RS: Cosulati estuda aumento do preço do leite
Os produtores de leite de Rio Grande poderão receber bônus de R$ 0,05 por litro, o preço médio, que até agora é R$ 0,57 o litro, deve aumentar para R$ 0,62/litro.
Os produtores de leite de Rio Grande poderão receber bônus de R$ 0,05 por litro, o preço médio, que até agora é R$ 0,57 o litro, deve aumentar para R$ 0,62/litro.
A cooperativa neozelandesa de lácteos Fonterra começará a vender seus produtos pela internet em uma tentativa de acompanhar os mercados voláteis e determinar um preço global de referência para os produtos lácteos. A maior exportadora de lácteos do mundo planeja começar o sistema de vendas pela internet em julho com vendas esperadas em cerca de NZ$ 1 bilhão (US$ 787,13 milhões) de leite em pó durante o primeiro ano.
A <i>Irish Dairy Board</i> (IDB), cooperativa de lácteos da Irlanda, está de olho no mercado de <i>foodservice</i> da China como uma oportunidade para aumentar volume a seus crescentes negócios varejistas.
A produção de leite do Chile no período de janeiro e fevereiro de 2008 registrou um aumento de 8,9% com relação ao volume do mesmo período de 2007, com um total de 347 milhões de litros, segundo informações da Oficina de Estudos e Políticas Agrárias (ODEPA).
Dados da Organização Mundial do Comércio (OMC) indicam que o Brasil tem apresentado desempenho bem acima da média mundial em suas vendas. A alta nos preços das commodities permitiu que o país registrasse taxa de crescimento em 2008 acima dos índices da China, pela primeira vez em décadas.
O presidente do Conselho de Administração da Laep Investimentos, controladora da Parmalat do Brasil e da Integralat, Marcus Elias, anunciou ontem o investimento de R$ 100 milhões no Rio Grande do Sul. Ele revelou a expansão da fábrica de leite em pó em Carazinho e investimentos para a produção de leite em Alegrete.
Para os preços dos alimentos baixarem a Organização Mundial do Comércio (OMC) defende maior abertura dos mercados. A posição da OMC vai de encontro a do Brasil, que há anos defende a queda das barreiras comerciais. Em contrapartida, é contra as opiniões de países como Índia, Indonésia, Suíça ou França que nos últimos dias vêm defendendo novas medidas protecionistas para proteger a produção local.
Segundo o especialista no mercado internacional de lácteos do Rabobank, Tim Hunt, os preços deverão continuar em níveis relativamente altos por vários anos, apesar de alguma resistência nos mercados externos ao aumento sem precedentes nos preços das commodities.
O Brasil promete quebrar o recorde da última safra de grãos, os agricultores têm investido pesado para aumentar a área plantada com grãos (que já supera 70% da área total cultivada), mas o somatório de esforços ainda será insuficiente para conter a alta do preço dos alimentos. Os principais grãos terão maior área plantada neste ano. A previsão para a área de milho gira em torno de 15,3 milhões de hectares no país, 3% a mais que na safra passada. Na mesma base de comparação, segundo números do IBGE, a área plantada de soja deverá expandir 2,8% e atingir 21,1 milhões de hectares.
Notícia do Valor Online informou que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou ontem (16) o juro básico em 0,50 ponto percentual, para 11,75% ao ano. A decisão foi tomada por unanimidade e não foi estabelecido viés para a taxa.
Serão leiloadas pela fazenda 380 fêmeas da raça girolando, selecionadas dentro do mais alto padrão racial
A Fonterra anunciou um aumento de 40 centavos/kg de sólidos na previsão de pagamento pelo leite para a estação de 2007/08, de acordo com informações divulgadas pela empresa. O aumento leva a previsão para NZ$ 7,30 (US$ 5,76) por quilo de sólidos do leite.
A <i>Mastellone Hermanos</i>, empresa que produz lácteos da marca <i>La Serenísima</i> entre outras marcas, informou que em 2007 teve uma perda de 33,6 milhões de pesos (US$ 10,63 milhões) que atribuiu ao fato de ter respeitado o acordo de preços determinado pelo governo.
Segundo notícia do jornal gaúcho Correio do Povo, a Parmalat deve apresentar, hoje, um plano de ampliação da indústria de processamento de lácteos em Carazinho.
Cícero de Alencar Hegg cumprirá seu terceiro mandato como presidente da ABIQ (Associação Brasileira das Indústrias de Queijos), pelo período de 2008 a 2010. Formado em engenharia, Cícero foi sócio fundador da entidade em 1988 e seu primeiro presidente nos biênios 1988/1990 e 1990/1992.
Um grupo de trabalho para definir as propostas do setor lácteo para a reforma tributária foi criado ontem (16) durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo o presidente da Câmara Setorial, que também preside a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, a principal preocupação é a possibilidade de a reforma voltar a tributar produtos lácteos já isentos. Além disso, a Câmara defende a necessidade de desonerar os insumos usados na pecuária de leite, como ração, sal mineral, medicamentos, resfriadores de leite e ordenhadeiras.
Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em março apresentou superávit de US$ 18,07 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de apenas US$ 2,8 milhões. As exportações somaram 9.045 toneladas a US$ 32,330 milhões.
As companhias de lácteos holandesas <i>Royal Friesland Foods</i> e <i>Campina BV</i> disseram na quinta-feira (10) que pretendem se unir e formar uma companhia capaz de competir com empresas globais, como Danone e Nestlé. A nova companhia, que deverá se chamar <i>FrieslandCampina</i>, terá receitas anuais de mais de 9 bilhões de euros (US$ 14,19 bilhões), informou a reportagem do <i>Dow Jones Newswires</i>.
Segundo as Nações Unidas, o aumento dos lucros proporcionados pelas exportações agrícolas com a inflação do preço dos alimentos está beneficiando menos os agricultores dos países em desenvolvimento e mais as agroindústrias processadoras de matérias-primas, as tradings e as grandes redes de supermercados.
Os preços dos alimentos se transformaram em preocupação mundial. Altos preços são um problema para os importadores líquidos de alimentos, que estão entre os países mais pobres do mundo - e para o brasileiro também, se deixarem algum resíduo inflacionário por aqui.O problema maior, no entanto, não é as commodities estarem caras, mas sobrevalorizadas. A dica é a seguinte: quer saber o que vai acontecer com os preços dos alimentos? Siga os preços da energia. E a moral da história: os alimentos estão sobrevalorizados porque as políticas dos EUA para o etanol de milho e as européias para o biodiesel de colza encareceram os alimentos mais do que o esperado.
Será examinado hoje pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado um projeto de lei que isenta de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) as rações e medicamentos animais, equipamentos, peças de reposição, instrumentos e outros produtos utilizados na pecuária leiteira. A proposta é do senador Alvaro Dias (PSDB-PR).
O preço pago pelo leite no mês de março nas principais bacias leiteiras argentinas ficou entre 82 centavos e 85 centavos de peso (26,05 e 27 centavos de dólar) segundo informaram fontes do setor ao site <i>Infocampo</i>, referente às províncias de Santa Fé, Córdoba e Buenos Aires.
A maior empresa privada da Índia, a<i>Reliance Industries Ltd.</i>, poderá gastar 50 bilhões de rúpias (US$ 1,25 bilhão) até 2010 na distribuição e vendas varejistas de leite, informou a <i>Reuters</i>. Os investimentos podem aumentar para 70 bilhões de rúpias (US$ 1,75 bilhões) depois.
O governo brasileiro decidiu criar o cargo de adido agrícola em oito embaixadas no Exterior para pesquisar mercados e facilitar negociações sobre temas sanitários. Os cargos serão criados por meio de um decreto presidencial, cujo texto está na Casa Civil da Presidência e será publicado no "Diário Oficial" da União nos próximos dias. A expectativa do Ministério da Agricultura é que os primeiros adidos iniciem o trabalho dentro de, no máximo, nove meses.