Fase de secagem das vacas: importância e facilitadores

Com uma produção próxima dos 35 bilhões de litros anuais, o Brasil é um produtor de leite consolidado entre os principais players mundiais da atividade. A tecnologia tem sido aliada essencial para suprir a crescente demanda do alimento, e, além dela, a busca pela melhora no bem-estar animal e o foco na sustentabilidade tem direcionado os holofotes da produção leiteira nacional.

Cada fase do processo de produção de leite exige cuidados e atenção com o animal. O período seco é um deles, onde inicia-se a preparação para a próxima lactação.

O período exige manejos cuidadosos, uma atenção especial ao bem-estar da vaca e normalmente ocorre nos últimos 45 a 60 dias finais da gestação. É crucial implementar práticas especiais para garantir condições ideais de parto e preservar a saúde da futura cria. Durante esse intervalo, a vaca enfrenta uma série de desafios significativos, incluindo o desenvolvimento de cerca de dois terços do feto, além da necessidade de recuperar as reservas corporais para o próximo parto e lactação subsequente.

Buscando ajudar os produtores durante o processo de secagem, a Ceva Saúde Animal desenvolveu o Velactis, o pioneiro e único facilitador de secagem disponível no mercado atualmente. Esse produto atua no sistema nervoso central, inibindo a secreção de um dos principais hormônios responsáveis pelo início da produção de leite das vacas. Ao ser administrado após a última ordenha, o Velactis inibe a prolactina, resultando em uma rápida redução na produção de leite e simplificando todo o manejo e procedimento de secagem.

Confira como funciona a ação do Velactis:

Benefícios da utilização do Velactis

O Velactis auxilia no manejo, pois elimina a necessidade de secagem gradual associada às modificações de lote e dieta antes da secagem, além de ajudar na imunidade específica da glândula mamária, pois aumenta os níveis de lactoferrina e células somáticas no leite residual do úbere após a secagem.

Sua atuação também reflete no conforto do animal, diminuindo drasticamente o edema do úbere e assim como a dor devido ao excesso de pressão na glândula no período pós-secagem, melhorando assim o bem-estar do animal. E impacta positivamente na saúde do úbere, diminuindo problemas de vazamento de leite pós-secagem. Estudos constataram uma diminuição de cerca de 20% de casos clínicos de mastite no início da próxima lactação após a utilização do Velactis.

Alem disso, estudo realizado em 2021 na Fazenda Cobiça, eleita a 8ª maior fazenda produtora de leite do país segundo o Levantamento Top 100 2024 do MilkPoint, analisou o efeito do uso de Velactis, sobre o desempenho na produção de leite dos animais em até 200 dias na lactação seguinte.

Os resultados do estudo mostraram que todas as vacas analisadas, nos três níveis de produção a secagem, apresentaram melhor desempenho do que as do grupo Controle. Ou seja, todos os animais são igualmente beneficiados ao utilizar o produto independentemente do seu nível de produção no momento da secagem.

Após as avaliações realizadas, foi possível identificar que as vacas que utilizaram Velactis apresentaram uma maior produção de leite na lactação seguinte em comparação aos animais que não utilizaram o produto no momento da secagem.

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