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Comportamento da vaca de leite em pastagem versus genética e alimentação |
MARCO AURÉLIO FACTORI
Consultor, Factori Treinamentos e Assessoria Zootécnica.
JULIANA APARECIDA MARTINS FACTORI
Técnica Contábil - Assistente Financeiro
ELCIO RICARDO JOSÉ DE SOUSA VICENTE
Professor na UNOESTE Presidente Prudente/SP. Zootecnista, Me em Agronomia pela UNOESTE - Presidente Prudente/SP. Produção Vegetal.
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MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/11/2017
Prezado Hamilton Lara
Obrigado pelos seus comentários. Tudo é válido. Mas opiniões são opiniões. Raças são raças e manejos são manejos. No entanto não estamos criticando raças, manejos, nem produtores e sim alertando que o sistema não é engessado, ou seja, tudo deve ser adaptado. Para tanto, tudo tem um propósito e para tudo deve existir uma solução. É neste ponto que concordamos. Mas oque eu não concordo é utilizar a raça holandesa como única. Tem outras compatíveis e funcionais para todos os tipos de sistemas, produtores e técnicos. Att. Marco Aurélio Factori |
MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 08/11/2017
Prezado João Henrique
Sobre as características que não me agradam no pardo suiço é apouca rusticidade com relação ao clima do pais. No entanto, muitos produtores possuem esta raça e obtêm bons índices com ela. O que sempre digo é que temos que ter animais produtivos. Esta raça permite em alguns pontos a dupla aptidão. No entanto esta dupla aptidão (carne e leite) podem prejudicar o sistema em fazermos duas coisas e com isso não fazermos uma delas de forma correta. Como regra, não há impedimento de utilizar a raça, mas como sempre digo temos outras melhores. Não são críticas e sim que temos raças mais adaptadas ao Brasil e ao nosso sistema. Att. Marco Aurélio Factori |
HAMILTON LARASÃO TIAGO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/11/2017
Gostaria de parabenizar o Sr.
LUIS EINAR SUÑE DA SILVA pelo seu comentário. Nem sempre devemos condordar fielmente com quem escreve. Somente seremos potencialmente granda na produção de leite quando nos debruçarmos em cima do problema e pensar em soluções para resolver e não para contornar a situação. Eu acredito que devemos sim apurar cada vez mais a raça holandesa e adequar ao sistema de produção de cada propriedade. Acho que ficar misturando a raça holandesa com a zebuina com propósito de rusticidade é trabalhar preguiçosamente sem querer se esforçar para realmente melhorar a produção de leite e ter resultado prático. Acho que cada um deve refletir em seu sistema de produção particularmente nunca ouvi um produtor que tenha raça puramente holandesa ficar reclamando de tudo. Aqueles que reclamam são porque não fazem o diferente. Se fazem tudo igual náo devem querer resultado diferente. Abraços. |
HAMILTON LARASÃO TIAGO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/11/2017
Boa noite !!!
Somente li críticas às vacas holandesas. Falar mal é muito fácil e pode influenciar alguem com menos conhecimento. Gostaria que tivessem um perfil de falar dos problemas e sugerir soluções e isto eu não vi nesta escrita. Ou melhor dizendo poderiam traçar um paralelo financeiro das raças em cada sistema de produção expondo-as nas mesmas condições deixando como parâmetro variável simplesmente a raça. Pode ser ? |
MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/11/2017
Prezado João Henrique
A raça Pardo Suiço (embora não seja uma raça que me agrade)... é sim possível sua criação em pastagem, no entanto sempre pense que para todas as raças deve existir comida adequada, bem como sombra e água fresca. Atendendo estes requisitos, o sucesso ocorrerá. Att. Marco Aurélio Factori |
MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/11/2017
Prezado Derlei
Todo lugar conseguimos produzir leite desde que atendamos os requisitos do animal, como sempre digo, comida, sombra e água fresca. Sendo assim, se atendermos estes requisitos, nada nos impedirá de produzir leite. Uns mais outros menos, mas sempre haverá condições de produção. Mas, nestas temperaturas que citou a produção é possível sim, apenas se preocupe com estas 3 coisas que mencionei. Att. Marco Aurélio Factori |
MARCO AURÉLIO FACTORIPRESIDENTE PRUDENTE - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 07/11/2017
Prezado Luis Einar
Permita que eu lhe faça uma consideração. Não obrigado a cruzar raças e sim escolher a que atende melhor o produtor. Por isso temos várias no mercado. De outra maneira, você utilizaria uma ferraria para ir para o campo. Antes que diga algo, eu consigo ir de Ferrari ao campo mas demoro mais e gasto bem mais. Isso que foi o intuito do nosso texto. Mas enfim, muito obrigado pleas suas considerações. TUDO enriquece nossos conhecimentos e nossa cultura. Att. Marco Aurélio Factori |
SAMUEL SILVA BASTOSJACAREÍ - SÃO PAULO EM 07/11/2017
Bom dia Leitores. Nos atualizar, é uma obrigação dos extensionistas frente a sua área de atuação. Hoje, me deparo com afirmações pelos autores, mais do que concretas, colocando o vocabulário claro e objetivo na interação entre nutrição x genética x produção. Mas acrescento que, o sistemas de produção, ambiente e mão-de-obra, também irão definir a implantação da Leiteria.
Frente aos cruzamentos citados (Gir x Holandês), posso lhes afirmar que muito se tem para pesquisar, sobre esta Raça em formação. No entanto, o dia a dia nas visitas para inspeção do serviço de registro, me deparo com várias primíparas em sistema semi-extensivo com produções acima de 30 kg/L/dia...É este número que paga a conta...Dúvidas sobre a Raça Girolando, https://www.girolando.com.br |
PAULO MAURICIO B BASTO DA SILVACASTRO - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 03/11/2017
Bom dia. Muito bom artigo para reflexão. Muitos buscam vacas holandesas, pois elas em tese são mais produtivas. Dependendo do sistema elas podem produzir mais litros no dia com custos mais altos e trazer resultados por litro menores. O clima, o sistema de alimentação, entre outros deve ser levado em consideração. Inclusive custos com veterinários e medicamentos, etc.
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LUIS EINAR SUÑE DA SILVAANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 03/11/2017
Bom Dia Professores.
Com vossa permissão, discordo que tenhamos que cruzar. Antes disso há que pensar que ao incorporar o sangue zebuíno vc estará colocando uma genética muito menos produtiva no seu rebanho. Vacas especializadas na produção de leite, como as citadas jerseys, holandesas e se me permitem as boas pardo suíças, e muitas outras que ficaram pelo caminho devido ao pequeno números de indivíduos pelo mundo como a lindas guernseys, aishyres, normandas, etc. Particularmente, a holandesa, é a única raça cosmopolita, portanto não vejo nenhuma dificuldade em criá-la pura no Brasil. Por sua vez, o cruzamento com zebuínos de baixa produção, é uma "invenção" bem tupiniquim, fazendo jus a aquele ditado do "jeitinho brasileiro" ou da "lei de Gerson" de levar vantagem sobre quem pudermos. Vacas cruzadas possuem muito menor seleção, provas de progênie pífias, não confiáveis e muitas vezes mentirosas. Me respondam qual o progresso genético observado numa raça, onde um touro permanece como top 1 por 12 anos? Touros holandeses não seguram este troféu por mais de 6 meses lá nos EUA. Como pensar em vacas cruzadas onde as que são teoricamente "controladas" , as melhores, apresentam média de 4 mil e poucos Kgs e nos EUA a média das vacas 2017 aproxima-se 11000 Kgs. Deixemos de buscar chifres em cabeça de cavalo e passemos a ser mais profissionais na arte de tirar leite. Leite não é para amadores e para quem quer "tirar leitinho". Veja se um criador de frango fala em 15 mil aves. Vivemos de centavos assim como a avicultura e suinocultura, e mais recentemente a bovinocultura de corte. necessitamos de escala e vacas boas para chegar lá. Deixemos de sustentar o troféu de 4,5 litros/vaca/dia por 30 anos mais. Por favor, permitir que persista esta cultura do cruzado é tiro no pé. Talvez eu tenha mais tempo em medicina veterinária que vcs , desde minha formatura, vejo estas cifras ridículas de 1200 litros vacas/ano para o Brasil, lá se vão 30 anos. Vejo uma raça de zebú ( mídiática ) a estragar com a já não tão boa genética taurina do país, Pensemos que vacas taurinas possuem no mínimo 20% a mais de tecido secretor na glândula mamária , isto é genética, e não mudará ao trocar pneus ou levantar o feixe de molas. Percebo sim, que esta cultura do cruzamento infestou até os conceitos de nobres colegas. Lembrando nosso tempo de ginásio ( 7a,8a e 9a séries atualmente ) as Leis de Mendell falavam claramente sobre Atavismo e Herança Quantitativa, não sei se ainda com o pobre ensino que ministram depois da reforma do ensino de 1972, estas preciosas leis são mostradas aos nossos alunos. Enfim, quem era daquela época, nunca vai esquecer das Ervilhas Lisas e Rugosas. A incultura do nosso produtor permite que emprenhemos eles pelo ouvido, o que é lamentável, mas possível. Abraço |
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