Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Estratégias para aumentar a digestibilidade de amido na silagem e no grão de milho |
MARINA A. CAMARGO DANÉS
Professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras. Engenheira Agrônoma e mestre pela ESALQ/USP. PhD em Dairy Science pela Universidade de Wisconsin-Madison, WI, EUA. www.marinadanes.com
LUIZ FELIPE FERRARETTO
Zootecnista formado pela Unesp - Botucatu e mestre em Dairy Science pela University of Wisconsin - Madison. Atualmente é doutorando em Dairy Science pela University of Wisconsin - Madison.
9 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
LUIZ FELIPE FERRARETTOEM 16/04/2013
Bom dia Gustavo,
os artigos abaixo retratam bem esse tema, e a literatura citada nos mesmos é um grande ponto de partida para quem tem interesse no assunto. Outra sugestão seria buscar artigos que usam os artigos abaixo como citação. Alguns cuidados precisam ser tomados quando avaliando este tema. Primeiro, a maioria desses estudos usa infusão de amido puro ou de glicose para avaliar os efeitos da digestibilidade de amido no intestino. A maior parte do amido que escapa da degradação ruminal não é puro, portanto, alterar o local de digestão do amido pode diminuir a digestibilidade total do mesmo (a terceira citação abaixo mostra isso). Segundo, a glicose é apenas um fator relacionado a essa alteração no local de digestão do amido. Proteína microbiana e excreção de nitrogênio, os quais são afetados pela digestibilidade ruminal de amido, precisam ser inseridos nesse contexto. Assim como a possibilidade de acidose no intestino grosso quando altas quantidades de amido chegam no mesmo. Qualquer dúvida estamos à disposição, Luiz e Marina Reynolds, C.K. 2006. Production and metabolic effects of site of starch digestion in dairy cattle. Anim. Feed Sci. Tech. 130:78-94. Huntington, G.B. 1997. Starch utilization by ruminants: from basics to the bunk. J. Anim. Sci. 75:852-867. Ferraretto, L.F., P.M. Crump, and R.D. Shaver. 2013. Effects of cereal grain type and corn grain harvesting and processing methods on intake, digestion, and milk production by dairy cows through a meta-analysis. J. Dairy Sci. 96:533-550. |
GUSTAVO SALVATIPIRACICABA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 20/12/2012
Boa noite.
Parabéns pelo artigo, é um tema muito relevante. Gostaria de saber as referências bibliográficas que retratam sober o seguinte trecho do texto : "a glicose proveniente da digestão do amido no intestino parece não chegar à veia porta e ser disponível para produção (ganho de peso ou leite). Ainda não se sabe ao certo o que acontece com essa glicose. Algumas hipóteses sendo estudadas atualmente é que a glicose está sendo utilizada pelos tecidos viscerais, consumida via fermentação microbiana no intestino delgado, ou sendo transformada em gordura omental." Quero pesquisar mais sobre este assunto, se puderem me passar os artigos serei grato. Att, |
LUIZ FELIPE FERRARETTOEM 27/11/2012
Prezado Eder,
O investimento em híbridos mais digestíveis seria de extrema importância para melhorarmos a qualidade da silagem de milho no Brasil. Porém, mesmo com híbridos mais susceptíveis à digestão devemos sempre buscar a otimização do processo de colheita para garantir a qualidade do produto final. Hoje já existem no Brasil híbridos dentados sendo comercializados, os quais favorecem a utilização do amido pelos animais. Porém, como mencionado esses híbridos ainda estão aquém dos avanços obtidos em características como produtividade e precocidade. Uma maior demanda por parte de produtores e nutricionistas poderia mudar esse cenário e incentivar empresas a investirem nesses híbridos. Obrigado pela contribuição, Luiz e Marina |
PAULO ROBERTO SANCHES CERVIERIPONTA PORÃ - MATO GROSSO DO SUL EM 22/11/2012
Parabéns aos autores pelo artigo, li também os links disponibilizados no mesmo e me foram sanadas várias dúvidas.
Tenho uma dúvida com relação ao tamanho da partícula na produção da silagem de planta inteira. Utilizamos em nossa propriedade como volumoso principal a silagem de milho que é produzida em uma colheitadeira dotada de processador de grãos (cracker). Como fornecemos juntamente com a silagem de milho, uma grande quantidade de capim (mombaça) que é colhido diariamente, optei por deixar a partícula da silagem com o menor tamanho possível, visando assim obter uma melhor compactação no silo. Iniciei a utilização do silo com a partícula menor hà alguns dias atrás e pude observar claramente a qualidade da silagem. A compactação do silo ficou excelente. Como sou bastante leigo na produção de leite, gostaria de uma dica dos autores e amigos que comentaram o artigo. Devo continuar produzindo a silagem com a partícula pequena, ou isso irá influenciar na produção, reprodução e/ou sanidade do rebanho? Outra dúvida que tenho é com relação ao capim que utilizo diariamente. Tenho disponibilidade de fornecê-lo fresco o ano todo, porém também posso fornecê-lo na forma de pré-secado que facilitaria um pouco o manejo do trato mas dificultaria o manejo da pastagem, pois na época das chuvas a frequência da ensilagem deveria ser maior. Um abraço à todos. Paulo Cervieri Fazenda Transmontana Ponta Porã - MS |
EDER GHEDINITAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL EM 22/11/2012
Em um primeiro momento podemos observar a tecnologia na produção de sementes cada vez mais precoces e produtivas e um contra ponto na alimentação animal no que diz respeito ao aproveitamento desta matéria prima. Diante desta condição pergunto aos autores, frente as possibilidades de extrair-mos o máximo deste grão haja visto e apontado pelos mesmos referente ao processo de industrialização deste grão poderíamos agir na raíz do problema e plantar-mos variedades de sementes de milho que apresentem uma menor "resistência" a enzimas digestivas e bactérias responsáveis pela degradação deste? Forte abraço a todos!
|
LUIZ FELIPE FERRARETTOEM 12/11/2012
Prezado Prof. Paulo,
Obrigado pelas palavaras e pela contribuição. Realmente um maior período de estocagem tem resultado em maiores digestibilidades de amido em silagem de planta inteira de milho. O mesmo efeito pode ser observado em silagens de grão úmido ou milho rehidratado. O aumento na digestibilidade de amido devido ao maior período de estocagem pode explicar dois fatos normalmente observados em fazendas leiteiras: 1) a queda na produção de leite quando os animais mudam da silagem do ano anterior para a recém-ensilada e, 2) maiores problemas de casco e menor teor de gordura no leite 8 ou 9 meses após a ensilagem. A realização de mais pesquisas para melhor entendermos os efeitos do período de estocagem da silagem de milho quando a mesma apresenta características que limitam a digestibilidade (híbridos, processamento, teor de matéria seca) ainda são necessárias. E como mencionado, pode vir a explicar uma menor variação nos híbridos atualmente utilizados no Brasil. Atenciosamente, Luiz e Marina |
PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/11/2012
Artigo muito bom, interessante e bem redigido, meus parabéns aos autores!
Só gostaria de complementar o assunto, lembrando sobre um efeito constatado aí nos EUA, relacionado com a duração do período de ensilagem da planta inteira de milho e a ação sobre o amido. Em certos casos, na medida que aumenta o período de ensilagem, as proteínas que encapsulam os grânulos de amido (prolaminas) tendem a ser dissolvidas pelos ácidos de fermentação, aumentando a digestibilidade do amido. Daí que, na prática, silagens de milho "velhas" (safra do ano anterior) podem resultar em maior produção de leite, quando comparadas com silagens de milho da safra recente, obviamente, em dietas da mesma composição para determinado nível de produção. Nas nossas condições, isso provavelmente não seja tão perceptível em função dos tipos de híbridos disponíveis (grão vítreo) e/ou pelo fato dos volumes ensilados não alcançarem períodos muito longos de estocagem. Saudações, Paulo R. F. Mühlbach |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex