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Guia prático para manejo de vacas leiteiras em período de transição

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 17/08/2001

13 MIN DE LEITURA

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Nesse radar, apresentaremos o conteúdo da palestra proferida pelo Dr. Ric R. Grummer durante o curso "Novos enfoques na produção e reprodução de bovinos" sobre manejo de vacas na transição.

Ingestão de Matéria Seca

A ingestão de matéria seca (IMS) antes do parto tem estreita relação com a IMS, a saúde e a produtividade no pós-parto. Conseqüentemente, é importante saber a IMS das vacas no período pré-parto e pós-parto. As Tabelas 1 e 2 contêm a IMS ideal em vacas em período de transição.

Tabela 1. Ingestão prevista (% do peso corporal - PC) das vacas no período pré-parto

 

Tabela 1



Fonte: Hayirli et al., 1998

Tabela 2. Equações para estimativa de consumo em vacas no pós-parto

 

Tabela 2



Subtrair 1,3 kg/d de cada equação para primíparas
* Produção de leite corrigida para gordura
Fonte: Kertz et al., 1991

Se os animais não forem separados de acordo com a ordem de parição, a porcentagem de primíparas no grupo deve ser conhecida para se calcular o consumo esperado em um grupo misto.

Energia

Durante os estágios finais da gestação, no caso de animais de alta produção, é necessário aumentar a densidade energética das dietas, para compensar a diminuição do consumo de matéria seca; ajudar a suprir as necessidades de energia, adaptar a microflora do rúmen à dietas com níveis mais elevados de carboidratos não estruturais, melhorar a condição das papilas do rúmen e reduzir a mobilização do tecido adiposo. A densidade energética deve ser aproximadamente 1,65 Mcal ELL/kg nas últimas três semanas antes do parto. Caso as novilhas sejam alimentadas separadamente, pode-se oferecer uma dieta com 1,65 Mcal ELL/kg durante 5-6 semanas antes do parto, pois a ingestão é menor e as necessidades energéticas, maiores devido ao crescimento. Caso haja um grupo de transição pós-parto (2-4 semanas), uma densidade razoável é 1,70 Mcal ELL/kg. Caso não haja, as vacas alimentadas com dietas contendo 1,65 Mcal ELL/kg durante as 3 semanas pré-parto devem ser capazes de tolerar uma dieta (1,72-1,76 Mcal ELL/kg) do "grupo de alta produção" logo após o parto, se houver fibra efetiva em níveis adequados.

Carboidratos

Fibra: Ainda não se estabeleceu através de experimentos um nível ótimo de fibra para as dietas de transição pré-parto. Recomendamos um mínimo de 32% de fibra em detergente neutro (FDN). Dietas para vacas em transição no pós-parto devem conter pelo menos 21% de FDN na forragem. Devido à diminuição do consumo de matéria seca durante o período de transição, é essencial manter níveis adequados de fibra efetiva para estimular o enchimento ruminal e prevenir deslocamentos de abomaso. Para vacas em transição no período pré-parto e pós-parto, 8-10% das partículas da dieta devem permanecer na primeira peneira do separador de partículas Penn State-Nasco. Para ajudar na obtenção de níveis adequados de fibra efetiva, pode-se incluir 1,5 a 2,5 kg/dia de feno ou 0,5 kg de palha picada na ração total (TMR).

Carboidratos não fibrosos (CNF): As dietas no período de transição pré-parto e pós-parto devem conter 35-40% de CNF. À primeira vista, isso parece impossível, pois se recomenda mais fibra nas dietas de transição no pré-parto do que no período pós-parto. No entanto, conforme discutido abaixo, as dietas pré-parto são formuladas para um nível menor de proteína. Portanto, há "espaço" para níveis semelhantes de CNF em dietas de transição no pré-parto, mesmo que contenham mais fibra. A fonte de CNF deve ser rapidamente fermentada no rúmen para maximizar a produção de ácidos graxos voláteis. Entre os métodos utilizados para aumentar as taxas de fermentação de CNF estão a floculação a vapor, a moagem fina e a estocagem de cereais com maior teor de umidade. Como regra geral, deve-se buscar um consumo de concentrados de 0,75% do peso corporal ou 4,0-4,5 kg/d durante as últimas três semanas antes do parto. O aumento do nível de CNF na dieta pré-parto é a principal ferramenta de manejo para contrabalançar a queda do consumo alimentar durante esse período. Com isso, não apenas se aumenta a densidade energética da dieta, como também se estimula o consumo de matéria seca.

Gordura

Em geral, as fontes de gordura são utilizadas nas dietas para vacas em lactação com a finalidade de aumentar a densidade energética sem precisar fornecer concentrados em excesso. Vários estudos foram feitos para verificar se a gordura é capaz de desempenhar um papel semelhante nas dietas de transição. Até o momento, a maioria dos estudos sugere que o fornecimento de gordura durante o período pré-parto não traz nenhum benefício para a produção de leite no pós-parto nem para a saúde do animal. Um estudo mostrou que a suplementação de gordura durante todo o período seco pode diminuir a porcentagem de gordura no fígado na parição. Entretanto, esse conceito ainda não está devidamente elaborado para aplicação no campo. Uma compilação de dados de oito universidades recentemente publicada sugeriu que o consumo alimentar no pré-parto pode ser reduzido com a suplementação de gordura nesse período. Por isso, não recomendamos a suplementação de gordura antes da parição. A gordura pode ser incluída nos grupos de transição pós-parto. Entretanto, vários estudos têm indicado que a ingestão de energia e a produção de leite não aumentam durante o início de lactação, porque o consumo de matéria seca diminui. Pode haver alguma melhora no desempenho reprodutivo com a suplementação de gordura no início da lactação. Portanto, a suplementação moderada de gordura (< 5% de gordura total) parece ser o procedimento mais adequado nas dietas logo após o parto.

Proteína

As recomendações sobre os níveis de proteína nas dietas de transição pré-parto são uma questão controversa. A maioria das fábricas de ração e nutricionistas consultores recomendam 14-16% de PB. Doze por cento de PB devem ser suficientes para atender as necessidades de manutenção, prenhez e crescimento mamário. As novilhas precisam de aproximadamente 14% de PB em dietas de transição pré-parto devido ao menor consumo alimentar e maiores necessidades devido ao crescimento.

Um estudo recente na Califórnia reforçou o conceito de suplementar uma porcentagem maior de proteína bruta na dieta pré-parto das novilhas. Será que se justifica a formulação de dietas com mais de 14% de PB? Provavelmente não, a menos que o consumo alimentar seja menor do que os citados acima. Há algum problema em fornecer mais de 14% de PB? Talvez sim. Quatro estudos demostraram menor consumo de matéria seca no pós-parto quando as dietas pré-parto continham mais de 12-13% de PB.

Verificamos que o fígado pode ser menos capaz de detoxicar a amônia durante o período peri-parto quando ocorre um acúmulo substancial de gordura no fígado. Conseqüentemente, em caso de dietas com mais de 12-14% de PB, devem ser utilizadas fontes de proteína com alto teor de proteína não degradável. Após o parto, a IMS ainda é reduzida, mas as necessidades de proteína aumentam rapidamente devido à produção de leite. Portanto, as dietas de transição pós-parto devem conter 18-19% de PB e 34-40% da proteína devem ser não degradáveis no rúmen.

Deve-se considerar o uso de uma mistura de suplementos protéicos para minimizar as chances de deficiência de aminoácidos. Como exemplo, devem-se evitar dietas compostas quase que exclusivamente por produtos derivados do milho para reduzir a possibilidade de deficiência de lisina.

Vitaminas e Minerais

As recomendações de vitaminas e macrominerais para as três semanas no pré-parto e pós-parto são as seguintes:

Tabela 3. Recomendações de vitaminas e minerais para vacas em período de transição

Tabela 3



Aditivos Alimentares

Uma visão geral sobre os aditivos recomendados com respectivas doses é mostrada na tabela abaixo:

Tabela 4. Aditivos para vacas em período de transição
 

Tabela 4

Escolha das forragens

As forragens para vacas em transição no pré-parto devem ser altamente palatáveis. Deve-se evitar o uso contínuo de forragens de baixa qualidade desde o início do período seco até o final do período de transição. As leguminosas possuem várias características indesejáveis, entre elas os altos teores de Ca e K (equilíbrio cátion-ânion na dieta, BCA), PB e proteína degradável. A formulação de dietas com 12-14% de PB automaticamente limita a quantidade de leguminosas nas dietas para vacas de transição no pré-parto. Gramíneas e silagens de grãos pequenos podem ser ótimas opções de forragem se o BCA for mantido baixo, através da manipulação da fertilidade do solo. A silagem de milho é uma excelente forragem para dietas de transição pré-parto, pois limita a PB, a proteína degradável e o BCA, além de possuir alto teor de amido. O professor Shaver (Universidade de Wisconsin, Madison) ressalta que a porcentagem de silagem de milho não deveria ultrapassar 50% da matéria seca das forragens devido a problemas com umidade, acidez, enchimento e estabilidade. Não há estudos sobre dietas com alta porcentagem de silagem de milho, de forma que tais recomendações são especulativas. É provável que a silagem de milho brasileira com maior teor de FDN e menor quantidade de grãos em relação à norte-americana permita seu uso em maior proporção nas dietas. Algumas possíveis limitações do uso da silagem de milho nas dietas para vacas de transição pré-parto podem ser compensadas através da adição de pequenas quantidades (5-10% da matéria seca) de forragem seca de baixa qualidade, como a palha. Deve-se evitar a utilização de silagens com fermentação clostridiana e alto teor de ácido butírico. A foragem não deve conter fungos nem micotoxinas.


Escore da condição corporal

O escore da condição corporal deve ser monitorado durante todo o ciclo de lactação e gestação. As metas devem ser: evitar a perda excessiva de condição corporal (mais de 1 ponto em uma escala de 5) no início da lactação, repor a condição corporal na metade final da lactação e mantê-la durante o período seco. Uma unidade de condição corporal equivale a aproximadamente 50 kg de peso corporal. O escore da condição corporal das vacas ao entrarem no período seco deve ser 3,5 numa escala de 1 (emaciada) a 5 (obesa). Vacas supercondicionadas consumem menos matéria seca, perdem mais peso no pós-parto, atingem o pico de IMS mais tarde, possuem maior incidência de distúrbios metabólicos e deslocamentos do abomaso e apresentam comprometimento do desempenho reprodutivo. As vacas magras se caracterizam por menores reservas de energia e menor probabilidade de atingirem o pico de produção de leite correspondente ao seu potencial genético. Se as vacas entrarem no período seco magras, deve-se aumentar o fornecimento de concentrados para estimular o ganho de peso. Não se devem ultrapassar as recomendações de energia e CNF nas dietas para vacas em transição no pré-parto apresentadas acima. É difícil restaurar as reservas corporais, isto é, o peso durante o período seco. Portanto, isso deve ser feito na metade final do período de lactação. As vacas supercondicionadas à secagem não devem perder peso durante o período seco devido aos potenciais problemas com gordura no fígado e cetose.


Tabela 5. Consumo esperado (% do peso corporal) de vacas em período de transição pré-parto

 

 


Fonte: Hayirli et al., 1998

Manejo nutricional

A maximização do consumo de matéria seca requer um ótimo manejo da alimentação. As vacas em período de transição devem ter acesso a uma quantidade irrestrita de alimento o tempo todo. Se possível, as vacas devem ser alimentadas com ração total. O fornecimento de ingredientes separadamente permite às vacas escolherem o que querem comer, o que pode levar ao consumo de dietas inconsistentes e desbalanceadas. O consumo ad libitum de pastos de alta qualidade ou outras forragens com alto teor de potássio pode causar a febre do leite.

As dietas devem ser fornecidas de forma que haja 5 a 7% de sobras. Menos do que isso significa que as vacas não estão comendo ad libitum. Deixe 60 cm de área de cocho por vaca. Isso permite que as vacas menos dominantes se alimentem ad libitum. Os cochos ou pistas de alimentação devem ser limpos diariamente. A superfície de alimentação deve ser lisa para estimular o consumo. O alimento que fica fora do alcance das vacas deve ser empurrado de volta para perto 4-6 vezes/dia, estimulando-se assim o consumo.

Existe a possibilidade de seleção, se o comprimento das partículas das forragens for longo. Deve-se considerar o monitoramento do tamanho das partículas na dieta, entre os horários de alimentação e imediatamente antes do novo fornecimento. A distribuição do tamanho das partículas não deve variar entre as amostragens. Se a seleção revelar-se um problema, verifique a possibilidade de fornecer quantidades menores de ração total mais vezes ao dia, picar a forragem mais fina, adicionar água à ração total se esta estiver muito seca ou adicionar melaço líquido.

Periodicamente monitore os valores de umidade da forragem. Eles devem ser usados para reformular as dietas, de forma que a proporção entre forragem e concentrado em MS permaneça constante. Mantenha controle diário do número de vacas no grupo, da quantidade de alimento oferecido e, se possível, uma estimativa das sobras. Tais práticas permitem estimar o consumo de matéria seca/vaca/dia.

Manejando o estresse calórico:

Acima de 24ºC, a IMS diminui 3,3% para cada aumento de 2,2 graus. Os comedouros e bebedouros devem ficar à sombra. Os bebedouros devem ser colocados a uma distância de no máximo 16 metros do local de alimentação. Deve haver no mínimo dois bebedouros por piquete e espaço de 5-8 cm lineares de bebedouro por vaca. São oportunas algumas mudanças no ambiente, tais como, ventiladores e aspersores nas pistas de alimentação e nas salas de espera. Deve-se fornecer alimento fresco 2 a 3 vezes/dia durante os períodos de calor, evitando-se assim a diminuição da palatabilidade e a presença de alimento mofado. Mantenha uniforme a parede do silo do tipo trincheira e remova 30 a 60 cm/dia para evitar a fermentação secundária. Pode-se adicionar aditivos, tal como o propionato de cálcio, à dieta para retardar o processo de fermentação indesejável do alimento. As vacas se alimentam nas horas mais frescas do dia. Portanto, a maior parte do alimento deve ser oferecida ao final da tarde e nas primeiras horas do dia.

Estratégias de agrupamento

Pré-parto: O número de grupos depende de vários fatores, sendo o número de vacas o principal. Deve haver no mínimo um grupo de vacas recém-secas e um em transição. As necessidades nutritivas desses dois grupos são bastante diferentes, sendo, portanto, necessário um mínimo de duas dietas no período seco. As vacas devem entrar no grupo de transição pré-parto pelo menos três semanas antes do parto. Um período de transição mais curto será insuficiente para as vacas que parirem antes do previsto. Algumas vacas podem entrar no grupo de transição mais cedo, caso tenham gestação gemelar ou estejam magras, beneficiando-se de um condicionamento extra. Teoricamente, elas podem ganhar cerca de 0,5 ponto no escore de condições físicas se alimentadas com dietas de transição durante todo o período de 8 semanas.

As fazendas de grande porte podem separar vários grupos de transição, um para novilhas e outro para vacas. As novilhas apresentam menor consumo de matéria seca e maiores necessidades devido ao crescimento. Portanto, seria adequado fornecer uma dieta mais densa em termos nutritivos por um maior período de tempo (4-5 semanas) antes do parto. O alojamento das novilhas em piquetes diferentes diminuiria a competição indesejável com vacas mais velhas e agressivas. Nas fazendas de grande porte também é possível separar as vacas de transição pré-parto com risco de doenças metabólicas. Nesse grupo incluiriam-se as vacas obesas, tímidas, com pouco apetite e histórico de distúrbios metabólicos. Essas vacas podem receber atenção especial, como por exemplo, o uso de propilenoglicol.

Pós-parto: Do ponto de vista nutricional, pode não ser necessário separar um grupo de transição pós-parto. Como mencionado anteriormente, as vacas devem ser capazes de tolerar uma dieta para grupo de alta produção, se receberam uma dieta adequada no período pré-parto. Entretanto, recomenda-se a separação de um grupo de vacas recém-paridas (0-14 dias) por várias razões. As vacas de primeira lactação e as tímidas se desenvolvem melhor em um grupo pequeno, com espaço suficiente no cocho etc. Deve-se criar um ambiente onde as vacas possam ser observadas com mais atenção e sua temperatura corporal, monitorada. As vacas com pouco apetite, aparência letárgica ou sintomas exteriores de distúrbios clínicos (ex. descarga uterina) devem ser identificadas e tratadas. Se estiverem saudáveis e comendo bem, elas podem ir para o grupo de alta produção antes do final dos 14 dias.

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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JOSE DOS SANTOS DA SILVA

VIÇOSA - ALAGOAS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/10/2010

PARA MIM É UMA GRANDE SATISFAÇÃO, RECEBER INFORMAÇÕES DESTA INSTITUIÇÃO TÃO RENOMADA NA PECUÁRIA BRASILEIRA E AS NOVIDADES, NOTÍCIAS, INFORMES, ETC ACESSADAS SERVIRÁ DE SUBSÍDIOS PARA O MEU TRABALHO COMO TÉCNICO AGROPECUÁRIO E A MINHA FORMAÇÃO COMO VETERINÁRIO POIS PRETENDO ME ESPECIALIZAR EM BOVINOCULTURA LEITEIRA.

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