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Sem a ciência, não haverá como alimentar o mundo

ESPAÇO ABERTO

EM 22/02/2019

2 MIN DE LEITURA

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Por José Luiz Tejon Megido, mestre em Educação Arte e História da Cultura pelo Mackenzie, doutor em Educação pela UDE/Uruguai e membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS).

A bióloga molecular norte-americana Nina Fedoroff, pesquisadora da Penn State University e ex-Conselheira Científica do departamento de Estado dos Estados Unidos, disse que não haverá possibilidade de alimentar em quantidade e qualidade suficiente uma população que era de dois bilhões e seiscentos milhões de pessoas em 1950, e que será de 10 bilhões em 2050, sem a ciência da genética.

Ou seja, as sementes geneticamente modificadas ou com edição de seus genes significarão a possibilidade de uso menor de recursos de água, terra e nutrientes, e terão mais resistência às pragas e doenças.

Haverá um grande aumento da produtividade não apenas no campo, mas na sua transformação agroindustrial. Por isso, precisamos enfrentar a aversão, o medo e os mitos em torno dos organismos geneticamente modificados e da ciência em torno da agricultura. 

A Dra. Nina Fedoroff diz que há uma grande batalha a ser travada e ela não está na ciência; a batalha para a utilização da ciência genética está na comunicação. 

Existe uma hostilidade generalizada no mundo. E esta cientista afirma que os divulgadores científicos e a imprensa terão responsabilidades gigantescas a respeito disso. 

Então, te pergunto: “Você, teme a genética? Teme os organismos geneticamente modificados ou editados?”

A Dra. Nina é taxativa nas suas afirmações em entrevista dada a Agroanalysis: “Até o momento, não há qualquer evidência de que a adoção de culturas geneticamente modificadas cause mal à saúde humana e animal ou ao meio ambiente”. 

Outro exemplo apresentado foi um estudo da Academia Nacional de Ciências, Engenharia e Medicina dos Estados Unidos, que confirmou serem as culturas transgênicas seguras.

As palavras escritas nesse documento foram: “(…) não foram encontradas evidências de que as culturas geneticamente modificadas oferecem riscos para a saúde humana, diferente daqueles que apresentam as culturas convencionais.“. 

A revolução científica na agricultura exigirá comunicação e educação, tanto para os produtores quanto para processadores e consumidores.

Digitalização da agricultura, inteligência artificial, robots, monitoramento por satélite e drones. Um imenso design innovation de proporções inimagináveis está em andamento. 

E onde está o acelerador ou o freio desse inevitável domínio pela sociedade humana? Na comunicação.

Em uma comunicação educadora da ciência, explodindo mitos e lidando com fatos, não apenas técnicos, mas para toda a sociedade consumidora. Sem ciência, não haverá comida suficiente. É hora de uma nova consciência. 

E cada vez mais dependeremos e comeremos ciência. É bom incluir isso nas escolas, nos cardápios e na formação da gastronomia e dos nutricionistas.

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ALTAMIR GF SILVA

EM 04/03/2019

Doctors,
Sem amadorismos, na natureza uma simples bozon de wigs, fora um sopro divino que formou como um dominó uma reação em cadeia, uma causa que produziu, surtiu efeitos, noutra analogia, uma escultura não surge da noite para o dia, há um trabalho muitas vezes de horas, dias, semanas ou meses, dependendo até da destreza do escultor, do artesão. Assim que a terra tem 6,5 bilhões de anos e dizem que o homem como tal, veio de antes em outras matrizes genéticas, mas dos dinossauros, um de seus primos foi o homem, outro o macaco, o cachorro e etc.
Répteis, aves foram na mesmo raciocíno de Charles Darwin, o adaptacionismo.
Se a terra que tem 6,5 bilhões de anos foi esculpida, numa outra analogia, como que numa impressão de 3d uma atual comparação com a imagem binária, combinações, digamos memórias de adaptabilidade, a genética, as sequências fractais, seguem numa memória complexa e de difícil compreensão e de tamanha leviandade ao homem, por mais que seja a sua fome, querer transformar um elemento natural, num produto , um "gato" tecnológico, claro que um problema poderá se transformar em dois ou mais, enfim, um crash de uma memória como que a de um vírus, aonde seria necessário reforma o HD, enfim, claro que as demandas para tal surtimento e suprimento de demandas podem ser abarcados pela engenharia genética, claro que esta é uma saída, mas que esta sorte, não pode ser estabelecida de qualquer modo, sem datawarehouses de grid computing, sem cálculos de grande magnitude e profissionalismo, sem levar em conta, por exemplo, total domínio sobre os 14 movimentos da terra, tanto por regressão para elementos fractais adiante ou atrás, enfim, espécimens em extintinsão, que não damos valor, podem ser peças chaves desta memória adaptativa, nesta evolução planetária.
A engenharia genética tem que ser profissional e de lato sensos, muito mais de governança qualitativa do que apenas a quantitativa e seguindo os modelos de superprodução atual de alimentos, na mesma lógica acumulativa de dinheiro, enfim, falta coesão acadêmico-científico-tecnológica e cultural, respeito a questões como tropicalização de modelos de produtos e serviços, matérias primas adequadas a cada tipo de produto, não importar modelos errados, que não deram certo em outros países e mesmo os que deram certo mas que não se adaptam a nossa realidade, seja cultural, seja econômica e etc.
Então a falta de profissionalismo e o medo reside no stricto sensos de um produto acima do lato sensos da vida e sua biodiversidade, sua biodisponibilidade e ignorar que o homem é uma máquina humana, não um nanodispositivo apenas e tão somente, embora este terá sim o seu papel, que não pode ser de qualquer modo, jeito...
Acredito sim que tal qual a China já interage sobre o curso de seus rios, não precisamos esperar o problema chegar para tomar decisões situacionistas, claro que não, no entanto, quanto mais estruturadas e calcadas numa supercomputação confiável forem estes estudos, levando estes e outros fatores, que não saberei lhes elencar, tanto mais acertiva e vindoura será a nossa espécime e animais, vegetais.
Segundo estes estudiosos, o que mantém o homem vivo é que a espécie se interdepende, o raciocínio se extende a outras espécimes e seus habitats e ecossistemas, ambiente...
Há a necessidade de pontos de equilíbrio entre orgânicos e não orgânicos, para não saturar o solo, há a necessidade de pontos de equilíbrio entre a produção e a superprodução e se esta realmente está atingindo o fim de suprir a fome ou se em alguns casos é apeans um artigo para a classe média.
Vemos laranjas com menos sementes porque o egoísmo humano não aceita mais sementes, perde-se a fertilidade numa vaidade enganosa, temos bichos de goiaba que alimentavam pássaros, nisto perdemos a biodiversidade, temos uma teia alimentar que encontra-se mais num ciclo vicioso do que virtuoso de degradação e o baralho ou dominó que seja pode ficar de difícil interpretação, difícil recuperação, dificil entendimento, com certeza deste modo podemo nos perder neste tipo de anseio por querer alimentar, sem muito profissionalismo de cálculos baseados na Biologia clássica e partirmos para uma vanguarda empírica de um stricto sensos, um senso menor do que o lato sensos que a vida exige...
Falta uma governança e sobretudo coesão de ações conjuntas que abarquem a supercomputação de muitos países que já detem isto e que podem dar o melhor de sí tanto para evitar que a biodiversidade desapareça, que espécimens como a nossa fique estéril em aspectos como a poluição, também por superprodução, seja para a classe média, seja para todos... Então a engenharia genética e o transgênico atual é uma saída que deve passar por uma reengenharia, levando os aspectos novos apresentados nesta matéria e também a memória adapatativa de bilhões de anos do planeta mais de seres vivos e de planeta vivo do que de produtos apenas para aferir o lucro máximo e acredito que valor agregado reside nisto: melhor e maior vida na terra.
Tks.

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