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Cruzamento entre Holandês e Jersey II - Fertilidade e Facilidade de parto |
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ANDRÉ THALER NETOLAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO EM 26/06/2013
Obrigado pelos comentários de todos.
Fernando. Peço que tenhas um pouco de paciência para que eu possa elaborar um texto mais complexo, já que não há uma resposta única, considerando as diversidades possíveis de sistemas de produção e objetivos das propriedades |
FERNANDO OSÓRIOSÃO SEPÉ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/06/2013
Prezado Prof.
Parabéns pelo trabalho desenvolvido.Na nossa propriedade estamos efetuando o cruzamento em virtude dos problemas já elancados,nossa duvida é o que fazer na F2,rotacionar, continuar com JERSEY ou seguir com o GERSOLANDO a exemplo da N. ZELANDIA onde o rebanho do KIWI-CROSS como é chamado é bastante expressivo.Qual a sua sugestão? |
ELVIS LUÍS BASSOPEJUÇARA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 26/06/2013
André, tenho usado sêmen sexado hol nas novilhas hol e feito repasse com touro jersey, nunca mais tive problemas com distocia, pois a fêmea hol nasce pequena e o bezerro do cruzamento também, além disso uso o touro nas vacas repeat breeder, como resultado cheguei a um IEP de 12,5 meses, continuo com 85% do rebanho puro hol e aproximadamente 15% de F1, uma maneira de acrescentar sólidos ao leite. Por fim comento que existem diversas raças para produção leiteira, mas o que realmente importa e vai resultar em lucratividade não é a raça mas a eficiência em produção de alimentos e no manejo zootécnico dos animais, pois acredito que o produtor não deve ter em mente apenas produzir leite em uma fazenda, mas ganhar também ganhar dinheiro com esta atividade.
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PAULO FERNANDO ANDRADE CORREA DA SILVAVALENÇA - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 26/06/2013
Professor Andre Thaler Neto.
Parabéns pela divulgação de conhecimento relacionado ao cruzamento de Holandes com Jersey.Sou criador e estou muito satisfeito com os resultados desta cruza. O mais importante é o resultado financeiro da atividade, que definirá o futuro das raças que produzirão leite na realidade brasileira. Penso que, dada o tamanho continental do país e consequente diversidade ambiental, continuaremos sempre a ter espaços para várias raças e seus cruzamentos. Abraço. Paulo Fernando. |
EDISON ANTONIO PINDOIS VIZINHOS - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 26/06/2013 Viva a criatividade na democracia. Parabéns Doutro André. Compartilhamos nessa frente, Só quem conhece vacas comendo pasto, livres, sob árvores, sabe a área e a energia do ecossistema. Milhares de propriedades no Brasil: 10 hectares; 20 vacas; 20 litros por dia. 2.500 reais por mês para um família rural é melhor que 4 horas no busão todos os dias na vida urbana. |
ANDRÉ THALER NETOLAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO EM 19/06/2013
Caro Fábio
Não conheço trabalhos sobre cruzamento das nossas F1 com Kiwi cross Neozelandês. Como são animais com origem genética diversa, apesar de se tratarem de se tratar das mesmas raças formadoras, podemos esperar uma heterose um pouco maior. Entretanto, deve-se considerar que, como as vacas Kiwi cross são menores e, consequentemente, de menor produção individual por vaca, deve-se avaliar a situação de cada sistema de produção para evitar frustrações referentes à produção de leite por vaca. Quero estimular quem tiver informações sobre este caso a colaborar com nosso blog |
FÁBIO PHILOMENOMOGI MIRIM - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 19/06/2013
Prezado Prof. André Thaler Neto,
tenho visto muitos produtores satisfeitos com a F1 mas incertos da próxima geração, ... gostaria de saber existe alguma pesquisa mostrando resultados de touros da raça Kiwi cross sobre as F1 HXJ? Parabéns pelo seu trabalho! |
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REISITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 04/03/2013
Ao Eduardo,
Já tive animais 1/2 sangue Jersey x Holandes que inseminei com Jersey dando 3/4 Jersey e outros animais dando 3/4 Holandes. Partindo de minha experiencia onde não observei diferenças significativas de produção entre 3/4 holandes e 3/4 jersey, na faixa de 15% a 20%, numero este comum na maioria dos rebanhos de mesma raça. Quando me perguntam o que devo fazer com a F1, recomendo: Para quem quer ter apenas animais Jersolandos pode cruzar Jersey na 3/4 holandesa e holandes na 3/4 jersey e alternando sempre. Lembro que o tamanho desses animais não segue a uma regra clara, caso queira pensar em manejo. Para quem cria maioria Jersey , pode cruzar as Jerseys menos leiteiras com holandes e posteriormente vá cruzando continuamente com Jersey. Para quem cria maioria holandesa e queira melhorar rusticidade e sólidos cruze com jersey e posteriormente só com holandes. Esclareço que sempre criei Jersey PO (23 anos), mas por um período tive alguns animais holandeses e a partir daí cheguei a produzir alguns animais Jersolando. att Fernando |
EDUARDO FERRAZSANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 28/02/2013
Muito interessante o assunto abordado. Visto que em minha região posso observar a utilização mais frequente deste cruzamento em propriedades abaixo de 60 animais em ordenha. O grande questionamento é o que fazer após a F2. Vi que o Sr André Neto vai aprofundar em um próximo artigo.
De momento como técnico e orientador de acasalamentos tenho indicado para meus clientes cada um ficar na raça específica, ou no máximo com as F1 (Hol x Jer). Pois conforme relato de 90% dos que fizeram o cruzamento e continuaram com as fêmeas não conseguiram obter animais iguais ou superiores as F1. Também temos um nicho de mercado para as F2, produtores com baixa tecnologia utilizam esses animais mais rústicos e menos produtivos. Vamos aguardar o próximo artigo, parabéns. Eduardo Ferraz Monteiro Santa Maria - RS |
ANDRÉ THALER NETOLAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO EM 25/01/2013
Caro Fernando
Obrigado pelo teu comentário. Também entendo que existem vários gargalos na pecuária leiteira nacional, sendo que a raça ou sistema de cruzamento utilizado não estão entre os maiores. Entretanto, como a pecuária leiteira é uma atividade complexa e a diversidade de modelos de produção é muito grande, entendo que informações sobre todas as áreas envolvidas, dentre estas o melhoramento genético, precisam ser geradas e divulgadas para técnicos e produtores |
FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REISITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/01/2013
Que cada um crie a raça e o cruzamento que preferir, mas que tenha resultados compensadores financeiramente.
A questão conceitual de se criar raça pura ou cruzamento vai sempre chegar em vantagens e desvantagens de cada situação. Crio Jersey desde 1988, já tive animais holandeses e também Jersolando mas continuo criando Jersey, estou satisfeito com o Jersey PO. Como acredito que muitos que criam Holandes , Jersolando e Girolando também estão. Acredito que o gargalo da atividade está na gestão do negócio e não na raça ou cruzamento. O trabalho de melhoramento da raça Jersey , a quantidade de animais registrados na associação e o volume de semem vendidos da raça mostra sua presença e realidade, apesar do desconhecimento de alguns. |
MARLON SBRUZZIPINHALZINHO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 04/11/2012
Boa Tarde Prof. André Thaler.
No meu ponto de vista, não existe um único modelo de sistema, seja ele a pasto, confinamento ou semi-confinamento, muito menos uma raça leiteira de eleição. Além disso, temos as culturas regionais e suas particularidades. É necessário um bom planejamento, analisando o clima da região, o tipo de relevo para então decidir qual o melhor e mais eficiente sistema a ser empregado. |
LUIS EINAR SUÑE DA SILVAANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 29/10/2012
Boa Noite Prof. Thaler
Corroborando com as sábias palavras do Dr. Gulherme Franco, deixa-me extremamente preocupado o fato grave que é a desinformação e o enorme "copismo" desembasado que existe entre nossos produtores. Qualquer novidade que apareça, é vista como a "tábua-de-salvação" para a fazenda. Cruzar Holandês com Jersey ou Gir, pemita-me: é retrocesso! Pense nos anos que estamos a selecionar animais para altas produções e após, jogamos sem o menor conceito técnico, sêmem destas 2 raças em cima da primeira, para produzir, o quê realmente? Um animal menor, para quê? Se ela vai produzir o que comer em matéria sêca? Mais fertil, não sei? Talvez com puberdade em idade mais "temprana", já que são animais de talhe menor em relação as holandesas puras. Pelagem mais clara, menos sensível ao calor ? Nunca, pois a grande maioria é osca ou negra. E sabemos pela pesquisa recente, que todas as raças ou cruzas, sofrem estresse térmico igualmente. Persistência de lactação? Nem pensar, neste âmbito pioramos muito a holandesa ao cruzá-la com zebuínas, principalmente. Uberes, tetas, sustentação ligamentosa do úbere? Nem pensar, as características ruins das tetas das zebuínas tem alta transmissibilidade as gerações descendentes, piorando-as sumamente. Ligamentos são relaxados nas cruzas, terminando por não aguentar a pressão da ordenha e aumento consecutivo da produção na glândula mamária. Enfim, concordo que trabalhos sejam divulgados, mas por favor, salientem a estes desinformados que vcs. pesquisadores não estão indicando o uso, apenas repassando estas pesquisas para que sejam lidas por todos, ou causaremos uma verdadeira miscigenação desordenada em nosso plantel leiteiro do Brasil. Se é que já não estamos vivenciando isso. Como bem diz o Dr. Gulherme, as produções instantâneas das raças índicas, são fantasiosas e momentâneas, minha opinião é pouco mais dura que a dele, mas deixemos este tema para círculos de debates mais íntimos. Quanto aos criadores de Jersey e Gir puros, que sigam criando-as, possuem especificidades reconhecidas, mas por favor, vamos tratá-las separadamente reconhecendo as suas qualidades particulares, mas não as comparemos, os universos são opostos. Abraço Luis Einar Suñe Med. Veterinärio 62 9607 3050 Goiânia - GO |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 29/10/2012
Prezado André Thaler Neto: Somente me imiscui sobre o tema porque fui concitado a tanto pelo Marcelo Alves Ferreira. Desculpe-me. Por lado outro, o assunto reacionado, perdoe-me, mas, tem tudo a ver com o tema que você aborda em seu artigo, muito embora o mesmo se dirija ao Holandês e ao Jersey.
Outra faceta maravilhosa do Milk Point é a liberdade de abordagem de temas dentro de determinado debate, sendo certo que, se o mote não tivesse congruência, o Marcelo Pereira de Carvalho, que tem conduzido o sítio com extrema maestria, teria, de alguma forma, interferido (como em diversas outras vezes) como mediador e, não, apenas e tão somente, publicaria a fala sobre tal. Por lado outro, sabemos nós que a baixa produtividade brasileira (não só a da Região Sul) é fruto de vários fatores, mas não podemos nos esquecer que o maior determinante é, de forma indene de dúvidas, a pouca certeza genética dos rebanhos. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ SETE ANOS CONFINANDO QUALIDADE= |
ANDRÉ THALER NETOLAGES - SANTA CATARINA - PESQUISA/ENSINO EM 26/10/2012
Prezados senhores
Como o objetivo deste blog é o de apresentar e debater publicações científicas sobre temas relacionados ao melhoramento genético com ênfase em sistemas de criação das regiões de clima subtropical do Sul do Brasil, solicito que debates em temas como se as estratégias de marketing das raças zebuínas são verdadeiras e adequadas sejam debatidas em fóruns mais adequados para tal. Por outro lado, entendo que seja pouco provável que existe um único tipo de material genético passível de utilização em todo o país, ou pelo menos desconheço os trabalhos científicos que possam dar uma resposta definitiva sobre este tema no país. Desta forma defendo que pesquisas nacionais e internacionais sobre o tema devam ser divulgadas para a análise de técnicos e produtores. Logicamente o objetivo de um blog de melhoramento genético não é tratar somente sobre cruzamento. Vários temas que foram mencionados pelo Sr. Guilherme deverão ser abordados neste blog, visto que também temos a convicção de que a variabilidade dentro de cada raça é a mais importante de todas e temos publicado textos em eventos com pesquisas demonstrando isto. Entretanto, o diferencial do milkpoint é justamente não divulgar longos textos abordando de uma só vez uma grande área, no estilo capítulo de livro, e sim apresentar e debater, a cada vez temas pontuais. Após a conclusão do tema sobre cruzamentos de raças especializados pretendemos postar temas relacionadas às estratégias de seleção de animais das principais características dentro de cada raça, assim como diferenças raciais, especialmente para Holandês e Jersey, as quais representam a absoluta maioria dos rebanhos do Sul do Brasil. Quanto aos motivos da baixa média da produção de leite do Sul do Brasil, logicamente o tema precisaria ser abordado de maneira muito mais complexa do que a abordada. Uma reflexão sobre este tema supera em muito o fato de haver pesquisas sobre cruzamento entre raças especializadas. |
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