ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Consequências do estresse sobre imunidade, metabolismo e desempenho de vacas peri-parto - Parte 1

POR RICARDA MARIA DOS SANTOS

E JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 09/09/2014

13 MIN DE LEITURA

1
0
Este texto é a parte da palestra apresentada pelo Dr. Ricardo C. Chebel da Universidade de Minnesota, no XVIII Curso Novos Enfoques na Produção e Reprodução de Bovinos, realizado em Uberlândia de 20 e 21 de março de 2014.

Introdução

Estresse tem varias definições, etiologias e conseqüências que não são necessariamente idênticos para todos os animais ou fatores estressantes. Uma vez que um estimulo estressante é reconhecido, há a organização de respostas biológicas ao estresse (autonômica, neuroendócrina, imune, comportamental). Caso estas respostas sejam suficientes para remover o estresse, funções biológicas podem manter-se inalteradas. Porém, caso as respostas biológicas ao estresse sejam muito intensas, muito duradouras, ou insuficientes para remover o estresse, o animal pode ter alterações nas funções biológicas resultando em estado pré-patológico ou patologico.

Respostas neuroendócrinas envolvem primariamente o eixo hipotálamo - pituitária -adrenal (HPA) e alterações na secreção de glicocorticosteroides, prolactina, somatotropina, hormônio estimulador da tiróide (TSH), hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Esta resposta tem maior impacto sobre funções biológicas e modula outras respostas ao estresse, como a resposta imune. O sistema nervoso autonômo determina uma resposta muito aguda, o que se pode chamar de resposta de “Voar ou Lutar”. Esta resposta de curta duração que envolve os sistemas cardiovascular e gastrointestinal, glândulas exócrinas e adrenal tem poucas conseqüências para outras respostas ao estresse. O estresse pode também resultar em resposta imune inata, humoral ou adquirida. O efeito do estresse sobre a resposta imune pode ser direta (ex. estresse calórico, balanço energético negativo) ou indireta (ex. eixo HPA – produção de glicocorticosteroides). A resposta comportamental ao estresse é possivelmente a mais simples e menos custosa para o organismo pois ela envolve a pronta busca por remoção do estresse ou distanciamento do fator estressante. Por exemplo, um animal sofrendo de estresse calórico busca sombra e água para minimizar o estresse calórico; vacas subordinadas evitam comer ao mesmo tempo que vacas dominantes. O interessante, porém, é notar que muito se discute sobre as respostas comportamentais ao estresse e pouca atenção se da a outras respostas ao estresse ou as conseqüências biológicas do estresse que, de maneira geral, são mais custosas para o animal.

Algumas respostas biológicas ao estresse, particularmente neuroendócrina, imune e comportamental podem ser mensuradas para estudar como um animal lida com situações estressantes. Porém, a intensidade e a duração de tais respostas define se o estresse acarretara em conseqüências negativas para funções fisiológicas e até a sobrevivência do animal. Portanto, deve-se ter uma visão mais integrada das respostas e conseqüências do estresse ao invés de se focar em uma única resposta ao estresse. Muitos que trabalham na área de bem-estar animal citam como invalido o argumento de que um estresse que cause respostas biológicas (ex. comportamental), mas não cause alterações de estado fisiológico ou patologias, é insignificante. Porém, a realidade é que é impossível eliminar todas as fontes de estresse da vida de seres humanos ou animais de produção. O que é importante é limitar o acumulo de situações estressantes e a ocorrência de estresse severo e crônico que comprometam a saúde e bem-estar do animal.

Obviamente, animais expostos a estresse crônico ou a múltiplos estresse agudos podementrar em um estado pré-patológico e até mesmo patológico. Desta forma, condições patológicas podem surgir quando estresse promove alterações fisiológicas importantes ou quando o estresse resulta em mobilização de reservas biológicas (ex. glicose, glicogênio, gordura) para outros fins do que o normalmente priorizado.

Impacto do Estresse Sobre o Metabolismo

Estresse crônico e o acumulo de vários fatores estressantes acarretam em alterações hormonais e estado nutricional que podem ter efeitos sistêmicos ou locais (parácrino). Uma vez que um fator estressante é reconhecido a secreção de fatores bioquímicos (neuropeptídios, citocinas, hormônios, aminoácidos, prostaglandinas) promove resposta inicial, seguida de estabilização do animal, até chegar a retomada de processos fisiológicos normais (mesmo que normais para uma situação de constante estresse). Em termos de utilização de nutrientes, pode-se dizer que tecidos com alta taxa metabólica (ex. sistema nervoso central, glândula mamária) tem maior prioridade de utilização de nutrientes (nutriente por massa) do que tecidos com baixa taxa metabólica (ex. tecido adiposo). Apesar disso, tecidos com aparente baixa taxa metabólica podem ter impacto profundo em respostas ao estresse devido a sua regulação de consumo de nutrientes e processos inflamatórios.

As mudanças metabólicas durante estresse, portanto, são dependentes da relação entre sistema endócrino, sistema imune e estado nutricional dos animais. O estresse afeta a disponibilidade de nutrientes por regular diretamente o trato gastrointestinal, apetite, atividade/letargia e o sistema endócrino. A disponibilidade de nutrientes e o sistema endócrino regulam o sistema imune. A interação entre o sistema endócrino e o sistema imune regula a repartição de nutrientes de acordo com as necessidades da resposta ao estresse.

Quanto ao sistema endócrino, os hormônios mais importantes para regulação do metabolismo durante o estresse são:

1. Eixo somatotrópico (ações anabólicas) que inclui hormônio do crescimento (HC), fator de crescimento simelhante a insulina (IGF-1), proteínas ligadas a IGF-1, somatostatina e hormônio liberador de HC (HLHC);

2. Eixo adrenal (ações catabólicas) que inclui hormônio adrenocorticotrófico e glicocorticóides;

3. Eixo tireoidal que regula metabolismo basal, absorção celular de nutrientes e o eixo somatotrópico.

Durante estresse, o sistema endócrino é regulado por alterações na disponibilidade de nutrientes, no fluxo sanguineo, na ocorrência de estresse oxidativo e secreção de citocinas

A orquestração da resposta endócrina, resposta imune e metabolismo é complexa e vai além dos propósitos deste artigo. Um exemplo da complexidade dos efeitos de estresse sobre metabolismo é descrito a seguir. Durante trauma e estresse o fluxo sanguineo aos diferentes órgãos é regulado pela produção de metabõlitos do ácido aracdônico (prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxano) e oxido nítrico. Enquanto isso, produção de oxido nítrico é em parte regulada por concentrações de IGF-1, o que explica em parte a regulação do fluxo sanguineo em resposta ao consumo de nutrientes e consequente aumento de HC e IGF-1. Por outro lado, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), uma citocina pro-inflamatoria, bloqueia o aumento de HC em resposta a HLHC através de ações diretas sobre a pituitária, o que resulta em menor taxa de crescimento. Em contra partida, dieta e estado metabólico regulam a secreção de HC que por sua vez regula a secreção de IGF-1. Porém, disponibilidade de proteína e energia também regulam a produção de citocinas e oxido nítrico. Desta forma se torna evidente a inter-relação entre sistemas endócrinos, estado nutricional e metabólico e sistema imune durante estresse.

O esquema de priorização do uso de nutrientes por diferentes tecidos propostos por Elsasser (2000) sugere que o sistema imune é altamente regulado por estresse e tem prioridade por nutrientes sobre vários outros sistemas. Em contra partida, o tecido adiposo é altamente regulado por estresse, mas tem pouca prioridade por uso de nutrientes. Apesar de o sistema imune (sistema linfóide + tecido conjuntivo + células imunes) representar apenas cerca de 5% da massa dos tecidos corpóreos, a ativação do sistema imune e resposta de fase aguda pelo fígado durante infecções resulta em priorização de nutrientes para o fígado para a produção de altas quantidades de proteínas de fase aguda (ex. haptoglobina) e utilização de glicose e aminoácidos por tecidos do sistema imune.

Referencias

Akers, R. M. 2002. Endocrine, growth factor, and neural regulation of mammary development. In Lactation and the Mammary Gland, edn. 1, pp 165-198. Ames, IA: Blackwell Publishing Professional.

Bauman, D. E., and W. B. Currie. 1980. Partitioning of nutrients during pregnancy and lactation: a review of mechanisms involving homeostasis and homeorhesis. J. Dairy Sci. 63:1514-1529.

Bauman, D. E. 2000. Regulation of nutrient partitioning during lactation: homeostasis and homeorhesis revisited. In Ruminant Physiology: Digestion, Metabolism, Growth, and Reproduction, edn. 1, pp. 311-328. Cambridge, MA: CABI Publishing.

Baumgard, L. H., and R. P. Roahds. 2012. Ruminant nutrition symposium: Ruminant production and metabolic responses to heat estresse. J. Anim. Sci 90: 1855-1865.

Burton, J. L., and M. E Kehrli Jr. 1995. Regulation of neutrophil adhesion molecules, and shedding of Staphylococcus aureus in milk of cortisol- and dexamethasone-treated cows. Am. J. Vet. Res. 56:997-1006.

Burton, J. L., M. E. Kehrli Jr., S. Kapil, and R. L. Horst. 1995. Regulation of L-selectin and CD18 on bovine neutrophils by glucocorticoids: effects of cortisol and dexamethasone. J. Leukoc. Biol. 57:317-325.

Burton, J. L., S. A. Madsen, L. Chang, P. S. D. Weber, K. R. Buckham, R. van Dorp, M. Hickey, and B. Earley. 2005. Gene expression signatures in neutrophils exposed to glucocorticoids: A new paradigm to help explain “neutrophil dysfunction” in parturient dairy cows. Vet. Immunol. Immunopathol. 105:197-219.

Carporese, M., G. Annicchiarico , L. Schena, A. Muscio, R. Migliore, and A. Sevi. 2009. Influence of space allowance and housing conditions on the welfare, immune response and production performance of dairy ewes. J. Dairy Res. 76:66-73.

Coonen, J. M., M. J. Maroney, P. M. Crump, and R. R. Grummer. 2011. Short communication: Effect of a stable pen management strategy for precalving cows on dry matter intake, plasma nonesterified fatty acid levels, and milk production J. Dairy Sci. 94:2413–2417.

Correa, M. T., H. Erb, and J. Scarlett. 1993. Path analysis for seven postpartum disorders of Holstein cows. J. Dairy Sci. 76:1305-1312.

Dresch, A. R., J. G. N. Moraes, P. R. B. Silva, H. Hooper, C. Spies, P. K. Lau, K. M. Lobeck, K. S. Machado, M. A. Ballou, M. I. Endres, R. C. Chebel. 2013a. Effect of stocking density in the prepartum period on innate immune parameters and hemogram of dairy cows. J. Dairy Sci. 96(E-Suppl. 1):46 (Abstract)

Dresch, A. R., P. R. B. Silva, J. G. N. Moraes, H. Hooper, C. Spies, P. K. Lau, K.M. Lobeck, K. S. Machado, M. I. Endres, R. C. Chebel. 2013b. Effect of stocking density in the prepartum period on health and productive parameters of Jersey cows. J. Dairy Sci. 96(E-Suppl. 1):212 (Abstract)

doAmaral, B. C., E. E. Connor, S. Tao, J. Hayen, J. Bubolz, and G. E. Dahl. 2009. Heat-stress abatement during the dry period: does cooling improve transition into lactation? J. Dairy Sci. 92:5988-5999.

Elsasser, T. H., K. C. Klasing, N. Filipov, and F. Thompson. 2000. The metabolic consequences of estresse: Targets for estresse and priorities of nutrient use. In The biology of animal estresse: Basic principles and implications for animal welfare, edn. 1, pp. 77-110. New York, NY: CABI Publishing.

Erb, H. N., and Y. T. Grohn. 1988. Symposium: health problems in the periparturient cow. Epidemiology of metabolic disorders in the periparturient dairy cow. J. Dairy Sci. 71:2557-2571.

Fox, D. G., and T. P. Tylutki. 1998. Accounting for the effects of environment on the nutrient requirements of dairy cattle. J. Dairy Sci. 81:3085–3089.

Grant, R. J., and J. L. Albright. 1995. Feeding behavior and management factors during the transition period in dairy cattle. J. Anim. Sci. 73:2791-2803.

Grohn, Y.T., H. N. Erb, C. E. McCulloch, and H. S. Saloniem. 1989. Epidemiology of metabolic disorders in dairy cattle: association among host characteristics, disease, and production. J. Dairy Sci. 72:1876-1885.

Grummer, R. R., D. G. Mashek, and A. Hayirli. 2004. Dry matter intake and energy balance in the transition period. Vet. Clin N Am. Food Anim. 20:447-470.

Hammon, D. S., I. M. Evjen, T. R. Dhiman, J. P. Goff, and J. L. Walters. 2006. Neutrophil function and energy status in Holstein cows with uterine health disorders. Vet ImmunolImmunopathol 113:21-29.

Hill, A. W., I. M. Reid, and R. A. Collins. 1985. Influence of liver fat on experimental Escherichia coli mastitis in periparturient cows. Vet. Rec. 117:549-551.

Hosseinkhani, A., T.J. DeVries, K.L. Proudfoot, R. Valizadeh, D.M. Veira, and M.A.G. von Keyserlingk. 2008. The effects of feed bunk competition on the feed sorting behavior of close-up dry cows. J. Dairy Sci. 91:1115-1121.

Huzzey, J. M., D. V. Nydam, R. J. Grant, and T. R. Overton. 2012. The effects of overstocking Holstein dairy cattle during the dry period on cortisol secretion and energy metabolism. J. Dairy Sci. 95:4421-4433.

Ibanez, L., A. Fucci, C. Valls, K. Ong, D. Dunger, and F. de Zegher. 2005. Neutrophil count in small-for-gestational age children: Contrasting effects of metformin and growth hormone therapy. J. Clin. Endocrinol. Metab. 90:3435-3439.

Kaneene, J. B., R. Miller, T. H. Herdt, and J. C. Gardiner. 1997. The association of serum nonesterified fatty acids and cholesterol, management and feeding practices with peripartum disease in dairy cows. Prev. Vet. Med. 31:59-72.

Kimata, H., and A. Yoshida. 1994. Differential effect of growth hormone and insulin-like growth factor-I, insulin-like growth factor-II, and insulin on Ig production and growth in human plasma cells. Blood 83:1569-1574.

Kimura, K, J. P. Goff, and M. E. Kehrli Jr. 1999. Effects of the presence of the mammary gland on expression of neutrophil adhesion molecules and myeloperoxidase activity in periparturient dairy cows. J Dairy Sci. 82:2385-2392.

Klucinski, W., A. Degorski, E. Miernik-Degorska, S. Targowski, and A. Winnicka. 1988. Effect of ketone bodies on the phagocytic activity of bovine milk macrophages and polymorphonuclear leukocytes. Z. Veterinärmed. 35:632-639.

Kojima, C. J., H. G. Kattesh, M. P. Roberts, and T. Sun. 2008. Physiological and immunological responses to weaning and transport in the young pig: Modulation by administration of porcine somatotropin. J. Anim. Sci. 86:2913-2919.

Lobeck, K. M., M. I. Endres, P. R. B. Silva, and R. C. Chebel. 2012. Effect of prepartum grouping strategy on agonistic behavior of dairy cows. J. Dairy Sci. 95 (Suppl. 2): 219.

Lucy, M. C. 2008. Functional differences in the growth hormone and insulin-like growth factor axis in cattle and pigs: implications for post-partum nutrition and reproduction. ReprodDomest Anim. 43(Suppl 2):31-39.

McCarthy, S. D., S. T. Butler, J. Patton, M. Daly, D. G. Morris, D. A. Kenny, and S. M. Waters. 2009. Differences in the expression of genes involved in the somatotropic axis in divergent strains of Holstein-Friesian dairy cows during early and mid lactation. J. Dairy Sci. 92:5229-5238.

Moberg, G. P. 2000. Biological response to estresse: Implications for animal welfare. In The biology of animal estresse: Basic principles and implications for animal welfare, edn. 1, pp. 1-22. New York, NY: CABI Publishing.

Nanda, A. S., H. Dobson, and W. R. Ward. 1990. Relationship between an increase in plasma cortisol during transport-induced estresse and failure of oestradiol to induce a luteinising hormone surge in dairy cows. Res. Vet. Sci. 49:25-28.

NRC (National Research Council). 1989. Nutrient Requirements of Dairy Cattle, 6th rev. ed. Natl. Acad. Press, Washington, DC.

Oetzel, G. R., K. M. Emery, W. P. Kautz, and J. E. Nocek. 2007. Direct-fed microbial supplementation and health and performance of pre- and postpartum dairy cattle: a field trial. J Dairy Sci. 90:2058-2068.

Ospina, P. A., D. V. Nydam, T. Stokol, and T. R. Overton. 2010. Evaluation of nonesterified fatty acids and β-hydroxybutyrate in transition dairy cattle in the northeastern United States: Critical thresholds for prediction of clinical diseases. J. Dairy Sci. 93:546-554.

Proudfoot, K. L., D. M. Veira, D. M. Weary, and M. A. G. von Keyserlingk. 2009. Competition at the feed bunk changes the feeding, standing, and social behavior of transition dairy cows. J. Dairy Sci. 92:3116-3123.

Reist, M. , D. K. Erdin, D. von Euw, K. M. Tschumperlin, H. Leuenberger, H. M. Hammon, N. Kunzi, and J. W. Blum. 2003. Use of threshold serum and milk ketone concentrations to identify risk for ketosis and endometritis in high-yielding dairy cows. AJVR 64:188-194.

Rhoads, R. P., J. W. Kim, B. J. Leury, L. H. Baumgard, N. Segoale, S. J. Frank, D. E. Bauman, and Y. R. Boisclair. 2004. Insulin increases the abundance of the growth hormone receptor in liver and adipose tissue of periparturient dairy cows. J. Nutr. 134:1020-1027.

Rukkwamsuk, T., T. A. Kruip, and T. Wensing. 1999. Relationship between overfeeding and over conditioning in the dry period and the problems of high producing dairy cows during the postparturient period. Vet. Quart. 21:71-77.

Silva, P. R. B., J. G. N. Moraes, L. G. D. Mendonça, A. A. Scanavez, G. Nakagawa, J. Fetrow, M. I. Endres, R. C. Chebel. 2013a. Effects of weekly regrouping of prepartum dairy cows on metabolic, health, reproductive, and productive parameters. J. Dairy Sci 96(7):4436-4446.

Silva, P. R. B., J. G. N. Moraes, L. G. D. Mendonça, A. A. Scanavez, G. Nakagawa, M. A. Ballou, B. Walcheck, M. I. Endres, R. C. Chebel. 2013b. Effects of weekly regrouping of prepartum dairy cows on innate and humoral immune responses. J. Dairy Sci (Accepted)

Sohmiya, M., I. Kanazawa, and Y. Kato. 2005. Effect of recombinant human GH on circulating granulocyte colony-stimulating factor and neutrophils in patients with adult GH deficiency. Eur. J. Endocrinol. 152:211-215.

Stevenson, J. S. 2007. Clinical reproductive physiology of the cow. In Current Therapy in Large Animal Theriogenology, edn 2, pp 259-270. Saint Louis, MO: Saunders Elsevier.

Sordillo, L. M., and W. Raphael. 2013. Significance of metabolic estresse, lipid mobilization, and inflammation on transition cow disorders. Vet. Clin. North Am. Food Anim. Pract. 29: 267-278.

Urdaz, J. H., M. W. Overton, D. A. Moore, and J. E. Santos. 2006. Technical note: Effects of adding shade and fans to a feedbunk sprinkler system for preparturient cows on health and performance. J Dairy Sci. 89:2000-2006.

vonKeyserlingk, M.A.G., D. Olenick, and D.M. Weary. 2008. Acute behavioral effects of regrouping dairy cows. J. Dairy Sci. 91:1011-1016.
 

ARTIGO EXCLUSIVO | Este artigo é de uso exclusivo do MilkPoint, não sendo permitida sua cópia e/ou réplica sem prévia autorização do portal e do(s) autor(es) do artigo.

RICARDA MARIA DOS SANTOS

Professora da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia.
Médica veterinária formada pela FMVZ-UNESP de Botucatu em 1995, com doutorado em Medicina Veterinária pela FCAV-UNESP de Jaboticabal em 2005.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

RICARDO VALES DOMINGUES

ARAÇATUBA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/09/2014

O estresse causado pela mosca Stomoxys calcitrans durante uma safra pode ser intenso e contínuo dependendo, por exemplo, do manejo da fertirrigação com vinhaça utilizada nas diferentes lavouras de cana vizinhas a rebanhos bovinos de corte e leite.



Gostaria de propor aos autores o acompanhamento de um lote de vacas no peri-parto  (ou mesmo de bezerros desmamados), ambos submetidos à condição acima, em que se avalie também a resistência deles aos hematozoários (Babesia e Anaplasma) numa região como a noroeste paulista ou similar. Quanto a esse último aspecto, é provável que o equilíbrio endêmico se rompa em favor dessas enfermidades, o que precisa ser comprovado tecnicamente para prevenir maiores prejuízos à atividade pecuária.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures