ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Prevenção e tratamento de doenças reprodutivas pós-parto - Parte 2

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

E JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 09/08/2012

14 MIN DE LEITURA

5
0
Este texto é parte da palestra apresentada por Stephen LeBlanc (University of Guelph, Canada), no XVI Curso Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos, realizado em Uberlândia de 15 e 16 de março de 2012.


Tratamento da doença do trato reprodutivo

Revisões sobre o tratamento das doenças do trato reprodutivo já foram publicadas [50]. Há evidências sólidas de melhora do desempenho reprodutivo em vacas com secreção vaginal purulenta (SVP) tratadas com uma única infusão intrauterina (IU) de cefapirina aproximadamente um mês antes da primeira inseminação, em relação a vacas não tratadas [41, 43, 53].

A infusão intrauterina de ceftiofur aproximadamente seis semanas após o parto, realizada entre duas injeções de prostaglandina a intervalos de duas semanas, reduziu a prevalência de infecções uterinas bacterianas por E. coli de 10 para 2% e a de infecções por A. pyogenes de 6 para 1% em vacas com SVP, mas não melhorou a probabilidade de prenhez mediante IA em tempo determinado com protocolo de pré-sincronização (protocolo "Presynch") [54]. Inesperadamente, no mesmo estudo apenas 14% das vacas com SVP apresentaram bactérias na cultura uterina realizada no momento do diagnóstico. Esses dados reforçam a hipótese de uma associação fraca ou da ausência de associação entre endometrite citológica e infecção uterina bacteriana [47].

De acordo com diversos estudos mais antigos, o emprego de uma ou duas injeções de prostaglandina F2alfa (PGF) pode melhorar o desempenho reprodutivo ou proporcionar resultados clínicos semelhantes aos obtidos com o uso antibióticos intrauterinos. Entretanto, em estudos com vacas portadoras de fatores de risco, ou com endometrite, a PGF não foi capaz de melhorar o desempenho reprodutivo, embora muitos desses estudos careçam de definições válidas de casos, potência estatística, ou ambos [49].

Recentemente, realizou-se um ensaio clínico com mais de 2000 vacas, incluindo 600 vacas com SVP, endometrite citológica ou ambas, aleatoriamente designadas para receber PGF nas semanas cinco e sete do pós-parto, ou para não receber PGF [4]. De forma geral e nas vacas com doença do trato reprodutivo, não houve diferença no intervalo até a prenhez entre as vacas tratadas e não tratadas, resultados semelhantes aos de Galvão et al [55] para endometrite citológica.

De forma geral, a cefapirina IU parece ser benéfica nos casos de SVP (que podem estar associados à cervicite ou endometrite), mas a PGF, que é rotineiramente usada, não. Embora exista um estudo relatando benefícios da PGF e da cefapirina IU para o desempenho reprodutivo, em relação à ausência de tratamento, faltam pesquisas de testes diagnósticos rápidos, que possam ser feitos "ao pé da vaca", assim como de tratamentos para a endometrite citológica. O desenvolvimento de tais tratamentos requer uma melhor compreensão dos fatores que desencadeiam e mantêm a inflamação endometrial, embora a investigação de abordagens anti-inflamatórias também seja digna de atenção.

Prevenção da doença do trato uterino

Atualmente, existem poucas práticas de manejo e intervenções voltadas especificamente para a prevenção da metrite e da endometrite. Com base no conhecimento atual dessas doenças, o objetivo geral é dar suporte e manter a imunidade inata, reduzindo assim o risco de que a inflamação e a contaminação bacteriana, que são inevitáveis após o parto, progridam para metrite, endometrite ou cervicite.

O balanço energético negativo exacerbado, as concentrações circulantes excessivas de ácidos graxos livres e a resistência excessiva à insulina contribuem para um estado de inflamação metabólica ("meta-inflamação") que pode prejudicar a função dos neutrófilos [20].

A fim de investigar a hipótese de que a redução da carga de possíveis patógenos bacterianos no útero imediatamente após o parto poderia reduzir o risco de doença uterina, recentemente foi feito um grande ensaio clínico em que mais de 1000 vacas com risco de doença uterina (com retenção de placenta, distocia ou parto gemelar) foram designadas aleatoriamente para receber tratamento com antibiótico de longa duração (uma injeção de ceftiofur na forma de ácido livre cristalino), supostamente eficiente contra E. coli, A. pyogenes e outras bactérias anaeróbias relevantes, ou para não receber tratamento [4]. Observou-se reduções condicionais e modestas da incidência de metrite e redução geral significante da prevalência de SVP (de 28% para 20%) cinco semanas após o parto.

Novos estudos são necessários para melhor identificação de critérios de seleção para tratamento metafilático de vacas contra doença uterina e de tratamentos que resultem em maior redução da incidência de metrite ou endometrite.

Embora não recomenda-se o tratamento preventivo à base de antibióticos, resultados reforçam a ideia de que o grau ou a natureza da contaminação bacteriana que ocorre logo após o parto seja um dos fatores envolvidos na ocorrência de metrite e SVP um mês mais tarde. Por outro lado, a função imune inata parece ser ainda mais importante na determinação da saúde do trato reprodutivo [15].

Conclusão

A infecção e a inflamação do útero e da cérvix afetam aproximadamente uma em cada três vacas leiteiras, com impactos consideráveis sobre a probabilidade e o momento da prenhez.

Apesar da existência de ferramentas diagnósticas e critérios bem validados para determinação da SVP e da endometrite citológica e de tratamentos eficientes para a SVP, há muito a aprender sobre os fatores que desencadeiam e mantêm a inflamação deletéria do trato reprodutivo. Tal informação se faz necessária para o desenvolvimento de tratamentos contra as diversas formas de doença e, principalmente, para o desenvolvimento de estratégias de prevenção envolvendo a genética, a farmacologia, a nutrição e o manejo.

A vacinação contra patógenos uterinos específicos e as intervenções voltadas para a modulação da resposta imune inata parecem particularmente dignas de investigação. No momento, acredita-se que as Boas Práticas de Manejo recomendadas para vacas no período de transição sejam úteis na redução do risco de doença reprodutiva.


Referências

[1] Kimura, K., Goff JP, Kehrli ME, Reinhardt TA. Decreased neutrophil function as a cause of retained placenta in dairy cattle. J. Dairy Sci. 2002; 85: 544-550.
[2] Hammon, DS, Evjen IM, Dhiman TR, Goff JP, Walters JL. Neutrophil function and energy status in Holstein cows with uterine health disorders. Vet. Immunol. Immunopath. 2006; 113: 21-29.
[3] Sheldon IM. The postpartum uterus. Vet. Clin. Food Anim. 2004; 20: 569-591.
[4] Dubuc J, Duffield TF, Leslie KE, Walton JS, LeBlanc SJ. Randomized clinical trial of antibiotic and prostaglandin treatments for uterine health and reproductive performance in dairy cows J. Dairy Sci. 2011 94: 1325-1338
[5] Kehrli ME, Nonnecke BJ, Roth JA. Alterations in bovine neutrophil function during the periparturient period. Am. J. Vet. Res. 1989; 50: 207-214.
[6] Sander AK, Piechotta M, Schlamberger G, Bollwein H, Kaske M, Sipka A , Schuberth HJ. Ex vivo phagocytic overall performance of neutrophilic granulocytes and the relation toplasma insulin-like growth factor-I concentrations in dairy cows during the transitionperiod. J. Dairy Sci. 2011; 94: 1762-1771.
[7] Goff JP, Horst RL. Physiological changes at parturition and their relationship to metabolic disorders. J. Dairy Sci. 1997; 80: 1260-1268.
[8] Ingvartsen KL. Feeding- and management-related diseases in the transition cow -Physiological adaptations around calving and strategies to reduce feeding-related diseases. Animal Feed Science and Technology 2006; 126: 175-213.
[9] Kimura K, Goff JP, Kehrli ME. Effects of the presence of the mammary gland on expression of neutrophil adhesion molecules and myeloperoxidase activity in periparturient dairy cows. J. Dairy Sci. 1999; 82: 2385-2392.
[10] Gunnink JW. Pre-partum leucocytic activity and retained placenta. Vet. Quarterly 1984; 6: 52-54.
[11] Gilbert RO, Grohn YT, Guard CL, Surman V, Neilsen N, Slauson DO. Impaired neutrophil function in cows which retain fetal membranes. Res. Vet. Sci. 1993; 55: 15-19.
[12] Cai TQ, Weston PG, Lund LA, Brodie B, McKenna DJ, Wagner WC. Association between neutrophil functions and periparturient disorders in cows. Am. J. Vet. Res. 1994; 55: 934- 943.
[13] Burvenich C, Bannerman DD, Lippolis JD. Cumulative Physiological Events Influence the Inflammatory Response of the Bovine Udder to E. coli Infections During the Transition Period. J. Dairy Sci. 2007; 90: E39-E54
[14] Singh J, Murray RD, Mshelia G, Woldehiwet Z. The immune status of the bovine uterus during the peripartum period. The Veterinary Journal 2008; 175: 301-309.
[15] Sheldon IM, Cronin J, Goetze L, Donofrio G, Schuberth HJ. Defining Postpartum Uterine Disease and the Mechanisms of Infection and Immunity in the Female Reproductive Tract in Cattle Biol. Reprod. 2009; 81: 1025-1032.
[16] Huzzey JM, Veira DM, Weary DM, von Keyserlingk MAG. Prepartum Behavior and DMI Identify Dairy Cows at Risk for Metritis. J. Dairy Sci. 2007; 90: 3220-3233.
[17] Zerbe H, Schneider N, Leipold W. Altered functional and immunophenotypical properties of neutrophilic granulocytes in postpartum cows associated with fatty liver. Theriogenology 2000; 54: 771-786.
[18] Scalia D, Lacetera N, Bernabucci U. In Vitro Effects of Nonesterified Fatty Acids on Bovine Neutrophils Oxidative Burst and Viability. J. Dairy Sci. 2006; 89:147-154.
[19] Sordillo LM, Aitken SL. 2009. Impact of oxidative stress on the health and immune function of dairy cattle. Vet Immunol Immunopath 2009; 128: 104-109.
[20] Hotamisligil GS, Erbay E. Nutrient sensing and inflammation in metabolic diseases. Nature Rev Immunol 2008; 8: 923-934.
[21] Kimura K, Goff JP, Kehrli ME, Reinhardt TA. Decreased neutrophil function as a cause of retained placenta in dairy cattle. J. Dairy Sci. 2002; 85: 544-550.
[22] Gilbert RO, Santos NR, Galvão KN, Brittin SB, Roman HB. The relationship between postpartum uterine bacterial infection (BI) and subclinical endometritis (SE) J. Dairy Sci. 2007; 90 Suppl. 1: 469.
[23] Herath S, Lilly ST, Santos NR, Gilbert RO, Goetze L, Bryant CE, White JO, Cronin J, Sheldon IM. Expression of genes associated with immunity in the endometrium of cattle with disparate postpartum uterine disease and fertility. Reprod Biol Endocrin 2009; 7: 55
[24] Chapwanya A, Meade KG, Doherty ML, Callanan JJ, Mee JF, O'Farrelly C. Histopathological and molecular evaluation of Holstein-Friesian cows postpartum: Toward an improved understanding of uterine innate immunity Theriogenology 2009; 71: 1396-1407.
[25] Kim IH, Na KJ, Yang MP. Immune responses during the peripartum period in dairy cows with postpartum endometritis. Journal of Reproduction and Development 2005; 51: 757-764
[26] LeBlanc SJ, Herdt T, Seymour W. Factors associated with peripartum serum concentrations of vitamin E, retinol, and -carotene in Holstein dairy cattle, and their associations with periparturient disease. J. Dairy Science. 87:609-619, 2004.
[27] Wathes DC, Cheng Z, Chowdhury W, Fenwick MA, Fitzpatrick R, Morris DG, Patton J, Murphy JJ. Negative energy balance alters global gene expression and immune responses in the uterus of postpartum dairy cows. Physiol Genomics 2009; 39: 1-13.
[28] Galvão KN, Flaminio MJBF, Brittin SB, Sper R, Fraga M, Caixeta L, Ricci A, Guard CL, Butler WR, Gilbert RO. Association between uterine disease and indicators of neutrophil and systemic energy status in lactating Holstein cows. J. Dairy Sci. 2010; 93 :2926-2937.
[29] Colazo MG, Hayirli A, Doepel L, Ambrose DJ. Reproductive performance of dairy cows is influenced by prepartumfeed restriction and dietary fatty acid source J. Dairy Sci. 2009; 92:2562-2571.
[30] Dohmen MJW, Lohuis JACM, Huszenicza G, Nagy P, Gacs M. The relationship between bacteriological and clinical findings in cows with subacute/chronic endometritis. Theriogenology 1995; 43:1379-1388.
[31] Williams EJ, Fischer DP, Pfeiffer DU, England GCW, Noakes DE, Dobson H, Sheldon IM. Clinical evaluation of postpartum vaginal mucus reflects uterine bacterial infection and the immune response in cattle, Theriogenology 2005; 63: 102-117.
[32] Silva E, Gaivao M, Leitao S, Jost BH, Carneiro C, Vilela CL, Lopes da Costa L, Mateus L. Genomic characterization of Arcanobacterium pyogenes isolates recovered from the uterus of dairy cows with normal puerperium or clinical metritis. Veterinary Microbiology 2008; 132: 111-118.
[33] Sheldon IM, Rycroft AN, Dogan B, Craven M, Bromfield JJ, Chandler A, Roberts MH, Price SB, Gilbert RO, Simpson KW. Specific strains of Escherichia coli are pathogenic for the endometrium of cattle and cause pelvic inflammatory disease in cattle and mice. PLoS ONE 2010; 5: e9192.
[34] Bicalho RC, Machado VS, Bicalho MLS, Gilbert RO, Teixeira AGV, Caixeta LS, Pereira RVV. Molecular and epidemiological characterization of bovine intrauterine Escherichia coli J. Dairy Sci. 2010; 93: 5818-5830.
[35] Bondurant, RH. Inflammation in the bovine female reproductive tract. J. Dairy Sci. 1999; 82(Suppl. 2): 101-110.
[36] Liu MC, Wu CM, Liu YC, Zhao JC, Yang YL, Shen JZ. Identification, susceptibility, and detection of integron-gene cassettes of Arcanobacterium pyogenes in bovine endometritis. J. Dairy Sci. 2009; 92: 3659-3666.
[37] Santos TMA, Caixeta LS, Machado VS, Rauf AK, Gilbert RO, Bicalho RC. Antimicrobial resistance and presence of virulence factor genes in Arcanobacterium pyogenes isolated from the uterus of postpartum dairy cows. Veterinary Microbiology 2010; 145: 84-89.
[38] Malinowski E, Lassa H, Markiewicz H, Kaptur M, Nadolny M, Niewitecki W, Zietara J. Sensitivity to antibiotics of Arcanobacterium pyogenes and Escherichia coli from the uteri of cows with metritis/endometritis. The Veterinary Journal 2011; 187: 234-238.
[39] Jost BH, Billington SJ. Arcanobacterium pyogenes: molecular pathogenesis of an animal opportunist. Antonie van Leeuwenhoek 2005; 88: 87-102.
[40] Miller ANA, Williams EJ, Sibley K, Herath S, Lane EA, Fishwick J, Nash DM, Rycroft AN, Dobson H, Bryant CE, Sheldon IM. The effects of Arcanobacterium pyogenes on endometrial function in vitro, and on uterine and ovarian function in vivo. Theriogenology 2007; 68: 972-980.
[41] McDougall S. Effect of intrauterine antibiotic treatment on reproductive performance of dairy cows following periparturient disease. N.Z. Vet. J. 2001; 49:150-158.
[42] LeBlanc, SJ, Duffield T, Leslie KE, Walton JS, Johnson WH. Defining and diagnosing postpartum clinical endometritis, and its impact on reproductive performance in dairy cows. J. Dairy Sci. 2002; 85: 2223-2236.
[43] Runciman DJ, Anderson GA, Malmo J. Comparison of two methods of detecting purulent vaginal discharge in postpartum dairy cows and effect of intrauterine cephapirin on reproductive performance. Aust Vet J 2009; 87:369-378.
[44] Dubuc J, Duffield TF, Leslie KE, Walton JS, LeBlanc SJ. Definitions and diagnosis of postpartum endometritis in dairy cows. J. Dairy Sci. 2010; 93 :5225-5233.
[45] Ahmadi MR, Nazifi S, Ghaisari HR. Comparative cervical cytology and conception rate in postpartum dairy cows. Veterinarski Arhiv 2006; 76: 323-332.
[46] Schult J. Effect of cervicitis on reproductive performance in dairy cows. Dr. Med. Vet thesis University of Hannover 2009. *47+ Deguillaume L. L'inflammation génitale post-partum de la vache. PhD Thesis AgroParisTech École Nationale Vétérinaire d'Alfort 2010.
[48] Zerbe H, Ossadnik C, Leibold W, Schuberth HJ. Lochial secretions of Escherichia coli- or Arcanobacterium pyogenes-infected bovine uteri modulate the phenotype and the functional capacity of neutrophilic granulocytes. Theriogenology. 2002; 57: 1161-1177.
[49] Santos NR, Galvão KN, Brittin SB, Gilbert RO. The significance of uterine E. coli infection in the early postpartum period of dairy cows Reprod Dom Anim 2008; 43 Supp1: 63 (abstr)
[50] LeBlanc S. Postpartum uterine disease and dairy herd reproductive performance - A review. The Veterinary Journal, 2008; 176: 102-114.
[51] Kaufmann TB, Drillich M, Tenhagen B-A, Forderung D, Heuwieser W. Prevalence of bovine subclinical endometritis 4 h after insemination and its effects on first service conception rate Theriogenology 2009; 71: 385-391.
[52] LeBlanc MM, Causey RC. Clinical and Subclinical Endometritis in the Mare: Both Threats to Fertility. Reprod Dom Anim 2009; 44 (Suppl. 3): 10-22.
[53] LeBlanc SJ, Duffield TF, Leslie KE, Bateman KG, Keefe G, Walton JS, Johnson WH. The effect of treatment of clinical endometritis on reproductive performance in dairy cows. J. Dairy Sci. 2002; 85: 2237-2249.
[54] Galvão KN, Greco LF, Vilela JM, Sá Filho MF, Santos JEP. Effect of intrauterine infusion of ceftiofur on uterine health and fertility in dairy cows. J. Dairy Sci. 2009; 92: 1532-1542.
[55] Galvão KN, Frajblat M, Brittin SB, Butler WR, Guard CL, Gilbert RO. Effect of prostaglandin F2α on subclinical endometritis and fertility in dairy cow. J. Dairy Sci. 2009; 92:4906-4913.
[56] Kasimanickam R, Duffield TF, Foster RA, Gartley CG, Leslie KE, Walton JS, Johnson WH. The effect of a single administration of cephapirin or cloprostenol on the reproductive performance of dairy cows with subclinical endometritis. Theriogenology 2005; 63: 818-830.
[57] Kasimanickam R, Duffield TF, Foster RA, Gartley CG, Leslie KE, Walton JS, Johnson WH. Endometrial cytology and ultrasonography for the detection of subclinical endometritis in postpartum dairy cows. Theriogenology 2004; 62: 9-23.
[58] Gilbert RO, Shin ST, Guard CL. Prevalence of endometritis and its effects on reproductive performance of dairy cows. Theriogenology 2005; 64: 1879-1888.
[59] Barlund CS, Carruthers TD, Waldner CL, Palmer CW. A comparison of diagnostic techniques for postpartum endometritis in dairy cattle. Theriogenology 2008; 69: 714-723.
[60] Dann HM, Litherland NB, Underwood JP, Drackley JK. Diets during far-off and close-up dry periods affect periparturient metabolism and lactation in multiparous cows. J. Dairy Sci. 2006; 89: 3563-3577.
[61] Janovick NA, Boisclair YR, Drackley JK. Prepartum dietary energy intake affects metabolism and health during the periparturient period in primiparous and multiparous Holstein cows. J. Dairy Sci. 2011; 94: 1385-1400.
[62] Cook NB, Nordlund KV. Behavioral needs of the transition cow and considerations for special needs facility design. Vet. Clin. Food Anim. 2004; 20: 495-520.
[63] Nordlund KV. Creating the Physical Environment for Transition Cow Success. AABP Proceedings 2010; 43: 100-104.
[64] Cook NB. Makin' Me Dizzy - Pen Moves and Facility Designs to Maximize Transition Cow Health and Productivity. Proc. Western Dairy Management Conference 2007: 1-11.
[65] West JW. Effects of Heat-Stress on Production in Dairy Cattle. J. Dairy Sci. 2003; 86: 2131-2144.
[66] Roche JR, Friggens NC, Kay JK, Fisher MW, Stafford KJ, Berry DP. Invited review: Body condition score and its association with dairy cow productivity, health, and welfare. J. Dairy Sci. 2009; 92: 5769-5801.
[67] Dubuc J, Duffield TF, Leslie KE, Walton JS, LeBlanc SJ. Risk Factors for Postpartum Uterine Diseases in Dairy Cows. J. Dairy Sci 2010; 93 :5764-5771.
[68] Walsh R, Leslie K, LeBlanc S, Kelton D, Walton, J, Duffield, T. The effect of subclincial ketosis in early lactation on reproductive performance of postpartum dairy cows. J Dairy Sci. 2007; 90: 2788-2796.

RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

5

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

RICARDA MARIA DOS SANTOS

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/08/2012

Prezado Glaucio Manoel de Lima Barbosa,


Se sua vaca tem entrado em cio com frequencia ela pode estar com cisto folicular ovariano, mas para confirmar essa patologia a vaca precisa ser examinada por um médico veterinário.


Obrigada pela participação!


Ricarda.
RICARDA MARIA DOS SANTOS

UBERLÂNDIA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO

EM 20/08/2012

Prezado Robert Ferreira Barroso de Carvalho,


O protocolo Pressynch usado no trabalho do Galvão et al. 2009, foi o seguinte:


dia -28 - Aplicação de Prostaglandina


dia -14 - Aplicação de Prostaglandina


dia 0 - Aplicação de GnRH


dia 7 - Aplicação de Prostaglandina


dia 8 - Aplicação de ECP


dia 10 -  IATF


O experimento foi realizado na California, EUA com animais da raça Holandesa de alta produção.


Obrigada pela participação!


Ricarda.
TAMIRES MIRANDA DE ARAÚJO

BAMBUÍ - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 16/08/2012

ADOREI ESTA INFORMAÇAO..


E MUITO IMPORTANTE SABER COMO TER PRECAUÇOES NO MANEJO PARA NAO HAVER INFLAMAÇOES OU OUTRAS TIPOS DE DOENÇAS REPRODUITVAS.


OBRIGADO.
GLAUCIO MANOEL DE LIMA BARBOSA

ARARIPINA - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/08/2012

Tenho uma vaca que tem entrado no cio com frequencia. Qual é a vacina que posso combater para o sustento da cria.



Gláucio Lima

correio-gla@hotlink.com.br

Recife-PE
ROBERT FERREIRA BARROSO DECARVALHO

PEDREIRAS - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/08/2012

COMO É FEITO ESTE PROTOCOLO "PRESYNCH"?

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures