ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Cultivando e colhendo capim de boa qualidade para vacas leiteiras

POR JUNIO CESAR MARTINEZ

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/02/2012

2 MIN DE LEITURA

35
0
Muitas das vezes o produtor se preocupa tanto com a genética do seu rebanho que se esquece do simples fato de que não existe genética capaz de produzir sem que seja adequadamente nutrida. Portanto, o entendimento do desenvolvimento e adaptação das plantas forrageiras são parte importante do processo de produção de leite. O manejo inclui fertilização, escolha de espécies e/ou variedades, colheita na hora certa, dentre outros fatores. Este artigo irá focar nas maiores diferenças entre algumas espécies cultivadas que são muito utilizadas na alimentação animal.

Considerações sobre o solo - tipos de solos na fazenda

Antes de comentar sobre as espécies de gramíneas, é imperativo ler um pouco sobre as características do solo no qual as forragens irão crescer. Drenagem, topografia, capacidade de retenção de água, teor de matéria orgânica e a presença ou ausência de algum fator de restrição são as principais características que diferenciam os tipos de solo.

Solos com restrição ou deficiência leva a menor produção. Desta forma, solos ricos em nutrientes deverão ser amostrados a cada 3 ou 4 anos, enquanto solos pobres a cada 1 ou 2 anos, objetivando analisar o teor de nutrientes disponíveis para as plantas e o pH do solo.

Elementos como nitrogênio, fósforo e potássio são os principais nutrientes. Entretanto, em algumas situações uma adubação com micro-nutrientes poderá ser necessária para fornecer condições favoráveis para o enriquecimento do solo.

Considerações sobre as forragens - manejo e escolha de espécies

A maioria das forrageiras são adaptadas a apenas uma região geográfica, com tipo de solo e de precipitação pluviométrica, temperatura e outras características que podem ser muito peculiares. Isso explica o fato de existirem um número muito grande de diferentes materiais genéticos para produção de alimento para os animais.

As forrageiras são classificadas em gramíneas e leguminosas. Algumas plantas são cultivadas especificamente para alimentação animal, como por exemplo o Capim-Braquiarão. Por outro lado, algumas plantas são cultivadas para alimentação humana, sendo os seus subprodutos utilizados na alimentação animal, como por exemplo a soja.

Composição de nutrientes de feno e silagem

Muitos produtores não verificam a concentração de nutrientes após o processo de conservação de forragem, a exemplo disso temos o feno e a silagem. Tal procedimento deveria ser rotineiro em fazendas produtoras de leite, pois somente o fornecimento de nutrientes de forma balanceada proporcionará redução de custos e maximização dos lucros, e o primeiro passo para isso é o encaminhamento de amostra dos alimentos produzidos na fazenda para um laboratório credenciado, no intuito de que este realize as análises bromatológicas pertinentes.

Produção de grãos

Uma grande parcela dos produtores encara de forma diferente a produção de grãos quando o destino deste é para a produção animal. Alimentos para animais devem ser produzidos buscando-se a melhor qualidade possível, tanto quanto para a alimentação humana, devendo se preocupar com o combate de pragas, insetos e doenças durante o processo produtivo.

Considerações finais

A boa nutrição dos animais depende diretamente da habilidade do produtor em produzir alimentos que por eles serão consumidos. Para tanto, dever-se-á utilizar métodos de controle de plantas daninhas, população de insetos, uso racional de herbicida, fungicida e inseticida, medidas de conservação de solos e demais práticas conservacionistas que contribuem grandemente para a eficiência produtiva de uma granja leiteira.

O manejo da forrageira, propriamente dita, também tem um papel fundamental na propriedade, que inclui a escolha do melhor material genético para a região, a utilização de práticas culturais adequadas, colher no momento correto e armazenar/conservar seguindo as recomendações agronômicas vigentes.

JUNIO CESAR MARTINEZ

Doutor em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ), Pós-Doutor pela UNESP e Universidade da California-EUA. Professor da UNEMAT.

35

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

SAMUEL OLIVEIRA

ESTUDANTE

EM 15/06/2017

Bom dia, Junio cesar!!

gostaria de saber em relação a substituição do concentrado pela glicerina,  

em ternos de valores e quantidade que e oferecida  à estas vacas dia  na MC??

o custo beneficio vale a pena??

desde jà, muito Obrigado!!

Att: Samuel Oliveira  

  
OTAVIO

CONSELHEIRO LAFAIETE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/05/2014

Boa noite

preciso saber para vacas de alta lactação confinadas se existe volumoso melhor que silagem de milho?
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/11/2012

Prezado Devonsir Barone Neto: O sistema de manipulação de ordenha de hora em hora reside na tentativa (sempre salutar) de ofertar um exercício perene de enchimento completo do úbere pela vaca, durante toda a sua vida lactativa. Um treinamento, por assim dizer, para que o animal possa, sempre, totalizar a capacidade de seu úbere, durante a lactação propriamente dita. Por isso, os exercícios são feitos de hora em hora (por seis horas seguidas) e, não, em períodos mais longos, animando a vaca ao turgimento integral de suas vias mamárias e, assim, convivendo - no decorrer do restante de sua lactação - com sua máxima produção individual, sem causar quaisquer sofrimentos ao animal.


Durante este período não são levadas em conta as ordenhas normais, ou seja, as vacas sob este regime não estão integradas ao sistema produtivo corriqueiro, sendo estagiadas no sistema que denominamos de PRÉ-LACTAÇÂO, existente no setor histórico da Fazenda, com  equipamentos mais simples (ordenhadeira de bade ao pé, com dois conjuntos, tanque de mil litros, outros funcionários) independente da unidade de produção geral, que fica adida aos galpões produtivos, no setor moderno da propriedade, e que detém toda a parafernália tecnificada do sistema. Somente depois de fixada a lactação é que o animal é transferido para o sistema de criação intensiva de gado de leite.


Espero ter explicado, a contento, o sistema, já que o mesmo é meio complexo e, por não ser técnico, não sei usar as palavras certas.


Todavia, quaisquer outras dúvidas, estou às ordens.


Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=  
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/11/2012

Prezado Paulo Guimarães: Desculpe. Não havia analisado, com a devida cautela, sua pergunta. Achei, à época, que você se referia a ordenhar a vaca no primeiro dia. Desculpe-me o engano.


Não crio os bezerros machos, a não ser aqueles cuja carga genética seja interessante, mas, ainda assim, apenas um ou outro. Como adoto o sistema de sexagem de sêmen, dificilmente tenho machos em meu plantel (somente quando há algum desvio, o que, todavia, é extremamente raro).


Quanto às fêmeas, são apartadas das mães logo na primeira hora de paridas e criadas totalmente em sistema de aleitamento artificial, com primeiro parto médio aos vinte e dois meses de idade.


Minha média é de 46,5 quilogramas de leite/animal/dia (três ordenhas, 305 dias) e meu sistema é confinamento integral, pelo modelo de "tie stall".


Minha taxa de prênhes média varia de onze a quatorze meses.


Espero ter, agora, esclarecido suas dúvidas.


Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=


D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 14/11/2012

Caro Guilherme, na verdade estava tentando entender o seu comentário de abril, onde o sr. escreveu: "...eis que limitamos o desempenho cotidiano a seis ordenhas diárias, distribuídas em turnos de seis horas e, portanto, de hora em hora, durante os vinte primeiros dias..."

È que meu primeiro entendimento foi que o sr  dividia a produção, por exemplo de um animal de 45kg/dia, em 6 ordenhas de 7kg.

Me perdoe pela ignorância, eu realmente não conhecia esse sistema de fixação.

Deixe-me fazer outras perguntas:

Por que o intervalo de uma hora e não um intervalo um pouco maior, levando em conta que o úbere se enche a cada 6 horas?

outra coisa, as ordenhas seriam consecutivas? como colocada no comentário do sr PAULO GUIMARAES? ou seria logo após as ordenhas normais?  

1    06 horas da manhã

2    07  >>               >> fixação



3    12  >>               >>

4    13  >>               >>fixação



5    18  >>               >>

6    19  >>               >>fixação



Desde já agradeço pela paciência.



Grato

Barone
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/11/2012

Prezado Devonsir Barone Neto: Não entendi seu raciocínio. O sistema tem a ver com fixação de lactação futura, não com quantidade de leite produzida durante cada ordenha. Seja qual for a quantidade alcançada, serão efetivadas seis ordenhas diárias, não sendo importante o "quantum" produzido em cada uma ou em seu conjunto. Após o período dito de fixação, aí sim, a quantidade de leite/animal/dia passa a ser aferida como parâmetro a ser seguido, no afã de homogenização do plantel e mantença do indivíduo em seu conjunto.


Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
D. BARONE NETO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/11/2012

Caro Guilherme, essa  limitação do desempenho cotidiano a seis ordenhas diária, é feito de que forma, no ´olhômetro´ ?  pra uma vaca q produz 45kg/dia  você limita em 7/8 kg por ordenha?
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/11/2012

Prezado Paulo Guimarães: Correto.Este é o sistema. Quanto a esgotar a vaca no primeiro dia de parida, a experiência popular nos ensina que a prática não deve ser levada a cabo, por ser a causa de problemas à parturiente, como eclâmpsia. Todavia, não sei até que ponto isto tem fundamento científico e o Dr. Júnio César poderia nos esclarecer sobre este fato. Na dúvida, não utilizo.





Prezado Adriano Biagioni: Você resumiu, com precisão, o objetivo e a excelência do sistema de confimanento integral de bovinos de leite - produção em escala.





Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO


FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG


=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
ADRIANO BIAGIONI

TREMEMBÉ - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 07/11/2012

Genética e uma alimentação balanceada é tudo!

melhor 1 vaca produzindo 40Kg de leite do que 10 vacas produzindo 4Kg... maximização da produção.
PAULO GUIMARAES

DATAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2012

1    06 horas da manhã

2    07  >>               >>

3    08  >>               >>

4    09  >>               >>

5    10  >>               >>

6    11  >>               >>

É isso mesmo ? Ou entre outro horário que seja ,mas sempre de hora em hora certo?

Eu crio gado  a pasto e no inverno semi confinado,é o que consegui totalmente custeado por mim, e minha media é de 18 litros 305 dias com media de prenhes de 418 dias e vc o que faz com as bezerras ou bezerros, já que não sobra espaço pra eles e vc tira o leite todo. Vc tira no primeiro dia?
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/05/2012

Prezado Junio César; Você não leu errado, não - são ordenhas de hora em hora, limitadas a seis por dia.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/04/2012

Prezado Ivan P. O Oliveira: Também não disse que você indicou, apenas comentei sua assertiva sobre a fazenda americana e discorri sobre minha opinião pessoal. Aliás, agradeço sua colaboração, que foi muito útil na pesquisa inicial do tema.. Quando você puder ter um "tie stall", tenho certeza, nunca mais vai pretender outra modalidade de manejo. Com seu clima, acho que será o ideal, pois o frio intenso (beirando à neve) prejudica muito aos animais, lembra temperaturas entre quinze e vinte graus sejam as ideais. Aqui não tenho neve, mas o frio do inverno beira aos quatro, cinco graus.

Qualquer ajuda que eu possa lhe destinar, estou às ordens.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 24/04/2012

Prezados,

Me desculpem, acho que li errado. Eu tinha entendido que até os 21 dias de lactação se fazia ordenhas de hora em hora. Os trabalhos relatados no artigo da minha colega Prof. Dra. Rafaela Carareto são de meu conhecimento, até porque estudamos juntos. Mas, lá estão relatadas ordenhas a cada 4 horas, ou seja, 6 ordenhas/dia. Depois de algumas semanas se retorna para 3 ordenhas/dia. Para vacas em confinamento total e de alta produção, essa prática é benéfica para a produção de leite/animal/dia. Observação deverá ser feita para a relação custo:benefício, como bem enfatizado pela Prof. Rafaela.
IVAN PEDRO DE OLIVEIRA GOMES

LAGES - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/04/2012

Prezado Sr Guilherme. Em nenhum momento recomendei ou sugeri, conforme está escrito no meu comentário, nenhum sistema de produção de leite. A citação do sistema de "Dry lot" ou "Open Lot" foi apenas para citar que em dezenas de trabalhos e artigos publicados sobre o aumento da freqüencia de ordenhas no início da lactação, apenas nesse caso não houve efeito sobre a produção de leite, fato este comentado por mim e reiterado pelo seu posterior comentário em relação ao excesso de deslocamentos. Nesse caso a fazenda possui aproximadamente 5000 vacas em lactação. Em geral sistemas desse tipo são adequados apenas para grandes fazendas situadas em regiões áridas, com no Arizona, Novo México, Idaho nos EUA ou ainada na Arábia Saudita, Israel e outro países com climas similares.

Como disse antes já existe muita literatura publicada , inclusive no Brasil sobre aumento da freqüencia de ordenhas no início da lactação.Que eu me lembre no momento nas Revistas Balde Branco e Leite Integral.

  Além de técnico também sou produtor de leite (Raça Jersey) com propriedade na Região Serrana de Santa Catarina (São José do Cerrito).

Pessoalmente gostaria de ter um "Tie stal" pois no inverno faz muito frio (média de 28 geadas e algumas ocorrências de neve) . Mas isto fica para uma discussão posterior

Um abraço,
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 23/04/2012

Prezada Bia: Você  se antecipou a mim. Ia recomendar esta leitura. Obrigado.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
MARIA BEATRIZ TASSINARI ORTOLANI

PIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 23/04/2012

Prezados,

O MilkPoint solicitou à profa Rafaela Carareto um artigo sobre o tema do maior número de ordenhas no início da lactação. Recomendo a leitura: https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/sistemas-de-producao/aumento-na-frequencia-de-ordenhas-no-inicio-da-lactacao-78829n.aspx, assim poderá enriquecer a discussão sobre o assunto.

Abraços,

Bia Ortolani
CLEBER MEDEIROS BARRETO

UMIRIM - CEARÁ

EM 22/04/2012

Prezado Junior, a depender da região e das escolas por onde passe os futuros técnicos das agrárias, para mim não é novidade que muitos saiam sem ao menos ter a chance de saber que produzir leite no Brasil, também pode ser uma boa alternativa de investimento.

Agora, que muitos ficam a procurar abobrinhas em informações fúteis de "renomados" doutores, isso é patente em nosso meio. Coisas da glamourosa academia brasileira.
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 19/04/2012

Prezado Ivan P. O. Gomes: Somente complementando e, no afã de analisar este modelo de criação, o sistema "dry lot" pode causar variáveis de infecção diversas das assumidas pelo "tie stall" - que é o que eu adoto - ou pelo "free stall", já que o terreno de terra batida absorve os dejetos, misturando toda a sorte de bactérias ao solo e, portanto, sem um avanço sistêmico do monitoramento perene deste solo, com a utilização das mais altas tecnologias de desinfecção, teremos graves problemas com, por exemplo, mastites clínicas e subclínicas recorrentes.Por isso, embora venha a baratear, em alguns aspectos, a planilha de montagem, eis que dispensa o uso de concretamento de pisos, acaba sendo uma economia das que denominamos de "porca", já que os gastos medicamentosos serão, ao fim, muito maiores. Não acho que seja o ideal a ser seguido, numa pecuária de contas tão apertadas como a nossa.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/04/2012

Prezado Ivan P. O. Gomes: O sistema por nós adotado é semelhante aos que você descreve, eis que limitamos o desempenho cotidiano a seis ordenhas diárias, distribuídas em turnos de seis horas e, portanto, de hora em hora, durante os vinte primeiros dias (portanto, em, praticamente, três semanas). Depois, adotamos o sistema de três ordenhas, comum na propriedade. Acredito que o "efeito negativo" encontrado nesta Fazenda do Arizona deve ter ocorrido, mesmo, pelo sistema de manejo "Dry Lot", já que os deslocamentos constantes com os animais, causam estresse e perda de energia, o que não é recomendável. No meu caso, como as salas de ordenha são contíguas aos galpões, o deslocamento é praticamente um exercício para "esticar as pernas", eis que demanda pouquíssimos metros.

Um abraço,

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

=HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE=
IVAN PEDRO DE OLIVEIRA GOMES

LAGES - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/04/2012

  Existem algumas dezenas de trabalhos publicados referentes ao aumento do número de ordenhas no início da lactação (2 a 3 semanas), geralmente os modelos 6X;3X ou 4x;2x, respectivamente para sistemas com 3 ou 2 ordenhas diárias. Em geral ocorre um efeito ao longo da lactação. Em um trabalho executado em uma grande propriedade no Estado do Arizona, o efeito foi negativo, provavelmente devido ao período de tempo dispendido no deslocamento para o local de ordenha( a fazenda opera no sistema de "Dry lot"). Na prática as vacas no início da lactação retornam à ordenha no final do turno, geralmente 3 a 4 horas depois. Com relação a ordenha de hora em hora, desconheço completamente o assunto. Deve ter havido alguma confusão.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures