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Qual deveria ser o real preço do leite?

POR ENALDO CARVALHO

ESPAÇO ABERTO

EM 09/08/2010

4 MIN DE LEITURA

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Nas principais regiões produtoras de leite do Brasil, os preços pagos ao produtor têm recuado ultimamente, o que causa muita indignação, pois estamos em pleno período de entressafra, quando os custos de produção sempre aumentam, sendo que os animais necessitam de complementação alimentar para produção e sua própria mantença. O que parece contraditório, mas é uma realidade.

A indústria alega diversos fatores que ajudaram a derrubar os preços, como baixo desempenho das exportações, situação cambial que favorece importações e inverno ameno que não influenciou em redução expressiva da produção, como é de praxe para a época. Diante deste cenário, a atividade torna-se pouco lucrativa ou até mesmo deficitária se não for conduzida com muita eficiência.

Nessas ocasiões, há um clamor generalizado por parte de produtores e lideranças do setor, que medidas sejam tomadas como forma de incentivo a produção e estímulo ao consumo, e que toda a cadeia produtiva fosse beneficiada e o produtor recebesse um preço justo pelo seu produto, ficando assim, mais entusiasmado para conduzir seu negócio, o que é salutar. Mas desde que foi abolido a tabelamento do preço do leite no Brasil, o que vigora é a velha lei da oferta e procura. Embora na maioria das situações, o produtor não leva vantagem nas negociações uma vez que o leite é um dos produtos que mais sofre influências externas na formação de preço, ou seja, o produtor não é formador de preço, e sim um tomador.

Porém, o que queremos aqui no momento é fazer uma reflexão sobre o que se chama de preço justo. Para o produtor esse preço seria um valor que no mínimo pagaria seus custos de produção e ainda lhe sobrasse uma margem de lucro, permitindo assim continuar na atividade. Mas como sabemos, em uma economia de livre mercado diversos fatores interagem para formação do preço dos produtos e essa situação nem sempre acontece. Do ponto de vista do consumidor o melhor preço é sempre o menor, uma vez que aumenta seu poder de compra. Em contrapartida o governo também tem todo interesse em que o preço dos produtos lácteos fique mantido em baixos patamares, alegando que seja responsável pelo aumento da inflação.

O leite é um dos alimentos mais completos que existe na natureza, do ponto de vista nutricional, pois contém a maioria dos nutrientes fundamentais de uma alimentação saudável, que por si só reforça a importância desse alimento para a saúde humana. Muito interessante seria se os preços dos alimentos fossem estabelecidos de acordo com o seu valor nutritivo, protéico ou energético. Dessa forma já imaginamos que o leite ganharia em disparada, quando comparado com outros alimentos.

Com base nesse princípio, o pesquisador Michael Griffin, da FAO, fez um interessante estudo comparando o preço do leite, bebidas de cola (refrigerantes) e suco de frutas. De acordo com seus resultados, o valor do leite deveria ser bem superior ao das outras bebidas comparadas, por conter mais proteína, gordura, minerais, açúcares, vitaminas, energia e sólidos totais.

Seguindo essa linha de raciocínio, extrapolando esses valores para nossa realidade local, fizemos uma comparação com os preços médios atualmente praticados no comércio em Goiânia/GO, e acrescentamos à lista, mais dois produtos que hoje disputam mercado com o leite, uma bebida a base de soja e a água de coco industrializada. Então chegamos aos seguintes valores, conforme mostra a tabela abaixo.



Tomando como exemplo o valor encontrado para a energia (Kcal/litro) do refrigerante de cola, já que se trata de um dos produtos com menor valor nutritivo dentre os listados e que não possui minerais e proteínas, concluímos que o consumidor paga, voluntariamente, porém influenciado por todo um aparato de publicidade, a quantia equivalente a R$ 0,0125 por caloria. Logo, se fosse pagar por 800 calorias, que é a quantidade contida em um litro de leite integral, desembolsaria exatamente R$ 10,00 por litro.

Temos como comparação o preço do leite na gôndola do supermercado e o preço pago ao produtor, que gira historicamente entre 30 e 40% do valor do primeiro. Partindo desse raciocínio, o preço pago ao produtor hoje, deveria ser entre R$ 3,00 e 4,00 o litro.

É um assunto bastante polêmico e que gera muitas discussões, desde o disparate da comparação do preço de um litro de leite com um de água mineral, que muito indigna os produtores, até os preços dos combustíveis (etanol, gasolina e diesel) que entram em seus custos de produção, sempre custam mais que o valor do leite ao consumidor final.

Conjeturas a parte, a principal lição que podemos tirar dessa comparação é que para a atividade como um todo continuar progredindo, faz se necessário cada vez mais união da classe produtora, através de suas entidades de classe, juntamente com toda cadeia produtiva do agronegócio do leite unir esforços para enfrentar os desafios. Também podemos concluir que a concorrência atualmente, não se trata apenas de ser entre o produtor A ou B, entre o laticínio X e Y, mas com todos esses produtos listados e outros mais que disputam suas fatias no mercado.

Qualidade, inovação, ações agressivas de marketing, deverão ser suas preocupações constantes, pois a concorrência com outros produtos é cada vez mais acirrada pela preferência do consumidor.

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ENALDO OLIVEIRA CARVALHO

JATAÍ - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 13/05/2013

Geraldo Dias,

Agradeço pela participação. Seu comentário mostra a preocupação de todos ligados aos setor, seja produtores ou técnicos. Assim sendo, o que escrevemos à época ainda desperta a curiosidade e a reflexão do leitor.

Mais uma vez reforço, só a união da classe produtora pode trazer melhorias para o setor.

Obrigado
GERALDO DIAS

SANTO ANTÔNIO DO MONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 09/05/2013

amigos produtores de leite com preço abaixo de r$1,00, não ha possibilidade de qualquer tipo de investimento na propriedade,melhorar pastagens,genética para produzir mais com qualidade,somos massacrados pelos governos que não reconhece, o valor

do produtor rural , pois somos nós produtores rurais que segurou e segura o superavit da  balança comercial do Brasil , vamos aguardar nosso novo ministro pois é mineiro e produtor de leite e café ,para que valorize os produtores. obrigado.

geraldo dias-SAMonte-MG
PAULO ROBERTO VIANA FRANCO

JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 12/05/2011

Devemos nos unir, toda cadeia produtiva do leite para criar mecanismo sobre a comercialização do leite. Pederiamos sugerir a criação de uma agencia para que regulasse as ações entre produtores e industria, com criação de regras claras. Paulo Viana
DARIO DE JESUS LOPES

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2010

Parabens Enaldo.

Trata-se de artigo muito importante para a classe produtora de leite, que deve continuar lutando contra os entraves por parte do governo.
WALTER JARK FLHO

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 09/09/2010


Que tal marcar a data de 2 e 3 de outubro próximo sem entregar leite ? O único problema é como coordenar. Quantos produtores leem este site ? Se não der tempo pode ser no dia da posse do novo presidente . Eu topo fazer algo assim ,mas deve haver adesão expressiva .
Walter
JOÃO ALTAIR ALBERTTI JR

CAMPO MOURÃO - PARANÁ - ESTUDANTE

EM 08/09/2010

Concordo com a opinião do autor, pena que seja uma realidade muito longe da realidade, temdo em vista que se o leite tivesse o valor que o autor cita automaticamente estaria decretando a falencia de toda a cadeia produtiva do leite, tendo como base o encarecimento de todos os produtos lacteos com uma consequante diminuição de consumo e também uma menor procura por metéria prima, então eu sou a favor de que se tenha um preço tabelado do leite, preço justo mas não exorbitante, tendo en vista que se as indústrias quebrarem pra quem os produtores venderiam o leite. O ideal seria então um equilibrio entre os dois extremos.
NIVALDO SILVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/09/2010

Olá amigos produtores de leite, nós somos para os governantes desse país um zero a esquerda, ate ai tudo bem! So que nos podemos mostrar a eles quanto somos nas eleições de tres de outubro, fazendo o que??? Não votando, isto é uma forma de protesto, e ai eles vao saber quantos somos, nos somos obrigados a vota, e isso é democracia, ai sim se fala!!
Se nos não fizermos igual ao mst, nao vamos a lugar nenhum, se nao nos organizarmos e principalmente protestar. Isso quer dizer fazer igual a Maria Regnia Flores disse ficar uns dois ou tres dias sem fornecer leite as industrias ou cooperativas, ai podemos ser vistos por todos, até o consumidor final.
Há sou cidadão brasileiro e sempre achei que exercer a cidadania é um papel de todo o brasileiro

UM GRANDE A BRACO PRA TODOS HEROIS PRODUTORES DE LEITE...
ADIRLEALSEVERINO@HOTMAIL.COM

ITUIUTABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/08/2010

Não podemos concorrer com leite que vem do exterior, que é subisidiado, o que precisamos é de insenção de impostos para o setor e uma fiscalização por parte da CNA, para que estas negociações que prejudicam toda a classe não aconteça,porque esta historia de renda mínima, pra mim, será igual ao preço mínimo, não deu certo, pois estes laticínios e estas redes de supermercados só querem saber de renda máxima.
EDUARDO COGO ABIB

OUTRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/08/2010

Sr. Eduardo Nogueira Borges

Foi isso que disse acima e que a Sra Maria Regina Ferretto Flores, também concordou, não podemos deixar faser politica emcima dos nossos produtos, quero ver se tivessemos união e cada vez, que forem derrubar o preço do leite, para falar que a inflação esta controlada, parássemos de entregar leite e tambem reclamasse como faz as donas de casa quando o leite chega a um preço justo.
Ai vem aquela que o produtor fala que não tem caixa para perde a produção de 2 dias ou até uma semana, mas pelo preço que estamos recebendo(0,55) estamos perdendo a produção de 10 dias ou mais.custo de (0,75)
CARLOS BENEDITO BASTOS

ITAPETININGA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 28/08/2010

a água é verdade quando cai a demanda deixa-se de engarrafa-la pura e simplesmente ela estará lá sem qualquer onus para quem a comercializa.o leite é complexo demais na sua produçao.mas fico me perguntando os prós e contras do leite uht este leite trouxe o que para os produtores de um produto perecível ao extremo agora na gondola sua validade é de 4 meses ou seja uma estaçao do ano é fato sua logistica é mais simples não necessita refrigeraçao transporta-se em grande quantidade se comparado ao barriga mole.Nao tenho mais certeza se o varejista quando faz chamativos com o leite com paletes enormes no meio de suas lojas e preços absurdamente desproporcionais estão ajudando aquecendo as vendas baixando os estoques ou ferrando de vez a cadeia, explico.adquire-se este produto tão nobre por ex:1,15 o litro e vende por 1,18 as vezes nem isso o nobre já não é mais tão nobre é chamarisco estampa-se em seus folhetos entregue nas esquinas este preço incrivelmente atraente aos consumidores que abarrotam as lojas para então adquirirem outros produtos fazendo do leite um brinde sei lá.E ai na entressafra quando por acaso tiverem que pagar 2,oo pelo litro aí sim poem 30% de margem fazendo com que o leite suba 80% coisa que o produtor jamais recebeu.Não sei o que está errado tenho muitos amigos mercadistas dizem oferta procura Carlos, eu tenho que concordar .
EDUARDO N0GUEIRA BORGES

UBERABA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/08/2010

Só para lembrar, 2008 é ano de eleições,vamos fazer uma conta simples.Imaginamos um produtor rural (familiar),êle e sua esposa produzem 100 litros de leite por dia,considerando que são duas pessoas adultas e seus filhos, logo são dois votos.Estes mesmos 100 litros de leite vão para o mercado.O IBGE diz que a média das familias brasileiras são 3,4 pessoas( casal e filhos)que provavelmente consumem diariariamente dois de litros de leite. Sendo assim, são cem votos contra dois.Toda vez que o leite sobe de preço é manchete em todos jornais;e as crianças; e os pobres,coitados,culpa dos fazendeiros gananciosos ,do agronegocios.Pobre mesmo somos nós fazendeiros.Já com preço atual, todo finge de surdo e mudo.Este mês recebi $0,55 por litro de leite bruto.Hoje faz 100 dias que não chove na minha região, a produção caiu e os custos aumentaram.Não tem fluxo de caixa que aguenta.
ADIR FAVA

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/08/2010

Excelente o texto. A pesquisa nos mostra claramente o quanto abandonado está o setor. Na realidade os legisladores do Brasil não merecem um voto sequer do produtor rural. Em quase todos os países do mundo o produto rural é isento de impostos. Mas aqui no Brasil o leite é um produto social que contraditóriamente é taxado com pesados impostos. É uma contradição. Os legisladores deveriam estar mais atentos para esta questão. Então, se houvesse a isenção de impostos para o leite e derivados seria uma boa ajuda, seria um procedimento justo, a justiça social seria verdadeira. Este é apenas um dos aspectos para a melhoria do preço do leite. Um outro aspecto é que curiosamente nenhuma industria de laticinios gasta um centavo sequer em divulgação dos produtos lacteos. Ou seja, pagam o que bem desejam pagar ao produtor porque não querem e não precisam ganhar mais do que já ganham.
O produtor de leite tem, portanto, pelos menos 2 grandes problemas: O Fisco (diga-se, os que fazem as leis) e a Industria, que se contenta com o ganho que tem e não tem nenhum interesse maior.
O preço ideal para o leite a nível de produtor é uma matemática possível. A EMBRAPA tem tudo isto pronto para quem desejar saber. Quem tem boa vontade sabe.
Enfim, o produtor rural precisa mesmo é ter voz. Precisa estar bem representado, ser visto pelos governantes, pela mídia e pelos consumidores. Do contrário será sempre refém do abandono.
MARIA REGINA FERRETTO FLORES

BENTO GONÇALVES - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 26/08/2010

Concordo que não há metas de produção, que não podemos comparar com o valor da água mineral ou da gasolina, porque quem manda é a oferta e a demanda.Também concordo que a carga tributária é aburda como quase tudo neste país. Em leite, então, beira o assalto.
Mas tenho uma opinião e um desafio (antigo) iguais aos do sr. Eduardo Cogo Adib:Paremos de entregar leite não 2 dias, mas 15 dias.Perder dinheiro é oque mais sabemos fazer; 15 dias não são nada.Mas aí vem o outro problema:Cadê a união para tanto?Eu nos defino como uma mistura de paixão e teimosia.Não vejo outra explicação razoável.
Produzo leite e temos uma divisão de nutrição animal na empresa, oque me faz estar muito a campo: as situações que se vivencia são diversas e contrastantes, mas cada vez mais, principalmente naqueles produtores com pouca área de terras, a situação é crítica.
ANTONIO CARLOS ZORZI

RIBEIRÃO PRETO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 25/08/2010

Achei muito interessante e oportuna essa matéria.
Acredito que o leite náo pode atingir um valor muito alto para o consumidor, pois a faixa da população que mais toma leite não tem bom poder aquisitivo. Porém com esse preço pago ao produtor fica muito difícil a sobrevivência da atividade, pois os custos para a produção são muito altos. Estamos na contra mão, na entre safra o proço do leite desce para o produtor e exatamente nessa época que sobe os custos com insumos (milho, soja, etc.).
Temos a necessidade de agirmos junto à classe política através das classes da categoria(Sindicato dos Produtores Rurais, Associações, Cooperativas, etc), sensibilizando o governo para solução desses problema que está a cada dia se agravando mais, retirando assim muitos pequenos produtores da área rural. Ainda, unirmos para promover de todas as formas, campanha de marketing na mídia, com intuito de sensibilizar a população sobre os benefícios do leite como alimento para todas as faixas etárias da mesma forma que fazem os produtores de outras bebidas.

Antonio Carlos
Santa Rosa de Viterbo/SP
GEISSON SCHIRMANN VASCONCELOS

FORMIGUEIRO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/08/2010

Olá colegas produtores!
Na minha modesta opinião o problema principal é a tributação, se o leite custa R$ 1,20 no supermenrcado os governos (União, Estados e Municípios) ficam com 33% do preço final de venda, ou seja, a cada litro os governos recebem R$ 0,40, limpo, sem custo, tirou nota tem que pagar.
Enquato o produtor recebe R$ 0,60 bruto, com uma margem provável e com todos os riscos do mercado, clima, mão-de-obra, etc; ou seja, uma margem provável de 20% do faturamento bruto, sendo em reais de R$ 0,12 por litro.
Portanto, o governo é nosso sócio majoritário, com R$ 0,40 de lucro limpo por litro de leite, sem investir um real de capital.
Assim, isso é quase um "cumunismo capitalista".
O capital do prdutor rural rende lucro principalmente para os governos.
Se a tributação fosse em torno de no máximo 5% do valor de prateleira do leite, aí teriamos mais consumo, pois o preço final seria menor.
A atual realidade tributária não atende ao princípio constitucional da seletividade, em razão da essencialidade do produto.
Nada mais essencial do que leite.
MARILDO DA SILVA

LAVRAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 18/08/2010

o leite foi sempre um produto que e de grande disputa de preço aõ dois lados mais sempre quem sai perdendo e o pequeno produtor que não tem outra saida a não ser sair de circulação mais cada dia estamos vendo isso acontecer mais ninguem observa que vamos ficar sem leite daquele pequeno produtor que ninguem deu interesse porque era tam pouco mais um dia o pouco pode fazer fauta para ser disputado em qualidade.
LUIZ FERNANDO GONÇALVES VELOSO

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/08/2010

Saber dosar a produção de leite em cada propriedade é realmente um desafio enorme. Aprender a controlar, diminuir e aumentar a produção de leite em vacas, em função das variações do preço de mercado é um desafio gigante. Proponho aos pesquisadores, professores, veterinários, consultores, etc, que frequentam este site, que elaborem um curso ensinando os produtores a fazer isto. Porque realmente, se conseguíssemos fazer isso, sem prejudicar nossos animais e mantendo níveis de lucratividade no nosso negócio, seríamos pela primeira vez, realmente donos de nossas vacas.
Parabenizo o Sr. Enaldo Carvalho por seu artigo.
ENALDO OLIVEIRA CARVALHO

JATAÍ - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/08/2010

Prezado José Alexandre.
Agradeço pela sua participação.
O objetivo do artigo foi realmente provocar a discussão. Quanto ao preço do refrigerante cola, quero dizer-lhe, que não "viajei". Escreví em momento de muita lucidez. Em qualquer bar ou lanchonete o preço de uma lata com 350 ml, varia de 1,50 a 2,50 R$, dependendo da marca. Assim sendo, a quantidade de um litro, alcança o valor médio de 5,00 R$, o qual arredondei para efeito de cálculo e entendimento.
Quanto a referência ao refrigerante cola, utilizei devido seu efeito midiático. Poderia ser outro e talvez até mais barato.
Obrigado,
Enaldo Carvalho
EDUARDO COGO ABIB

OUTRO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/08/2010

È bem mais facil do que se pensa, todo mundo reclama e não faz nada, tirar leite sempre foi e sempre sera " tratar dos filhos dos outros", é só nos produtores criarmos vergonha e murdarmos de ramo, um facil exemplo é ser arrendatario de usina ou celulose, teriamos muito mais retorno sem dores de cabeça sem problemas com funcionarios e deixariamos os laticinios supermercados e governo comprando leite dos nossos visinhos. Vivemos na ilusão deste que pregão que leite é rentavel mas quantos deles são produtores, quantos tem uma propiedade rural?
Lanço aqui a todos que reclamão um desafio, FICAR 2 DIAS SEM ENTREGAR LEITE, ai sim vamos mostra que somos uma classe unida e que luta por nossos direitos.
Mas tenho certeza que não vou ser atendido nesse desafio, e a daquia a dois dias voltarei a ler neste mesmo espaço os nobres colegas reclamando das mesmas coisas.
JOSÉ ALEXANDRE TOSI

SACRAMENTO - MINAS GERAIS

EM 15/08/2010

Gostaria de saber onde foi arrumado este preço de R$ 5,00 do refrigerante cola????
Viajou........

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