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Manejo alimentar visando reduzir acidose ruminal e laminite em vacas leiteiras

POR JUNIO CESAR MARTINEZ

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/01/2010

5 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 24/08/2022

A acidose ruminal sub-aguda é um problema, de certa forma, predominante nos rebanhos leiteiros. Em vacas alimentadas com ração total, aproximadamente 25% das vacas certamente tem pH ruminal abaixo de 5,5. Isso compromete a perfeita digestão da dieta, uma vez que o pH ruminal é grandemente uma função de balanço entre a produção de ácidos graxos voláteis provenientes da fermentação de carboidratos, sua neutralização pelas tampões salivares e dietéticos, e sua remoção pela absorção através da parede do rúmen, ou passagem pelo rúmen.

A acidose é causada pelo consumo de alta quantidade de carboidratos ruminalmente disponíveis, baixa quantidade de fibra efetiva, ou ambos. Laminite, uma inflamação asséptica das camadas dérmicas dentro do casco e é a maior causa de manqueira de vacas leiteiras, relacionada a acidose ruminal.

Porém, não podemos nos esquecer de que vacas leiteiras de alta produção terão inevitavelmente algum grau de acidose, dadas as características da dieta para esse tipo de animal, e o comportamento fisiológico e ingestivo da vaca. Assim, excelente manejo do cocho e investimento em conforto animal têm sido apontados como fatores de risco para acidose e laminite em rebanhos leiteiros.

Então, escrevo este artigo para destacar os desafios que enfrentamos, bem como os nossos esforços para minimizar a acidose ruminal e a laminite de vacas leiteiras, ressaltar que a margem de erro em nossos programas de formulação de ração é pequena, bem como, para apontar os pontos de controle onde poderemos atuar.

Dieta de transição

Na prática, nada mais é do que aumentar gradativamente a proporção de concentrado na ração total, durante as ultimas poucas semanas do pré-parto, o que é uma prática comum. O consumo de quantidade excessiva ou mínima de concentrado durante o período seco pode aumentar o risco de acidose. Quantidade excessiva pode levar a riscos de acidose, mas é pouco provável devido ao baixo consumo de alimento nesta fase; também porque os produtores costumam ser econômicos com relação a quantidade de concentrado para vacas secas. Por outro lado, quantidade mínima também pode levar a acidose, uma vez que a falta de absorção de ácidos graxos voláteis pelas papilas ruminais e a adaptação dos microrganismos ruminais à alta quantidade de energia que será ingerida apos o parto.

Estresse calórico

A pesquisa já demonstrou baixo pH ruminal de vacas leiteiras quando mantidas em ambiente quente e úmido (30ºC e 85% de umidade relativa) de que de vacas em ambiente mais fresco (18ºC e 50% de umidade relativa), quando alimentadas com alta forragem (35% de grãos, pH de 6,1 vc 6,4) ou dietas de alto grão (65% grão, pH 5,6 vs 6,1), possivelmente devido à diminuição da atividade ruminal e redução da ingestão de alimento. Vacas sob efeito de estresse calórico selecionam a ração total em busca de aumentar a ingestão de partículas pequenas e concentrado, visando diminuir a ingestão de fibra e, com isso, a produção de calor proveniente do metabolismo. Por isso, existe uma recomendação para se aumentar a FDN fisicamente efetiva (aquela capaz de estimular a ruminação) e reduzir os carboidratos não fibrosos, visando reduzir os riscos de acidose. Assim, um manejo que otimize o conforto dos animais e minimizem o estresse calórico é um importante componente para a prevenção de laminite.

Aditivos

Existem muitos aditivos disponíveis para uso em dietas de vacas leiteiras visando minimizar a acidose ou laminite. A suplementação com monensina sódica é um exemplo que tem demonstrado bom funcionamento para aumentar a eficiência da produção de leite. A cetose sub-clinica foi reduzida em vacas em transição tratadas com cápsulas de liberação controlada de monensina. Também pode ser usada para prevenir acidose lática, demonstrando ser um produto interessante para reduzir acidose e laminite, embora mais algumas pesquisas sejam requeridas.

Aparentemente, a monensina mantém ou aumenta o pH de vacas leiteiras. Em confinamento de gado de corte, os animais aumentaram a frequência de alimentação e reduziram o tamanho médio da refeição.

O pH ruminal diminui após as refeições, e esta diminuição vai progredindo a medida que aumenta o tamanho das refeições e diminui a quantidade de FDN dietético. A suplementação com bicarbonato de sódio atenua a queda do pH pós-alimentação, e pode atenuar a acidose. A recomendação de inclusão de 0.7 a 1,0% da ração total tem sido genericamente utilizada.

Foi relatado que 20mg/vaca/dia de suplementação com biotina reduziu a laminite de vacas leiteiras, através da queratinização da epiderme do casco. A biotina não influencia a produção de ácidos graxos voláteis e a digestibilidade aparente no trato digestivo.

Também, existem relatos na literatura de que laminite pode ser decorrente da carência de alguns elementos minerais, como zinco, manganês, cobre e cobalto, pois eles também atuam na queratinização, conforme o descrito para a biotina. E por fim, alguns estudos foram feitos com leveduras muito específicas, como Lactobacillus plantarum, Enterococcus faecium, Megasphaera elsdenii e Propionibacterium, e demonstraram eficácia na atenuação da acidose, mas os trabalhos ainda são muito escassos e os dados não conclusivos.

Preparo da dieta

Grande variação nas concentrações de MS, energia e FDN podem ser observadas entre silos. Diferentes silos feitos na mesma propriedade certamente terão composição diferente. Isso enfatiza a importância do controle meticuloso da utilização do alimento, para minimizar a variação dos lotes, e para a obtenção de amostras representativas do que está sendo fornecido aos animais. Logicamente, esse controle somente é interessante em fazendas que fazem controle do manejo nutricional de forma bastante disciplinada, pois de nada adianta realizar analise bromatologica do alimento e contratar um excelente nutricionista para formular a ração, se ao alimentar, esse procedimento é feito usando uma pá-carregadeira de grande capacidade, mas de mínima precisão. Outra questão a ser avaliada é da utilização de silos "bag". Muitas vezes se tem variação na composição do alimento entre os silos, principalmente aqueles com históricos diferentes, como dia de colheita, condições climáticas, talhões diferentes, variedade, tamanho de partícula (máquinas diferentes para cortar), dentre outros fatores. Fazendas que utilizam grande quantidade e diversidade de subprodutos agroindustriais também deverão estar atentas as variações na composição destes. Portanto, em sistemas bastante ajustados, essa diferença poderá ser transferida para o concentrado, para o perfeito balanceamento da dieta.

Considerações finais

Podemos observar que dispomos de conhecimentos sobre manejo e nutrição de vacas leiteiras, bem como disponibilidade de produtos, capazes de atenuar consideravelmente os problemas de acidose ruminal e laminite. Manejo nutricional e investimento em conforto para os animais são requisitos chaves para minimização, ou mesmo eliminação do problema.

Fonte: Texto adaptado de notas de aula do Professor Dr Randy D. Shaver, da University of Wisconsin, Madison - EUA.

JUNIO CESAR MARTINEZ

Doutor em Ciência Animal e Pastagens (ESALQ), Pós-Doutor pela UNESP e Universidade da California-EUA. Professor da UNEMAT.

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EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 17/04/2010

Ok, obrigado pela correção, temos um aumento na acidez, me equivoquei quanto a colocação. Gostaria apenas de ressaltar oque propus, no sentido da exploração máxima da produção. Ao passo que melhoramos geneticamente nossos animais para que produzão cada vez mais, estes por sua vez ficam vulneráveis a mínimos detalhes, estes dentro da dieta alimentar, ou seja, a mobilização energética para a produção acaba acarretando alguns transtornos os quais deixariam de existir ou seriam menos frequente se, quem sabe, utilizassemos um método mais racional, é o que penso. Oque dizer então de animais de alta produção que acabem contribuindo signifcativamente ao descarte involuntário? Cito-lhes um exemplo aqui de minha região quanto ao índice de deslocamento de abomaso, que se tornou-se assustadoramente alto e acompanhando propriedades com alta produção por animal. Os estudos nesta área com certeza contribuem para o bom andamento da atividade, espero eu, como futuro profissional da área contribuir para isso. Forte abraço!
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/04/2010

Prezado Carlos!
Sim, a alfafa pode ajudar na minimização dos problemas com laminites. Normalmente os alimentos com muitas frutanas são os mais problemáticos com laminites.

Prezado Eder!
Quando o pH ruminal aumenta, conforme você escreveu, ele fica mais ácido ou básico??? Com relação à sua pergunta, somentes estaríamos "desregulando" o metabolismo de vacas leiteiras se não formos capazes de formular dietas adequadas. Os problemas digestivos ou metabólicos, bem como as suas consequencias, somente acontecem porque não atendemos adequadamentes os requerimentos do animal. Veja, uma vaca pode produzir 40 litros de leite/dia e estar em pleno conforto, basta darmos as condições para tal, e podemos fazer isso tranquilamente. Por outro lado, podemos perfeitamente ter vacas produzindo 8 kg de leite/dia, fato muito comum no Brasil, e depararmos com um animal magro, cheio de endo e ecto-parasitas, cascos por fazer, péssima eficiência reprodutiva, etc.. entende? Não concordo quando você diz que as doenças metabólicas estão cada vez mais eminentes, pois a cada dia que passa, produtores e pesquisadores aprimoram os seus conhecimentos, melhoram suas técnicas de produção, e paulatinamente, novas informações são geradas e incorporadas ao sistema. Lembre-se, conforto e nível de produção não andam necessariamente em caminhos opóstos.
EDER GHEDINI

TAPEJARA - RIO GRANDE DO SUL

EM 06/03/2010

Olá Martinez,
Ao apresentar um quadro de acidez, consequentemente, a laminte estará presente, ou seja, com o aumento do pH ruminal(ácido), ocorre liberação de substância vasoconstritoras e o ingurgitamento dos vasos sanguíneos nas extremidades. No caso de acidose sub-clínica também, mas de forma mais amena, o animal acaba ao se deslocar, mudando a maneira correta do "pisar" no solo. Nesses casos ocoore um crescimento anormal do casco e se não tivermos um bom manejo de casqueamento, as consequências serão ainda mais desastrosas. Faço-lhes uma pergunta: Como dissestes em seu artigo, a respeito da máxima exploração do fator genético para a produção de leite e a utilização necessária de concentrados, aumentando os riscos de acidose, pergunto-lhes: Será que agindo dessa maneira estaríamos indo na contramão, ou seja, para obter resulatados máximos quanto a produção, estaríamos desregulando o metabolismo normal de nossos animais? Não seria melhor então evitarmos essa consequência óbvia? Estaríamos também falando em bem estar animal. Enfim, as doenças de ordem metabólica estão cada vez mais frequente, e se não tomarmos medidas eficazes e imediatas o prejuízo será eminente. Forte abraço!
CARLOS OLIVEIRA - TRADEAGRO

SÃO PAULO - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 18/02/2010

Prezado Junio Martinez

Muito interessante seu artigo.
Solicito-lhe permissão para perguntar-lhe se a aplicação da ALFAFA não tem um poder corretivo nos sisntomas ao mesmo tempo que melhora a qualidade e produtividade do leite.
Temos plantio na Patagonia Argentina e estamos trazendo em grandes quantidades para o mercado nacional.
Qualquer orientação nos seria de grande valia.
Atenciosamente
MARÍLIA SARAIVA PEREIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - MÉDICO VETERINÁRIO

EM 11/02/2010

Muito bem abordado o assunto,e eu que trabalho com tratamento e prevenção de problemas de casco,vejo muito bem como o desbalanceamento de uma dieta pode acarretar danos aos animais.
Um comentário à parte que gostaria de fazer é em relação à identificação que está sendo feita ao produtor de leite.Vocês estão colocando PRODUTOR DE LEITE(DE VACA). A Instrução Normativa já determina que quando se refere à "leite", está implícito ser de vaca. Por sua vez,quando se referir a outro tipo de leite,aí sim deve-se colocar "leite de búfala", "leite de cabra", etc. Portanto,não precisa ser frisado este (de vaca) que tem sido colocado.
ELMESON FERREIRA DE JESUS

NOVO CRUZEIRO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 08/02/2010

Dr. Junio Cesar,

É com muito prazer que venho por meio desta parabenizar pelo tema abordado, é sabido que estes são alguns desafios para os produtores com animais de raças especializados com produção acima do 10.000 Kg/lactação.
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/02/2010

Prezado Genécio,

Nunca trabalhei com esse tipo de produto, e uma rápida pesquisa na internet não achei informações a respeito. Caso o Sr. tenha a composição bromatológica do produto, eu gostaria de ter conhecimento a respeito. Ao que parece, o germe de milho gorduroso é complicado de armazenar porque deteriora muito rapidamente. Lembre-se, o segredo de se fornecer uma alimento pouco tradicional para vacas leiteiras resume-se em conhecer a sua composição nutricional, saber se tem algum componente que possa a vir causar algum tipo de disturbio nos animais, caso os animais nunca tenha consumido tal alimento, começar fornecendo em pequenas quantidades, e o mais importante, sempre fornecer uma dieta balanceada.
GENECIO FEUSER

PARANAVAÍ - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/02/2010

Boa tarde Junio Cezar Martinez, o uso do germe de milho gorduroso ou não, em substituição ao milho, poderia ser uma ferramenta na alimentação de vacas leiteiras, visando a administração da acidose?
O germe de milho gorduroso substitui o milho nutricionalmente?
Abraços.
Genecio.
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/02/2010

Prezado Bruno!

Complicadíssimo te dar uma resposta e acertar de primeira para resolver o seu problema, pois vários fatores podem resultar neste quadro. Além da nutrição, que acredito ser o mais importante, vários aspectos como estação do ano, composição racial, estádio de lactação das vacas, doenças, estresse, dentre outros, podem afetar o teor de proteína do leite. A sazonalidade, relaciona-se com a temperatura ambiente e disponibilidade de alimentos. Altas temperaturas e umidade normalmente reduzem o teor de proteína e a produção de leite, pois o animal reduz o consumo de alimento, não sei se é esse o seu caso. Talvez a qualidade do pasto tenha caido e o concentrado possa estar com algum problema, enfim, difícil dizer. Recomendo pensar um pouco sobre os pontos que eu relatei e tentar eleger um que possa estar atuando na sua situação. Recomendo começar pelo fator nutrição.
JUNIO CESAR MARTINEZ

TANGARÁ DA SERRA - MATO GROSSO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/02/2010

Prezados Cláudio e David, obrigado pela colaboração.

Prezado Ramiro!

Probleminha complicado esse da acidez, pois às vezes, o leite pode dar positivo no teste de acidez, mas não estar ácido, e o resultado é dependente do tipo de análise, se com álcool, Lina ou teste de ´Dornic´. No caso de leite ácido, as bactérias fermentam a lactose - o açúcar do leite - que se transforma em ácido láctico. Eu somente vejo dois problemas para o caso:

1. O leite só fica ácido depois que sai da vaca, geralmente, por causa da falta de higiene na hora da ordenha ou até mesmo por falhas no sistema de resfriamento. Sujeira e calor, por exemplo, aumentam a quantidade de bactérias no leite e são elas que deixam o produto "ácido". Portanto, higiêne é a palavra de ordem e provavelmente o principal fator causador do problema.

2. Mas, comida de menos ou desbalanceada também pode ser a causa, mas nunca a única. A genética dos animais também pode influir, principalmente aquelas vacas que ficam muito tempo em lactação, mais de dez meses, também podem apresentar algum problema.

A mensagem é muito clara: as vacas leiteiras elas não deveriam sofrer qualquer tipo de restrição nutricional durante a fase de lactação. Então o produtor teria que se precaver, usando forragem conservada, cevada, silagem ou um feno, ou mesmo a pastagem cultivada. Se precaver com concentrado, balancear, entender que não basta comprar a melhor ração pronta do mercado, que é outra ideia errada que vem junto. E o mais importante, ter higiêne.
BRUNO CEZAR

RIALMA - GOIÁS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 30/01/2010


bom dia, Martinez.

Gostei do texto, gostaria de saber em relação ao meu rebanho leiteiro. Tenho vacas 3/4 holândes de produção média de 14,5 litros ao dia, entrego leite para nestlê, nos últimos dois meses a análise da composição do leite em relação a proteína e gordura caiu bastante. Trabalho em média com 3 a 5Kg de concentrado por vaca dia, dividido para as duas ordenhas da manhã e tarde. Trabalho com sistema de piquetes com adubação na saída dos animais. Tenho tentado manejar os piquetes pela altura do pasto, no caso é braquiarão, na altura de entrada na faixa de 30 a 35cm e saida o mais baixo possível, em torno de 15cm, quando consigo. Adubo com ureia na faixa de 40kg de N/ha, cada piquete a cada dia de saída dos animais.

Te pergunto?

1) Pode estar faltando forragem nos piquetes para esses animais?
2) A falta de forragem diminui Proteína e Gordura no leite?

Muito obrigado por uma possível resposta!!!




RAMIRO NUNES

ROCHEDINHO ROCHEDO - MATO GROSSO DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2010

O QUE FAZER QUANDO AS VACAS ESTÃO C/ PROBLEMA DE LEITE ACIDO
QUAL A PREVENÇÃO
DAVID JOAQUIM DA SILVA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/01/2010

Excelente a matéria. Recentemente tive essa situação em meu rebanho e foi orientado a usar o bicabornato de sódio que resolveu imediatamente o problema.
CLÁUDIO HENRIQUE OLIVEIRA DE CARVALHO

CÁSSIA - MINAS GERAIS

EM 26/01/2010

Caro Junio,

Parabéns pela matéria que, na minha opinião, é muito esclarecedora. Achei muito importante você ter citado, principalmente, a questão do uso de fibra na dieta, o que nas minhas recomendações, faço questão de frisar a impotância desta na nutrição. Devemos nos preocupar em melhorar o ambiente do rúmen, estimulando o processo de ruminação. Somente assim os aditivos terão seus efeitos esperados e sabidamente eficases, não é mesmo?
Confesso que me preocupo muito com o uso indiscriminado (livre acesso em cochos, por exemplo) de tamponantes em dietas achando que somente este é suficiente para prevenir os distúrbios de acidose.

Abraços.

Cláudio H. O. de Carvalho.
Zootecnista.

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