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Prepare-se para a estação de ensilagem: passo a passo para a produção estratégica de silagem

POR DELAVAL

DELAVAL - PRODUÇÃO DE LEITE EFICIENTE

EM 16/02/2016

7 MIN DE LEITURA

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A produção de silagem pode ser considerada como um dos processos mais complexos dentro do sistema de produção de leite ou de corte. O período entre o preparo do solo para estabelecimento da cultura até o momento do descarregamento do silo para início da alimentação dos animais pode variar de 5 a 8 meses, o que torna o planejamento da produção passível de erros e esquecimentos no decorrer das várias etapas de produção. A DeLaval, dentro de seu programa Excelência em Nutrição, oferece aos produtores uma linha completa de produtos para o processo de confecção de silagem, bem como especialistas para total auxílio na condução do processo de ensilagem.

Uma das fases iniciais onde a DeLaval atua é no planejamento da produção de silagem, tanto na fase de definição da oferta de silagem para os animais, passando pelo dimensionamento de silos e finalizando com as etapas do processo de ensilagem. Note que a cronologia do planejamento é inversa à cronologia do momento de realizar a operação, ou seja, é necessário planejar para executar.

Confira os passos para uma produção de silagem eficiente:

1) Definição do tipo de inoculante

A inoculação da silagem com bactérias conhecidas e designadas para fermentação é recomendada com vistas a possibilitar melhoria e rapidez no processo de queda do pH, o que refletirá em redução de perdas de matéria seca e manutenção do valor nutritivo da silagem. Diferentes bactérias podem ser utilizadas para auxiliar na fermentação da forragem, essas são chamadas de bactérias ácido láticas. Dentre as bactérias láticas, se encontram as homoláticas e heteroláticas, as bactérias homoláticas produzem ácido lático, já as heteroláticas, além do ácido lático produzem outros ácidos que podem ser estratégicos para necessidades específicas. Uma bactéria heterolática recomendada é o Lactobacillus buchneri, seu uso é para momentos em que se observa fermentação alcoólica, como é o caso da silagem de grão úmido e silagem de cana-de-açúcar, bem como para silagens que na pós- abertura estão propensas a deterioração aeróbia. A DeLaval criou uma linha completa de inoculantes com produtos específicos para a necessidade de cada propriedade.

É muito frequente deparar com silagens quentes (temperatura acima de 38ºC), as quais apresentam esse comportamento pelo simples fato de leveduras e fungos estarem oxidando seus nutrientes e os convertendo em calor, gás carbônico e água.

Esse evento ocorre pelo fato de erros terem ocorrido ao longo do processo de fermentação ou mesmo no momento do descarregamento do silo, onde por questões de manejo a oxigenação da silagem está ocorrendo de forma exagerada.

É muito comum encontrar silagens aquecidas por avanço de painel abaixo do recomendado (< 30 cm/dia), como também silos descarregados por pá carregadeira, onde no impacto desse equipamento no silo, o oxigênio é carreado para dentro do mesmo, alcançando valores de 6 metros ao longo de sua extensão.

Comparação da redução de perdas e retorno econômico com uso de diferentes bactérias para fermentação da silagem.


Em um processo de ensilagem, perdas de até 23% são encontradas, o uso de inoculante pode reduzir essas perdas em até 10%, dependendo da bactéria escolhida. O grande destaque que deve ser dado ao uso de inoculante é com o objetivo de redução de perdas de matéria, e não como produto para antecipar a abertura de um silo. No processo de fermentação com uso de inoculante, o pH da silagem chega a valores abaixo de 4,0, após cerca de 48 horas de fermentação, entretanto esse fato não é suficiente para que a silagem esteja estabilizada e apta para abertura, pois durante a fermentação ocorre geração de calor, e esse calor é dissipado para fora do silo, por processo adiabático. Assim, a estabilização da silagem ocorre por volta de 20 a 30 dias após o fechamento do silo.

No caso do uso de Lactobacillus buchneri, recomenda-se a abertura do silo após 45 dias de fechamento. A finalidade do L. buchneri é produção de ácido acético e 1,2 – propanodiol, sendo que esses compostos tem seu grande pico de produção após 28 dias de iniciada a fermentação.

Na tabela acima é apresentada uma simulação da redução de perdas e seu reflexo no valor da tonelada de silagem produzida com uso de diferentes tipos de inoculantes. No exemplo foi considerado o valor da tonelada de MV da silagem de R$ 95,00 e uma produtividade de 35 toneladas/ha, sendo o custo da inoculação para redução de 5% das perdas de R$ 2,50/tonelada (bactéria homolática) e para redução de 10% das perdas de R$ 6,00/tonelada (uso de bactérias homoláticas + Lactobacillus buchneri). Verifica-se que sem o uso do inoculante e perdas de 23% de matéria seca, o valor da tonelada de silagem atinge R$ 123,38, com redução das perdas para 5% ou 10%, o valor da tonelada é de R$ 118,90 e 116,09, respectivamente. Isso representa uma redução de R$ 4,48 e R$ 7,29, respectivamente, para cada tonelada de silagem produzida. Além desse fato, a redução das perdas permite redução do desperdício de silagem, no exemplo, para cada hectare colhido é possível reduzir a perda de 1,75 toneladas ou 3,5 toneladas, para reduções de perdas de 5% ou 10%, respectivamente.

2) Vedação do silo

O momento da vedação do silo também merece especial atenção visto que será a lona a barreira entre o meio anaeróbio e o aeróbio. Entretanto é muito comum observar silos com camadas deterioradas na porção superior do silo no momento de sua abertura.


Essas perdas podem chegar a valores de até 35% de perdas de matéria seca no primeiro metro do silo, sendo que a cada 1 cm de camada preta que se encontra no topo, pode se estabelecer uma relação de 3 cm de camada boa, ou seja, o produtor que se depara com camada preta de 10 cm no topo do seu silo, é o mesmo que 30 cm de camada boa. Para um silo com 10 cm de camada preta, estima-se que o valor da perda por metro quadrado seja ao redor R$ 25,00.

Um dos grandes vilões para a ocorrência desse tipo de deterioração é a própria lona utilizada, que é constituída em polietileno. O polietileno apresenta grande permeabilidade ao oxigênio, ou seja, ocorrem trocas gasosas entre a silagem e o meio externo, ocorrendo entrada de oxigênio mesmo sem a lona apresentar rasgos. Outro fator relacionado à entrada de oxigênio para lonas de polietileno está relacionado a quantidade de tratamento ultravioleta que essa lona recebeu. É muito comum verificar em regiões de temperaturas elevadas, lonas com rompimento espontâneo, devido a baixa quantidade de tratamento UV.


Lona dupla face com rompimento espontâneo devido a baixa quantidade de tratamento UV.

Amplamente utilizado na Europa e EUA, e recentemente iniciado o uso no Brasil, o SILOBARRIER impede a ocorrência de trocas gasosas e evita o surgimento de camada preta no topo do silo. Esse filme é constituído de etil vinil álcool, polímero que confere a baixa permeabilidade ao oxigênio.

Outro fator que contribui para o aumento da camada deteriorada no topo do silo é o dano físico ocasionado por animais, aves e roedores. A DeLaval oferece ao produtor uma manta protetora, chamada SILONET, onde apresentam elevada durabilidade de uso (8 anos para condições nacionais) e alta resistência contra danos físicos. Também para facilitar o manejo, a DeLaval apresenta em seu portfólio o SILOBAG, uma bolsa que é enchida com pedras ou material semelhante utilizados para realizar a vedação do silo, dessa forma, não é necessário mais o uso da terra e de pesos sobre a lona.


Silos vedados com filme de barreira ao oxigênio, sem a presença de perdas no topo do silo.


Manta protetora contra danos físicos e silobags para vedação do silo.

3) Abertura do silo

Após ter passado por todas as etapas de produção, o momento final é o da abertura do silo e fornecimento para os animais. Essa fase é o momento que a oxidação da silagem (deterioração) poderá alcançar seu ponto máximo caso as estratégias de manejo não estejam adequadas. Dentre as recomendações para um bom manejo do silo, destaca-se novamente o avanço mínimo diário de 30 cm, a retirada da silagem de forma que todo o painel seja removido diariamente e a necessidade de avaliação da temperatura da silagem.

Recomenda-se avaliar a qualidade da silagem produzida e observar se algum ponto foi negligenciado ao longo de todo o processo. É importante lembrar que depois de uma silagem feita, pouco se pode fazer para alterar sua qualidade, nesse momento deve-se refletir onde estão os erros e para próxima estação de produção corrigi-los de maneira a aumentar a eficiência do sistema de produção. Conte com a DeLaval para auxiliá-lo ao longo de todo o processo de produção de silagem!

Para saber mais entre em contato pelo box abaixo:

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DELAVAL

JAGUARIÚNA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 02/03/2016

Prezado Sr. Luiz Henrique,



Muitas propriedades utilizam este tipo de saco para realizar a vedação dos silos, entretanto um grande problema que ocasiona o uso destes é que o material utilizado na confecção destes sacos não apresenta tratamento ultravioleta. Dessa forma, o que se observa no campo é a ruptura espontânea dos mesmos, por ação do sol. Um dos grandes problemas desta ocorrência é que pode chover, e toda areia presente ser levada juntamente com a água da chuva, e assim, o silo fica propenso a entrada de oxigênio e ocorrência de perdas por entrada de ar.

Nós recomendamos o uso do Silobag da DeLaval, material que maximiza o uso da areia ou até mesmo pode se utilizar pedras e um produto que nas condições do Brasil tem durabilidade de até 5 anos. Você pode acessar nosso site: https://delaval.com.br/-/Produtos--Solucoes/Nutricao/Produtos/Silagem-e-Inoculantes/Silagem/Feedtech-Silo-Bag/?sp=320 , onde encontrará fotos e forma de uso do produto.

Atenciosamente, Equipe DeLaval
LUIZ HENRIQUE MENDES

POUSO ALEGRE - MINAS GERAIS

EM 29/02/2016

Quase todas as propriedades rurais utilização sal branco ou mineral para o gado. Estes produtos são transportados em sacos plásticos do tipo trama.

Tais sacos podem ser aproveitados para ensacar areia  e cobrir o silo?

Quando da abertura do silo eles podem ser removidos, empilhados e reaproveitados por varias safras.   

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