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Brasil fecha só 3 acordos de comércio em 20 anos

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 18/02/2013

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Israel, Palestina e Egito. E apenas o primeiro está em vigor. Esse é o saldo de acordos de livre-comércio selados pelo Brasil desde 1991, quando se tornou membro do Mercosul. Nessas duas décadas, houve uma explosão de acordos bilaterais e regionais no mundo. Para os analistas de política comercial, os números mostram que o Brasil ficou para trás.

O anúncio na semana passada das negociações entre Estados Unidos e União Europeia para formar a maior zona de livre-comércio do planeta aumentou a pressão sobre o governo brasileiro, que adota uma postura cautelosa na área comercial por conta do tamanho e da complexidade da economia local.

"Nesse período, o mundo se mexeu muito, inclusive na nossa região", diz Soraya Rosar, gerente executiva da unidade de negociações internacionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI). "O Brasil está fora das grandes cadeias produtivas."

Dados compilados pela Organização Mundial de Comércio (OMC) mostram que, até 10 de janeiro deste ano, 543 acordos bilaterais ou regionais haviam sido notificados (contando mercadorias e serviços em separado). Desses, 354 estavam em vigor - e pelo menos metade foi estabelecida de 2003 para cá.

Essa explosão de acordos bilaterais é uma consequência do fracasso das negociações da Rodada Doha, da OMC, que pretendiam derrubar barreiras ao comércio global, principalmente na área agrícola. "Estamos assistindo a substituição de Doha por um processo regional. E, em um mundo que se regionaliza, o Brasil tem poucos acordos", diz Sérgio Amaral, ex-ministro do Desenvolvimento.

Os Estados Unidos possuem hoje 14 acordos de livre comércio em vigor e estão com duas grandes negociações em curso: o acordo com a União Europeia e uma aliança entre os países do Oceano Pacífico, com exceção da China. A UE também tem em vigor 32 acordos, e até mesmo a China, que desperta medo nos países, já assinou 15 tratados.

Vizinhos. Na América do Sul, os acordos proliferaram. Peru e Colômbia seguiram o caminho de Chile e México e selaram, respectivamente, 12 e 11 acordos de livre-comércio, incluindo EUA e UE. Os chilenos abriram o mercado para 21 países, enquanto os mexicanos assinaram 13 acordos, conforme estudo da CNI.

De acordo com analistas, os países andinos estão colhendo os bons frutos da abertura de mercado. No ano passado, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI), as economias de Chile, Peru e Colômbia avançaram, respectivamente, 5%, 6% e 4,3%. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter subido 1%.

Fontes do governo ponderam que os países andinos tem características muito distintas do Brasil, uma economia grande e complexa. Chile, Peru e Colômbia são dependentes das vendas de algumas poucas commodities e não possuem uma indústria desenvolvida - por isso, tem facilidades para fechar acordos.

"Um acordo bilateral não resolve tudo para um país com as características do Brasil. A opção multilateral é a mais correta, porque é o único fórum onde se pode discutir subsídios agrícolas", diz uma fonte. Um dos motivos do pouco esforço brasileiro em fechar acordos bilaterais nos últimos anos foi exatamente a concentração dos esforços na Rodada Doha, da OMC.

Ao deixar as negociações bilaterais em segundo plano, o Brasil fechou acordos de livre comércio apenas com Israel, Palestina e Egito e tratados de preferências tarifárias limitados com Índia e África do Sul. Além disso, em uma iniciativa controversa, trouxe a Venezuela para o Mercosul. A abertura efetiva do mercado venezuelano interessa à indústria brasileira, mas só deve estar completa em 2018.

Para Rubens Ricupero, ex-ministro da Fazenda, o Brasil não tem condições de avançar nas negociações internacionais, por conta da perda de competitividade da indústria: "Estamos paralisados por uma profunda crise de competitividade. Vamos levar anos para nos recuperar." O problema é que, enquanto isso, o mundo não para.

A matéria é do Estadão adaptada pela Equipe AgriPoint

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DR. JAIRO PINTO DE CARVALHO

SALVADOR - BAHIA

EM 26/02/2013

Prezados Senhores:



Será que ainda persistem dúvidas, de que somos um país de governos e negociantes retrógrados ?



Os nossos atrasos, vêm de LONGAS DATAS !



TEMOS UM ATRASO DE,APROXIMADAMENTE,UNS 60 ANOS OU MAIS!



NÃO SOMOS UMA SOCIEDADE QUE VAI ATÉ AS ÚLTIMAS CONSEQUÊNCIAS, PARA ALCANÇARMOS O QUE QUEREMOS,NÃO SOMOS PERSISTENTES,COMO OS AMERICANOS EXEMPLO, DE SOCIEDADE ORGANIZADA !



SOMOS FROUXOS, MEDROSOS E UM ARREMEDO DE SOCIEDADE, ESTA É A REALIDADE,OS GOVERNOS METEM O BEDELHO EM TUDO !



TALVEZ, SE FIZÉSSEMOS ACORDOS BILATERAIS DE LIVRE COMÉRCIO, COM CUBA, BOLÍVIA, EQUADOR, ANGOLA, GABÃO, SUDÃO, HAITI, SÍRIA, IRÃO, MOÇAMBIQUE, SOMÁLIA, LÍBIA, NIGÉRIA,TIMOR LESTE,SENEGAL,GUATEMALA, HONDURAS, JAMAICA E ETC..., SAIRÍAMOS DESTE MARASMO TRADICIONAL,DO ATRASO SECULAR POIS, ESTAMOS DEITADOS EM BERÇO ESPLÊNDIDO DO QUAL ESTÁ DIFÍCIL LEVANTAR !



SOMOS O PAÍS DO JEITINHO,DA CORRUPÇÃO,ONDE MATA-SE POR QUAISQUER FUTILIDADE,DO CARNAVAL,DO FUTEBOL E DAS MULATAS, PELAS QUAIS,FAZEMOS QUESTÃO DE PROPAGANDEAR, COM NOTORIEDADE COMO,NÃO ME DEIXA MENTIR A LINDÍSSIMA MULATA GLOBELEZA !

Grato pela atenção.

Jairo Pinto de Carvalho
ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRA

QUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/02/2013

O problema do Brasil é o viés esquerdista dos últimos governos que basearam as tentativas de acordo com países alinhados com sua filosofia. Esses países são principalmente pouco desenvolvidos economicamente, com mercados consumidores reduzidos e posturas extremamente voláteis no quesito ''respeitar o que está no contrato''. Exemplos claros foram as posturas em relação à Venezuela e Bolívia que muito nos prejudicaram.



Onde está o pensamento de longo prazo de nossos representantes, principalmente o ministério de relações exteriores?

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