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Produção de leite a pasto: manejo do pastejo é fundamental para manter a produção |
Atualizado em 29/09/2023
JUNIO CESAR MARTINEZ
Doutor em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ), Pós-Doutor pela UNESP e Universidade da California-EUA. Professor da UNEMAT.
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JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 16/04/2010
Prezado Luis Mauricio!
Obrigado pelas felicitações. Nós do portal milkpoint ficamos gratos em poder interagir com profissionais de outros paises. Prezado Elmersn! Obrigado, fico feliz que este radar tenha sido proveitoso! Prezado Osmar! Infelizmente eu não entendi bem o seu questionamento. |
LUIS MAURICIO ZENTENO BURELOPRODUÇÃO DE LEITE EM 06/02/2010
Felicitaciones a Julio Cesar Martinez , ha puesto sobre la mesa un tema de tendencia del que se va a oir muchos en los proximos años. Efectivamente el conflicto de horario entre el pastoreo y la ordeña es el proximo reto a vencer si no queremos terminar con altos costos de producción por litro de leche en los climas tropicales.
Nosotros mismos impedimos que nuestras vacas consuman suficiente forraje. Existen ya algunas ideas claras, pero no del todo aceptadas, ya que requieren como todo inversión para mantener bajos costos. Velocidad de ordeño. Máximo dos horas para todo el hato. Esto a base de un diseño de ordeño en paralelo destinando pezoneras suficientes y personal suficiente para que el ordeño se termine en máximo dos horas. Dos horas en la mañana y dos horas en la tarde. 8-10 mañana 5- 7 tarde. (4horas) Ensilaje despues del ordeño , piquetes cercanos de sombreado donde se pueda suplementar silage de maíz o Sorgo. Pero como suplementación no como sustitución del pasto. de 10am a 5 pm ( 6 horas) Evitar traslados largos entre una ordeña y otra. Los traslados debe de ser despues de la 6 de la tarde y regresar hasta las 8 de la mañana. ( 14 horas ) Crianza artificial : Con a apoyo de oxitocina si los encastes de cebu lo impiden. ( No hay tiempo que perder para amamantar becerros) En esto nada esta dicho hace falta mucho criterio para trabajar en condiciones tropicales. Si su piquete esta cerca deje que su ganado vuelva dos veces a la sala de ordeña. Si su piquete esta lejos solo permita que llege a estar más de doce horas en el mismo. Un saludo desde México y una felicitación a los brasileños por ser tan profesionales en la Ganadería. Mauricio zenteno Nextel 52 x 28 223 x 5 |
EZEQUIEL DELALIBERAARABUTÃ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/09/2009
Só um complemento:
Dou assistência técnica a pequenos produtores de leite na região Oeste de Santa Catarina, a nossa região onde predomina a pequena propriedade (média 10 Há) e há uma disponibilidade muito grande de matéria Orgânica (Esterco de Suínos e cama de Aves) a adubação das pastagens é fundamental, tanto para podermos aumentar o máximo a lotação de animais por área quanto para melhorar a qualidade do pasto e tornar a atividade sustentável, já que é sabido que a extração do pasto pelos animais retira muitos nutrientes em geral do solo, tornando-o degradado não havendo a reposição dos mesmos. Trabalhamos com um sistema de pastagem rotativo onde se disponibiliza três piquetes por dia (Manhã, tarde e noite), sendo que em qualquer área que os animais estiverem eles têm acesso a áreas de lazer onde há sombra, água e minerais. Ainda fazemos a suplementação com concentrado no cocho quando tem-se a necessidade pela produção do rebanho. Não vejo outra alternativa, senão produzir o máximo e disponibilizar conforto aos animais. Quanto a horarios de ordenha, fica dificil deixar uma vaca com produção de 30 Kg leite/dia se alimentar a noite e de manhã e só ordenhar de meio dia, uma por que o período se torna muito comprido e outra que o animal terá um período curto e com dificuldade de se alimentar já que as tarde são muito quentes. Mas parabéns pela matéria, foi muito interessante. |
JULIO PEIXOTO FORSTERSANTIAGO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE EM 15/09/2009
Prezado Marcio Konrad.
Fiquei interessado na adaptação que fizeste na tua forrageira para cortar grama tifton,que também usa para fazer forragem de milho , gostaria de mais detalhe, vou te mandar meu email: j.p.forster@hotmail.com, pois plantei uma area com tifton e ainda não tenho maquina para cortar e achei muito interessante tua criatividade. Obrigado! Julio. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/08/2009
Prezado Marcio.
Sobre qual é o limite, do posto de vista nutricional, nenhum, o tifton pode ser fornecido à vontade. Do ponto de vista financeiro, sendo a silagem com custo de R$ 60,00 e o tifton de R$ 18,00, e caso tenha tifton que supra a sua demanda, prefira esse alimento em detrimento à silagem de milho. Sobre o valor nutricional do feno, ele será inferior ao da grama in natura. Caso a proteína seja de 19% na grama in natura, provavelmente vai cair para próximo de 13-14% no feno. |
MARCIO ADRIANO KONRADENTRE RIOS DO OESTE - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 08/08/2009
Prezado Junio.
Na minha propriedade tenho no verão grande disponibilidade de grama tifton 85, adubada com esterco de suínos, o que, segundo análise que mandei realizar, me dá um produto com 19% de PB, não realizo pastejo, mas sim corto a grama com forageira adaptada (a mesma que uso para faser forragem de milho) picando particulas de aproximadamente 3,5 cm, e forneço no cocho á vontade para as vacas. A minha dúvida é; qual é o limite, levando-se em conta custo x benefício, para substituir a silagem de milho (planta inteira) pela tifton picada, já que pelos meus cálculos aqui para minha região, uma tonelada de silagem de milho custa R$ 60,00, e a mesma quantia de tifton picada custa R$ 18,00. O valor nutricional do feno é o mesmo da grama in natura? Qual a equivalência Kg feno x Kg verde? Obs. tenho meu plantel dividido em dois lotes, lote 1 média 26 L/dia, lote 2 média 1 6L/dia. Obrigado. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/07/2009
Prezado Márcio.
Sim, se o solo é de alta fertilidade, basta uma adubação de manutenção quando os níveis de P e K começarem a cair. Caso o sistema seja em lotação rotacionada, aplicar N toda vez que os animais saírem do piquete. Sobre a produção, eu esperaria mais algo entre 15 e 17 litros, vai depender do nível de inclusão de suplementos concentrados. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/07/2009
Prezado Genecio.
Embora desconheça a sua realidade, achei um pouco curioso a quantidade de concentrado oferecido para as suas vacas. Eu trabalhei durante quase 8 anos na Universidade de São Paulo com vacas Holandesa e Jersey, bem como algumas mestiças com as duas raças, vacas essas mantidas em pastagens de capim elefante; e, o consumo de matéria seca total sempre foi por volta de 15 kg para as holandesas e por volta de 13 kg para as jersey. Tendo isso por base, as suas vacas estariam consumindo 10 kg de concentrado e algo em torno de 3 a 4 quilos de forragem. Seguramente, os 3.0 kg de casquinha de soja é quem juntamente com mais o pasto, consegue manter bom ambiente ruminal. Sobre as ofertas de concentrado, para essa quantidade, talvez a forma como ja é procedida esteja bom. |
MÁRCIO BARBOSA LIMA DE OLIVEIRA MACÊDOITABUNA - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE EM 30/06/2009
Prezado Junio.
Muito feliz a sua abordagem no artigo,concordo plenamente com você.A ordenha da manhã é um entrave de difícil solução na atividade leiteira, aqui no Nordeste é pior ainda, pois é comum o gado nem ir no piquete durante o dia,já vai direto para área de descanso,entretanto,se o gado for direcionado a comer no cocho a coisa muda de figura. O mais importante dessa abordagem é sem dúvida alertar o produtor que fique atento a todos os detalhes que envolvem a atividade,pois é o detalhe que faz a diferença, eu mesmo deixo passar muita coisa errada na fazenda, e o pior sabendo do erro. Outra coisa Junio.Em se tratando de pastejo de braquiarão onde o solo de alta fertilidade natural,a intensificação se dará mais rápido?Em se tratando de animais com grau de sangue 3/4 HPB/GIL de alto potencial genético no período de lactação de até 100 dias, poderá chegar a uma produção média em torno de 18 a 20kg de leite, mais suplementação, é possível? Desde de já, agradeço o seu interesse. Márcio Macêdo. |
VALDECIR RICARDO MENONROMELÂNDIA - SANTA CATARINA EM 26/06/2009
Tudo bem? Apenas eu quero fazer um breve comentario; eu realizei estagio de ténico na EPAGRI portanto trabalhamos com o sistema de producão de leite para a pequena propriedade e necessariamente a base de pasto somente, sem a introducao de concentrado. O sistema mais utilizado era a sobre semeadura de pastagem de estacao sobre gramas perenes, com um patoreio tipo voisam.
A minha pergunta se vocês tem alguns conhecimentos sobre o devido sistema? |
GENECIO FEUSERPARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/03/2009
No sistema de pastejo, em regiões muito quentes, como a nossa, e quando o volumoso é só o pasto, o fornecimento de ração em maior volume fica complicado. Veja um exemplo: volumoso - pastagem, concentrado 10kg/dia.
Como fornecer? 2.00 kilos após 1o ordenha 4.00 kilos 11:00 horas 4.00 kilos após 2o ordenha Veja que a ração é fornecida entre pastejos, sem volumoso. Cedo elas vão ao pasto mas logo voltam para sombra, ou para comer o concentrado da 11:00 horas. A tarde após a ordenha, mais concentrado. sem volumoso, só ai elas vão para a pastagem. A ração acima é: 3.0 kg de casca de soja, 2.0 kg de quebradinho de soja, 2.00 kg de milho moído, 3.0 kg mistura 75% milho, 20% farelo soja e sal mineral. Vejo que posso estar prejudicando o desempenho das vacas, são jersey e mestiças jersolando. Qual seria melhor forma de distribuição? Eliminar o fornecimento das 11:00 horas e concentrar após as ordenhas? Mas aí 5.0 kg por vez seria muito? Reduzir o concentrado e trocar parte por feno? Enfim, vejo que esse problema é recorrente em muitas propriedades. Desde já muito obrigado. Abraços. |
JUNIO CESAR MARTINEZTANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 09/03/2009
Prezada Marina.
A resposta é não. As vacas não conseguem expressar todo o seu potencial genético quando estiverem limitadas a apenas um pico de pastejo, ou seja, após a ordenha da tarde/noite. O comportamento ingestivo é algo ao qual a vaca consegue se adequar. É um comportamento muito flexível, mas, toda flexibilidade tem o seu limite e o seu preço. Assim, uma vaca pode conseguir aumentar o seu tempo de pastejo de 8 horas para 12 horas, trocar o horário quente pela madrugada, mas todo ajuste poderá incorrer em decréscimo na produção. No meu entendimento, três questões são crusciais com relação a ordenha da manhã avançando dia adentro: 1) A simbiose entre o ruminante e os seus microrganismos que habitam o rúmem está fundamentada na necessidade de fornecimento de alimento de forma contínua. A vaca não fica 100% do tempo pastejando, mas ela consegue fazer isso através da ruminação, ou seja, de tempos em tempos, ela necessariamente muda de atividade para poder ruminar, fornecendo nova área de superfície para o microbiota. Assim, intervalos de pastejo muito grandes, dificultariam grandemente essa premissa. 2) As vacas normalmente consomem concentrado em doses generosas, o que pode ser danoso quando o rúmen está relativamente vazio, o que será o caso do fornecimento à tarde. E por fim, 3) As vacas não conseguem ficar de pé o tempo suficiente para fazer um pastejo noturno capaz de suprir toda a sua demanda por volumoso. O maior turno registrado pelas minhas pesquisas foram de 4,5 horas de pé, tempo insuficiente para consumir alimento que suporte níveis desejáveis de desempenho. Depois de um turno de pastejo, a vaca precisa tomar água, deitar, descansar, ruminar, e somente depois, efetuar outro turno de pastejo, e assim por adiante. Portanto, o pastejo matutino tem grande importância e seria interessante que a ordenha fosse em função deste, e não ao contrário como é comum se observar. |
MARIA LETÍCIA VILELA DE CASTROGOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 09/03/2009
Prezado Márcio (Uruana-GO)
O ideal é que se cuide muito bem das pastagens para não ter a necessidade de aumentar a área. Devemos fazer adubação química e orgânica, melhorar as condições das pastagens e poder aumentar o número de animai na área. Existem cursos sobre manejo de pastagens que atendem o estado e são gratuitos, nos quais poderia particpar para se atualizar e obter informações. Procure o sindicato rural da sua cidade e procure sobre o SENAR, ele promove esse tipo de curso. A Secretaria da Agricultura (agencia rural projeto propasto 62 3201 8921) também promove dias de campo, palestras sobre esse tema. |
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