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Commodities: soja sobe em Chicago; milho fecha em baixa nas negociações

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 21/12/2021

3 MIN DE LEITURA

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A soja escapou a onda de aversão ao risco que marcou o pregão desta segunda-feira no mercado internacional e fechou em alta na bolsa de Chicago. O contrato para março (o mais negociado atualmente) subiu 0,49% (6,25 centavos de dólar), para US$ 12,9475 o bushel.

Os futuros encontraram espaço para subir diante das notícias de que o tempo seco seguirá na maior parte do sul da América do Sul, o que pode prejudicar o desenvolvimento de safra na Argentina e no Sul brasileiro. Apenas chuvas isoladas são esperadas nessas duas áreas para os próximos dias, segundo a DTN.

"É um ano La Niña e isso implica um clima mais seco do que o normal no Sul do Brasil e na Argentina”, reforçou o analista Jack Scoville, do Price Futures Group, em relatório.

Durante a sessão, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) informou que o país embarcou 1,68 milhão toneladas de soja na semana encerrada em 16 de dezembro, segundo as inspeções feitas nos portos americanos. Isso representa uma queda 4% em relação à semana anterior.

a China importou 8,57 milhões de toneladas de soja em novembro, queda de 10,6% ante mesmo mês de 2020, segundo a agência Reuters, que cita dados do Departamento de Alfândegas da China (GACC). No ano, as compras chegaram a 87,65 milhões de toneladas da oleaginosa.

O milho acabou fechando em baixa nas negociações em Chicago. O contrato para março, o mais ativo no momento, caiu 0,38% (2,25 centavos de dólar), a US$ 5,910 o bushel. A posição seguinte, maio, cedeu os mesmos 0,38% (2,25 centavos de dólar), a US$ 5,920 o bushel.

A forte queda do petróleo na sessão acabou afetando o desempenho do cereal, uma vez que a desvalorização do fóssil tira competitividade do etanol feito nos Estados Unidos, que é majoritariamente feito de milho. O barril do tipo Brent (referência internacional) caiu 3,1%, a US$ 71,21, já o WTI (referência dos EUA) cedeu 3%, a US$ 68,61 o barril.

Além disso, o analista Doug Bergman, da RCM Alternatives, lembra que os fundos de investimentos estão fortemente comprados no cereal, ou seja, apostando na alta. Com mais de 346 mil contratos longos na última semana, segundo a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC), é possível que os gerentes liquidem uma parte dos contratos antes do fim do ano.

“Com o clima na América do Sul ainda preocupante e as estações amistosas no início de 2022, esperamos que as retrações tenham apoio", disse Bergman à Dow Jones Newswires. "Uma bandeira vermelha é um grande volume de dinheiro dos fundos travados por muito tempo."

Para o milho, o USDA informou que os embarques semanais até o dia 16 de dezembro subiram 9,2% de uma semana para outra, para 1 milhão de toneladas. No ano-safra, os americanos enviaram 11,3 milhões de toneladas, 12,4% menos do que no mesmo período do ciclo anterior.

as importações chinesas de milho alcançaram 790 mil toneladas em novembro, disse a GACC, com queda de 35,7% na comparação anual. No acumulado do ano, o país importou 27 milhões de toneladas do cereal.

Por fim, o trigo reverteu as baixas do início do pregão e fechou em alta na bolsa de Chicago. O contrato com entrega para março, o mais negociado, avançou 0,35% (2,75 centavos de dólar), a US$ 7,7775 o bushel. Na posição seguinte, maio, a alta foi de 0,26% (2 centavos de dólar), a US$ 7,78050 por bushel.

O cereal começou o dia em queda por conta do cenário de aversão ao risco que dominou o mercado internacional diante do avanço da variante ômicron do novo coronavírus e seus possíveis impactos no fechamento de grandes países consumidores.

No entanto, o analista Terry Reilly, da Futures International, disse que informações de uma tempestade no Meio-Oeste dos EUA na última semana ajudou a dar fôlego aos contratos diante de possíveis perdas para a safra americana.

Mais cedo, o USDA reportou uma queda nos embarques semanais de trigo no país, de 211,9 mil toneladas até 16 dezembro, ante 268,8 mil toneladas da semana anterior. No ano-safra, iniciado em 1º de junho, foram entregues 11,63 milhões de toneladas, 17,8% menos do que em igual período da temporada anterior. Já as importações chineses de trigo em novembro somaram 750 mil toneladas, queda de 7,2% na comparação anual. Nos onze meses do ano, as importações totalizaram 8,83 milhões de toneladas.

As informações são do Valor Econômico.

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