As mudanças climáticas ocasionadas pelo aquecimento global poderão impor prejuízos de R$ 7,4 bilhões ao agronegócio brasileiro em 2020 e R$ 14 bilhões, em 2070, alterando - para pior - a economia e a geografia da produção agrícola no País. A previsão está em um estudo que será divulgado hoje por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O Ministério da Agricultura e Silvicultura (MAF) da Nova Zelândia prevê que a força do setor de lácteos reforçará a posição da agricultura como um pilar da economia do país nos próximos cinco anos.
Estudo realizado pelo <i>Agri Benchmark</i>, projeto sediado na Alemanha que reúne pesquisadores e representantes de entidades e governos de vários países, e que tem o Cepea e a CNA como representantes do Brasil, revelou que o custo de produção do agricultor brasileiro chega a ter uma diferença de US$ 170 a US$ 280, por hectare, em relação aos seus principais concorrentes no mercado de grãos: Argentina e Estados Unidos.
A primeira etapa da Usina de Beneficiamento de Leite da Castrolanda (UBL), a cooperativa dos descendentes de holandeses, localizada em Castro, no centro-sul paranaense, será inaugurada no próximo dia 14 com uma capacidade de processamento de 400 mil litros por dia. A matéria-prima advém dos produtores que fazem parte do Pool ABC, formada pelas cooperativas Batavo e Castrolanda.
A Dean Foods Co., maior produtora de lácteos dos Estados Unidos, disse que seus lucros aumentaram em 72% no segundo trimestre do ano devido às fortes vendas de lácteos. A empresa, com sede em Dallas, teve lucros de US$ 48,9 milhões, ou 31 centavos por ação, comparado com os US$ 28,2 milhões, ou 21 centavos por ação, durante o segundo trimestre de 2007.
A maior empresa de alimentos do mundo anunciou um lucro líquido de 5,2 bilhões de francos suíços (US$ 4,9 bilhões) no primeiro semestre, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O faturamento aumentou 3,8%, para 53 bilhões de francos suíços. No período, a Nestlé aumentou os preços de milhares de produtos ao redor do mundo.
Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial de lácteos em julho apresentou superávit de US$ 27 milhões, considerando os produtos do capítulo 04 da Nomenclatura Comum do Mercosul (leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, leite evaporado, iogurte, manteiga, soro de leite e queijos). e as exportações de leite modificado e doce de leite (do capítulo 19 da NCM). No mesmo período do ano passado, o saldo foi de US$ 2,9 milhões.
A produção de queijo minas artesanal ganhará dois novos centros de maturação e qualidade nas cidades de Medeiros e Rio Paranaíba, regiões da Serra da Canastra e Cerrado, respectivamente. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a expectativa é de que os centros comecem a funcionar até o final do ano.
Os produtores de leite do Uruguai estão passando por um momento de incertezas sobre o preço do leite para o segundo semestre de 2008. A Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) ajustou o preço pago pelo leite indústria de julho, reduzindo o valor em 3,5%.
Em operação piloto desde junho, a fábrica de processamento de leite da Nestlé em Palmeira das Missões tem inauguração prevista para outubro. A multinacional ampliou a captação diária para cerca de 2,5 milhões de litros por dia, fornecidos por 12 mil produtores de 40 municípios gaúchos. A unidade terá condições, a partir da inauguração, de processar a totalidade captada atualmente, afirmou o presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita.
Segundo estudo elaborado pela equipe Cepea/Esalq-USP, em março, abril e maio as cotações internas e externas do milho seguiram firmes, sustentadas pelos baixos estoques mundiais do produto, pela menor produção americana e pela demanda firme. As cotações da soja - depois de alcançar recorde nas bolsas internacionais e também no Brasil, em dólar - tiveram um expressivo decréscimo na primeira quinzena de abril, voltando a se recuperar e estabilizar no período seguinte.
O homem consumia leite 7.000 anos antes de nossa era, ou seja, em uma época bem mais remota - dois milênios - do que se pensava, informou uma equipe internacional em estudo que será publicado no site da revista britânica <i>Nature</i>.
Agricultores e pecuaristas conseguiram ampliar os benefícios para a renegociação de R$ 80 bilhões em dívidas mantidas com o governo. Em votação no plenário da Câmara, ontem (6), a bancada de deputados que representa o setor rural derrotou os governistas e substituiu a taxa Selic (13% ao ano) pela TJLP (6,25% ao ano) na correção de R$ 7 bilhões em débitos não pagos inscritos em dívida ativa (em fase de cobrança judicial).
O setor de lácteos do Chile vem passando por transformações. Os investimentos de mais de US$ 100 milhões realizados pelas indústrias do setor têm reestruturado as exportações. Entre janeiro e maio deste ano, o Chile exportou mais de US$ 106 milhões em produtos lácteos, o que representa um aumento de quase 40% com relação ao mesmo período de 2007.
De 2002 a 2007, as vendas de iogurtes no mundo saltaram de US$ 29,3 bilhões para US$ 47,6. No entanto, o crescimento está concentrado em países em desenvolvimento, enquanto na Europa e Estados Unidos, o consumo está estagnado. Entre os países onde o consumo de iogurtes tem crescido em ritmo mais forte, estão o Belarus, o Uzbequistão e a Argentina.
O governo argentino e o setor agropecuário retomaram o diálogo nesta terça-feira (05), quase dois meses e meio depois da ruptura das conversas e após a recusa do Parlamento a ratificar um sistema de impostos móveis sobre as exportações de grãos do país.
As questões comerciais entre Brasil e Rússia foram revistas nesta quarta-feira (6) pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Célio Porto, e o vice-chefe da Representação Comercial russa no Brasil, Ivan Shaytukhov. O objetivo da visita foi intensificar as relações dos dois países em assuntos do agronegócio.
As cooperativas agropecuárias gaúchas estão se unindo em centrais e formando alianças para ganhar força e diversificar a produção de alimentos industrializados. O maior empreendimento nessa linha, em curso no Estado, é a volta da industrialização de leite pela Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL).
O plantio de matérias-primas para a fabricação de biocombustíveis, como a mamona, o girassol e a soja, não ameaça a produção de alimentos em propriedades de agricultura familiar, segundo José Graziano da Silva, representante regional para a América Latina e o Caribe da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).
O cenário delineado no mês de julho começou a ser confirmado. O preço médio para o pagamento de julho, na média nacional, segundo pesquisa do Cepea - Esalq/USP, foi de R$ 0,7465/litro bruto (sem o desconto de impostos e frete), mostrando recuo de 2,21% em relação à média praticada em junho (R$ 0,7633/litro bruto). Minas e Goiás foram os estados que mais tiveram diminuição nos preços, com quedas de cerca de R$ 0,03 em GO e R$ 0,02 em MG.
O preço do litro do leite longa vida já está 17% mais barato nos principais supermercados de Ponta Grossa. As quedas vêm acontecendo há quase duas semanas, o que tem beneficiado o consumidor, que aproveita para comprar mais unidades, após o preço permanecer em alta por quase três meses.
Os 25 associados ao Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) assinaram ontem (05), protocolo para criação do Fundo de Incentivo ao Consumo de Leite e Derivados. As empresas arrecadarão percentual fixo sobre cada litro processado para compôr um lastro.
Produtores rurais negociam com o governo o compromisso de ampliação de cinco para dez anos o prazo de pagamento de R$ 7 bilhões em empréstimos rurais atrasados, inscritos em dívida ativa. Negociam, também, o fim da multa de 20% sobre os valores em atraso.
Representantes da indústria de alimentos de Rondônia estão empenhados no desenvolvimento do setor. No final de julho, foi realizada visita ao laboratório da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), em Curitiba, Paraná. A visita é parte do trabalho de implantação do laboratório de alimentos a ser construído em Rolim de Moura, em uma parceria entre a Prefeitura do município, o Senai e o Ministério da Integração Nacional.
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