ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Efeito da mastite sobre a qualidade do leite e dos derivados lácteos - Parte 2

POR MARCOS VEIGA SANTOS

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 16/01/2003

13 MIN DE LEITURA

0
0
Impacto da mastite sobre a qualidade de derivados lácteos

Como descrito anteriormente, durante a mastite diversas mudanças na composição do leite ocorrem: diminuição da concentração de caseína como porcentagem da proteína total, aumento da concentração de ácidos graxos livres, alterações na concentração de minerais do leite e aumento da atividade proteolítica e lipolítica no leite. Desta forma, estas mudanças apresentam grande impacto sobre a manufatura e qualidade de vários derivados lácteos (Kitchen, 1981; Auldist and Hubble, 1998).

Devido a sua grande importância econômica, o impacto da CCS aumentada no leite sobre a qualidade e rendimento do queijo tem sido extensivamente estudado (Munro et al., 1984; Barbano, et al., 1991; Klei et al., 1998). Diversas características de fabricação de queijo são afetadas pela mastite, incluindo: aumento do tempo de coagulação do leite (Klei et al., 1998), diminuição da firmeza do coágulo formado (Politis and Ng Kwai Hang, 1988a, c; Klei et al., 1998), maior perda de componentes do leite para o soro (Politis and Ng Kwai Hang, 1988a), menor rendimento de fabricação (Politis and Ng Kwai Hang, 1988b) e defeitos de textura e alterações de características organolépticas (Munro et al., 1984). Num estudo brasileiro (Matioli, et al., 2000), amostras de leite de vacas com mastite contendo < 200,000, 200,000-600,000 ou > 600,000 cels/ml foram utilizadas para a fabricação de queijo tipo Minas Frescal. De acordo com os resultados, o uso do leite com alta CCS para fabricação de queijo resultou em prolongamento do tempo de coagulação. O queijo obtido do leite com alta CCS apresentou menor acidez (resultando em alteração do sabor) e maior perda de gordura e proteína solúvel através do soro. A utilização do leite com alta CCS resultou em menor rendimento da fabricação de queijo (9,81%), quando comparado com o leite com baixa CCS.

Na fabricação de iogurte, o uso de leite com alta CCS determina impacto negativo sobre o crescimento das culturas lácteas, o que pode afetar a processo de fabricação e afetar a qualidade final. Como exemplo, Fernandes et al., (2002) estudaram a composicao e qualidade sensorial de iogurte integral fabricado com leite contendo diferentes níveis de CCS. Após 1, 10, 20 e 30 dias de armazenagem a 5oC, as amostras de iogurte foram analizadas sensorialmente, sendo encontrada relação negativa significativa entre o log CCS e a consistência e sabor do iogurte avaliado aos 20 e 30 dias de armazenamento.

Auldist et al. (1996) estudaram o efeito da CCS do leite sobre a qualidade do leite ultrapasteurizado (UHT). Ainda que apenas pequenas diferenças nas características sensoriais do leite UHT produzido com leite contendo alta CCS foram observadas, o leite UHT fabricado com leite com alta CCS apresentou tendência a geleificar mais rápido que o leite normal. Esta característica pode ter ocorrido principalmente devido à maior proteólise do leite com alta CCS, em particular na fração de -caseína.

Impacto da mastite sobre a qualidade do leite fluido

Limites sensoriais de sabores indesejáveis causados pela proteólise e lipólise no leite

A aceitação do leite fluido por parte do consumidor depende em grande parte da suas características sensoriais, tais como sabor e aroma, assim como do seu valor nutricional. O desenvolvimento de sabores indesejáveis no leite devido a proteólise e lipólise pode reduzir a vida de prateleira e a qualidade do leite pasteurizado (Ma et al., 2000).

A liberação de ácidos graxos livres pela lipólise dos triglicerídeos do leite causa um defeito sensorial no leite conhecido como rancidez (Shipe et al, 1978). O leite bovino apresenta lipase endógena que é caracterizada como uma lipase lipoprotéica, LLP (Castberg, 1992), ainda que outras enzimas lipolíticas de origem bacteriana e outras esterases podem também ser importantes (Azzara and Dimick, 1985). No leite fresco de alta qualidade, a lipólise é causada principalmente pela ação da LLP, estando associada a fração de caseínas do leite. Ma et al. (2000) descreveram que o leite pasteurizado com alta CCS armazenado à 5oC desenvolveu rancidez entre 14 e 21 dias após o processamento, enquanto o leite com baixa CCS não apresentou este defeito. Aqueles autores concluíram que as células somáticas presentes no leite podem produzir lipases termoestáveis que sobrevivem à pasteurização.

O aumento da proteólise do leite durante o armazenamento pode resultar em acúmulo de pequenos peptídeos, os quais podem estimular o aparecimento de sabor amargo (Ma et al., 2000) e adstringente no leite (Harwalkar, et al., 1993). A atividade proteolítica do leite cru com baixa carga microbiana ocorre principalmente ligada a plasmina. No leite com alta CCS, os leucócitos podem aumentar a atividade proteolítica (Verdi and Barbano, 1988).

Altos níveis de lipases e proteases extracelulares podem ser excretadas pelos microrganismos psicrotróficos e, desta forma, reduzir a qualidade sensorial do leite. Estas enzimas produzem altos níveis de degradação de gordura e proteína do leite. As proteases de origem bacteriana podem atuar tanto sobre a caseína quanto sobre as proteínas do soro, levando ao desenvolvimento de sabor amargo no leite e até à sua coagulação (Cousin, 1982). Estas bactérias psicrotróficas são eliminadas através da pasteurização e normalmente a sua presença no leite pasteurizado ocorre devido à contaminação pós-pasteurização. Desta forma, quando a contaminação pós-pasteurização é eliminada e a contagem bacteriana é mantida baixa durante a refrigeração do leite fluido, a atividade das lipases de origem endógena passa a ser um ponto limitante para a vida de prateleira do leite pasteurizado.

De um ponto de vista prático, a determinação de limites sensoriais representa a concentração mínima de uma substância com importância organoléptica que pode ser reconhecida (Bodyfelt, et al., 1988). O conceito de limite sensorial é útil para a indústria de laticínios na determinação de concentrações mínimas de um composto indesejável que pode afetar a aceitabilidade do leite pasteurizado pelos consumidores. Classicamente em pesquisa de análise sensorial, o limite sensorial é definido como a média geométrica dos limites individuais dos participantes submetidos aos testes, uma vez que cada pessoa apresenta diferentes limites de detecção dos compostos. Pode-se observar altos níveis de variação individual, o que cria um dilema na definição de qual o limite a ser utilizado comercialmente.

Os limites sensoriais para a detecção de sabores indesejáveis causados pela lipólise e proteólise pela ação de enzimas endógenas do leite foram estudados por Santos et al. (no prelo a). Os autores determinaram que 50% dos participantes de testes sensoriais puderam detectar a presença de sabores indesejáveis causados pela lipólise no leite com 2% de gordura na concentração de ácidos graxos livres acima de 0,250 meq/L. Ma et al. (2000) estimaram que o limite sensorial para a detecção de sabores indesejáveis no leite produzido pela proteólise do leite foi de aproximadamente 4% de redução de caseína/ proteína verdadeira. Santos et al. (no prelo a) determinaram que o limite sensorial para sabores indesejáveis no leite desnatado produzido por proteólise foi de aproximadamente 4,76% de redução de caseína/ proteína verdadeira.

Efeito da CCS sobre a proteólise e lipólise do leite pasteurizado durante o armazenamento

De acordo com Ma et al. (2000), a mastite afeta negativamente a qualidade do leite fluído, pois acelera o desenvolvimento de defeitos sensoriais, tais como rancidez e sabor amargo. Estes defeitos são causados pela lipólise e proteólise, respectivamente. Recentemente, Santos et al. (no prelo b) determinaram os efeitos da CCS do leite cru sobre a proteólise e lipólise do leite pasteurizado armazenado em temperaturas de refrigeração. Os autores estudaram leites homogeneizados, pasteurizados, contendo 2% de gordura, que foram preparados a partir de leite cru contendo quatro diferentes níveis de CCS (entre <100.000 e >1.000.000 cels/ml). Os objetivos do estudo foram: (1) determinar o tempo em dias para que o leite pasteurizado, homogeneizado, com 2% de gordura atingir níveis de proteólise e lipólise que afetam o sabor do leite; (2) determinar se o nível de gordura do leite (1, 2 e 3,25%) influencia o nível de lipólise e proteólise do leite e, (3) determinar o tempo necessário para que o leite contendo 2% de gordura, com diferentes CCS, apresente alterações na lipólise e proteólise pela ação de enzimas endógenas em associação com enzimas de origem bacteriana. O estudo foi dividido em 3 experimentos. No Experimento 1, o leite pasteurizado, homogeneizado, contendo 2% de gordura foi preparado a partir de leite cru contendo quatro diferentes níveis de CCS entre < 100.000 até > 1.000.000 cels/ml. Cada um dos quatro lotes de leite foi armazenado a 0,5 e 6oC durante 61 dias. No Experimento 2, o leite pasteurizado, homogeneizado, contendo 1, 2 e 3,25% de gordura foi obtido a partir de leite cru contendo dois níveis de CCS entre < 100.000 até > 1.000.000 cels/ml. No Experimento 3, o leite pasteurizado, homogeneizado, contendo 2% de gordura foi preparado a partir de leite contendo dois diferentes níveis de CCS. Para os experimentos 1 e 2, todos os lotes de leite foram conservados com dicromato de potássio para evitar que o crescimento bacteriano interferisse na ação proteolítica e lipolítica, durante a armazenagem. Para o experimento 3, um lote foi conservado com dicromato de potássio e outro foi mantido sem conservante durante o período de 29 dias para avaliar o efeito associado da proteólise de origem endógena e de origem bacteriana.

Os resultados do efeito da CCS sobre a proteólise média do leite com 2% de gordura armazenado a 6oC são apresentados na Figura 1. Baseado nos resultados de Santos et al. (no prelo a), no qual 50% dos participantes do teste sensorial detectam sabores indesejáveis no leite quando a concentração de caseína como porcentagem da proteína verdadeira (CN/PV) é reduzida em 4,76%, pôde-se estimar que o leite pasteurizado apresentou sabores indesejáveis em aproximadamente >>61 e 54 dias para o leite com baixa CCS e em aproximadamente 54 e 19 dias para o leite com alta CCS, armazenados em 0,5 e 6oC, respectivamente. Ainda de acordo com os resultados de Santos et al. (no prelo a), cerca de 50% dos participantes do teste sensorial podem detectar a presença de rancidez no leite quando a concentração de ácidos graxos livres é de 0,250 meq/L. Baseando-se neste resultados, pôde ser estimado que 50% dos consumidores detectariam rancidez no leite com 2% de gordura e com baixa CCS em aproximadamente >> 61 dias e para o leite com alta CCS em aproximadamente 35 dias, para o leite armazenado em 6oC. A combinação de leite com baixa CCS e baixas temperaturas de armazenamento, quando associada com tecnologia adequada para produzir leite com baixa carga microbiana inicial pode produzir leite que mantenha a sua qualidade sensorial por mais de 61 dias, em armazemento refrigerado.



Referências:

Auldist, M. J., Hublle, I. B. Effects of mastitis on raw milk and dairy products. Australian Journal of Dairy Technology. v.53, p.28-36, 1998.

Auldist, M.J., Coats, S.J., Sutherland, B.J., Hardham, J.F., Mcdowell, G.H., Rogers, G.L. 1996. Effect of somatic cell count and stage of lactation on the quality and storage life of ultra high temperature milk. J. Dairy Res. v.63, p.377-386.

Auldist, M.J., Coats, S., Rogers, G.L., Mcdowell, G.H. 1995. Changes in the compositional of milk from normal and mastitic dairy cows during the lactation cycle. Aust. J. Dairy Technol. v.35, p.427-436.

Azzara, C. D., and P. S. Dimick. 1985. Lipolytic enzymes activity of macrophages in bovine mammary gland secretions. J. Dairy Sci. 68:1804-1812.

Barbano, D. M., R. R. Rasmussen, and J. M. Lynch. 1991. Influence of milk somatic cell count and milk age on cheese yield. J. Dairy Sci. 74:369-388.

Bodyfelt, F. W., J. Tobias, and G. M. Trout. 1988. Pages 121-157, and 476-477 in The sensory evaluation of dairy products. Van Nostrand Reinhold, New York, NY.

Brasil. Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Instrução Normativa no51. Diário Oficial da União, Brasília 15 de agosto de2002, seção 1, págs 2-4.

Castberg, H. G. Lipase activity. 1992. Int. Dairy Fed. Bul. IDF. 271:18-20. Int. Dairy Fed., Brussels, Belgium.

Cousin, M. A. 1982. Presence and activity of psychrotrophic microorganisms in milk and dairy products: A review. J. Food Prot. 45:172-207.

de Rham, O., and A. T. Andrews. 1982. Qualitative and quantitative determination of proteolysis in mastitic milks. J. Dairy Res. 49:587-596.

Downey, W. K. 1980. Review of the progress of dairy science: Flavour impairment from pre- and post-manufacture lipolysis in milk and dairy products. J. Dairy Res. 47:237-252.

Fernandes, A.M.; Oliveira, C.A.F.; Cunha Neto, O.C.; Fonseca, L.F.L. 2002. Composition and sensory evaluation of whole yoghurt produced from milk with different somatic cell counts. 2o Panamerican Congress on Milk Quality and Mastitis Control, Ribeirão Preto, Brazil.

Harwalkar, V. R., H. Cholette, R. C. McKellar, and D. B. Emmons. 1993. Relation between proteolysis and astringent off-flavor in milk. J. Dairy Sci. 76:2521-2527.

Harwalkar, V. R., B. Boutin-Muma, H. Cholette, R. C. McKellar, and D. B. Emmons. 1989. Isolation and partial purification of astringent compounds from ultra-high temperature sterilized milk. J. Dairy Res. 56:367-373.

Janzen, J. J., J. R. Bishop, and A. B. Bodine. 1982. Relationship of protease activity to shelf-life of skim and whole milk. J. Dairy Sci. 65:2237-2240.

Kitchen, B. J. 1981. Reviews of the progress of dairy science: Milk compositional changes and related diagnostic tests. J. Dairy Res. 48:167-188.

Klei, L., J. Yun, A. Sapru, J. Lynch, D. Barbano, P. Sears, and D. Galton. 1998. Effects of milk somatic cell count on Cottage cheese yield and quality. J. Dairy Sci. 81:1205-1213.

Le Roux, Y., O. Colin, and F. Laurent. 1995. Proteolysis in samples of quarter milk with varying somatic cell counts. 1. Comparison of some indicators of endogenous proteolysis in milk. J. Dairy Sci. 78:1289-1297.

Ma, Y., C. Ryan, D. M. Barbano, D. M. Galton, M. Rudan, and K. Boor. 2000. Effects of somatic cell count on quality and shelf-life of pasteurized fluid milk. J. Dairy Sci. 83:264-274.

Matioli, G. P., S. M. Pinto, et al. 2000. Effect of milk from cows with mastitis on the production of fresh Minas cheese. Revista do Instituto de Laticinios Candido Tostes 54:38-45.

Miller, R. H., U. Emanuelsson, E. Persson, L. Brolund, J. Philipsson, and J. Funke. 1983. Relationships of milk somatic cell counts to daily milk yield and composition. Acta Agric. Scand. 33:209-223.

Mitchell, G. E., Rogers, S. A., Houlihan, D. B., Tucker, V. C., Kitchen, B. J. 1986. The relationship between somatic cell count, composition and manufacturing properties of bulk milk. 2. Composition of farm bulk milk. Aust. J. Dairy Technol. v.41, p.9-12.

Muir., D. D. The shelf life of dairy products: 1 factors influencing raw milk and fresh products. Journal of the Society of Dairy Technology. v.49 , p. 24-32, 1996.

Munro, G. L., P. A. Grieve, and B. J. Kitchen. 1984. Effects of mastitis on milk yield, milk composition, processing properties and yield and quality of milk products. Aust. J. Dairy Technol. 39:7-16.

National Mastitis Council. 1996. Current concepts of bovine mastitis, 4th ed. NMC. Madison, WI.

Olivecrona, T., S. Vilaro, and G. Bengtsson-Olivecrona. 1992. Indigenous enzymes in milk, II. Lipases. Pages 292-305 In Advanced dairy chemistry. Vol 1. P.F. Fox, ed. 2nd ed. Elsevier Applied Science, New York.

Politis, I., and K. F. Ng Kwai Hang. 1988a. Effects of somatic cell counts and milk composition on cheese composition and cheese making efficiency. J. Dairy Sci. 71:1711-1719.

Politis, I., and K. F. Ng Kwai Hang. 1988b. Association between somatic cell counts of milk and cheese yielding capacity. J. Dairy Sci. 71:1720-1727.

Politis, I., E. Lachance, E. Block, and J. D. Turner. 1989. Plasmin and Plasminogen in Bovine milk: A relationship with involution? J. Dairy Sci. 72:900-906.

Richardson, B. C. 1983. The proteinase of bovine milk and the effect of pasteurization on their activity. N.Z. J. Dairy Sci. Technol. 18: 233-245.

Rogers, S. A., S. L. Slattery, G. E. Mitchell, P. A. Hirst, and P. A. Grieve. 1989. The relationship between somatic cell count, composition and manufacturing properties of bulk milk 3. Individual proteins. Aust. J. Dairy Technol. 44:49-52.

Saeman, A. I., R. J. Verdi, D. M. Galton, and D. M. Barbano. 1988. Effects of Mastitis on proteolytic activity in bovine milk. J. Dairy Sci. 71:505-512.

Santos, M. V., Y. Ma, Z. Caplan, and D. M. Barbano. Sensory threshold of off-flavors caused by proteolysis and lipolysis in milk. J. Dairy Sci. (no prelo) a.

Santos, M. V., Y. Ma, and D. M. Barbano.. Effect of Somatic Cell Count on Proteolysis and Lipolysis in Pasteurized Fluid Milk During Shelf-Life Storage. J. Dairy Sci. (no prelo) b.

Senyk, G. F., D. M. Barbano, and W. F. Shipe. 1985. Proteolysis in milk associated with increasing somatic cell counts. J. Dairy Sci. 68:2189-2194.

Shipe, W.F., Bassete, R., Deane, D.d., Dunkley, W.L., Hammond, E.G., Harper, W.J., Kleyn, D.H., Morgan, M.E., Nelson, J.H. and Scanlan, R.A. 1978. Off-flavors of milk: Nomenclature, Standards and Bibliography. J. Dairy Sci. 61:857-858.

Verdi, R. J., and D. M. Barbano. 1988. Preliminary investigation of the properties of somatic cell proteases. J. Dairy Sci. 71:534-538.

Verdi, R. J., and D. M. Barbano. 1991. Properties of proteases from milk somatic cells and blood leukocytes. J. Dairy Sci. 74:2077-2081.

Verdi, R. J., D. M. Barbano, M. E. Dellavalle, and G. F. Senyk. 1987. Variability in true protein, casein, nonprotein nitrogen, and proteolysis in high and low somatic cell milks. J. Dairy Sci. 70:230-242.

Originalmente publicado nos Anais do 2o Congresso Panamericano de Qualidade do Leite e Controle de Mastite, Ribeirão Preto, SP, 2002.

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures