ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Adição de gás carbônico pode aumentar a vida de prateleira do leite pasteurizado

POR MARCOS VEIGA SANTOS

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 06/04/2000

1 MIN DE LEITURA

0
0
Marcos Veiga dos Santos

Ainda que o leite pasteurizado nos EUA tenha vida de prateira bastante longa para a média brasileira, variando entre 10 e 20 dias, pesquisadores da Universidade de Cornell estão buscando novas estratégias para aumentar ainda mais a vida de prateleira de produtos lácteos. Em recente publicação, os pesquisadores americanos testaram o efeito da adição de CO2 (dióxido de carbono ou gás carbônico) em baixas concentrações no leite e o seu efeito sobre o crescimento microbiano e alterações nas características organolépticas.

O uso de CO2 tem sido usado com sucesso há bastante tempo na indústria de refrigerantes, mas o seu uso na área de laticínios é bastante recente, sendo atualmente usado na fabricação de queijo tipo Cottage nos EUA.

Os resultados iniciais do estudo mostram que a adição de CO2 no leite refrigerado com 2% de gordura (leite semidesnatado) em concentrações variando de 8,7 a 21,5 mM, aumentou de 6,4 para até 10,9 dias o tempo necessário para que a carga microbiana do leite atingisse 106, sem causar alterações significativas no sabor do leite. A adição de CO2 no leite, de acordo com estes resultados preliminares, pode aumentar o tempo de prateleira do leite pasteurizado de 25 até 200%. Novas pesquisas estão em andamento estudando duas áreas críticas para o uso do CO2 no leite: métodos para adição controlada do gás e novas embalagens com baixa permeabilidade ao CO2.

Comentário MilkPoint: O tempo de prateleira do leite pasteurizado e de outros produtos lácteos tem sido um fator crítico na decisão de compra por parte do consumidor. Desta forma, para aumentar a competitividade do leite pasteurizado frente a outras bebidas é crucial ter uma excelente matéria prima produzida na fazenda, cadeia de frio eficiente para manutenção da qualidade inicial do leite, embalagens adequadas que minimizem a contaminação pós-pasteurização associada com novas tecnologias como a adição do CO2. A regra básica é: não existe tecnologia que melhore a qualidade do leite após a sua extração da vaca, mas algumas técnicas podem aumentar o tempo de prateleira de produtos com excelente qualidade inicial.

********


fonte: Journal Dairy Science, 82:690-695, 1999

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures