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Potencial produtivo da Palma forrageira será tema de palestra no Interleite Nordeste |
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FRANCISCO JOSE SOARES FEITOSAPARACURU - CEARÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 16/04/2018
Dr. Alexandre, bom dia
Sou do Ceará, convivendo com a palma gigante há muitos anos. A cochonilha do carmim, chegando por aqui também. Consta que teria sido uma experiência empreendida pelo IPA, em Sertânia, fins dos anos 90, consoante discurso do então senador Jarbas no Senado Como conseguir melhores informações? Quem era a diretoria da época? O senhor participou do experimento? Muito grato Francisco Jose Soares Feitosa 85.999.89.10.86 (WhatsApp) feitosa@feitosa.adv.br |
ALEXANDRE MELLORECIFE - PERNAMBUCO - PESQUISA/ENSINO EM 27/09/2013
Caro Edson,
a pesquisa até já tem resultados de controle químico para a cochonilha do carmim, entretanto, em função de algumas limitações, tenho preferido recomendar a convivência com essa praga por meio de cultivo de cultivares resistentes, tais como a palma miúda (doce), orelha de elefante mexicana e IPA Sertânia. As limitações a que me referi começam com a falta de registro no MAPA para palma dos inseticidas recomendados, o número de aplicações necessárias não é baixo, consequentemente o custo com mão de obra pode inviabilizar o sistema, além de todo o cuidado no uso de produtos químicos dessa natureza. Considerando que o manejo que você adota atende boa parte das necessidades da cultura, acredito que começar a plantar um pouco de palma miúda na sua propriedade seria interessante, visto que, em função do teor de matéria seca mais elevado que as "gigantes", sua produtividade não se iguala a do clone IPA 20 (de fato, das mais produtivas que temos), mas se equivale a produtividade da gigante e da redonda. Espero encontrá-lo em Salvador para que possamos discutir mais a respeito desse e de outros assuntos ligados a exploração dessa extraordinária cultura que temos disponível no nosso semiárido. Grande abraço, Alexandre Mello |
EDSON FELIX COSTAALTINHO - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 27/09/2013
Prezado Prof. Alexandre Melo,
Realmente, não há salvação para a pecuária leiteira do agreste pernambucano sem a palma forrageira. Tenho a lamentar apenas que a pesquisa não tenha avançado o suficiente no estabelecimento de um protocolo eficaz para o combate à cochonilha do carmin, esta terrível praga introduzida nos nossos palmais por um experimento mal conduzido. Pergunto ao professor, se há algum estudo para utilização de defensivos eficazes e que nos permitam continuar plantando o clone IPA 20, que tem apresentado excepcionais resultados de produtividade. Aqui na fazenda Baronesa, temos conseguido 600 t/ha de MN em dois anos, com adubação e tratos culturais adequados. No mais, conto com o seu sucesso no interleite 2013, afinal, conhecimento o professor tem de sobra. Abraço, |
ALEXANDRE MELLORECIFE - PERNAMBUCO - PESQUISA/ENSINO EM 26/09/2013
Prezado Fernando,
a palma vem sendo bastante trabalhada para alimentação de ruminantes aqui no Nordeste, com pesquisas tanto do ponto de vista produtivo, como nutricional. De maneira geral, a forragem produzida pela palma é bastante rica em água (em torno de 90%), energia e alguns minerais, sendo, entretanto, pobre em fibra e proteína. Você pode encontrar diversos trabalhos com a utilização da palma na alimentação de ruminantes já publicados em revistas científicas e técnicas. O Professor Marcelo Ferreira (ferreira@dz.ufrpe.br) vem trabalhando com nutrição de ruminantes com dietas a base de palma há bastante tempo, e pode lhe indicar algumas publicações onde encontrará as informações desejadas. Cordialmente, Alexandre Mello |
FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 25/09/2013
Caro professor Alexandre Carneiro,
Vejo falar de palma forrageira há vários anos, e, no entanto nunca vi ou li nada a respeito de seu valor nutritivo, isto é, de sua composição nutricional. Seria possível obter estes dados aonde. Atenciosamente, Fernando Melgaço. |
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