia do queijo, inovações e gestão econômica também estão inclusos.

“A Fapemig está se esforçando em aportar recursos para beneficiar a sociedade e não ficarmos apenas na publicação e dentro das universidades. Queremos beneficiar a população com conhecimento e tecnologia. A gente precisa de apoio para continuar nessa linha”, disse Vilela.

As informações são do Diário do Comércio. 

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