Robert Hagevoort, agente de extensão de laticínios da Universidade do Estado do Novo México, disse que é difícil estimar com precisão o número de animais perdidos, mas, que preveem uma perda de 5% do rebanho de vacas na região, o equivalente a 20.000 cabeças. Ele frisou que as perdas exatas não serão totalmente conhecidas até que os produtores terminem de escavar os montes de neve para achar os animais soterrados. “As vacas foram enterradas vivas por dois dias. Algumas ainda estão vivas, mas outras não”. Hagevoort ainda comentou que o Novo México decretou estado de emergência e que os pecuaristas precisarão de um alívio financeiro oferecido por agências específicas.
Andle van der Ploeg, produtor de leite da região e originário da Holanda, se mudou para os Estados Unidos em 2003. Ele disse que essa foi a pior tempestade de neve que ele já presenciou e que alguns montes de neve na sua fazenda estão totalizando 14 pés de altura. Andle perdeu vacas adultas e alguns animais jovens.
Devido às dificuldades de trajeto provocadas pela tempestade, alguns caminhões que transportavam leite precisaram despejar o produto. Na ocasião, uma das maiores fábricas de queijos dos Estados Unidos, acabou recebendo apenas 10% da quantidade de leite do que normalmente recebe.
Na região leste, entre as cidades de Clovis e Portales, a produtora Tara van Dussen, disse que na última contagem feita já havia contabilizado uma perda de 100 vacas. O rebanho da família é de 10.000 vacas divididas entre três instalações. O leite da região também precisou ser despejado devido a problemas de transporte. “Nossos funcionários ficaram ilhados. Nós mantivemos eles com roupas limpas e refeições quentes até que a situação da nevasca melhorasse”.
Atualmente, tratores estão trabalhando para cavar os montes de neve com o intuito de resgatar os animais ainda não encontrados e limpar a área afetada.
As informações são do Dairy Herd Management, traduzidas pela Equipe MilkPoint.