Giro de Notícias

16/10/2007

UE: subsídios foram zerados para equilibrar mercado

Segundo Gilman Viana, presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), durante almoço na sede da CNA, em Brasília, a comissária de Agricultura da UE, Marianne Boel declarou que os subsídios ao leite em pó e outros lácteos europeus foram anulados "não por caridade", mas porque a cotação do produto está em alta. "Tendo uma situação positiva, não vamos abolir; apenas reduzir para zero", explicou a comissária, ressaltando a disposição da UE de eliminar todos os subsídios até 2013.

15/10/2007

Austrália: elevada demanda leva a aumento nos preços

A demanda internacional e a escassez de leite devido à seca estão pressionando a receita dos produtores de leite australianos, mas também elevando os preços dos lácteos no varejo. O presidente da Tatura Milk, Barry Irvin, disse que a demanda por leite australiano atingiu seu maior nível no mercado internacional. "As companhias de lácteos estão vigorosamente competindo por leite, tudo basicamente atribuível às dificuldades nas condições climáticas", disse Irvin. "Porém, além deste aumento na demanda no mercado internacional, estamos vendo preços recordes pagos aos produtores pelo leite".

15/10/2007

CNA e representante da NZ discutem setor lácteo

O adido agrícola da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, Haike Manning, esteve nesta quinta-feira (11) na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), onde participou de reunião para discutir temas relacionados ao setor lácteo. Entre os temas discutidos, o cenário internacional do mercado lácteo, as negociações da Rodada Doha e a retomada dos encontros da Aliança Láctea Global (GDA, sigla em inglês), formada por Brasil, Chile, Argentina, Uruguai, Austrália e Nova Zelândia.

10/10/2007

ARG: setor quer elevar preço de corte do leite em pó

O Centro da Indústria Láctea (CIL) da Argentina enviou pedido à Secretaria da Agricultura e ao Ministério da Economia para que seja elevado o valor de referência estabelecido desde o começo do ano para o leite em pó exportado pelo país. O teto para venda do produto ao mercado externo foi fixado em US$ 2.100/t, o que acaba prejudicando as indústrias exportadoras, que não se beneficiam dos altos preços praticados no mercado internacional (chegam até a US$ 5.000/t). O setor solicita que o preço de corte passe para US$ 2.900/t.

10/10/2007

Famasul: queda de preço do leite no MS é especulação

Segundo o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Ademar Silva Junior, a seca, somada à demanda mundial por leite e o aumento do custo de produção são as explicações para que o valor não sofra nenhuma retração em Mato Grosso do Sul. Para ele, a notícia que as indústrias de Mato Grosso do Sul estão trabalhando com apenas 35% de sua capacidade instalada e que, por isso, o preço do leite <i>in natura</i> deve cair, é um contra-senso, já que se há falta de leite no mercado não há como o valor do produto cair.

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