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Híbridos de milho para silagem: grãos duros e macios nos servem |
THIAGO BERNARDES
Professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA) - MG.
www.tfbernardes.com
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THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 10/10/2017
Caro Bruno,
Boa pergunta! Por que boa? Porque muitos pensam que a digestão da fibra está ligada somente ao híbrido. Contudo, o manejo agronômico é considerado chave quanto a concentração e digestibilidade da fibra. O fator agronômico que mais impacta é a sanidade de colmos e folhas. Plantas doentes têm maior concentração de fibra e menor digestibilidade. Att, Thiago Bernardes |
LEANDRO EBERTSERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 30/09/2017
Caro Thiago, excelente! Parabenizo novamente pelo artigo e agradeço pela atenção,
Minha preocupação maior é quando se generaliza essa informação para colhedoras não tão adequadas assim, ou se orienta a moagem muito fina para quebrar esses grãos duros com esses equipamentos comumente encontrados nas propriedades, o que, conforme mencionei causa problemas aos bovinocultores. Mas, de qualquer forma, compreendi tua posição a respeito de poder confeccionar silagem de qualidade com grãos duros, apesar de discordar de que temos que pensar em silagem como fonte de carboidratos somente e corrigir fibra no cocho, por achar que essa recomendação aumenta custos de produção. Penso que, nessas condições de equipamentos adequados que tu citou, podemos buscar os tamanhos de partículas adequados (e aí entra o padrão de Penn State), além de a maior digestibilidade do grão possível. E isso, pelas informações trazidas artigo, podemos buscar tanto com grãos duros ou macios. Mas, nos casos de equipamentos menos adequados, temos conseguido melhor digestibilidade com tamanho mais adequado de partículas com grãos mais macios, e isso, conforme tu mencionou no texto, também é possível. Mas ao usar grãos mais duros, se usarmos regulagens de corte menos finas, temos tido problemas de muitos grãos inteiros nas fezes, por isso a preferência por grãos mais macios com cortes mais adequados do que grãos mais duros com o corte mais fino, obrigando o produtor a corrigir fibra e encarecer a produção. Quem sabe algum dia possamos nos encontrar e continuar a conversa. Grato pelas informações, att, Leandro Ebert |
THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 29/09/2017
Caro Leandro,
Concordo com você quando diz que muitos técnicos trazem informações da América do Norte e da Europa para serem utilizadas nos nossos sistemas. Digo sempre isso aos meus estudantes, para que os mesmos, quando formados, tenham noção do solo onde estão pisando, pois as características aqui são bem peculiares. As demais características que você mencionou do interior do RS, eu não as conheço, portanto não posso opinar. Como você está na luta do dia a dia nesta região sabe o que está falando. Contudo, mantenho a posição que é possível produzir silagens com alta digestibilidade de amido plantando híbridos de grãos duros. Basta controlar linha do leite dos grãos, plantas sadias (folha e colmo), colhedoras tracionadas por trator bem reguladas (mecânica e velocidade de colheita) ou máquina autopropelida e por fim explorar tempo de estocagem, pois o processo fermentativo 'amacia' os grãos. Espero te encontrar pessoalmente para batermos um papo e discutirmos um pouco mais sobre os assuntos técnicos. Att, Thiago Bernardes |
LEANDRO EBERTSERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/09/2017
Thiago, obrigado pela resposta.
Trabalho em uma região onde temos vacas com bom ou alto potencial de produção, rebanhos de holandesas, jerseys ou jersolandos. Mas a média de produção por vaca/dia no RS é de 12,4 litros, conforme o último relatório socioeconômico da cadeia do Leite no RS, feito pela Emater/RS. No mesmo relatório, foi levantado que a área média das propriedades é de 19,1 ha, portanto, não temos fartura de área, como citado por ti, e ainda temos que considerar que 94,7% dos produtores do RS tem sistema à base de pasto. O que me preocupa é que, muitos técnicos ao lerem materiais publicados para sistemas europeus ou da américa do norte, ou para usam essa recomendação que seria para "ajuste fino", como tu citou, para nossos produtores que nem o "ajuste grosso" tem. Essa silagem feita com grãos duros, mas muito fina fina, acarreta em muitos problemas com partículas pequenas e mal funcionamento do sistema ruminal. Aí a recomendação passa a ser um tamponante e feno para corrigir a fibra, o que encarece a produção e faz com que muitos passem sempre patinando, com muitos problemas e alto custo de produção. Por isso temos orientado a pastagem como volumoso básico da alimentação, onde a silagem seria um complemento para suprir fibra, com baixo custo,aproveitando os carboidratos dos grãos. Temos feito análises de silagens assim aqui, feitas com grãos macios, com teores de NDT acima de 70% com boa digestibilidade. Com grãos mais duros é muito difícil conseguir boa digestibilidade com esses equipamentos e aí, o produtor paga sim R$ 800,00 em sementes para conseguir uma boa silagem com grãos mais macios, ao menos aqui paga. Com esse tipo de recomendação, temos trabalhado com médias acima de 20 litros/UA/dia a baixo custo. Com rebanhos de peso médio de 600 kg temos produções médias/ano de 30l/vaca/dia, muito superior aos 12 litros média do RS. Valor que acreditamos que com esse tipo de recomendação podemos dobrar, mesmo com a maioria dos produtores sem condições de ter um equipamento autopropelido ou novo, ou mesmo não se justificando investir nisso no momento. Portanto, concordo contigo que, para produtores em confinamento, onde a silagem seja 50% do que a vaca come, possa sim levar em consideração a disponibilidade de equipamentos de tecnologia de ponta para ensilagem e pensar em corrigir fibra no cocho. Mas para a grande maioria dos produtores do Brasil essa não é a realidade, não podemos generalizar. O problema é quando técnicos trazem esse tipo de informação generalizando para a maioria dos produtores, acabam atrapalhando ainda mais a vida deles. Mesmo em sistemas baseados em pastagens, os produtores acabam investindo em equipamentos de ensilagem incompatíveis com suas escalas de produção, confeccionando silagens finas e convertendo o sistema para "a base de silagem",com a expectativa de aumentar a produção, tendo que corrigir fibra com feno e acabam se frustando por aumentar o custo sem resultados econômicos devido à baixa escala. |
THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 28/09/2017
Perfeito Salomão! Eu menciono isso no texto. Veja o parágrafo que falo exclusivamente sobre grãos macios. Não estou incentivando o cultivo de híbridos de grãos duros e esquecendo dos macios, apenas pontuo onde os problemas existem.
No Brasil não há nem grãos duros ou macios. Há o semi-duros e semi-macios. O nosso estudo, o qual menciono no texto, irá dizer o que realmente temos de híbridos para a produção de silagens no Brasil e pontuará quais serão os aspectos que deveremos melhorar. Att, Thiago Bernardes |
SALOMÃO GABRIEL DE SALESITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/09/2017
Caro Thiago.
Acredito que movimentar a discussão é o melhor meio de nos trazer mais aprendizado. Quando falamos sobre problemas com máquinas, acredito que seja uma deficiência de planejamento e gestão da propriedade, oque é hoje o maior problema das propriedades rurais. Porém como citou nosso colega Leandro Ebert, esses problemas existem e não conseguimos resolvê-los num piscar de olhos, talvez conseguimos amenizar a situação a curto prazo e aí o Híbrido macio nos ajuda muito. Quando falo isso, coloco os dois híbridos nas mesmas condições de matéria seca, tamanho de partícula e de máquinas à disposição. E é aí que vemos a diferença entre o processamento dos dois. Como o título da publicação, acredito sim que híbridos duros podem nos servir, mas acredito também que temos híbridos macios que nos sirvam "com atendimento 5 estrelas". Acredito também que plantar ou incentivar o plantio de híbridos Duros pra silagem seja dar um "passo pra trás", pois cada híbrido tem sua aptidão e se ele pode apresentar fantásticos grãos e altas produtividades de sacas/ha, vamos buscar o que tem melhor aptidão pra produzir a silagem. Faço uma comparação com rebanho leiteiro. Vamos Melhorar o Nelore pra Leite, se temos o Gir? Penso que melhorar questões agronômicas dos hibridos macios sejasim o melhor caminho. E ao mesmo tempo penso também que agronomicamente o híbrido para silagem deve estar alinhado com o "Nutricionalmente" e aí descobrimos que o melgor híbrido é o que nos mais atende limitações da Propriedade e acima de tudo o melhor pro animal. Abraço, Salomão Sales. |
THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 28/09/2017
Leandro, continuando os meus comentários porque acabaram os caracteres da resposta anterior.
A minha visão é essa. Temos que admitir os erros cometidos internamente e revermos os nossos conceitos de produção. Se você ou outros produtores e profissionais quiserem opinar mais aqui eu ficaria muito satisfeito porque os temas precisam ser debatidos. Att, Thiago Bernardes |
THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 28/09/2017
Caro Leandro,
Sou eu quem agradeço pelos comentários. Em relação a 1a parte dos teus comentários sobre os grãos macios: Realmente muitos produtores emprestam equipamentos, os quais estão desgastados. Essa realidade foi mostrada num estudo que publicamos no Journal of Dairy Science em 2014. Quem tem essa realidade não comprará semente de milho de grão macio. Por que? Porque um saco de semente atualmente custa entre R$ 350 - 750. Quanto mais caro, mais tecnologia embutida. É possível que um saco de milho macio esteja mais próximo de 750 do que de 350. Ou seja, quem não investiu em equipamento para colher a silagem não investirá num saco de semente a este preço. Outro detalhe: Grãos profundos devem ser buscados para a produção de silagem, como comentei. Será que um híbrido de grão profundo e duro colhido com 40% da linha do leite não seria danificado como um de grão macio com a mesma maturidade? Não sei a resposta... teríamos que investigar... Não sou contra o uso de grãos macios e gostaria que todos os leitores entendessem isso. Só não acho correto culparmos os grãos duros se o problema não está neles. Sobre o método do Penn State, temos que lembrar que o mesmo foi desenvolvido para rebanhos que recebem silagem proveniente de colhedora autopropelida. As partículas são muito uniformes, pois este equipamento não 'estraçalha' a forragem. Então, o nutricionista tem confiança em balancear fisicamente a dieta. Contudo, quando colhedoras menores e mal reguladas entram em ação e fazemos a avaliação da peneira, em geral, o tamanho de partícula médio se ajusta ou fica até abaixo (como comentado por você). Mas se observarmos a primeira peneira há partículas extremamente grandes que as vacas as rejeitam. Se há fresa desabastecendo o silo ok porque há uma diminuição destas partes, contudo, se não há o balanceamento não se ajusta. Uma coisa que não se encaixa é um produtor que tem rebanho especializado, ou seja, necessita de ajuste fino da dieta do ponto de vista químico e físico, porém o mesmo não tem uma colhedora para silagem. Isso realmente não me convence. Talvez seja em função das prioridades dadas por eles. Para os produtores com este perfil eu faço a reflexão de que a silagem ocupa metade do que a vaca dele come (ano inteiro ou parte dele), ou seja, 'metade' do leite que ele produz vem da silagem. Então, ou ele investe no manejo para a produção de alimentos dentro da propriedade ou ele irá sair da atividade. Por outro lado, tem aqueles que não tem equipamentos e o rebanho é de baixo potencial de produção. Então a silagem de milho com uma forragem caseira resolve muito bem o problema da fibra. No Brasil nós temos 'excessos'/'fartura' de área e alimento para os animais e isso faz mal a muitos produtores e nutricionistas. Recentemente visitei os sistemas de produção europeus e lá tem carência de área e preço de concentrado altíssimo. Uma tonelada de farelo de soja chegou a custar 600 euros! Sem dizer que os produtores tem de 4 a 5 meses para produzir... |
LEANDRO EBERTSERAFINA CORRÊA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/09/2017
Thiago, primeiramente, parabéns pelo artigo.
Gostaria de acrescentar à discussão ao colocado pelo Salomão e à tua resposta a ele. Entendendo que milhos duros, com ensiladeiras "novas" e bem reguladas podem fazer boas silagens quebrando os grãos, temos que considerar a realidade das propriedades leiteiras do Brasil. A maior parte das propriedades produtoras de leite é de áreas pequenas e pequena escala de produção, muitas não tem equipamento e usam de prefeituras, ou se tem, não é tão simples adquirir um novo, devido ao desgaste do antigo. Nesses casos, temos que partir para o "quem não tem cão, caça com gato", e tentar fazer a melhor silagem possível com esse equipamento, tentando regular, afiar, ajustar a distância entre contra-faca e faca, sabendo que o resultado não será como com um equipamento moderno. E é aí que sim, conseguimos melhores resultados com grãos moles, como citado pelo Salomão. E, não, o problema não está no grão duro, mas a solução que temos, a curto prazo, é utilizar grãos mais macios, aí conseguimos melhorar em muito a digestibilidade da silagem dessas propriedades, comparativamente ao que tinha antes. Portanto, gostaria de retomar a pergunta dele, por que não buscar melhorias agronômicas em grãos mais macios e dar essa opção a produtores que possuem equipamentos mais desgastados ou que não sejam próprios? Ou seria melhor excluí-los da atividade leiteira? Quanto a regular máquinas pequenas para quebrar o grão, independente do tamanho de partículas, temos feito a análise com separador de partículas de Penn state e encontrado muitas silagens com tamanho de partículas muito inferior ao recomendado pelo método. Na tua concepção, o método de Penn State está equivocado então? Ou devemos recomendar a quem possui máquinas pequenas a desistir de fazer silagem ou comprar uma grande ou com cracker pra conseguir as duas coisas? Quanto à fibra, a tua proposta de regulação de fibra com outras fontes no cocho, implica em uso de outros tipos de forragem conservada muito mais caros que silagem de milho, o que encarece bastante a produção, sendo que os produtores já estão insatisfeitos com o preço recebido e o custo que têm, será que esta é uma opção à bovinocultura de leite brasileira, ou será que estamos copiando modelos de outros países que possuem regulação de preços, cotas de produção, subsídios ou escalas d produção por produtor muito maior? Aqui no RS, por exemplo, 95% dos produtores de leite produzem a base de pasto e, nesse caso, a silagem entraria como uma forragem conservada pra suprir carências de pasto em determinados períodos ou vazios forrageiros. Nesse caso, a regulação da fibra é muito importante, pois, caso contrários teremos que lançar mão de forragens mais caras. Além do mais, fosse somente pelo grão, pelos carboidratos, poderíamos trabalhar com silagem de grão úmido, assim não teríamos limitação de FDN e poderíamos aumentar o consumo de outras fontes de alimentos, o que implicaria em aumento de produção, correto? |
THIAGO BERNARDESLAVRAS - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 26/09/2017
Caro Salomão,
Interessante o teu posicionamento. Te agradeço por movimentar esta discussão que é super importante. Perceba que você descreve um problema que ocorre com algumas colhedoras, ou seja, não é um entrave do híbrido. Muitos produtores usam colhedoras de uma linha já desgastadas e com falta de manutenção. Somado a isso não amolam facas. Alguns tentam fazer o afiamento e regular a distância entre a contra-faca e as facas, mas o equipamento não se ajusta devido ao degaste. Então, estes produtores e muitos nutricionistas invertem os problemas. A culpa passa a ser do grão que não quebra ao invés de cuidarem do tipo e ajustes do maquinário. A taça de silagem da Fundação ABC deste ano premiou como primeira posição uma silagem colhida por uma máquina de uma linha. Processamento da partícula e dos grãos faziam parte do julgamento. Isso mostra que os equipamentos pequenos, se são novos e bem regulados, fazem um bom trabalho. Conheço nutricionista que critica milho duro e quando vou na propriedade que ele atende da pena do equipamento. Então, não existe milagre... Quem não usa autopropelida colhe a planta mais jovem (até 35% de MS), ou seja, sacrifica um pouco amido. Por outro lado quem tem um equipamento com cracker pode colher mais tarde. Máquinas pequenas devem ser reguladas para quebrar o grão, independente do tamanho de partícula. Regulação de fibra para o animal se faz no cocho por meio de outra fonte forrageira ou subproduto. Ocorre que aqui no Brasil muitos nutricionistas querem trabalhar com colhedora pequena e desejam que a silagem de milho faça milagre (fibra longa, grãos processados). Nestes casos culpam os híbridos... Como falei no texto, seria ótimo se um híbrido de grão macio tivesse tudo que o duro tem. Esse híbrido não existe e acho difícil um dia existir. Como processamento do grão e fermentação potencializam a digestão do amido esse discurso de híbrido duro ficou para trás. Att, Thiago Bernardes |
SALOMÃO GABRIEL DE SALESITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/09/2017
Olá,
Quando falamos de Ensiladeira de uma linha, sem processador de grãos, oque é realidade de muitos produtores no Brasil e principalme te aqui no Sul de Minas, oque temos observado no campo é que se um híbrido for de grão duro e for ensilar no ponto de matéria seca citado acima (32 a 38%) o processamento desses grãos é muita das vezes inferior a 50 %, observa-se um alto teor de amido nas fezes dos animais (torno de de 15/20%) e nota-se a quantidade de grãos inteiros saem nas Fezes após lavar uma sala de ordenha ou um curral de espera. Tudo isso, quando quando analisamos o grão macio, com o mesmo teor de matéria seca de um grão duro, observa-se menor quantidade de grãos nas fezes e pouquíssima quantidade de grãos sem processamento na silagem. Além de termos maior janela de corte com os híbridos macios. Observando esses pontos e levando em consideração que a maioria dos híbridos plantados são duros, não seria melhor incentivar a melhoria dos híbridos macios, melhorando questões agronômicas para melhores produtividades e resistência a pragas e doenças?. Lembrando que o meu comentário é some te sobre experiências no campo, não é nenhuma pesquisa. Obrigado. |
JOSÉ PEDRO FRANQUEIRA JUNQUEIRASÃO LOURENÇO - MINAS GERAIS EM 25/09/2017
Muito interessante a matéria, quebrando alguns conceitos sobre nossos milhos. Diante disto seria correto dizer que os milhos destinados a produção de grãos seriam mais indicados para uma silagem de maior qualidade ?
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